Associação Nacional de Turismo apresenta prioridades
Pedro Machado destacou que a ANT quer ser um “espaço de concertação e cooperação”.
Raquel Relvas Neto
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A recém constituída Associação Nacional de Turismo, que tomou posse na passada segunda-feira, na Madeira, apresentou esta quinta-feira, as premissas da sua criação e formação, no âmbito da BTL 2014.
Pedro Machado, presidente da Associação Nacional de Turismo, explicou que esta estrutura está focalizada em ser “uma estrutura nacional representativa de todo o território nacional”. Uma alteração que surge com a extinção das ex-associações regionais de Turismo,entre as quais a ANERT – Associação Nacional das Entidades Regionais de Turismo.
“Esta não é mais uma associação de turismo, esta é a associação nacional que tem por base o território e as organizações regionais de turismo”, começa por esclarecer o responsável, uma particularidade que a direcção da ANT considera que “faz toda a diferença”, concretamente, a “necessidade de um organismo interlocutor com o Estado e os parceiros sociais”.
Pedro Machado considerou “é mais fácil para um interlocutor poder contar com uma associação nacional do que termos um conjunto de voz díspares, muitas vezes contraditórias, sobre aquilo que muitas vezes são para nós matérias específicas do sector do Turismo”.
Actualmente, fazem parte cinco das sete regiões turísticas de Portugal, ao que o presidente da ANT realçou que o processo de adesão dos Açores e Lisboa está em fase de análise por parte dos respectivos responsáveis. Além das regiões, também a AHRESP e a Federação de Turismo Rural estão integradas na ANT, ao que o responsável acrescenta que “estamos disponíveis para todas as entidades e regiões”.
Esta associação rege-se por duas premissas: uma associação que quer constituir-se como um fórum de coordenação, concertação de estratégias políticas nacionais, regionais e locais; uma associação inclusiva, pois “não estamos neste processo contra nenhuma associação nacional, regional e local”.
Entre os diplomas prioritários da ANT, o responsável destacou a questão do IVA na restauração; a cobrança dos direitos conexos; lei do arrendamento; a revisão do PENT; o modelo de formação e qualificação; a questão do transporte aéreo, concretamente a privatização da TAP.
No que refere à promoção, Pedro Machado justificou que “a promoção externa é um assunto importante, mas não é o assunto que move esta associação”, não deixando de referir que a ANT quer ter uma palavra na revisão do novo modelo de promoção.