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Parece um conto de fadas mas pode tornar-se um filme de terror

Leia o artigo de opinião de Emmanuel Barreto, economista pela London School of Economics.

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O autor é economista pela London School of Economics e tem mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento turístico-hoteleiro, 15 dos quais passados nas Nações Unidas e conta com trabalhos em mais de 50 países.

Emmanuel Barreto é hoje Director da Eurofin Hospitality, uma empresa de consultoria suíça especializada nas áreas de turismo e hotelaria. Na sua vida profissional, trabalhou para a África do Sul no período que antecedeu o Campeonato do Mundo de 2010. Aproveitando as férias passadas recentemente no Brasil, Emmanuel fez uma análise da situação turística do país um ano antes do Campeonato do Mundo de Futebol de 2014.

O autor viajou durante o mês de julho com a família (mulher e dois filhos de 3 e 7 anos). Tem nacionalidade brasileira, bem como os filhos, que têm dupla nacionalidade em virtude de a mãe ser francesa. Nessa viagem passaram por Recife, Porto de Galinhas, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Ilha Grande, e Emmanuel esteve ainda, por motivos profissionais, em Brasília e São Paulo. Por essa ocasião, Emmanuel encontrou e conversou com muitos profissionais do ramo. A família deparou-se com muitas belezas tropicais típicas do país e variados prazeres, da culinária à cultura. No entanto, encontrou igualmente inúmeras falhas, que fazem com que o Brasil, com tamanha oferta turística, acolha apenas 5 milhões de turistas estrangeiros – Portugal recebeu em 2012 cerca de 7.7 milhões de hóspedes estrangeiros – enquanto o México recebe 25 milhões. O potencial do turismo no Brasil é duas vezes maior que o do México dada a dimensão e diversidade de um país continente. A comparação com o México é muito importante, pois ambos são países concorrentes no mercado turístico internacional e possuem várias características similares. No entanto, no México o turismo representa directamente mais de 12% do PIB nacional e é considerado o terceiro maior sector empregador. Por este motivo, tem o interesse e apoio do governo, além de atrair grandes investimentos tanto de empreendedores locais como internacionais. Existem várias facilidades no México tanto a nível de atractividade ao investimento quanto ao fácil acesso por parte do turista a informações e à oferta turística existente. O governo mexicano tem vindo a impulsionar o turismo através do desenvolvimento de estratégias a nível nacional, regional e municipal. Estas estratégias baseiam-se no desenvolvimento específico de cadeias de valor, tais como o turismo médico, o turismo de aventura, o turismo de conferências ou de negócios, ou o simples turismo de lazer de sol e praia.

Em comparação com o México, o turismo no Brasil representa direta e indirectamente 3% do PIB nacional. Não é considerado um setor empregador, tem tido um apoio limitado dos governos federal e estadual e quase inexistente quando se trata de governos municipais (salvo algumas exceções). Recentemente, através dos Programas de Aceleração do Crescimento (“PAC”) , constata-se um apoio maior do governo federal no desenvolvimento do turismo, mas apenas devido ao Campeonato do Mundo de Futebol, que ajudou a colocar a oferta hoteleira e as limitações nas infraestruturas do país em relevo. Infelizmente, será somente após o evento que as limitações nos serviços serão finalmente visualizadas. Uma falha devida à falta de verdadeiras estratégias para o desenvolvimento turístico, que no país não passam de campanhas de Marketing. Estas estratégias deveriam ser um instrumento realista para identificar as limitações existentes nas cadeias de valor e um forte fator para melhorar a oferta turística brasileira. Um estrangeiro que deseje visitar o país ou que já se encontre em território nacional depara-se com dificuldades na aquisição de serviços básicos locais. Por exemplo, o simples facto de comprar passagens aéreas ou de autocarro através da Internet é simplesmente impossível por não ser portador de CPF (cadastro de pessoas físicas, mesmo que este entenda o português, dado que as páginas em língua inglesa são escassas. Imaginem que até há bem pouco tempo, era necessário ter CPF até para comprar um cartão de telemóvel no Brasil. Hoje em dia este problema de comunicação foi ultrapassado, mas o Brasil mantém os obstáculos na utilização de códigos interurbanos entre operadoras. Nunca se sabe os indicativos dos números a marcar para se efectuar uma simples chamada telefónica. As facilidades de comunicação revolucionaram indubitavelmente o turismo internacional. A Internet deu mais poder de decisão ao cliente e ajudou na promoção de muitas pequenas empresas. O Brasil infelizmente ainda não usufruiu plenamente desta revolução, devido não só à má qualidade da Internet no país, mas também a outros serviços comerciais que deveriam garantir o seu bom funcionamento. O pagamento de uma reserva numa pousada através de cartão de crédito, por exemplo, requer um certo nível de segurança que não é facilmente oferecido por empresas locais e, por vezes, os cartões emitidos no exterior não são aceites. Pergunto: com tantos organismos governamentais de apoio, por que razão algumas destas falhas ainda não foram corrigidas?

Esta resposta passaria pela entidade responsável por melhorar o conhecimento e a capacidade de empresas nacionais, bem como pelo tipo de melhorias que seriam necessárias efetuar. Infelizmente, o processo ainda é bastante reativo e depende da ação do setor privado. Entretanto, algumas destas falhas contribuem negativamente à perceção do cliente relativamente a um estabelecimento. No caso da hotelaria, sem um sistema claro de classificação, um estrangeiro não poderá avaliar o nível de qualidade de uma pousada. Com a proliferação destas formas de acolhimento, é de estranhar que não exista ainda uma norma de classificação. Há um grande risco para o consumidor com relação ao produto, mas um risco ainda maior para o país quanto à respetiva imagem depois do Campeonato do Mundo, virão as Olimpíadas e o que mais se poderá seguir?

A imagem é o que um destino turístico tem de mais valioso e o Brasil já é alvo no exterior de uma imagem negativa devido à violência e à falta de segurança nacional. Ao chegarmos a Recife às 20:30, depois de um voo internacional, tínhamos reservado um carro alugado com cadeiras para crianças e um GPS. As cadeiras não existiam e foi-me dada cópia de uma resolução (n° 277 de 28 de maio de 2008) do CONTRAN (código de trânsito Brasileiro), que indicava que a cadeira para criança não era obrigatória.

Claro que em português, e sem qualquer tradução para outra língua. Para mais informações, não havia uma única pessoa em qualquer dos balcões de aluguer de viaturas que falasse o mínimo de Inglês. Além disso, o GPS estava desatualizado e foi extremamente complicado estar numa cidade desconhecida e de noite. O GPS mandava entrar em ruas que não existiam e chegou mesmo a direcionar-me para locais não alcatroados. Por sorte, falo a língua local e pude assim ir pedindo indicações a algumas pessoas até conseguir chegar são e salvo ao meu destino final. Imaginem um turista estrangeiro que se deparasse com esta situação. Com o GPS, poderia ir parar a uma parte da cidade onde não seria suposto, ser vítima de assalto e até mesmo de um assassinato. Pergunto: como fica a imagem do país lá fora e de quem seria a responsabilidade por tal incidente?

Publicidade enganosa é também um factor importante na deterioração da imagem de um destino. Tentei comprar passagens aéreas pela Internet e, mesmo sendo possuidor de CPF e de cartão de crédito nacional, nunca consegui obter a passagem mais barata. O sistema indicava-me erro no sistema ou cartão de crédito inválido. Quando visitei pessoalmente ou telefonei para agências, o preço era cinco vezes superior e o valor mais barato já não existia (mas em casa, na Internet, estava lá). Acabei por desistir de viajar de avião. Outro exemplo de publicidade enganosa foi na nossa ida para Ilha Grande. Na Internet, os serviços para a travessia entre Angra dos Reis e a Vila de Abraão eram oferecidos por meio de barcos comuns ou, se quisesse viajar mais rápido, teria de utilizar um Catamarã, que seria também mais caro. Como estávamos com crianças, optámos pelo Catamarã. Na hora do embarque, para nossa surpresa, o translado era feito através de uma velha Escuna (tipo de veleiro) e ao perguntar onde estava o Catamarã fui informado de que este tinha sido alugado por tempo indeterminado pela Petrobras. Pergunto: onde está a seriedade do povo brasileiro e qual será a perceção do estrangeiro em relação ao país e ao seu empresariado? Mas o empresariado brasileiro também sofre muito para manter um bom nível de qualidade do serviço ao cliente. Apesar de uma boa oferta em termos de formação profissional universitária nas áreas de turismo e hotelaria, o nível das qualificações é bastante baixo. Uma empresa é obrigada a desenvolver as aptidões do empregado através do trabalho e muitas oferecem cursos complementares para os capacitarem para o serviço. Por exemplo, na maioria dos restaurantes do país, o número de empregados por mesa é muito superior ao encontrado no México ou em qualquer outro destino turístico semelhante. Se tal se traduzisse em qualidade de serviço seria ótimo, mas infelizmente não é o caso. O atendimento é lento e os empregados não são proativos, ficam sempre à espera que os chamemos e nunca verificam se o pedido está pronto (esperam pela campainha da cozinha). Lentidão é algo que também está associado à imagem brasileira, tanto a nível público como privado. Estávamos a organizar um evento em Brasília e ficámos hospedados no que seria o melhor hotel da capital. Tínhamos 50 quartos pré-reservados e pré-pagos, além de termos fornecido a lista dos nomes dos nossos convidados. Chegámos 4 pessoas às 9 horas da manhã numa recepção vazia e sem clientela, mesmo tendo 3 funcionários ao balcão, levaram em média 20 minutos para efectuar o check-in de cada hóspede (sendo 4 minutos a média internacional para um hotel de 4 estrelas). Nos

quartos era comum faltar toalhas de banho, rosto e chão. Os sabonetes só chegaram no segundo dia. Ser incomodado apesar de ter indicado que queria sossego era uma constante e, no final, pediram aos nossos convidados os respectivos cartões de crédito para liquidarem as diárias dos respetivos quartos. As falhas nos processos e procedimentos são problemas corriqueiros na hotelaria brasileira, tanto em termos de acompanhamento como em termos de compreensão, caso existam. A hotelaria brasileira não está totalmente profissionalizada e recorrer a escritórios especializados não é nada frequente. O financiamento para a construção de hotéis é escasso, pois o interesse dos investidores está na construção de edifícios residenciais e/ou comerciais. Estes têm grande procura, tal como a hotelaria, mas são mais rentáveis e de fácil venda no mercado local. Os novos hotéis são, na sua grande maioria, financiados com o apoio de bancos públicos ou por construtoras. As construtoras, por sua vez, não têm interesse em manter estes ativos nas respetivas carteiras, que se dissipam no mercado em venda em unitário. Isso gerou um modelo de negócio designado por condo-hotel, o que não ajuda no desenvolvimento da hotelaria brasileira. A grande quantidade de condohotéis no futuro será um grande desafio imobiliário. Mas não é só a hotelaria que não é suficientemente profissionalizada. O baixo nível de profissionalização do turismo no Brasil é encontrado em toda a cadeia de valor. Em Ilha Grande, por exemplo, todos os passeios de barco oferecem os mesmos destinos. Os barcos não obrigam o uso de salva-vidas e não possuem seguro contra acidentes, nem tão pouco é comunicada uma regra básica de preservação da natureza aos que se encontram a bordo. A sensibilização para a criação e inovação de produtos é inexistente, fazendo com que determinados destinos fiquem exageradamente sobrelotados e, consequentemente, o meio ambiente destruído pela utilização turística descontrolada. Este fenómeno verifica-se tanto em Ilha Grande como em Porto de Galinhas, onde as pessoas transitam livremente sobre os recifes. O Brasil é um país de dimensão continental, rico em minerais, onde tudo o que se planta dá frutos, com uma população considerável e tem vindo a adquirir um poder de compra importante. Pelo seu tamanho e poder económico, o país tende a estar virado para dentro e a focar-se em consumidores nacionais. No entanto, no mundo atual em que até o chefe da Organização Mundial do Comércio é um brasileiro, é necessário olhar para fora se o país ambicionar um crescimento contínuo e sustentável. O processo de internacionalização brasileiro é recente, mas para o futuro carece de peritos que conheçam não só o país mas também o resto do mundo.

Assim será possível ajudar construtivamente o turismo brasileiro na internacionalização sem perder as suas características culturais e tradições locais. Seja por falta de estratégias ou por má qualificação de pessoal, por falta de classificação de pousadas ou por criação de produtos diferenciados, ou por um baixo financiamento do sector hoteleiro, o turismo no Brasil continua a ser um grande negócio para o futuro. No entanto, a visão nacional, terá de associar-se ao conhecimento internacional para poder concretizar o potencial actual da indústria turística brasileira.

 

 Emmanuel Barreto ([email protected])

 

 

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Soltour volta a lançar charters para Samaná à partida de Lisboa

A operação da Soltour vai ser a única que, este verão, vai ligar Lisboa a este destino da República Dominicana, contando com um voo por semana, pela Iberojet, entre 28 de junho e 30 de setembro de 2024.

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A Soltour anunciou que, entre 28 de junho a 30 de setembro de 2024, vai voltar a contar com uma operação charter à partida de Lisboa e com destino a Samaná, na República Dominicana, que vai contar com um voo por semana.

A operação da Soltour vai ser a única que, este verão, vai ligar Lisboa a este destino da República Dominicana, que é conhecido pelas “praias referenciadas a nível mundial, como a célebre Playa Rincón”.

“Sendo o único operador a voar para Samaná, voltamos a oferecer às agências um produto exclusivo e que tem sido muito bem recebido pelos viajantes portugueses”, refere Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha.

Num comunicado enviado à imprensa, a Soltour explica que a decisão de voltar a realizar uma operação charter para Samaná se deve ao “sucesso da operação de 2023” e visa oferecer às agências de viagens “um produto apelativo, diferenciado e com uma proposta de valor única no contexto dos destinos turísticos caribenhos”.

“Na Soltour, trabalhamos sempre a pensar no valor que podemos aportar para o nosso grande cliente e parceiro: as agências de viagens. Samaná é um destino extremamente atrativo devido a um conjunto único de características, como a biodiversidade, a cultura, as infraestruturas turísticas, a qualificação da oferta, entre muitas outras”, acrescenta Luís Santos.

Além das praias, Samaná é um destino também conhecido pela natureza exuberante, com destaque para o Parque Nacional de Los Haitises, que é considerado “o exemplo maior da vasta fauna e flora do destino, ocupando mais de 1.600 quilómetros quadrados e detendo a classificação “Reserva da Biosfera” da UNESCO”.

Os voos charter desde Lisboa e com destino a Samaná vão ser realizados pela Iberojet e estão disponíveis em pacotes de sete noites, com alojamento em resorts de quatro a cinco estrelas, em regime de tudo incluído.

 

 

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Iberia celebra 85 anos de voos ininterruptos entre Madrid e Lisboa

O 85.º aniversário da rota da Iberia entre Madrid e Lisboa foi assinalado com surpresas a bordo, com oferta de bolachas personalizadas e o corte de um bolo de aniversário na chegada à capital espanhola.

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A Iberia celebrou quarta-feira, 1 de maio, os 85 anos da rota Madrid-Lisboa, ao longo dos quais a companhia aérea espanhola voou initerruptamente entre as duas cidades.

Num comunicado enviado à imprensa, a Iberia revela que o 85.º aniversário desta rota foi assinalado com surpresas a bordo, com oferta de bolachas personalizadas e o corte de um bolo de aniversário na chegada a Madrid.

“A inauguração dos voos para o país vizinho marcou a abertura da primeira rota internacional da Iberia. No dia 1 de maio de 1939, um avião Junkers Ju-52 descolou pela primeira vez de Madrid para Lisboa com 17 passageiros a bordo”, recorda a Iberia.

Desde então, a operação da Iberia para Lisboa tem vindo a ser reforçada e, atualmente, conta com até seis voos diretos por dia, operados em aviões Airbus A320neo, com capacidade para 186 passageiros.

E, além de Lisboa, a Iberia alargou também o número de destinos que liga em Portugal, uma vez que, atualmente, a companhia aérea voa também para Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada.

“Concretamente, oferece até seis voos diários para Lisboa, quatro diários para o Porto, três frequências semanais para o Funchal e outras três para Ponta Delgada, nos Açores. Além disso, em junho, os voos diretos para Faro, capital do Algarve, serão retomados para mais um verão, atingindo até quatro voos diretos por semana em agosto”, acrescenta a Iberia, revelando que, para a época estival, estão disponíveis mais de 530.000 lugares entre os dois países.

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Princess Cruises altera dois cruzeiros de volta ao mundo devido a conflitos no Médio Oriente

Segundo a Princess Cruises, a decisão foi tomada devido à “situação atual no Mar Vermelho e arredores e após extensas consultas com especialistas em segurança global e autoridades governamentais”.

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A Princess Cruises foi obrigada a alterar dois itinerários de volta ao mundo para 2025 devido aos conflitos no Médio Oriente, passando os itinerários a evitar o Mar Vermelho.

Segundo a Travel Weekly, a Princess Cruises explica que a decisão foi tomada devido à “situação atual no Mar Vermelho e arredores e após extensas consultas com especialistas em segurança global e autoridades governamentais”.

As alterações ditam que os navios Island Princess e Crown Princess, que vão realizar os cruzeiros agora alterados, passem a contar com novas escalas em África e na Europa, deixando de visitar o Médio Oriente ou a Ásia.

De acordo com a informação avançada pela Travel Weekly, o Island Princess, que parte de Fort Lauderdale e Los Angeles em janeiro de 2025 para uma viagem de 116 dias, vai navegar entre a Austrália e a África do Sul, retomando o itinerário anteriormente previsto em Malta, a 9 de abril.

Já o Crown Princess, que parte de Auckland a 31 de maio de 2025 e de Sydney a 4 de junho de 2025, para uma viagem de 113 dias, vai contornar igualmente o Mar Vermelho e evitar a passagem no Canal do Suez, passando a contar com novos portos de escala em África, num itinerário que está ainda a ser finalizado.

“Um cruzeiro de volta ao mundo da Princess é realmente a viagem de uma vida e, após consideração cuidadosa com a orientação de especialistas em segurança global e autoridades governamentais, sabemos que nossos hóspedes compreenderão e apreciarão a mudança nos nossos próximos itinerários de 2025 para evitar certas áreas”, explica Terry Thornton, diretor comercial da Princess Cruises.

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Brilliant Lady é o 4.º navio da Virgin Voyages e chega em setembro de 2025

O quarto navio da Virgin Voyages, o Brilliant Lady, começa a navegar a 5 de setembro de 2025, à partida de Nova Iorque, mas vai também contar com Miami, Los Angeles e Seattle como portos de embarque.

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A Virgin Voyages vai receber o seu quarto navio, o Brilliant Lady, cuja entrada em operação está prevista para 5 de setembro de 2025, à partida de Nova Iorque, EUA.

De acordo com a publicação britânica Travel Weekly, o Brilliant Lady deveria ter entrado em operação no passado mês de dezembro, em Porto Rico, mas a sua chegada foi atrasada devido a vários problemas e atrasos na cadeia de abastecimento.

O navio, com capacidade para 2.770 passageiros e que vai realizar a sua primeira viagem à saída de Nova Iorque, vai também contar com Miami, Los Angeles e Seattle como portos de embarque.

A temporada inaugural do quarto navio da Virgin Voyages conta com cinco cruzeiros à partida de Nova Iorque, em setembro e outubro de 2025, para visitar as Bermudas, Maine, Charleston, Boston, Halifax, New Brunswick e a cidade de Quebec, no Canadá, em itinerários de cinco a 13 noites.

A partir de outubro de 2025 e até abril de 2026, o Brilliant Lady vai estar baseado em Miami, também nos EUA, realizando 17 cruzeiros para visitar as Caraíbas, que variam entre as sete e as 12 noites, e que visitam a Costa Rica, Antígua, Guatemala e Los Cabos.

A partir de 6 de abril de 2026, o navio vai ainda ser colocado em Los Angeles, realizando quatro viagens até maio de 2026 para visitar a Baixa Califórnia, Puerto Vallarta e San Diego.

Até setembro de 2026, o Brilliant Lady vai ainda ficar colocado em Seattle, EUA, neste caso para realizar cruzeiros até ao Alasca.

“A Virgin Voyages começou como uma ideia simples para mim e tornou-se na principal empresa de cruzeiros do mundo, com uma frota completa de navios. Este navio será brilhante em todos os sentidos possíveis, o que inclui novos lugares incríveis para onde podemos viajar, como o Alasca, Los Angeles e Nova York”, congratula-se Richard Branson, fundador do Grupo Virgin.

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Bruxelas inicia ação contra 20 companhias aéreas por práticas enganosas de “greenwashing”

A Comissão Europeia informou, recentemente, que irá agir contra duas dezenas de companhias aéreas devido a “vários tipos de alegações ecológicas potencialmente enganosas”

Victor Jorge

Na sequência de um alerta do Gabinete Europeu das Uniões de Consumidores (BEUC), a Comissão Europeia e as autoridades de defesa do consumidor da UE (autoridades da rede de cooperação de defesa do consumidor – CPC) enviaram cartas a 20 companhias aéreas, identificando vários tipos de alegações ecológicas potencialmente enganosas e convidando-as a alinhar as suas práticas com a legislação da UE em matéria de defesa do consumidor no prazo de 30 dias.

Sem identificar as duas dezenas de companhias em causa, a rede CPC, liderada pela Direção-Geral da Inspeção Económica da Bélgica, a Autoridade dos Consumidores e dos Mercados dos Países Baixos, a Autoridade de Defesa do Consumidor da Noruega e a Direção-Geral do Consumo de Espanha, centrou-se nas alegações das companhias aéreas segundo as quais as emissões de CO2 causadas por um voo poderiam ser compensadas por projetos climáticos ou pela utilização de combustíveis sustentáveis, para os quais os consumidores poderiam contribuir mediante o pagamento de taxas adicionais. As autoridades receiam que as práticas identificadas possam ser consideradas ações/omissões enganosas, proibidas nos termos dos artigos 5.º, 6.º e 7.º da Diretiva Práticas Comerciais Desleais. Por seu lado, as companhias aéreas ainda não esclareceram se essas alegações podem ser fundamentadas com base em provas científicas sólidas.

Os vários tipos de práticas potencialmente enganosas por parte de 20 companhias aéreas identificadas pela Comissão Europeia e a rede CPC passam pela “criação de uma impressão incorreta de que o pagamento de uma taxa adicional para financiar projetos climáticos com menor impacto ambiental ou para apoiar a utilização de combustíveis alternativos para a aviação pode reduzir ou compensar totalmente as emissões de CO2”. Além disso, refere a Comissão, as companhias aéreas utilizam o termo “combustíveis sustentáveis para a aviação” [SAF] sem justificar claramente o impacto ambiental desses combustíveis. Também a utilização dos termos “verde”, “sustentável” ou “responsável” de forma absoluta ou utilizar outras alegações ecológicas implícitas fazem parte das acusações da Comissão.

Alegar que a companhia aérea está a evoluir no sentido de emissões líquidas nulas de gases com efeito de estufa (GEE) ou de qualquer desempenho ambiental futuro, sem compromissos nem metas claros e verificáveis, e sem um sistema de acompanhamento independente, está sob a mira da investigação, sendo que a apresentação aos consumidores de uma “calculadora” de emissões de CO2 de um determinado voo, sem fornecer provas científicas suficientes sobre se esse cálculo é fiável e sem prestar informações sobre os elementos utilizados para o efetuar estão a ser consideradas enganosas.

Por fim, também a apresentação aos consumidores de uma comparação dos voos no que respeita às suas emissões de CO2, sem fornecer informações suficientes e precisas sobre os elementos em que se baseia a comparação são consideradas “greenwashing”.

A Comissão Europeia e as autoridades CPC convidaram as companhias a apresentarem uma resposta, no prazo de 30 dias, descrevendo as medidas que propõem para responder às preocupações decorrentes das suas alegações ambientais para a comercialização ao abrigo da legislação da UE em matéria de defesa do consumidor. Após receber as respostas das companhias, a Comissão Europeia organizará reuniões com a rede CPC e as companhias aéreas, a fim de debater as soluções propostas pelas companhias em causa.

Além disso, a Comissão acompanhará a aplicação das alterações acordadas e se as companhias aéreas em causa não tomarem as medidas necessárias para resolver as preocupações manifestadas na carta, as autoridades CPC podem decidir tomar medidas coercivas, incluindo sanções.

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Dubai recebe Arabian Travel Market entre 6 e 9 de maio

A Arabian Travel Market (ATM) tem lugar entre 6 e 9 de maio de 2024, no Dubai World Trade Centre, este ano, sob o tema ‘Empowering Innovation – Transforming Travel Through Entrepreneurship’.

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O Dubai vai voltar a ser palco da Arabian Travel Market (ATM), certame turístico que tem lugar entre 6 e 9 de maio de 2024 no Dubai World Trade Centre e no qual o Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET) vai promover a “oferta inovadora e diversificada do emirado”.

Num comunicado enviado à imprensa, o DET explica que a feira vai reunir 129 parceiros e decorre sob o tema ‘Empowering Innovation – Transforming Travel Through Entrepreneurship’, servindo para mostrar como o Dubai tem “cultivado a inovação, o empreendedorismo e sustentabilidade para criar novos caminhos de crescimento além do turismo tradicional”.

“Como parceiro de destino de longa data da Arabian Travel Market, o Dubai tem o privilégio de sediar a 31ª edição de um dos eventos mais aguardados do turismo global. A reunião da indústria é um testemunho da posição da nossa cidade como um destino de viagem líder mundial”, afirma Issam Kazim, CEO da Dubai Corporation for Tourism and Commerce Marketing (DCTCM).

De acordo com o responsável, o Dubai tem vindo a apostar em “estratégias inovadoras e parcerias público-privadas robustas”, o que está em linha com o tema do evento deste ano, pelo que o DET vai “destacar o papel fundamental que o empreendedorismo e a inovação têm desempenhado no impulsionamento do crescimento do turismo”.

“À medida que destacamos a proposta de destino diversificada e cativante do Dubai na ATM, aguardamos ansiosamente a oportunidade de interagir com os principais especialistas e executivos do setor para partilhar o nosso plano para o sucesso, bem como explorar os temas emergentes e tendências que contribuirão para a sustentabilidade da indústria. Mantemo-nos comprometidos em navegar pelo futuro do turismo com previsão e colaboração com os nossos parceiros e a comunidade internacional de viagens”, refere ainda o responsável.

O DET explica ainda que “esta abordagem estratégica é inspirada pelos objetivos da Agenda Económica de Dubai D33 em consolidar ainda mais a posição do Dubai como uma das três principais cidades globais para negócios e lazer, e a melhor cidade para visitar, viver e trabalhar”.

O DET organiza ainda e novamente o Programa de hosted buyers da ATM em toda a Expo City Dubai, Real Madrid World e Dubai Creek Harbour, promovendo a hospitalidade e ofertas do Dubai a 600 compradores de 46 mercados e países diferentes, nos quais se inclui Portugal.

Recorde-se que o Dubai já recebeu, em janeiro e fevereiro de 2024, 3,67 milhões de turistas internacionais, depois de ter alcançado um recorde de 17,15 milhões de visitantes internacionais em 2023.

 

 

 

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Etihad Airways coloca A380 na rota de Paris a partir de novembro

A partir de 1 de novembro, a Etihad Airways passa a voar com um A380 para Paris-CDG, naquela que será a terceira cidade a contar com voos neste aparelho, depois de Londres e Nova Iorque.

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A Etihad Airways vai passar a voar com um avião A380 na rota de Paris-CDG, numa mudança que vai acontecer a partir de 1 de novembro de 2024, informou a companhia aérea de Abu Dhabi, em comunicado.

“A capital francesa será a terceira grande cidade a desfrutar da experiência do A380, depois de Londres e Nova Iorque”, lê-se numa nota informativa divulgada pela transportadora aérea.

No mesmo comunicado, a Etihad Airways lembra que o A380 conta com a The Residence, uma suíte de três quartos, que é única num avião e que oferece sala de estar privativa, quarto e casa de banho com chuveiro.

“Os “hóspedes” da The Residence podem desfrutar de uma viagem culinária com um menu à la carte, servido na sala de estar privativa, ou até mesmo optar pelo pequeno-almoço na cama. Desde cozinha gourmet a champanhe e caviar, oferecemos uma variedade de opções luxuosas”, acrescenta a Etihad Airways.

 

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Croatia Airlines passa a integrar APG-IET

A Croatia Airlines é a companhia aérea de bandeira da Croácia e conta, atualmente, com uma frota composta por 12 aeronaves.

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A APG Portugal anunciou a integração da Croatia Airlines no programa APG-IET, passando a oferta da transportadora aérea da Croácia a estar disponível para emissões interline com a chapa GP.

A APG Portugal indica que a Croatia Airlines é a “companhia nacional da Croácia” e foi fundada em 1989, contando com base na cidade de Zagreb, capital croata.

A Croatia Airlines conta, atualmente, com uma frota composta por 12 aeronaves, incluindo quatro aparelhos Airbus A319-100, dois Airbus A320-200 e seis Bombardier Q400.

Com a integração da Croatia Airlines, o programa APG-IET passa a contar com 145 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, através dos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

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Turismo de Portugal inaugura Centro de Incubação de Base Tecnológica para o setor do Turismo a 6 de maio

O novo Centro de Incubação de Base Tecnológica para o setor do Turismo vai ser inaugurado a 6 de maio e visa “apoiar a criação e capacitação de novas empresas e novos modelos de negócios para o setor do Turismo”.

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O Turismo de Portugal vai inaugurar, a 6 de maio, o novo Centro de Incubação de Base Tecnológica para o setor do Turismo (CIBT), novo equipamento que visa “apoiar a criação e capacitação de novas empresas e novos modelos de negócios para o setor do Turismo”.

O CIBT fica localizado no campus da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, no Estoril, e vai ser cogerido pelo NEST – Centro de Inovação do Turismo.

O espaço, que se divide em três pisos, conta com escritórios, espaços de cowork, salas tecnológicas, pop-up, equipamentos e laboratórios de investigação.

“O CIBT é proveniente de parcerias nacionais e internacionais que o Turismo de Portugal tem vindo a desenvolver, em muito através da sua rede escolar, nos ramos do ensino, investigação e inovação”, explica o Turismo de Portugal, numa nota enviada à imprensa.

A inauguração do CIBT decorre a 6 de maio, a partir das 15h00, e vai contar com a presença do ministro da Economia, Pedro Reis, assim como de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

 

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Gestão de frota e manutenção de motores PW150A da TAAG será feita pela Pratt & Whitney Canada

A TAAG assinou um acordo de gestão de frota e manutenção de motores com a Pratt & Whitney Canada para 13 motores PW150A que equipam seis aeronaves modelo Dash 8-400.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola assinou um acordo de manutenção de motores, válido por seis anos, com a Pratt & Whitney Canada para 13 motores PW150A e um adicional, mantido em inventário. Os motores equipam a frota de aeronaves turbo-hélices modelo Dash 8-400. O acordo consiste num Programa de Gestão de Frotas (FMP) que permite à Pratt & Whitney personalizar a sua oferta para responder ao contexto operacional específico da TAAG.

“As companhias aéreas que fornecem conectividade regional, como a TAAG, desempenham um papel vital ao facilitar a mobilidade de passageiros para os grandes centros urbanos e destinos internacionais”, refere Irene Makris, Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Pratt & Whitney Canada, em comunicado.

Consequentemente, a responsável adianta ainda que “a confiabilidade da frota de aeronaves Dash 8-400 da TAAG desempenha um papel crítico em manter todo o ecossistema a operar de forma eficiente e sustentável. Ter a manutenção dos motores da frota assegurada pelo fabricante/OEM ajuda a garantir os melhores índices de disponibilidade e gestão da performance do motor”.

“Com uma capacidade de cerca de 75 passageiros, elevada eficiência de combustível e confiabilidade geral, a aeronave Dash 8-400, equipada com o motor PW150A, adequa-se perfeitamente às necessidades”, refere Nelson de Oliveira, PCE da TAAG. “O programa FMP da Pratt & Whitney Canada é funcional para a TAAG, sendo que confiamos na experiência comprovada do fabricante/OEM do motor para garantir a máxima produtividade e eficiência dos nossos motores PW150A”.

Os FMP são soluções flexíveis e que adicionam valor na gestão e planeamento da manutenção, assegurando que, globalmente, o programa reduz os custos operacionais e simplifica a gestão das operações da frota. Este programa tem a mais-valia de ser personalizado e adaptado para responder aos requisitos exclusivos das companhias aéreas. Os FMP da Pratt & Whitney Canada permitem que os clientes se concentrem no seu negócio principal e eliminem despesas e desafios de logística relacionados com a manutenção.

O pacote FMP, adquirido pela TAAG, inclui a tecnologia de análise de combustível da Pratt & Whitney e a solução de diagnóstico e prognóstico FAST, que regista, analisa e envia de forma wireless toda a inteligência de dados de voo, imediatamente após se desligar o motor.

Os motores PW100/PW150 alimentam 90% das aeronaves turbo-hélices de alcance regional de 30 a 90 passageiros, a operar atualmente. Estes motores turbo-hélice consomem 25% a 40% menos combustível e produzem 50% menos emissões de CO2 do que os jatos regionais de dimensões semelhantes. Os motores oferecem às companhias aéreas os melhores custos de ciclo de vida e ajudam a sustentar o valor de uma aeronave. Em 2024, os motores PW100/PW150 comemoram o 40.º aniversário da sua entrada em serviço.

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