Mercado português cresce 12% no Tivoli Eco-Resort Praia do Forte
Depois de quatro anos com uma redução consecutiva, o mercado português começa a dar sinais positivos no Brasil.
Raquel Relvas Neto
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Depois de quatro anos com uma redução consecutiva, o mercado português começa a dar sinais positivos no Brasil, concretamente, no Tivoli Eco-Resort Praia do Forte onde registou um aumento de 12% nos primeiros oito meses deste ano.
Cristian Bernardi, director de vendas e marketing da Tivoli Hotels no Brasil, que falava à Publituris à margem da 41ª edição da ABAV, que se realizou em São Paulo, explicou que se verifica “uma inversão de tendências. Os portugueses, depois de vários anos de sofrimento económico, começaram a viajar de novo”.
O mercado português é inclusive o primeiro mercado internacional de lazer no eco-resort, seguido da Argentina, e o segundo ao nível de corporate, atrás do norte-americano.
De uma forma geral, a Tivoli Hotels & Resorts tem registado um ano positivo nas suas unidades no Brasil, melhor do que em 2012 – Tivoli São Paulo Mofarrej e Tivoli Eco-Resort Praia do Forte, apesar da unidade na capital paulista ter sofrido uma atenuação devido aos protestos que decorreram em São Paulo nos primeiros meses do Verão. Quanto ao resort, Cristian Bernardi realça que “está a crescer entre 10 a 15% até agora, sobretudo no segmento de lazer que foi impulsionado por dois motivos: desvalorização do real, que ajudou ao turista brasileiro a realizar férias dentro do país, porque fica muito caro e por outro lado os estrangeiros começaram a voltar para o Brasil, porque está mais barato”.
Para o próximo ano, com a realização do Mundial de Futebol, ambas as unidades contam com várias datas fechadas. “A venda para a unidade de São Paulo foi mais fácil, mas a Praia do Forte também é uma óptima base para a Copa do Mundo, está no Nordeste e Junho e Julho é Inverno, é a única parte do Brasil com temperatura agradável”, realça.
Cristian Bernardi adianta que, “de uma maneira geral está bem vendido. Já fixámos as tarifas da Copa do Mundo no ano passado (…) é uma tarifa de alta temporada, mas não foram aumentadas de maneira desproporcionada”.
* A jornalista viajou para São Paulo a convite da ABAV e TAP.