Termas apelam a apoios comunitários para o sector
A ausência de apoios ao sector pode prejudicar o retorno esperado dos 300 milhões de euros realizados na última década.
Raquel Relvas Neto
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A Associação das Termas de Portugal apelou esta sexta-feira à necessidade do próximo quadro comunitário de apoio contemplar verbas para o sector, sob pena de o investimento de 300 milhões de euros realizado na última década não alcançar o retorno esperado.
A presidente da Associação das Termas de Portugal disse à agência Lusa que o sector emprega, directamente, cinco mil pessoas e surge como impulsionador regional, já que todo o produto associado é 100% nacional.
Por isso, defendeu Teresa Vieira, o quadro comunitário de apoio 2014-2020 deve olhar com atenção para o sector, até porque o parlamento europeu fez recentemente uma recomendação para que a Europa consiga atingir o lugar cimeiro no turismo de saúde ligado aos produtos endógenos.
“O secto está bem e recomenda-se. Nunca tivemos tantos balneários requalificados em Portugal como neste momento. Além do investimento feito nos próprios balneários, convém recordar tudo aquilo que foi feito nos espaços públicos envolventes, nos arruamentos, nos jardins, nos parques e em toda a componente imaterial”, sublinhou a dirigente.
Embora insatisfeita com a suspensão da comparticipação do Serviço Nacional de Saúde para esta terapêutica, Teresa Vieira recordou que as termas conseguem cerca de 100 mil turistas por ano, sendo agora tempo de olhar para mercados externos e para outras faixas etárias.
“Esta grande requalificação feita em Portugal permitiu que os públicos mais jovens se aproximassem mais das termas. Apesar disso, estamos a fazer um esforço no sentido de comercializar o produto em mercados externos, como o alemão. A ausência de apoio do Serviço Nacional de Saúde, contudo, retira-nos competitividade”, alertou.