Estudo: Cortar em tudo… menos em viagens
De acordo com um estudo realizado pela eDreams, apesar da crise os europeus não estão dispostos a abdicar de viajar
Ruben Obadia
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De acordo com um estudo realizado pela eDreams, apesar da crise os europeus não estão dispostos a abdicar de viajar. No estudo “Viajar em tempos de crise. Tendências de viagem na Europa no actual contexto económico” participaram mais de 2.500 espanhóis, italianos, franceses, portugueses, ingleses e alemães, que reconheceram ter alterado os seus hábitos de consumo desde o início da crise. Estas mudanças notam-se antes de cortar nas férias: a maioria já disse preferir poupar em roupa (25%) e em dispositivos tecnológicos (21%) em vez das viagens.
Se antes da crise a maioria das reservas online eram feitas à última da hora, agora já 44% dos viajantes diz assegurar a sua reserva com cada vez mais antecedência para encontrar os melhores preços, e apenas 22% deixa para a última hora. Por outro lado, mais de 70% assegura procurar ofertas e promoções antes de se decidir, uma tendência em maior evidência em Portugal (84%) e menos habitual em países como a Alemanha (22%).
Durante a viagem, as compras é a primeira área a ser cortada, (24%), seguida da poupança nos voos (21%), comidas e restaurantes (20%). O alojamento, porém, é um dos factores onde os turistas europeus ainda não estão dispostos a cortar, com 65% dos viajantes a reconhecem ter ficado alojados num hotel.
Quanto a destinos, as cidades de África do Norte registaram um crescimento constante durante os últimos quatro anos. As mesquitas, os mercados de rua e o colorido de Tunes, Casablanca, Marraquexe e Istambul foram ultrapassados pelas cidades latino-americanas e Nova Iorque, destinos bastante procurados até há quatro anos. Na Europa, Londres ultrapassou Paris ocupando agora o topo do ranking de cidades preferidas, seguidas de Barcelona e Madrid. Lisboa surge em sétimo lugar, uma posição que se mantém inalterada desde 2008.