PENT “não garante o desenvolvimento do sector”, diz a AHETA
A associação faz duras críticas à revisão do documento, sustentando que o mesmo “não apresenta soluções concretas para os principais problemas”.

Tiago da Cunha Esteves
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O Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) “não garante o desenvolvimento do turismo”, no ponto de vista da AHETA, e “não apresenta soluções concretas para os principais problemas que o sector vem enfrentando”.
Numa nota enviada às redacções e assinada pela direcção, a associação sustenta que “os objectivos apontados são demasiado vagos e pouco precisos, não definindo quais as acções a desenvolver no curto e médio prazos para atingir as metas propostas”.
Simultaneamente, “o plano não identifica nem as fontes de financiamento nem os montantes financeiros para a execução de cada um dos programas e projectos enunciados, nem define as ‘Grandes Linhas Orientadoras’, subjacentes a um plano desta natureza”.
A AHETA acredita que o plano avança algumas medidas “interessantes”, como “a intenção de capitalizar as empresas tendo em vista a sua reestruturação, via reescalonamento das suas dívidas”. Todavia, trata-se de algo “impossível de realizar sem a criação de mecanismos financeiros adequados”.
Em termos de questões centrais como a competitividade, a associação presidida por Elidérico Viegas entende que “não se encontram contempladas”, como é o caso do transporte aéreo, da qualificação da oferta pública de turismo, da promoção turística e do marketing & vendas, entre outras.
“Para a AHETA, o plano é demasiado subjectivo e desfocado das realidades, podendo mesmo revelar-se como mais um elemento perturbador junto dos agentes do sector, pouco mobilizador e, por conseguinte, destituído de conteúdo prático e visão prospectiva e de futuro”, concluiu-se.