O grupo TUI obteve no ano fiscal 2024 (terminado a 30 de setembro de 2024), receitas de 23,2 mil milhões de euros, representando um crescimento de 12,1% face aos 20,7 mil milhões de euros do exercício de 2023.
O grupo alemão indica, em comunicado, que a procura por viagens “manteve-se em alta”, o que teve um “impacto positivo no negócio operacional”, revelando que 20,3 milhões de clientes viajaram com a TUI, significando um crescimento de 1,3 milhões relativamente aos 19 milhões do ano 2023, salientando ainda que “todos os segmentos do grupo, contribuíram para este desempenho operacional positivo”, destacando, no entanto, os “Hotéis & Resorts e os Cruzeiros”.
No segmento “Holiday Experiences”, que inclui Hotels & Resorts, Cruzeiros e TUI Musement, as receitas passaram de 2.458 milhões de euros para 2.923 milhões de euros, representando um crescimento de 18,9%, com o EBIT subjacente a aumentar 270 milhões de euros, em termos anuais, para 1,1 mil milhões de euros.
Os “Hotéis & Resorts” foram quem mais contribuiu para as receitas, com 1.152 milhões de euros (+11,6%), enquanto os cruzeiros passaram de 656 milhões para 840 milhões de euros (+28,1%), e a TUI Musement a crescer 20,9%, passando, assim, de 770 milhões de euros para 931 milhões de euros. Aqui, o EBIT subjacente foi de 668 milhões de euros (ano anterior: 549 milhões de euros), indicando o grupo que “os resultados foram impulsionados por um melhor desempenho operacional das principais marcas, em particular a Riu”.
O segmento “Markets + Airline”, é o grande campeão nas receitas da TUI, com o crescimento de 11,2% a fazer com que a faturação passasse de 18.195 milhões de euros para 20.233 milhões de euros. Por regiões e por agrupamento de operadores, o “Norte” (Reino Unido, Irlanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca) parece na liderança das receitas, com 8.547 milhões de euros (+10,7%), seguido da região “Centro” (Alemanha, Áustria, Suíça, Polónia) com 8.337 milhões de euros (+13,7%) e do “Ocidente” (Países Baixos, Bélgica, França) com 3.349 milhões de euros (+6,6&%).
Para o inverno 2024/2025, a TUI refere que as reservas registaram um aumento de 4%, com 62% do programa de inverno já vendido. O grupo refere também que “os preços médios de venda subiram 5%, apoiados pelo aumento da percentagem de pacotes de férias e de produtos com pacotes dinâmicos no mix de vendas”.
Já as reservas para o verão de 2025, encontrando-se, como adianta a TUI, “numa fase muito inicial”, o grupo refere que “17% do programa de verão está atualmente vendido”, com as mesmas a aumentarem em 7% face a 2024 e com os preços médios de venda 3% mais elevados.
Para o exercício de 2025, o grupo TUI estima aumentar as receitas entre 5 a 10%, com um EBIT subjacente a crescer entre os 7 e os 10% relativamente a 2024.
Ao comentar os resultados do exercício de 2024, Sebastian Ebel, CEO da TUI, diz que “cumprimos o que prometemos”; indicando que “a TUI de amanhã está bem posicionada”.
O responsável do grupo alemão refere ainda que, no ano fiscal de 2024, “alcançámos marcos importantes”, destacando o segmento “Holiday Experiences”, onde “estamos a crescer com a nossa estratégia de ativos certos”. Já no segmento de “Markets + Airline”, Ebel adianta que “estamos a preparar o negócio do operador turístico para o futuro e a posicioná-lo de forma dinâmica”, concluindo ainda que “um tópico que desempenha um papel importante em todas as nossas atividades é sustentabilidade”, frisando que”, como um dos principais grupos de viagens do mundo, queremos estabelecer o padrão para a sustentabilidade no mercado”.