Hotelaria nacional cresceu em Julho
Não residentes voltaram a ser cruciais para o aumento das dormidas.
Patricia Afonso
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A hotelaria nacional contabilizou 5,1 milhões de dormidas no decorrer do mês de Julho de 2012, uma variação positiva de 1,4% face ao mesmo período do ano passado. Como tem sido apanágio ao longo dos últimos meses, os não residentes foram o contributo fulcral para o aumento deste índice.
De acordo com os valores divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as dormidas dos residentes no estrangeiro cresceram 4,8%, para as 3,5 milhões; e os residentes em Portugal seguiram a tendência contrária, ou seja, caíram 5,3%, para as 1,6 milhões de dormidas.
Por regiões, o Algarve e Lisboa foram os que apresentaram os maiores aumentos de dormidas – 4,6% e 4,2%, respectivamente –; e os Açores revelaram a maior descida – 7,2%. De acordo com o INE, “o Algarve beneficiou do aumento da procura dos principais mercados emissores da região, nomeadamente o alemão (+17,4%), o holandês (+8%) e o britânico (+5,4%).” As quedas de Espanha (-17,9%) e do mercado interno (-2,1%) foram destaque neste mês. Já em Lisboa, os principais contributos vieram, também, do mercado alemão (+15,1%), seguido do francês (+11,4%) e do brasileiro (9,3). Os mercados espanhol e italiano registaram valores negativos (11,4% e 6%, respectivamente).
No que respeita ao número de hóspedes registado no mês em análise, este revelou uma queda de 0,9%, para os 1,6 milhões.
A taxa de ocupação na hotelaria nacional foi de 54,9%, menos 0,9 pontos percentuais do que em Julho de 2011; à medida que a estada média foi de 3,3 noites, mais 0,1% do que no mesmo período do ano passado. Relativamente ao primeiro índice, o Algarve foi a região com o melhor comportamento (68,9%), seguido da Madeira (65%) e de Lisboa (58%). Relativamente à estada média, a Madeira lidera o ranking com 5,7 noites. Seguem-se o Algarve (5,1) e os Açores (3,1).
BALANÇO FINANCEIRO
Em termos financeiros, os proveitos totais aumentaram 1,5%, para os 240,1 milhões de euros; enquanto os proveitos de alojamento subiram 3,8%, para 176,5 milhões de euros.
Neste âmbito, ainda a destacar o crescimento de 0,9% do RevPar, que se fixou nos 43,1 euros. As regiões com “maior rentabilidade média por quarto” foram o Algarve (62,7 euros) e Lisboa (47,1 euros).