Hotelaria acumula resultados negativos no 1º semestre
As dormidas desceram 1% entre Janeiro e Junho, ao passo que se registaram menos 1,9% de hóspedes, com destaque para o mercado nacional, que recuou 10,3%. Os proveitos totais caíram 3,4% e os de aposento 2,9%. Já o RevPAR desceu 5,6%.

Tiago da Cunha Esteves
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A hotelaria portuguesa registou 16,8 milhões de dormidas no primeiro semestre do ano, uma descida de 1% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já o número de hóspedes (6,2 milhões) também registou uma queda de 1,9%.
Nesse período em análise, o mercado português recuou 10,3%, ao passo que o internacional registou um incremento de 3,7%.
Em relação aos proveitos dos estabelecimentos hoteleiros, o resultado também não foi positivo, com 770,1 milhões de euros, o que representou uma descida de 3,4% face ao mesmo período do ano passado. Por sua vez, os proveitos de aposento atingiram os 516,1 milhões de euros, uma queda de 2,9%. Já o RevPAR foi de 23,1 euros, menos 5,6% em relação ao período homólogo de 2011.
Junho melhora
Em relação ao último mês de resultados, Junho, o INE destaca uma evolução positiva, com 4,1 milhões de dormidas, um aumento de 1,2% face ao mesmo mês do ano passado. Aqui, mais uma vez, foram os não residentes que mais contribuíram para isso, com um crescimento de 5,8%, já que o mercado nacional recuou 7,8%.
“O desempenho dos principais mercados emissores foi maioritariamente positivo, com destaque para o brasileiro (+20,7%), o holandês (+15,9%) e o irlandês (+12,5%)”, sublinha o INE, no boletim divulgado. “Pelo contrário, o mercado italiano e o espanhol apresentaram os resultados menos favoráveis (-6,6% e -4,4%, respectivamente)”, acrescenta.
Neste mês, o Algarve foi a região que mais cresceu em termos de dormidas (7,1%), seguida de Lisboa (2,2%). De resto, todas as restantes regiões registaram descidas, sendo que a mais acentuada verificou-se nos Açores (-12,5%).
No total, os 187,1 milhões de euros referentes aos proveitos totais significaram uma queda de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, ao passo que os proveitos de aposento desceram 2,2%.