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Rumbo Portugal com hotéis para os Jogos Olímpicos

Empresa selecciona unidades para os adeptos deste evento mundial.

Patricia Afonso
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Rumbo Portugal com hotéis para os Jogos Olímpicos

Empresa selecciona unidades para os adeptos deste evento mundial.

Patricia Afonso
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A Rumbos Portugal seleccionou diversas unidades hoteleiras em Londres para os clientes adeptos daquele que é o maior evento desportivo mundial. Destas, a agência destaca seis, situadas no centro da capital inglesa.

Entre a selecção, a Rumbos Portugal salienta o Cromwell Crown, de 2 estrelas; o hotel Blair Victoria, de 3 estrelas; e o Central Park e o Royal National. Para os que querem optar por uma estada mais luxuosa, o destaque vai para hotéis de 4 como o Commodore Hotel ou o The Caesar.

De recordar que Portugal está presente na edição de 2012 dos Jogos Olímpicos, que tem início dia 27 de Julho, através de 75 atletas de 13 modalidades.

 

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Transportes

Gipsyy e Alsa assinam parceria para operar rotas internacionais desde a Península Ibérica

A parceria entre a Gipsyy e a Alsa arranca esta terça-feira, 10 de setembro, com o início da operação conjunta nas rotas Madrid-Lisboa e Madrid-Porto.

A Gipsyy e a Alsa assinaram uma parceria estratégica para comercializar e operar
conjuntamente rotas de autocarros desde a Península Ibérica até vários países
europeus, cujo início acontece esta terça-feira, 10 de setembro, com o arranque da operação conjunta nas rotas Madrid-Lisboa e Madrid-Porto.

De acordo com um comunicado enviado à imprensa, a perspectiva passa por estender a parceria a outras rotas internacionais, sendo as viagens realizadas em modernos autocarros de dois andares, equipados com Wi-Fi e pontos de carga USB, que oferecem “o menor tempo de viagem do mercado”.

“Com esta aliança, os passageiros entre Espanha e Portugal poderão desfrutar de várias vantagens, como a ampliação dos destinos disponíveis e um aumento da frequência dos serviços, melhorando as opções de viagem. Além disso, a integração dos sistemas de venda de bilhetes e atendimento ao cliente facilitará as conexões entre diferentes rotas”, lê-se no comunicado divulgado pelas duas empresas.

Segundo Nuno Oliveira, CEO da Gipsyy, “esta aliança cria a maior e mais abrangente rede de mobilidade rodoviária entre Portugal e Espanha, conectando dezenas de cidades e regiões com maior eficiência, conforto e economia para os viajantes”.

“A combinação da experiência, tecnologia e redes da Gipsyy e da Alsa permitirá oferecer benefícios diretos aos passageiros e melhorar a experiência de viagem”, acrescenta o responsável da Gipsyy.

Já Borja Bermúdez, diretor de Linhas Internacionais da Alsa, assinala que, com a união
das forças da Alsa e da Gipsyy, os passageiros passam a ter “mais opções, maior flexibilidade e melhores conexões”.

“Em resumo, um serviço de qualidade superior. Esta aliança tem um enorme potencial comercial para criar a maior e mais completa rede de transporte entre a Península Ibérica e a Europa”, refere ainda Borja Bermúdez.

Recorde-se que a Gipsyy é uma plataforma de mobilidade digital que facilita as viagens rodoviárias em Portugal e Espanha, oferecendo uma opção cómoda e acessível para deslocações entre cidades e destinos turísticos, enquanto a Alsa é considerada a empresa líder no setor espanhol de transporte de passageiros por estrada.

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Meeting Industry

2024 terá a maior edição do WTM London

O WTM London 2024 será o maior evento realizado até à data, confirma a organização da feira.

O World Travel Market (WTM) London 2024 revelou que o evento deste ano será o maior até à data, com um crescimento esperado de 7% e expansão para novos pavilhões no ExCeL London, refletindo a recuperação do setor das viagens e do turismo internacional.

A decorrer de 5 a 7 de novembro, o WTM espera apresentar cerca de 4.000 expositores, incluindo entidades de turismo, hoteleiros, companhias de transportes, serviços tecnológicos e experiências de classe mundial. “Até ao momento, há informações de que haverá mais de 80 novos expositores no encontro global”, refere a organização da feira.

“Registou-se um crescimento significativo no mercado de destinos, com um aumento de 9% na participação de destinos”, adianta a organização do WTM, referindo ainda que “mais de 135 Organizações Nacionais de Turismo estarão presentes, com um enorme volume de regiões e cidades a juntarem-se a elas”.

África é a região do evento que regista o crescimento mais rápido, confirmando a sequência de estratégias proativas e diligentes implementadas por nações como Marrocos e o Egito num mundo pós-pandémico.

A registar há, também, um aumento significativo de marcas de viagens sem destino a expor no WTM London, com um aumento de 71% na participação de expositores de empresas que se alinharam com a nova zona “Experiências” do evento.

A feira regista um crescimento de 22% nas marcas de alojamento e um crescimento de 16% de expositores no setor da tecnologia.

Os expositores que participam pela primeira vez incluem a KOS Island, VIET EXPERIENCES TRAVEL, China Nimbus Travel, Nimax Theatres, Kuoni Tumlare, Jabal Omar Co, Latvia Travel, Grand Prix Grand Tours, Corendon Airlines, Barclaycard Payments, Riyadh Air, Regnum Hotels, Addison Lee & Stripe Payments – com mais a serem anunciados em breve!

Juliette Losardo, diretora de Expositores da WTM London, refere que “2024 será o melhor ano até agora para o World Travel Market, com o maior grupo de expositores já registado. Estamos orgulhosos de ter representação de destinos de todo o mundo e continuar a aumentar a participação de organizações do setor privado e não-destino”, salientando que “há algumas grandes marcas novas este ano”.

“O World Travel Market é verdadeiramente a casa do comércio mundial de viagens e este encontro de mais de 45 000 profissionais de viagens representa o ponto de encontro mais influente do calendário de viagens e turismo”, conclui Losardo.

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Alojamento

B&B Hotels abre novos hotéis em Leiria e Viana do Castelo

A B&B Hotels abriu dois novos hotéis em Portugal, localizados em Leiria e Viana do Castelo, aumentando para 17 o número de unidades em território nacional.

A B&B Hotels abriu dois novos hotéis em Portugal, localizados em Leiria e Viana do Castelo, aumentando para 17 o número de unidades em território nacional, informou o grupo hoteleiro, em comunicado.

“Os novos B&B Hotel Leiria, situado na Rua Carlos Leonel Sousa Caiado e promovido pelo Grupo Mais, e o B&B Hotel Viana do Castelo, na Estrada da Papanata 74 e promovido pela Rendimo, oferecem múltiplas opções de alojamento de excelente qualidade e a preços acessíveis, com uma oferta variada de 120 e 116 quartos duplos e triplos respectivamente”, resume o grupo, na informação divulgada.

Os novos hotéis disponibilizam pequeno-almoço buffet, wi-fi gratuito, assim como café e bebidas quentes gratuitas, ar condicionado, TV LCD com serviço Chromecast e muitas outras comodidades.

“Ambos os hotéis funcionam em regime de aluguer garantido de longa duração, o que permite à B&B HOTELS continuar a desenvolver o seu modelo de negócio asset light na Península Ibérica, fundamental para manter fortes taxas de crescimento e projetá-las de forma sustentada no futuro imediato”, acrescenta o grupo.

A B&B Hotels abriu ainda recentemente o B&B Hotel Porto Gaia, unidade com 210 quartos e que é a maior do grupo em território nacional, e que veio afirmar a política de crescimento da B&B Hotels, que já conta com 49 hotéis em Espanha e 17 em Portugal, totalizando mais de cinco mil quartos.

A B&B Hotels tem ainda 20 unidades em construção, um número que continua a aumentar todos os meses e que aproxima o grupo da meta de 200 hotéis em 2030.

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Transportes

Grupo Norwegian transporta mais de 2,7 milhões de passageiros em agosto

Em agosto, o grupo norueguês Norwegian aumentou em 10% o total de passageiros transportados face a igual mês de agosto.

Em agosto, a Norwegian transportou 2.369.469 passageiros, enquanto a Widerøe transportou 340.955 passageiros. Em conjunto, as duas companhias do grupo norueguês transportaram um total de 2.710.424 passageiros, registando-se uma tendência positiva, com um crescimento de passageiros de 10% em relação a agosto do ano passado. A ocupação média da Norwegian aumentou 11% em comparação com o mesmo período do ano passado.

“Tivemos um aumento significativo da capacidade ano após ano, ao mesmo tempo que melhorámos tanto a ocupação média como o rendimento a partir de agosto de 2023”, frisa Geir Karlsen, CEO da Norwegian.

Em agosto, a Norwegian operou com uma taxa de regularidade, definida como a percentagem de voos realizados em relação aos voos programados, de 99,5%. A pontualidade, definida como a percentagem de voos que partem até 15 minutos depois da hora prevista, foi de 76,5%, menos 5,9% do que em agosto do ano passado. No entanto, 95,9% dos voos chegaram ao seu destino até 60 minutos após a hora prevista de chegada. A companhia aérea operou uma média de 86 aeronaves em agosto.

A Widerøe também teve um bom desempenho em agosto, com um aumento de 8% no número de passageiros.

Um mês forte para reservas
A Norwegian também está a registar fortes reservas antes da época de inverno. O lançamento de novas rotas interessantes, para além de uma rede de ligações já extensa, sugere uma época de inverno agitada para a Norwegian.

“A campanha de vendas de inverno da Norwegian foi bem recebida pelos nossos clientes. Estamos satisfeitos por ver que o ritmo das reservas continua no outono e no inverno através de uma boa combinação de rotas já populares e de novos destinos. As pontes de outono estão a começar a ficar bastante movimentadas, com muitos destinos populares a encherem rapidamente”, salienta Geir Karlsen.

A companhia aérea regional – Widerøe – também regista um bom ritmo de reservas para os próximos meses em toda a sua rede.

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Consolidador.com “ensina” as suas agências de viagens a vender melhor a Air Europa

Promovido pela Consolidador.com, em Lisboa, a Air Europa apresentou os seus produtos, serviços e novidades aos agentes de viagens portugueses. A companhia aérea espanhola, que esteve para ser adquirida pelo grupo IAG, mas cujo negócio fracassou, vai manter o seu plano estratégico, considerando Portugal um mercado importante, não só nas ligações diretas a Madrid, mas nos transcontinentais.

“O Consolidador. com vai fazendo, ao longo do ano, algumas ações com os seus parceiros”, disse Carla Silva, diretora de Vendas da empresa, porque “a intenção é dar ao agente de viagens a máxima informação, uma vez que, quanto mais informados estiverem, mais bem informados estarão os seus clientes, e assim, o maior sucesso da venda e do pós-venda”.

Com estes eventos, o objetivo do Consolidador.com “além de estreitar os laços entre a companhia aérea, a nossa empresa e as agências de viagens, que são quem coloca os passageiros nos voos, é o de instruir”, referiu a responsável, para avançar que “queremos que os nossos agentes de viagens estejam perfeitamente capacitados e informados de todo o produto e todo o conteúdo que a companhia aérea tem para oferecer, de forma a que também eles possam informar os passageiros e ter uma venda consistente e um cliente satisfeito com o seu serviço, ou seja, agente de viagens informado, passageiro informado e satisfeito e o negócio a correr bem”, para além de permitir o networking e o convívio.

Carla Silva esclareceu que “fazemos regularmente estes eventos com as mais diversas companhias aéreas nossas parceiras, e em vários formatos, mas sempre uma ótica diferente para que não seja massuda e muito demorada, de forma alegre e descontraída, que permita conexão, conversa, tirar dúvidas”. Mencionou também os webinares ao longo do ano, o facto do Consolidador.com estar com ações todos os meses de forma a capacitar as agências de viagens com questões mais técnicas e de procedimentos, sem contar com os grandes eventos da empresa que são os sunset, o arraial e a festa de Natal. Portanto, disse, “vamos continuar com essas ações, não só em Lisboa, mas também no Porto e Algarve, para além das visitas comerciais que promovemos com as companhias aéreas”.

Para Carla Silva, o  feedback dos agentes de viagens “é ótimo tanto que repetem porque existe sempre alguma novidade, e porque é importante estarem com as companhias aéreas e com os colegas com quem trabalham diariamente via online. É esta ligação que queremos fazer com as pessoas, tentando diferenciar-nos”, sublinhou, até porque “hoje é dia é tão fácil ir à Internet fazer pesquisa e encontrar informação, e se o agente de viagens não estiver perfeitamente dentro de todos os detalhes e dos mais ínfimos pormenores, nem que seja o chef que desenhou o menu da cabine executiva, faz toda a diferente na hora da venda. Só assim é que o serviço do agente de viagens se distingue e faz valer o seu peso no mercado. É isso que nós queremos”, apontou.

Já Cátia Santos, Account Manager da Air Europa em Portugal reconhece que “cada vez é mais importante termos estes eventos porque há muitas agências de viagens não IATA, que só trabalham online, e que só conhecemos nestas ocasiões. Daí não só para estreitar ligações como também nos conhecerem e tirarem todas as dúvidas que tenham”, e para a Air Europa, o o Consolidador.com “é um cliente muito importante porque trabalha com este tipo de agente de viagens que nós nem sempre conseguimos chegar de outra forma”.

A responsável da Air Europa no nosso país disse ainda que, nestes eventos “deixamos sempre bem claro que, se houver alguma questão que não tenha sido possível esclarecer na hora, podem sempre entrar em contacto connosco porque, a cultura da nossa empresa é ainda a de estar muito próxima do agente de viagens, e gostamos muito do contacto humano, porque quem não está presente é esquecido”.

Cátia Santos revelou que, em Portugal, os resultados da Air Europa são bons, não só na rota de Madrid, mas “o nosso mercado principal são as ligações tanto para a América do Norte como do Sul”, realçando os voos para Miami e Nova Iorque – JFK, com parcerias, nomeadamente, com a Delta, que permite à companhia aérea espanhola ir a outros destinos nos EUA. “No transatlântico é que somos mais competitivos”, disse.

De destacar que, a companhia aérea do grupo Globalia, que vai manter o seu plano estratégico, após renúncia de compra porta do grupo do IAG, abriu duas novas rotas de Madrid este verão: Santiago de Caballeros, na República Dominicana, com dois voos semanais, e Veneza, com três voos diários, dos quais dois permitem ligação com a operação de Portugal.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Hotelaria

No almoço/debate com AHP: Ministro da Economia diz que o turismo tem ainda muitos desafios pela frente apesar dos bons resultados

Apesar dos bons resultados que se têm vindo a verificar, o ministro da Economia, Pedro Reis, alavancou, num almoço/debate, em Lisboa, com os associados da AHP, que o setor do turismo tem ainda muitos desafios pela frente.

Os desafios que se colocam ao turismo, numa analogia com a economia portuguesa foi tónica da intervenção do ministro da Economia, Pedro Reis, esta sexta-feira, no habitual almoço/debate da AHP (Associação da Hotelaria de Portugal), em Lisboa.

“O turismo tem o desafio de qualificação e de requalificação, de upgrade tal como a economia portuguesa, tem o desafio, e tem-no vencido bem, de construção de novos destinos, e aí é absolutamente crítico o novo aeroporto e as ligações diretas das rotas aéreas, alavancas fundamentais de posicionamento da nossa economia, para além do próprio turismo”, afirmou o governante.

Para o ministro da Economia, o setor necessita de apostar na marca e no conceito, “evitando os protagonismos, vaidades, os ciclos e os momentos”, bem como “ter ainda maior ambição num programa de eventos. Acho que devemos de ter uma estratégia nacional de captação de grandes eventos internacionais culturais, desportivos, culturais e corporativos (muito fértil no posicionamento do país na atração de outras indústrias), até porque temos infraestruturas, por isso, há uma articulação a fazer em conjunto, num momento em que se começa a desenhar uma estratégia até 2035. Um ponto onde podemos ter mais ambição”.

Pedro Reis destacou ainda que “o turismo tem um desafio e um espaço em apostar mais no ensino e na formação contínua, com escolas de turismo fortes e com impacto internacional” e que, conjuntamente com o setor, “gostaríamos de identificar em que áreas”.

E colocou o dedo na ferida, comentando um assunto que tem estado na ordem do dia em toda a Europa, que é a massificação do turismo. Este setor, disse “tem um desafio existencial, não só em Lisboa e no Porto, que é a reação à massificação do turismo, questão que temos de trabalhar em conjunto, com vista a evitar que a reação se torne em rejeição. Não vale a pena assobiar para o lado, pois isso deve-se calibra ao nível de quotas, de regulação, de oferta. Acho que temos de pensar nisso, bem como construir instrumentos financeiros ajustados e customizados ao setor”, reconheceu, para referir que aumentar a proposta de valor o turismo tem de estar de mãos dadas com a cultura “um argumento que pode ser positivo”, por isso “temos de pensar nessa estratégia, tanto de cultura como de mar”.

Sobre a estratégia “que queremos abrir em conjunto com o setor, devemos fazê-la de uma forma profissional, estruturada, com recursos, que não seja um livro que nasce morto, mas uma cartilha com dinâmica, partilhada e que seja operacionalizável, só isso é que faz sentido. Sejamos mais focados na execução, pois Portugal está cansado de propostas, propósitos, apresentações e estudos”.

Se o setor atingiu este ano, em termos de entradas de turistas, dormidas e de receitas, antes do tempo, e se os objetivos quantitativos, que eram ambiciosos, foram alcançados, “então, vamos renovar a ambição”, defendeu o ministro da Economia perante os associados da AHP, tendo ainda enumerado os benefícios que o turismo traz ao país, daí ser considerado um setor estratégico. “O turismo está num caminho que a economia portuguesa precisa também de trilhar, que é a qualidade da oferta e de proposta de valor integrada, o turismo consegue responder aos desequilíbrios regionais com uma diversidade de atrações e fomenta essa coesão territorial, e por outro lado, é uma fonte de inovação porque, o setor como um todo soube reinventar-se. É por estas razões que é tão estratégico e importante para Portugal”, observou Pedro Reis.

Diplomacia económica

“O ano de 2025 pode ser interessante para a economia portuguesa porque estarão feitos os acordos com as principais categorias profissionais, ultrapassados, como espero, o tema da aprovação do OE 2025, feitos os acordos de rendimentos que houver a fazer, definidas as infraestruturas estratégicas”, o ministro da Economia acredita “o país vai entrar numa segunda fase, faltando apenas pôr a economia a crescer”.

Disse aos empresários do setor da hotelaria que conta “que haja uma maior disponibilidade de colocar a agenda do investimento, da inovação e da capitalização na ordem do dia. Ou seja, o ano de 2025, clarificadas as eleições americanas, esperando que baixem as intensidades dos conflitos, com uma Comissão Europeia renovada, com uma estabilidade assegurada em Portugal, com os pacotes anunciados de reformas e em implementação, com um PRR e um PT 2030 em fase de cruzeiro, é tempo de nos concentrarmos na atração do investimento, em termos macro”.

“Portugal está a ser visto como um destino muito interessante dentro da Europa para investir”, com destaque para o sector do turismo, e “o ano de 2025 pode ser muito interessante para a economia portuguesa”, reforçou o governante.

No entanto, defendeu salários mais altos, como “único caminho” para atrair talento, adiantando que o país não se pode posicionar “na corrida dos baixos salários”, lembrando também os desafios da sustentabilidade, descarbonização e digitalização, que se colocam ao setor do turismo”.

A terminar a sua intervenção, Pedro Reis assegurou que, nos próximos meses, o Ministério da Economia “vai estar muito ativo e muito presente na identificação das necessidades setoriais e regionais da economia portuguesa em termos de talento, em colaboração com outros ministérios, associações e confederações”.

Preocupações da AHP

Bernardo Trindade, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), manifestou ao ministro da Economia, Pedro Reis, as preocupações do setor hoteleiro, que passam, nomeadamente ao que designou a “banalização das taxas turísticas”, em particular à que foi introduzida no início de setembro, “sem ter sido suficientemente debatida, nem calculada sobre os seus efeitos e nem o destino a dar a essas receitas”, para reafirmar que esta banalização “é um sinal errado”.

O presidente da AHP sublinhou que o aumento das taxas turísticas dá sinais errados à atividade turística e à economia portuguesa, alertando que “estamos num momento em que sinais errados podem ser contraproducentes para esta atividade económica”, para lembrar ainda que as taxas turísticas não têm sido suficientemente debatidas, designadamente em Lisboa, onde por sinal a AHP mantém uma boa relação com a autarquia.

Em 2019, quando a taxa turística foi aumentada para dois euros, o argumento, segundo Bernardo Trindade, “foi para fazer transferências para freguesias para estas mitigarem os efeitos do turismo e, em simultâneo, para a construção de um centro de congressos. De facto, as transferências aconteceram, mas o centro de congressos não”, observou.

Numa altura em que a atividade turística vem sentindo uma estagnação face a 2023, que os hotéis com o serviço de F&B têm enfrentado algumas dificuldades face ao aumento de custos, o presidente da AHP aponta que a disseminação de taxas turísticas cobradas aos turistas que pernoitam, pelos municípios, pode ser entendida como “um ataque ao desenvolvimento do turismo”.

Outras questões como a água, a necessidade de linhas de crédito abrangentes, e o dossier TAP, que foi recentemente reaberto, “fundamental para assegurar o interesse estratégico nacional”, constituem outras preocupações dos hoteleiros.

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Aviação

Transporte aéreo de passageiros continuou a crescer no 2.º trimestre com aumento de 4,8%

Os aeroportos nacionais movimentaram 19,3 milhões de passageiros no 2.º trimestre, aumento de 4,8% face ao mesmo período de 2023 e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), manteve a tendência que já se vinha a registar nos três primeiros meses do ano, quando o aumento foi de 5,9%.

Inês de Matos

No segundo trimestre de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram 19,3 milhões de
passageiros, número que traduz um aumento de 4,8% face ao mesmo período de 2023 e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), manteve a tendência que já se vinha a registar nos três primeiros meses do ano, quando o aumento dos passageiros movimentados nos aeroportos nacionais foi de 5,9%.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 6 de setembro, mostram que os aeroportos nacionais receberam, entre abril e junho, 66,3 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma subida de 2,0% face ao trimestre homólogo de 2023, superando o aumento registado no trimestre anterior, que tinha sido de 1,2%.

“O número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente no 2º trimestre de 2024, mantiveram-se, em média, acima dos valores registados no trimestre homólogo. O mês de junho foi o que registou o maior desembarque médio diário de passageiros nos aeroportos nacionais (cerca de 113 mil
passageiros; +5,5%)”, revela o comunicado divulgado pelo INE.

Por aeroportos, foi em Lisboa que se concentrou a maior parte dos passageiros, com a infraestrutura a ser responsável por 47,8% do movimento total de passageiros, o que representa um total de 9,2 milhões de passageiros e um aumento de 5,1% face ao mesmo período de 2023.

Já o aeroporto do Porto registou, segundo o INE, o “segundo maior volume de passageiros movimentados do país”, representando 22,6% do total e 4,4 milhões de passageiros, num aumento de 4,8% face a período homólogo do ano passado.

No aeroporto de Faro, foram ainda movimentados 3,1 milhões de passageiros, o que representa 16,2% do total e um crescimento de 1,8% face aos mesmos três meses do ano passado.

Na Madeira, foi ainda registado o movimento de 1,3 milhões de passageiros, num aumento de 6,3% face ao segundo trimestre de 2023, enquanto em Ponta Delgada houve um aumento de 12,7% comparativamente ao mesmo período do ano passado, num total de 771,6 mil passageiros movimentados.

Maioria dos passageiros correspondeu a tráfego internacional

Os dados do INE mostram que, no segundo trimestre de 2024, a maioria dos passageiros movimentados nos aeroportos nacionais correspondeu a tráfego internacional, que representou 82,0% do tráfego total, somando 15,8 milhões de passageiros, num aumento de 5,3% comparativamente a período homólogo do ano passado.

“O peso do movimento internacional ascendeu a 95,2% em Faro, 88,5% em
Lisboa e 86,7% no Porto”, especifica o INE, na informação divulgada esta sexta-feira, 6 de setembro.

 

Sobre o autorInês de Matos

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Constituição de novas empresas abranda até agosto e os Transportes lideram as quebras

A Informa D&B destaca o setor dos Transportes como “o principal responsável pela descida geral” na constituição de novas empresas, que caiu 2,5% até agosto de forma geral e 25% neste setor.

Inês de Matos

Até 31 de agosto, a constituição de novas empresas em território nacional registou uma descida de 2,5%, com menos 905 constituições de empresas, com o total a ficar pelas 34 811 novas empresas, descida que, segundo o relatório Informa Business by Data, da consultora Informa D&B, foi essencialmente motivada pelo setor dos Transportes, que liderou as descidas.

De acordo com os dados publicados esta sexta-feira, 6 de setembro, pela consultora, o setor dos Transportes foi o que mais se destacou na descida na constituição de novas empresas, com uma quebra de 25%, o que representa menos 1070 constituições de empresas que em igual período do ano passado.

A Informa D&B destaca o setor dos Transportes como “o principal responsável pela descida geral deste indicador e que confirma uma tendência que se verifica desde o início do ano”.

Além dos Transportes, também o setor da Hotelaria e Restauração apresentou uma descida na constituição de novas empresas, caindo 5,0%, o que traduz menos 179 empresas constituídas, com a consultora a destacar que esta foi “uma descida transversal a quase todos os seus subsetores e que é especialmente acentuada no subsetor do Alojamento de curta duração”, onde a quebra foi de 21%, representando menos 139 constituições de empresas.

A descer esteve ainda o setor Grossista, que caiu 10% na criação de empresas até final de agosto, representando menos 160 constituições de empresas, devido “sobretudo ao subsetor Alimentar (-24%; -115 constituições de empresas)”.

Apesar das descidas, também houve bons exemplos, uma vez que, como assinala a Informa D&B, “em metade dos setores, a criação de empresas é superior ao registado em 2023, com destaque para a Construção, Tecnologias da Informação e Comunicação e Retalho”.

No caso da Construção, a subida foi de de 7,9% face ao período homólogo, traduzindo 317 novas constituições de empresas, uma subida que foi “transversal a quase todas as suas atividades”.

Já as novas empresas de Tecnologias da Informação e Comunicação registam um crescimento de 5,1%, com mais 108 constituições de empresas, enquanto no Retalho, o crescimento foi de 2,7% (+85 constituições de empresas), devido “em especial a um aumento de quase 30% das novas empresas de Comércio a retalho por correspondência ou via Internet”.

Encerramentos descem mas insolvências crescem

Os dados da Informa D&B mostram que, nos oito primeiros meses do ano, encerraram 7 719 empresas, o que corresponde a menos 8,9% do que no mesmo período do ano passado, “sendo que à data de hoje ainda existem publicações a serem efetuadas pelo Registo Comercial”.

No conjunto dos últimos 12 meses, os encerramentos chegam às 14 610 empresas, traduzindo uma descida mais ligeira de 3,2% ou menos 476 encerramentos de empresas face a igual período do ano passado.

“A descida no acumulado dos últimos 12 meses é transversal à esmagadora maioria dos setores de atividade, destacando-se o Retalho (-6,5%; -145 encerramentos de empresas), o setor que mais desceu neste indicador em termos absolutos, e as Indústrias (-10%; -126 encerramentos de empresas)”, refere a Informa D&B, sublinhando que apenas os “setores dos Transportes (+20%; +139 encerramentos de empresas) e da Energia e Recursos (+23%; +17 encerramentos de empresas) registam crescimento neste indicador”.

A consultora diz ainda que a “descida dos encerramentos é igualmente transversal a todas as regiões, com destaque para o Norte (-6,7%; – 329 encerramentos)”, sendo que “apenas as regiões da Grande Lisboa e Madeira registam subidas, ainda que ligeiras”.

No caso das insolvências, desde o início do ano houve um crescimento de 11%, com 1 410 empresas a iniciaram um processo de insolvência (+135 empresas), com a Informa D&B a explicar que “ainda que as insolvências tenham crescido em mais de metade dos setores de atividade, a subida deste indicador está bastante concentrada nas Indústrias, que registam um crescimento de 50% (+136 empresas com processos de insolvência)”.

 

 

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Crédito Matheus Landim/GovBA

Aviação

TAP assina protocolo de intenções com governo da Bahia para voos entre o Porto e Salvador

A assinatura de um protocolo de intenções entre o governo do estado brasileiro e a TAP Air Portugal amplia as possibilidades de voos diretos entre o Porto e Salvador, a partir de 2025. O documento foi assinado durante reunião no Centro de Operações e Inteligência (COI), em Salvador, na presença do governador Jerônimo Rodrigues, do presidente da TAP, Luís Rodrigues, e secretários estaduais.

O acordo teve como horizonte a prospeção de mais turistas europeus para a Bahia, com mais um voo sem escala. “O protocolo da nova rota Porto-Salvador vai impulsionar o turismo, atrair mais visitantes europeus e gerar mais oportunidades para a nossa gente. Um avanço que beneficia não só o turismo, mas toda a economia baiana”, assegurou Jerônimo durante o ato de assinatura, citado pelos jornais locais.

Para o presidente da TAP, de acordo com as mesmas fontes, o voo Porto-Salvador, deve aumentar também o número de turistas espanhóis na Bahia. “O Norte de Portugal tem enorme interesse pelo Nordeste do Brasil e, em particular, pela Bahia. E essa região está ligada ao Norte da Espanha também, que não tem nenhum grande aeroporto internacional. Portanto há muitos galegos que voam pelo Porto, e a Galiza tem uma significativa presença na Bahia. Temos aí toda uma área de atração, que, para nós, é fantástica”, observou.

Por sua vez, o secretário do turismo, Maurício Bacellar, explicou que, agora, serão realizados estudos para analisar as necessidades dos dois países e dar início aos voos em 2025. “A TAP tem uma longa relação com a Bahia. Voa para o nosso estado há mais de 40 anos. Iniciamos com dois voos semanais e, atualmente, operamos voos diários, ligando Salvador a Lisboa. O estado quer estender essa conectividade aérea, então, serão realizados estudos e, em 2025, voltamos a conversar”, revelou o titular da Secretaria de Turismo (Setur-BA).

Segundo dados da Embratur, Portugal foi o segundo maior emissor de turistas estrangeiros para o Nordeste do Brasil nos últimos sete meses.  Só à Bahia chegaram, no período analisado, 8.576 visitantes portugueses, com crescimento de 11,65% em relação a 2023.

Refira-se que a Bahia já tem voos diretos de Lisboa e Madrid, e em outubro dará início a ligações com Paris. De outubro de 2023 a abril deste ano, também esteve em teste voos diretos de Varsóvia, na Polónia, para a capital baiana. O estado recebeu sete mil polacos durante o período.

 

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Comité Setorial de Turismo promove encontros em quatro regiões do país

Para identificar os desafios do setor do turismo em cada região, promover discussões e analisar as oportunidades para inovação no mercado, auxiliando os participantes a planear estrategicamente para o futuro, o projeto Comité Setorial de Turismo, vai realizar quatro encontros em diferentes regiões do país.

A primeira edição será já a 26 de setembro em Viseu (Instituto Politécnico de Viseu), seguida de Faro (3 de outubro, no Faro Avenida Business Center), Porto (10 de outubro, no Porto Innovation Hub) e Estoril, a17 de outubro, no CIBT – Centro de Incubação de Base Tecnológica.

Uma vez que cada região tem as suas próprias características e necessidades específicas no setor de turismo, estes encontros permitirão um debate aprofundado sobre as dificuldades enfrentadas pelas startups e empresas em cada uma delas, em busca de soluções personalizadas que incentivem a inovação e o crescimento sustentável no setor do turismo.

O Comité Setorial de Turismo, promovido pela 351 Portuguese Startup Association e com o apoio do Turismo de Portugal e do NEST Portugal, é uma iniciativa que visa criar uma plataforma de discussão entre startups, empresas e entidades do setor privado e público, promovendo soluções específicas e inovadoras para os desafios do turismo em Portugal.

Por sua vez, os comités são grupos de trabalho e discussão divididos por região, com o objetivo de promover o desenvolvimento e crescimento do ecossistema do turismo em Portugal, maximizando o seu impacto e representatividade.

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