A BTL e a ternura da vaquinha roxa
Na mega-edição especial do Publituris na BTL fizemos capa com uma polémica entrevista de Ilídio Gouveia, da Mundiclasse. No cumprimento escrupuloso dos mandamentos do jornalismo ouvimos, nesta edição, a outra parte
Ruben Obadia
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A BTL chegou ao fim com um balanço francamente positivo. Para nós, jornalistas, são três dias que mais parecem três semanas, tal a quantidade e diversidade de iniciativas que aí decorreram. Numa feira que até São Pedro parece ter dado uma ajudinha, ficou provado que a mudança de data acabou por beneficiar todo o sector do Turismo. As empresas tiveram mais tempo para preparar trabalho de casa, ao invés de entrar no ano de forma atabalhoada a “desenrascar a BTL”. Ainda assim, como já defendi publicamente, parece-me que esta é uma feira de transição entre uma má data e a data ideal. Sempre mantendo a sua vertente profissional, o adiamento da BTL para Março, posterior à ITB e antes das férias da Páscoa, iria certamente alavancar as vendas ao público de muitos dos players presentes na feira. Também o sucesso manifesto dos Publituris Portugal Travel Awards 2011, que decorreram na primeira noite da BTL (ver reportagem no interior), serviram para emprestar mais algum brilho a feira Internacional de Turismo. E mesmo com uma crise que nos desmoraliza, os portugueses mostraram que podem-lhes tirar tudo menos a capacidade de sonhar em viagens. A prová-lo está o crescimento no número de visitantes na ordem dos 12%.
Na mega-edição especial do Publituris na BTL fizemos capa com uma polémica entrevista de Ilídio Gouveia, da Mundiclasse. No cumprimento escrupuloso dos mandamentos do jornalismo ouvimos, nesta edição, a outra parte. Pode-se concordar ou discordar com a capa escolhida, estando eu certo que foi certamente a mais lida do trade nos últimos tempos. Mas não me parece correcto é que a jornalista que conduziu a entrevista seja abordada por pessoas com grande responsabilidade no sector utilizando um linguarejo que é mais próximo de uma taberna do que de uma relação civilizada entre instituições. E na semana em que a Milka revelou o seu Relatório de Ternura e que dá conta que Portugal é o país mais doce da Europa e que “um em cada dois portugueses revela partilhar um momento de ternura várias vezes ao dia”. Fica aqui o meu conselho: coma mais chocolates que isso passa!