ATL divulga proposta para criação de Fundo de Promoção Turística
A ATL emitiu um comunicado onde declara que não votou “qualquer posição sobre a matéria”, mantendo o diálogo aberto com a AHP.
Fátima Valente
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Após reunião de direcção da passada quinta-feira da Associação de Turismo de Lisboa, onde foi abordada a introdução de taxas turísticas na cidade de Lisboa, no âmbito da proposta da criação de um Fundo de Promoção Turística, a ATL emitiu um comunicado onde declara que não votou “qualquer posição sobre a matéria”, mantendo o diálogo aberto com a AHP.
Ao falar publicamente, pela primeira vez, sobre a introdução das taxas turísticas, a ATL informou que “foi decidido mandatar o presidente adjunto para, em conjunto com o director geral, reunirem com a AHP a fim de explorar a possibilidade de ser encontrada uma solução aceite por todos, tendo o representante da AHP ficado de consultar a respectiva direcção e informar sobre a disponibilidade para a realização dessa reunião”.
A mesma entidade justifica a criação do referido Fundo de Promoção Turística – proposta fundamentada com base num estudo da Deloitte, em consequência da “diminuição que se tem verificado em relação a algumas fontes de financiamento actuais da ATL, designadamente as verbas do Bingo; dos sinais de abrandamento de outras fontes de receita do Turismo como as receitas dos casinos; dos riscos em relação ao grau de financiamento por parte do Estado, tendo em conta a situação financeira do País; da situação financeira outros parceiros públicos locais e regionais, em especial da CML; e da necessidade de aumentar os investimentos em promoção de forma a aproximá-los dos níveis da concorrência, aumentando a procura”.
Refira-se que de acordo com esse estudo, “as receitas líquidas anuais das duas taxas poderiam gerar, em velocidade de cruzeiro, uma receita adicional para a Promoção de oito milhões de euros”.
A ATL defende um “Fundo composto por duas taxas turísticas incidindo apenas no Concelho de Lisboa: uma sobre as empresas públicas que gerem as infraestruturas aeroportuárias e portuárias, a suportar pelos orçamentos destas sem possibilidade de a repercutir nem nos passageiros nem nas companhias aéreas; outra, sobre as dormidas em estabelecimentos hoteleiros e de alojamento local, a cobrar pelos hotéis e outros estabelecimentos aos seus hóspedes”.
Mais fez saber, através de comunicado, que traçou “limites para uma proposta de criação deste Fundo para a Promoção Turística: não taxar nem as empresas turísticas nem os residentes e utilizar exclusivamente as receitas do fundo na promoção turística de Lisboa”.
Além disso, justifica que “de acordo com o mesmo estudo, em virtude do acréscimo de promoção que o Fundo proporcionaria, a Região de Lisboa poderia ter mais cerca de um milhão de dormidas anuais e um aumento do gasto médio do turista, com efeitos positivos nos resultados económicos das empresas turísticas e nos impostos arrecadados pelas entidades públicas”.