Desktop Galileo revoluciona reservas
“Decomposição de produtos, diversificação de busca de informação através de um único ponto e diferenciação” são os 3 D’s que António Loureiro aponta como principais características do novo Desktop GalileoO […]

Liliana Cunha
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“Decomposição de produtos, diversificação de busca de informação através de um único ponto e diferenciação” são os 3 D’s que António Loureiro aponta como principais características do novo Desktop GalileoO Desktop Galileo promete dar que falar no mundo tecnológico da indústria do Turismo.
A aplicação está a ser lançada pela Travelport em todos os países em que a empresa está presente e tem Portugal como palco para a primeira apresentação pública, na Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorre até Domingo, na FIL – Parque das Nações.
Em conversa com o Publituris, o director geral da Travelport Portugal, António Loureiro dá a conhecer as principais valências do Desktop Galileo que será lançado em Março.
A aplicação
Constituída por módulos, a actual aplicação irá substituir a até agora conhecida e disponibilizada pela Galileo.
O conceito passa por agregar, num mesmo display, todas as bases de dados que uma agência de viagem possui ou pretenda utilizar.
Nesta primeira fase, que se prolonga durante os primeiros três a quatro meses deste ano, a Galileo lança o primeiro módulo com as funções básicas do Desktop e já com diferenças face ao actual. Em fases futuras, a aplicação será carregada com o frontend que será comum a todas as agências, respeitando “a complexidade de ligação à respectiva base de dados”. É ainda com base nesta complexidade que não se pode determinar, à partida, o final de processo de estabelecimento da aplicação, pois isso irá depender “da capacidade, necessidades e complexidade da própria agência, além do tempo de formação que será, inevitavelmente, dada”. Loureiro explica ainda que estes módulos serão disponibilizados tendo em conta a velocidade criada no interface e as necessidades dos agentes em termos de conteúdos das ferramentas, e ressalva que “a aplicação está preparada com todo o tipo de base de dados”.
Exemplificando, o director geral explica que se uma agência tiver três bases dispersas (hotéis, aviação, etc), o Desktop Galileo permite fazer a montagem de conexão entre todas. “A agência só tem de saber o que quer ligar entre si e, assim, evitará outros custos, nomeadamente a compra de um novo software que integre tudo, mas que irá substituir o actual”, conclui.
Adeus à linguagem encriptada
Outra das vantagens que pode ser observada com o Desktop Galileo é o abandono – não definitivo – da linguagem encriptada. Não definitivo porquê? “Os comandos encriptados continuam a surgir numa barra visível, mas utilizá-los será uma perda de tempo porque este é um interface Windows. Toda a informação vai fluir num único código de reserva”.
A propósito do interface Windows, recorde-se o acordo estabelecido entre a Travelport e a Microsoft no ano passado.
Mas para conhecer a fundo cada uma das vantagens do novo Desktop, a Travelport vai aproveitar a BTL para dar a conhecer as valências da plataforma, através de um dos pais da mesma: Michael Harving, que dará acções de formação nos dias 21 e 23.
Aceitação positiva
António Loureiro faz outra ressalva importante: o estabelecimento da aplicação não tem custos. Os únicos custos associados são o trabalho da própria integração”.
Este pode ser mais um factor a contribuir para a adesão à plataforma que “actualmente, já está a ter uma boa aceitação por parte do mercado”.
Loureiro adianta que a criação deste Desktop teve início em Abril de 2008, quando a Travelport adquiriu a SwitchWorks Corp. “Na altura, adquirimos também a equipa que já estava a desenvolver o software. A decisão pela compra deve-se ao facto de sermos a única organização com três GDS (Galielo, Worldspan e Apolo) sob a mesma marca. Assim, pelo tempo que iríamos levar a desenvolver e a integrar tudo, optámos por comprar”.
Fornecedores estipulam valores
“Tudo o que cria registo é integrável na nova plataforma”, anuncia Loureiro para explicar que qualquer fornecedor pode estar disponível no Desktop.
E no que respeita à decomposição, desmistifica: uma companhia aérea decompõe a oferta que não está formatada de forma tradicional, (como tarifa + lugar…) e torna-se possível fazer outros serviços, como ‘checkagem’ de segunda bagagem, cobrar refeição, acesso ao lounge, entre outros. E isto pode acontecer tanto “de forma directa na aplicação, ou através de uma janela que abre essa potencialidade sem sair do mesmo ambiente de trabalho”.
Mais uma vez e quanto a custos, o director geral apenas refere que não quer “cometer o mesmo erro da antiga economia. Os custos serão estipulados pelos clientes. A nós custou-nos bastante, mas o cliente é que tem de ter uma ideia de quanto é que este tipo de serviço vale para ele”.
E-pricing com nova lógica
Também a política de e-pricing vai ser alterada.
Esta medida deve-se à união entre o sistema 360º da Galileo com a lógica de ‘pensamento’ do Worldspan, “já que este é o maior fornecedor de onlines no mundo, e a lógica de pesquisa de uma online é completamente diferente de uma offline”, lembra o director.
Nesse sentido, aproveitou-se a capacidade de armazenamento do 360º com a lógica de preços do Worldspan.
O resultado? A duplicação de resultados nas pesquisas realizadas. Tradução? Se até agora a pesquisa feita no Galileo assentava na permissa de voos directos por exemplo, agora, e através da nova lógica, surgirão mais resultados pois estarão incluídos voos via qualquer outro destino, com preços mais económicos.