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Transportes

Tráfego mantém tendência de quebra

Os números do ACI mostram que o tráfego aéreo mantém uma tendência de quebra, tendo registado, em Outubro, uma descida de 3,4 por cento, comparativamente com o mesmo mês do ano passado.

Joana Barros
Transportes

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Os números do ACI mostram que o tráfego aéreo mantém uma tendência de quebra, tendo registado, em Outubro, uma descida de 3,4 por cento, comparativamente com o mesmo mês do ano passado.

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Os números do ACI (Associação internacional que reúne dados de 1678 aeroportos mundiais) mostram que o tráfego aéreo mantém uma tendência de quebra, tendo registado, em Outubro, uma descida de 3,4 por cento, comparativamente com o mesmo mês do ano passado.As quedas registaram-se também no tráfego doméstico, que caiu cinco por cento, e no internacional, que desceu 1,4 por cento.

“As previsões para o futuro próximo continuam enfraquecidas”, comenta o director para a área económica do ACI. “Os poucos resultado positivos internacionais deverão vir a ser comprometidos nos próximos tempos por causa dos trágicos acontecimentos de Bombaim e pelo fecho dos aeroportos de Banguecoque, arrastando assim a performance da zona da Ásia-Pacífico”, continua Andreas Schimm.

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“As grandes economias mundiais entraram em recessão com repercussões mas economias dos países emergentes”, sublinha ainda a mesma fonte, em comunicado enviado aos jornalistas.

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Por regiões, os dados do ACI mostram que as únicas zonas que registaram crescimentos foram mesmo África (na ordem dos 3,3 por cento) e o Médio Oriente (13,9 por cento). Na Ásia-Pacífico a queda foi de 0,6 por cento, na Europa a descida chegou aos 4,2 por cento, enquanto que na América Latina foi de 7,3 por cento e na América do Norte de 6,3 por cento.

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Nova edição Publituris Hotelaria: A sustentabilidade na hotelaria

O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM). No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley e a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já reuniu 79 hotéis aderentes.

O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM).

A (in)sustentabilidade foi um dos temas centrais em dois eventos globais no universo do turismo. E em ambos as conclusões foram simples e claras: caso nada se faça, o turismo será fortemente impactado e com isso, a hotelaria não sairá incólume. Em vez de sustentabilidade, os especialistas preferem a definição “regeneração”. Mas uma coisa é certa e em ambos os eventos foi possível ouvir: “Está na altura de atuar. Já!”.

No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley, através do qual são apoiadas instituições de cariz social da região. Para o próximo ano, o objetivo passa por duplicar o número de projetos apoiados através deste fundo. Destaque também para a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já arrecadou 79 hotéis aderentes.

No capítulo “Fala-se” damos conta de dois estudos apresentados no Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que este ano decorreu na Feira de Exposições de Aveiro.

Um deles, elaborados pela NielsenIQ Portugal, retrata o “Estado da Arte da Restauração em Portugal”, no qual os empresários e consumidores inquiridos apontam a perda do poder de compra como a principal causa da diminuição das refeições fora de casa.

Já no mais recente estudo do KIPT – Knowledge to Innovate Professions in Tourism, realizado em colaboração com a AHRESP, é referido que nos trabalhadores entre os 25 e os 34 anos o risco de demissão silenciosa é maior (28%), uma tendência que também se verifica mais nos nacionais (23%) do que nos estrangeiros (18%) e nos colaboradores solteiros (25%).

Na secção “Fornecedores” o CEO da La Redoute Portugal, Paulo Pinto, dá conta da evolução da La Redoute Intérieurs em Portugal, onde este segmento já representa dois terços das vendas da empresa no país. Passados dez anos da sua implementação por terras lusas, a La Redoute Intérieurs granjeou o segundo lugar a Portugal no pódio em vendas no segmento profissional, que é liderado por França.

Quase a fechar, na Palavra de Chef deste mês o chef do restaurante Frondoso, João Fevereiro, dá-nos a conhecer os sabores açorianos que trabalha no DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, numa conversa guiada pela importância de preservar a biodiversidade, a sustentabilidade na cozinha e a relação dos cozinheiros com os fornecedores.

Por fim, fique com uma “Inspeção” ao Locke Santa Joana, a primeira unidade deste grupo hoteleiro operado pela edyn, empresa de hospitalidade sediada em Londres. Localizado no antigo Convento de Santa Joana, datado do século XVII, este hotel junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, oferece 370 unidades de alojamento e uma vasta oferta de comidas e bebidas. No restaurante principal da unidade, o Santa Joana, a cozinha é liderada pelo chef Nuno Mendes.

As opiniões desta edição pertencem a Alexandra Ventura (Nova SBE); António Melo e Rúben Guerreiro (ADHP e ADHP Júnior, respetivamente); Luís Ferreira (ISAG); Luís Pedro Cramo Costa (Neoturis); Bruno Coelho (Beltrão Coelho) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

Sobre o autorCarla Nunes

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Baleares vão financiar 79 projetos de sustentabilidade com verbas da taxa turística

A Comissão Fiscal de Turismo Sustentável (ITS) das Ilhas Baleares aprovou a atribuição de 376,9 milhões de euros dos fundos correspondentes aos anos 2024 e 2025 para o desenvolvimento de um total de 79 projetos que visam melhorar a sustentabilidade e o ciclo da água nas ilhas, o que significa que 65% das verbas da taxa turística.

Esta informação foi avançada em conferência de imprensa pelo ministro do Turismo, Jaume Bauzá. A notícia da Hosteltur indica que, Maiorca receberá a maior parte destes fundos, com uma dotação de 229 M€, o que representa 63,35% do total. Em segundo lugar, Ibiza obterá 67,5 M€ (18,66%), seguido de Menorca com 53,7 M€ (14,85%) e Formentera com 11,3 M€ (3,14%). A mesma fonte refere ainda que a distribuição dos recursos responde às necessidades de cada ilha em termos de sustentabilidade, bem como aos projetos específicos apresentados pelos diferentes conselhos insulares e municipais.

O mesmo jornal espanhol avança ainda que, com um investimento de 247,2 milhões de euros para 34 projetos, as iniciativas ambientais e de gestão do ciclo da água são o pilar central, cujos projetos visam melhorar a sustentabilidade das infraestruturas de abastecimento e saneamento, modernizar os sistemas de abastecimento de água para consumo humano e otimizar a eficiência energética das referidas instalações. Este esforço responde ao objetivo do governo das Baleares de preservar os recursos hídricos e proteger o ambiente natural em todas as ilhas.

Contudo, diz a Hosteltur, outro dos principais objetivos do ITS é promover a procura fora da época alta, incentivando a criação de produtos e atividades turísticas sustentáveis ​​e atrativas. Para tal, foram aprovados mais 23 projetos com um investimento que ultrapassa os 67 milhões de euros no total, que incluem atividades ligadas à cultura e ao desporto, destinadas a aumentar a atração turística nos meses de baixa ocupação e reduzir a dependência da época de verão. Além disso, os fundos serão dedicados ao controlo da oferta ilegal, num esforço para garantir que o turismo nas Ilhas Baleares mantenha elevados padrões de qualidade e legalidade.

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Adaptação às alterações climáticas é uma prioridade nacional para os portugueses, revela estudo do BEI

De acordo com o inquérito anual sobre o clima encomendado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), mais de três quartos dos portugueses reconhecem a necessidade de mudar e adaptar o seu estilo de vida aos efeitos das alterações climáticas.

À medida que a frequência e a gravidade das catástrofes naturais se intensificam, o custo económico das alterações climáticas aumenta. Os cientistas alertam para o facto de estas catástrofes se tornarem cada vez mais onerosas. De acordo com um relatório da Agência Europeia do Ambiente, “a Europa é, atualmente, o continente que regista o aquecimento mais rápido e prevê-se que os fenómenos meteorológicos extremos se intensifiquem à medida que as temperaturas mundiais aumentam”. Esta escalada coloca desafios significativos em matéria de infraestruturas e ameaça a estabilidade do abastecimento mundial de água e alimentos, o que evidencia a necessidade urgente de estratégias globais de adaptação às alterações climáticas.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) acaba de publicar a sétima edição do seu inquérito anual sobre o clima, que recolheu as opiniões de mais de 24.000 inquiridos na UE e nos EUA sobre as alterações climáticas.

Em Portugal, inquiridos colocam as alterações climáticas entre os cinco maiores desafios que o país enfrenta, a par da instabilidade política e a seguir ao aumento do custo de vida, ao acesso aos cuidados de saúde, à migração em grande escala e ao desemprego.

Embora não as considerem “o maior desafio” quando lhes é dada a possibilidade de as classificarem, uma grande maioria dos portugueses reconhece a necessidade de adaptação às alterações climáticas e considera-a mesmo uma prioridade. 99% dos inquiridos reconhecem a necessidade de adaptação às alterações climáticas (em comparação com a média da UE de 94%). Mais especificamente, dois terços (66%, 16 pontos acima da média da UE de 50%) consideram que essa adaptação é uma prioridade em Portugal nos próximos anos e 33% consideram-na importante.

A adaptação às alterações climáticas é também encarada como uma oportunidade económica e um investimento a longo prazo para o país. 95% dos inquiridos afirmam que o investimento na adaptação às alterações climáticas pode ajudar a criar emprego e a estimular a economia local (em comparação com 86% na UE). Já 95% consideram que essa adaptação exige investimentos no presente para evitar custos mais elevados no futuro (em comparação com 85% na UE).

Embora os inquiridos portugueses reconheçam as oportunidades económicas das medidas de adaptação aos impactos das alterações climáticas, a sua experiência pessoal relativamente a fenómenos meteorológicos extremos aumenta o sentimento de que é urgente agir. Assim, 86% dos portugueses (6 pontos acima da média da UE) foram afetados por, pelo menos, um fenómeno meteorológico extremo nos últimos cinco anos. Mais especificamente, 63% (8 pontos acima da média da UE) foram atingidos por calor extremo e ondas de calor, 48% (27 pontos acima da média da UE) enfrentaram incêndios florestais e 43% (8 pontos acima da média da UE) foram afetados por secas.

Mudanças de estilos de vida
As consequências dos fenómenos meteorológicos extremos são simultaneamente tangíveis e variadas. 71% dos inquiridos portugueses mencionaram ter sofrido, pelo menos, uma consequência direta de fenómenos meteorológicos extremos, 28% tiveram florestas ou espaços naturais destruídos perto das suas habitações (9 pontos acima da média da UE), 24% sofreram problemas de saúde (como insolação ou problemas respiratórios) e 19% enfrentaram perturbações dos transportes.

Neste contexto, os portugueses estão cientes da necessidade de se adaptarem com 77% dos inquiridos (em comparação com 72% na UE) a reconhecerem que terão de mudar e adaptar o seu estilo de vida devido às alterações climáticas. 37% pensam que terão de mudar-se para um local menos vulnerável ao clima, mesmo que seja mesma região (para evitar inundações, incêndios florestais ou outros fenómenos meteorológicos extremos), e 30% afirmam que terão de mudar-se para uma região ou para um país mais fresco.

A adaptação individual às alterações climáticas exige um bom nível de informação, com a maioria dos portugueses (77%, 6 pontos acima da média da UE de 71%) a afirmar estar informada sobre as medidas que pode adotar para adaptar eficazmente os seus lares e estilos de vida. No entanto, a maior parte destes (53%, em comparação com a média da UE de 60%) continua a desconhecer a existência de subvenções públicas ou incentivos financeiros para apoiar esses esforços.

Prioridades
Os inquiridos portugueses identificaram algumas prioridades essenciais para a adaptação às alterações climáticas a nível local. Dessa forma, “educar os cidadãos” no sentido de adotarem comportamentos para prevenir e enfrentar fenómenos meteorológicos extremos foi mencionado por 52% (14 pontos acima da média da UE de 38 %). Já o “arrefecimento das cidades” e a “melhoria das infraestruturas” foram mencionados por 38% e 37%, respetivamente.

Quanto à questão de quem deve pagar a adaptação às alterações climáticas, metade dos inquiridos (49%, 14 pontos acima da média da UE) considera que os custos devem ser suportados pelas empresas e indústrias que mais contribuem para as alterações climáticas. Quase um terço (30%) considera que todos devem pagar o mesmo e somente 8% afirma que as pessoas mais ricas devem suportar os custos através de impostos mais elevados.

Quanto à questão de quem deve beneficiar primeiro da ajuda à adaptação, 38% considera que todos devem beneficiar de igual modo, 32% pensa que deve ser dada prioridade aos idosos, e 25% afirma que os primeiros beneficiários devem ser as pessoas que vivem em zonas de alto risco.

A preocupação sobre quem deve beneficiar da ajuda à adaptação vai para além das prioridades locais. A maioria dos portugueses (67%, 10 pontos acima da média da UE) reconhece a necessidade de apoiar os esforços de adaptação a nível mundial e considera que o seu país deve fazer mais para ajudar os países em desenvolvimento mais vulneráveis a adaptarem-se aos impactos crescentes das alterações climáticas.

As pessoas sabem que temos de agir agora para nos adaptarmos e atenuarmos os efeitos das alterações climáticas, mas uma transição bem planeada é também a que faz mais sentido do ponto de vista económico. Cada euro investido na prevenção e na resiliência permite poupar entre 5 e 7 euros na reparação dos danos”, conclui Nadia Calviño, presidente do BEI.

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Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton já foi inaugurado

A unidade hoteleira insere-se no edifício do antigo Grupo de Teatro Modestos, do qual foi recuperada a fachada e a antiga sala de espetáculos.

A 6 de novembro a Hilton inaugurou mais um hotel no Porto, o Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton, no antigo Teatro Modestos.

Inspirado pela herança teatral do edifício que ocupa, o Cénica Porto Hotel conta com 126 unidades de alojamento, incluindo suites, além de um restaurante com um menu mediterrânico, o Dramatics Restaurant & Bar, liderado pelo chef Nuno Miguel. A nova unidade hoteleira oferece ainda um spa com piscina interior, jacuzzi, sauna e banho turco, várias salas para tratamentos, um ginásio equipado pela Technogym, um pátio e um jardim.

Dramatics Restaurant & Bar | Créditos: DR

Situado na Rua de Gonçalo Cristóvão, no centro do Porto, o hotel ocupa um edifício que em tempos integrou a Quinta de Santo António do Bonjardim, no início do século XIX. Em 1902, o local tornou-se a casa do Grupo de Teatro Modestos, ativo até à década de 1980.

Para preservar este legado, o hotel preservou a fachada original do edifício, como refere em nota de imprensa, além de transpor a herança teatral do edifício no design de interiores.

O espaço da antiga sala de espetáculos também foi recuperado, de acordo com o hotel, que indica em comunicado que este será um ponto de encontro para planos culturais e eventos privados.

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Aviação

Emirates com novos conteúdos exclusivos a bordo em parceria com Spotify

Numa nova parceria com o Spotifey, todos os passageiros dos voos para 140 destinos da Emirates podem aceder a uma ampla seleção de podcasts e playlists no ICE, o sistema de entretenimento a bordo da companhia aérea.

Para satisfazer a base global de passageiros, a Emirates disponibilizará uma seleção de conteúdos do Spotify, que inclui playlists de música popular e os melhores podcasts em inglês, português, tagalo e alemão. Em 2025, a oferta será expandida para incluir também idiomas como espanhol e hindi. Novos podcasts e músicas serão adicionados regularmente para complementar a biblioteca atual da Emirates, que já conta com mais de 3.500 horas de música e conteúdos inspiradores.

Os passageiros da Emirates podem agora explorar a ampla biblioteca de podcasts do Spotify, com mais de 140 episódios sobre temas variados, como negócios, desporto, entretenimento e true crime.

Para proporcionar uma experiência de viagem personalizada, a Emirates oferece aos seus passageiros playlists exclusivas do Spotify que abrangem todos os géneros musicais e épocas. As playlists mais populares do Spotify são disponibilizadas em formato de mixtapes, selecionadas pelos especialistas editoriais da plataforma.

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Transportes

Brasil amplia rede aérea com 50 novos voos

O ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, anunciou que as companhias aéreas brasileiras vão ampliar a rede com 50 novos voos para transportar turistas durante o verão no hemisfério sul, ou seja, entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. O número de assentos disponíveis sobre em 3,2 milhões (12%).

A pasta de Celso Sabino acaba de celebrar a renovação do programa “Conheça o Brasil: Voando”, uma parceria entre os ministérios do Turismo e de Portos e Aeroportos, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e as companhias aéreas.

Segundo o governante, citado pela imprensa brasileira, em relação à alta temporada do ano passado (entre o final de 2023 e início de 2024), a quantidade de assentos disponíveis será ampliada em 12%, um aumento que equivale a 3,2 milhões de assentos. Ao todo, são 29,8 milhões de lugares disponibilizados pelas companhias aéreas na estação de verão.

“No ano passado, no ‘Conheça o Brasil: Voando’, lançámos 90 novos voos. Esse ano, muitos dos voos lançados no período da alta temporada foram mantidos. Eram para a temporada, mas acabaram por se manter e atendendo a população até hoje”, disse.

O governo ainda não divulgou todos as novas rotas, mas as companhias aéreas já anunciaram alguns dos voos, como é o caso da Gol, com quatro novos destinos internacionais, conectando o Brasil a Bogotá (Colômbia), San José (Costa Rica), Cancún (México) e Aruba, enquanto a Azul avança com as ligações entre Belo Horizonte e Miami (Estados Unidos); Assunção (Paraguai) para Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Recife (PE). Por sua vez, a LATAM terá voos extras domésticos e internacionais, com foco em partidas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

A nova etapa do programa inclui o aumento da oferta de “stopover”, ou seja, vai aumentar o número de passagens que permitem visitar uma cidade intermediária antes do destino.

Além disso, as empresas aéreas vão colocar o selo do programa em até 30% dos seus aviões e 10% das aeronaves ostentarão imagens do Brasil. De igual modo, as transportadoras vão divulgar mensagens sonoras nas cabines para promover destinos nacionais.

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Turismo

COP29 inclui dia temático sobre alterações climáticas e turismo

O lugar do turismo na ação climática global será o centro das atenções a 20 de novembro na COP29 em Baku, Azerbaijão.

Pela primeira vez, a Conferência sobre Alterações Climáticas das Nações Unidas acolherá ministros do Turismo, colocando o setor no âmbito da Agenda de Ação da COP29 e proporcionando uma plataforma de diálogo de alto nível – por iniciativa e liderança conjunta da Agência Estatal de Turismo da República do Azerbaijão e do Turismo das Nações Unidas (ONU Turismo).

Este facto reflete o papel de liderança desempenhado pela ONU Turismo na mudança para uma abordagem baseada na ciência para orientar o setor na ação climática do turismo e baseia-se nos esforços da Declaração de Glasgow, que é implementada no âmbito do Programa de Turismo Sustentável “One Planet”. A colaboração dos Estados-Membros empenhados e das partes interessadas do setor do turismo, bem como o apoio prestado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, sigla em inglês), foram fundamentais para alcançar este marco histórico para o setor do turismo na COP29.

Agendada para 20 de novembro, a Primeira Reunião Ministerial sobre a Ação Climática no Turismo será seguida de três mesas redondas temáticas sobre medição e descarbonização, regeneração (adaptação) e financiamento e soluções inovadoras, com vista a uma agenda climática ousada para o turismo.

Turismo aumenta as suas ambições
A Presidência da COP29 irá liderar o lançamento da Declaração de Baku sobre o reforço da ação climática no turismo. A Declaração é um apelo à ação em resposta à necessidade de desenvolver mais “Contributos Determinados a Nível Nacional” para o Acordo de Paris, tal como solicitado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, pelo secretário-executivo da UNFCCC, Simon Stiell, e pelo secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili. Em Baku, os representantes dos governos serão incentivados a subscrever a Declaração e a definir os seus planos para associar as políticas e os esforços no domínio do turismo aos objetivos nacionais em matéria de clima e à Agenda das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. A Turismo da ONU e a Agência Estatal de Turismo do Azerbaijão lançarão para consulta pública um documento de posição sobre a exploração de oportunidades para integrar o turismo nos objetivos nacionais de desenvolvimento sustentável, de uma forma determinada a nível nacional.

Impulsionar o envolvimento e a responsabilização
Duas das iniciativas de sustentabilidade emblemáticas da Turismo da ONU também estarão presentes neste dia temático, com as partes interessadas a serem instadas a agir.

A Iniciativa da Declaração de Glasgow sobre a Ação Climática no Turismo é um compromisso voluntário lançado na COP26, implementado no âmbito do Programa de Turismo Sustentável “One Planet” e reconhecido como uma iniciativa de Ação Climática Global pela UNFCCC. Na COP29, a Iniciativa da Declaração de Glasgow deverá receber um novo impulso para incluir mais signatários, concentrando-se especialmente no seu posicionamento como uma ferramenta para apoiar a implementação de políticas climáticas nacionais através da ação climática no turismo, estruturada em torno de cinco vias estratégicas: medição, descarbonização, regeneração/adaptação, colaboração e financiamento.

Também em Baku, o Quadro Estatístico para Medir a Sustentabilidade do Turismo (MST. Sigla em inglês), adotado pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em fevereiro de 2024, será formalmente reconhecido como a ferramenta para medir os impactos da ação climática do setor. “O Quadro MST é um exemplo vivo de como ir além do PIB e incluir também dados ambientais, como as emissões de gases com efeito de estufa e a utilização de energia”, refere a organização da COP29.

Em reconhecimento deste facto, o MST será posicionado na sua capacidade de impulsionar a produção de dados mais fiáveis, de propriedade nacional e internacionalmente comparáveis sobre o impacto do turismo nas alterações climáticas, lançando as bases necessárias para o progresso na mitigação das emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE) relacionadas com o turismo e na eficiência energética.

 

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Turismo

Portugal ultrapassará, em 2024, 27MM€ em receitas e SET aponta para crescimento de 9% em 2025

Na penúltima conferência do ciclo “Construir o Turismo do Futuro”, uma iniciativa nacional promovida pelo Turismo de Portugal, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), apontou para que Portugal atinja os 27 mil milhões de euros de receitas ainda este ano, meta anteriormente prevista para 2027.

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O Centro de Congressos de Aveiro acolheu a sexta conferência do ciclo “Construir o Turismo do Futuro”, uma iniciativa nacional promovida pelo Turismo de Portugal que percorrerá as sete regiões turísticas de Portugal para definir a “Estratégia Turismo 2035”, que sucede à anterior “Estratégia Turismo 2027”, e que tem por objetivo ser um referencial estratégico atualizado para enfrentar os desafios emergentes no setor do turismo, tanto a nível nacional como global.

Na sessão de abertura da Conferência, o secretário de Estado do Turismo (SET), Pedro Machado, que esteve acompanhado por Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, Isabel Damasceno, presidente da CCDR Centro, e José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, destacou o crescimento expressivo do turismo em Portugal, referindo que “à data de hoje sabemos que o país estima atingir, até ao final deste ano de 2024, qualquer coisa como 27 mil milhões de receitas [no turismo] – meta anteriormente prevista para 2027 – e a perspetiva para 2025 é de crescer na ordem dos 9%”.

“O Turismo é uma atividade que cresce em todo o mundo. Há cerca de 30 anos, o número de pessoas que viajavam era de 500 milhões de pessoas, atualmente são 3 mil milhões. Isto é uma oportunidade para o nosso país, embora seja também um desafio”, afirmou Pedro Machado. “Estamos aqui a receber contributos para estabelecermos uma estratégia que aproveite as oportunidades e diminua os riscos do crescimento turístico”, acrescentou.

O SET sublinhou ainda que a estratégia que está agora a ser construída não se esgota no ciclo de conferências e recordou os 10 principais ativos estratégicos do país: Clima e Luz; Natureza; História, Cultura e Identidade; Mar; Água; Gastronomia e Vinhos, Eventos Artístico-Culturais, Desportivos e de Negócios; Bem-Estar; Living; e um ativo transversal a todos os anteriores, que são as Pessoas.

Raul Almeida salientou a evolução do perfil turístico do país e da região, com um foco crescente nos destinos de interior e turismo de natureza. “Durante muito tempo, privilegiava-se o produto ‘Sol e Mar’. Hoje, promovem-se mais os destinos de interior, a natureza e o turismo cultural. Estamos a transformar a diversidade em oportunidade”.

Mas para levar os turistas a descobrirem o território, são necessárias melhores acessibilidades, lembrou: “É necessário um Plano de Mobilidade, que permita direcionar os fluxos turísticos que chegam aos aeroportos de Lisboa e Porto para todo o país. Para isso, precisamos de investimento na ferrovia, mas também na rodovia”.

Já Isabel Damasceno enfatizou a importância do turismo para a região Centro, destacando o papel estruturante do setor na coesão territorial. “O sucesso da região é fruto da organização e colaboração entre as várias entidades do turismo, como as Comunidades Intermunicipais, as empresas e a Turismo Centro de Portugal, que assume um papel central de agregador e fazedor na estratégia regional”, afirmou.

José Ribau Esteves, salientou que “o turismo é uma atividade que atravessa uma onda positiva e, no papel de cada um, temos conseguido somar. Esta conferência demonstra que o turismo é uma atividade aberta, que estimula o debate entre todos e em que o contributo de um pequeno parceiro é tão importante como o de uma grande cadeia empresarial”.

Por fim, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, apresentou as linhas-mestras da “Estratégia Turismo 2035”, destacando o peso crescente do setor na economia nacional, representando já 16,5% do PIB e 20% das exportações. Carlos Abade apresentou, também, 10 desafios prioritários para o futuro do setor que incluem, entre outros, o fortalecimento da relação entre turismo e as comunidades locais, o reforço das competências de gestão, o aproveitamento da tecnologia, e a promoção de um turismo responsável e inovador.

Recorde-se que o ciclo de conferências “Construir o Turismo do Futuro” teve início em Lisboa, a 3 de outubro, e termina em Faro, a 25 de novembro.

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Horta, 11 Junho 2024 ©Hugo Moreira

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Plano Regional Anual dos Açores para 2025: Turismo vai concentrar mais de 19M € de investimento

No âmbito do Plano Regional Anual dos Açores para 2025, o setor do turismo tem um investimento superior a 19 milhões de euros, visando um desenvolvimento assente na sustentabilidade e colocando os residentes no centro de todo o processo de criação de valor. As pastas lideradas por Berta Cabral (Turismo, Mobilidade e Infraestruturas) concentram 338,7 milhões de euros.

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Ouvida na Comissão de Economia do Parlamento açoriano, no âmbito do Plano Regional Anual para 2025, Berta Cabral disse que a prioridade será a execução dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em diversos setores, assim como muitas outras ações “fundamentais para a coesão social, económica e territorial da Região”. A Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, que abrange áreas muito diversificadas, consideradas de importância estrutural na economia dos Açores, contra mais de 338,7 milhões de euros de investimento em 2025, sendo que só o setor do turismo tem um investimento superior a 19 milhões de euros, visando um desenvolvimento assente na sustentabilidade e colocando os residentes no centro de todo o processo de criação de valor.

Referindo-se ao turismo, Berta Cabral acentuou, citada em nota divulgada na página web do Governo Regional, que a atuação será “pragmática e assertiva em pontos-chave da regulação, da cadeia de valor do setor e da qualificação do destino Açores”, uma vez que o percurso delineado “tem produzido resultados de excelência, como se comprova pelos registos em todos os indicadores de desempenho do setor e pelo reconhecimento nacional e internacional da Região como destino de alta qualidade, como se verificou no Azores Tourism Summit”.

Berta Cabral afirmou que continuará a apostar na promoção internacional do destino, diversificando a conetividade aérea e potenciando o alargamento progressivo e sustentado das operações das companhias que já voam para os Açores, “caminho que tem dado frutos, dotando a Região de uma conetividade inédita a nível internacional, com mais de 30 rotas no verão IATA e 14 companhias a efetuar ligações para as nossas ilhas, permitindo que atualmente os mercados emissores estrangeiros representem cerca de dois terços da procura turística”, destacou a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas.

A mitigação da sazonalidade e a distribuição dos fluxos turísticos por todo o território regional, com o objetivo fundamental de ter turismo todo o ano em todas as ilhas, é outra das metas para 2025. Neste sentido, Berta Cabral, de acordo com a mesma fonte lembrou o estudo apresentado pela Ernest & Young na última semana, que dá conta de que a sazonalidade nos Açores está em tendência decrescente, e, neste sentido, para afirmar que “importa continuar os esforços para a sua mitigação, como está patente no plano da Visit Azores para o inverno IATA 2025”.

Será também mantida a melhoria e disciplina do acesso e da visitação aos pontos de atração turística mais procurados, como Furnas e Sete Cidades, à semelhança do que aconteceu com o Vulcão do Fogo, potenciando uma circulação mais equilibrada de turistas, através do desenvolvimento de projetos e ações como as Rotas Açores, a Rede Regional de Percursos Pedestres e a Rede Integrada de Atividade de Natureza dos Açores.

Paralelamente, dar-se-á início dos trabalhos práticos de revisão do Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA) e de construção do novo Plano de Desenvolvimento Territorial do Turismo dos Açores, além da organização e dinamização de eventos e ações de formação abrangendo temáticas específicas, como o turismo inclusivo, o ‘wellbeing’ e o património cultural.

Já em relação aos transportes, a governante esclareceu que o setor concentra um investimento de cerca de 130,6 milhões de euros, destinando-se a maior fatia aos transportes aéreos (mais de 78 milhões de euros). Neste âmbito, será assegurado o contrato de Obrigações de Serviço Público Interilhas e salvaguardada a “Tarifa Açores”, que será complementada pelo Passe Açores 9 Ilhas, que entra em vigor muito em breve. Haverá, ainda, dotação de novas condições de operacionalidade nos aeródromos da Região, enquanto, relativamente aos transportes marítimos, os investimentos mais relevantes serão nos portos de quase todas as ilhas.

 

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Pompeia vai limitar número de visitantes a 20 mil por dia

O Parque Arqueológico de Pompeia vai limitar o número de visitantes a 20 mil por dia, e introduzir bilhetes de entrada personalizados, numa tentativa de combater o turismo excessivo e proteger o património mundial, disseram as autoridades.

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Neste verão, um recorde de 4 milhões de pessoas visitaram as ruínas da antiga cidade romana, situadas a 22km da cidade de Nápoles, em Itália, enterradas sob cinzas e rochas após a erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C.

O diretor do parque arqueológico, Gabriel Zutrigel, disse aos jornais italianos, que os visitantes do local principal agora têm em média mais de 15.000 a 20.000 por dia e o novo limite diário evitará um novo aumento no número.

“Além de limitar o número de visitantes, serão introduzidos bilhetes personalizados a partir da próxima semana para travar o número excessivo de visitas turísticas e permitir uma melhor proteção deste património cultural mundial”, anunciaram os responsáveis ​​pelo sítio arqueológico.

“Estamos a trabalhar numa série de projetos para reduzir a pressão turística no sítio arqueológico. “Muitos visitantes podem representar um risco tanto para os visitantes como para o património arqueológico, que é único e frágil”, disse Gabriel Zutrigel.

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