Hotel Eduardo VII: meio século ao serviço da hotelaria
O Hotel Eduardo VII, em Lisboa, comemora este mês cinco décadas da sua fundação. São 50 anos de serviço ao cliente com visão de futuro. O presidente, Joaquim Paredes Alves, […]

Patricia Neves
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O Hotel Eduardo VII, em Lisboa, comemora este mês cinco décadas da sua fundação. São 50 anos de serviço ao cliente com visão de futuro. O presidente, Joaquim Paredes Alves, desvenda qual o “elixir da juventude”: não deixar nada ao acaso e “spend money to make money”Para marcar as “bodas de ouro”, o Hotel Eduardo VII reuniu num almoço várias personalidades do sector para apagar as 50 velas. Na ocasião, o presidente do grupo Hotéis Eduardo VII, Joaquim Paredes Alves, defendeu que aquela unidade “deu importantes contributos para a modernização da hotelaria em Portugal”. O pequeno-almoço buffet, a televisão e ar condicionado nos quartos, o telefone ligado ao exterior e quartos para não fumadores foram alguns serviços em que o Hotel Eduardo VII foi pioneiro.
Por outro lado, o responsável destaca que “a empresa, apesar da sua pequena dimensão, foi a primeira em Portugal a estender a sua actividade a mais três continentes (África, América do Sul e Médio Oriente) e a que abriu portas no País à central de reservas internacional Utell International e à rede de hotéis independentes Best Western”. Miguel Paredes Alves refere que “o hotel celebra meio século de hotelaria e de trabalho árduo comandado pelo pai”, acrescentando que “o Eduardo VII foi acima de tudo uma escola de hotelaria, sendo vanguardista em várias práticas de serviço hoteleiro que hoje são banais, mas que a unidade implementou pela primeira vez em Portugal nos anos 60 e 70”.
Joaquim Paredes Alves relembra que sempre viajou muito e que “era lá fora que ia buscar as ideias”. “O Eduardo VII foi inclusive o primeiro hotel em Portugal a ter uma sauna finlandesa, massagens e duches”, destaca, referindo-se à tendência actual para as unidades hoteleiras apostarem cada vez mais nos Spas.
Ocupação de 83%
O hotel Eduardo VII deverá fechar o ano com uma taxa média de ocupação de 83%, com presença forte dos mercados italiano e espanhol, e com uma receita média por quarto disponível (RevPAR) de 70 euros, adianta ao Publituris Miguel Paredes Alves.
“Historicamente o hotel tem das melhores taxas de ocupação de Lisboa, decorrente de um equilíbrio entre o peso do segmento corporate e de lazer”, defende.
O responsável refere que no hotel estão em curso remodelações das infraestruturas e de cerca de 30% do total dos 140 quartos existentes, decorrentes dos desafios da competitividade “que obrigam também a uma melhor gestão de custos”. Assim, quando o hotel abriu em 1957, tinha 90 quartos e 140 empregados, enquanto que hoje tem 140 quartos e 50 empregados.