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Previsão do tempo:Céu pouco nublado

Falta menos de um ano para o Protocolo de Quioto entrar em acção. As companhias aéreas não fazem parte do plano, mas mesmo assim têm vindo a tomar medidas para reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufaA segunda fase do Protocolo de Quioto entra em vigor em menos de um ano (Janeiro… Continue reading Previsão do tempo:Céu pouco nublado

Joana Barros
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Previsão do tempo:Céu pouco nublado

Falta menos de um ano para o Protocolo de Quioto entrar em acção. As companhias aéreas não fazem parte do plano, mas mesmo assim têm vindo a tomar medidas para reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufaA segunda fase do Protocolo de Quioto entra em vigor em menos de um ano (Janeiro… Continue reading Previsão do tempo:Céu pouco nublado

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Falta menos de um ano para o Protocolo de Quioto entrar em acção. As companhias aéreas não fazem parte do plano, mas mesmo assim têm vindo a tomar medidas para reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufaA segunda fase do Protocolo de Quioto entra em vigor em menos de um ano (Janeiro de 2008). O acordo não prevê a participação e contribuição das companhias aéreas, mas apesar disso as transportadoras contactadas pelo Publituris garantem que têm as preocupações ambientais no topo da lista das prioridades.

Ainda assim, importa lembrar que a contribuição das companhias aéreas para a emissão total de dióxido de carbono (CO2) é de cerca de três por cento. O Protocolo lista seis gases que provocam o efeito de estufa, mas apenas o CO2 é produzidos por aviões.

Por cá, a TAP garante que está “empenhada em minimizar o impacto da sua actividade nas alterações climáticas”. Para isso tem levado a cabo várias medidas e tem uma série de outras previstas.

É o caso do “Fuel Conservation”, que através da reformulação dos procedimentos em diversas áreas da empresa, a empresa estima vir a poupar combustível equivalente a 93 mil toneladas de CO2 por ano.

Outra das medidas que permitem tornar a TAP numa transportadora amiga do ambiente é a renovação da frota de logo curso, iniciada em Março de 2006, e que trouxe à companhia novos A330. Estes aparelhos são mais eficientes do ponto de vista energético e consomem menos combustível.

Reduções além-fronteiras

Na vizinha Iberia, o objectivo também é reduzir cada vez mais o impacto ambiental da sua actividade. Daí que a companhia esteja constantemente a analisar projectos que permitam a renovação da frota de forma a conseguirem sempre aviões que gastem menos combustível e, consequentemente, que emitam menos CO2.

Entre 2001 e 2005 a transportadora espanhola conseguiu reduzir em 19 por cento o consumo do combustível. Mas não ficou por aqui e tem estado constantemente a tentar contribuir cada vez menos para a poluição da atmosfera.

Daí que esteja presente em grupos de trabalho com ministérios espanhóis (como o do Fomento e o do Meio Ambiente) para definir metas para o futuro mercado do comércio dos direitos da emissão para o transporte aéreo.

A constante renovação da frota e a procura de aparelhos que consumam menos é outro dos procedimentos. Assim, nos próximos anos, a Iberia planeia substituir os MD87 e os MD88 por aparelhos Airbus A320, mais económicos e mais ecológicos.

Air France com 16 novos aviões

Um pouco mais a este no mapa da Europa encontramos outra companhia, também ela empenhada em reduzir o CO2. A Air France diz por isso que tem vindo a tentar reduzir o consumo de combustível através da aquisição de aparelhos mais e mais eficientes.

Neste âmbito, só no ano passado a Air France-KLM investiu na compra de16 novos aviões, sendo eles B777s, A330s e A318s. No mesmo período 13 aparelhos foram excluídos da frota (B747-200s, B767-300s e B737-500s).

Só que apesar dos esforços de ambas as companhias, o tráfego também aumentou e com ele foram criadas mais rotas, resultando num aumento da emissão de CO2, dado que também a queima de combustível subiu.

Assim, pegando nos números quer da Air France quer da KLM, em 2003/2004 foram consumidas 7,6 milhões de toneladas de combustível, o que se traduz em 24,064 toneladas de CO2. Em 2004/2005 esses números subiram para 8,02 milhões de toneladas (combustível) e 25,3 milhões de toneladas (dióxido carbono). A subida continua e em 2005/2006 registou-se um consumo de 8,37 milhões de toneladas e de 26,4 milhões de toneladas, respectivamente.

Segundo informação extraída do portal da transportadora na internet, o CO2 é produzido em maiores quantidades durante as viagens (79,3 por cento de emissões), mas também quando estão a subir em altitude, após a descolagem (14,4 por cento).

Os grandes também ajudam

A British Airways não foge à regra e também se junta ao grupo das companhias amigas do ambiente. Desde 1990 a companhia britânica conseguiu aumentar em 27 por cento a eficiência da sua frota, o que se traduz numa redução da emissão de dióxido carbono em 50 milhões de toneladas.

A título de exemplo, só em 2005, a companhia aérea foi responsável por três por cento das emissões de dióxido de carbono, geradas por todos os meios de transporte aéreos a nível mundial (o que corresponde, segundo dados da BA, a 16,1 milhões de toneladas).

E como nada é de graça, para levar a bom porto as referidas melhorias de eficiência, a transportadora britânica teve de desembolsar cerca de 10,6 milhões de euros em novos aviões.

Mas não é só através dos aparelhos que a British Airways consegue melhores resultados. Além desta questão prática, a BA também aposta na pesquisa e investigação dos efeitos gerados pela aviação na atmosfera.

Na Lufthansa as preocupações são as mesmas. “A protecção ambiental já é há muito um dos objectivos primários”, pode ler-se num comunicado divulgado pela companhia alemã, que aproveita para reforçar a ideia de que desde 2003 os aumentos do preço do crude levaram à duplicação dos gastos da empresa com a energia. Daí que também esta transportadora tenha optado pela eficiência, o que também tem os seus efeitos positivos no meio ambiente.

Menos combustível por quilómetro

Segundo o mesmo documento, só em 2005, os aparelhos usados pela Lufthansa precisavam de cerca de 4,4 litros de combustível para transportar um passageiros numa distância de cem quilómetros. Número esse que fica muito aquém dos 6,2 litros que eram necessários em 1991 para percorrer a mesma distância. No futuro, essa discrepância vai ser ainda maior com a introdução na frota da Lufthansa dos “aviões de três litros” (Airbus A380).

Também na Iberia registou-se uma descida do consumo de petróleo por cada quilómetro percorrido. Só em 2005 essa redução foi de quatro por cento, quando comparada com o ano de 2004, e de 35 por cento desde 1991.

Mas não é só durante o voo que se pode contribuir para um ar mais limpo. Também em terra há melhorias a fazer para permitir que os aviões estejam menos tempo a poluir o meio ambiente, nomeadamente nas infra-estruturas em terra.

A Lufthansa lembra que “todos os dias queima desnecessariamente, em tempos de espera, combustível correspondente a 11 voos entre Frankfurt e Nova Iorque”. E porquê? “A principal causa destes gastos desnecessários são os engarrafamentos nas placas giratórias e no espaço aéreo”, como se pode ler no mesmo documento.

O preço do altruísmo

Mas afinal quanto custa ser amigo do ambiente de forma tão altruísta? As companhias contactadas não especificam quanto custam os novos aparelhos que vão contribuir para um consumo mais eficiente de combustível.

No entanto, António Monteiro, porta-voz da TAP, lembra que no caso da transportadora aérea, “no âmbito do projecto Fuel Conservation irão poupar combustível, diminuindo os custos correspondentes ao combustível poupado”.

Além do investimento em aparelhos mais eficientes, todas as companhias inquiridas pelo Publituris lembram também que estão a tomar medidas para tornar os aeroportos onde operam menos poluentes, tentando também reduzir as emissões de gases que provoquem o efeito de estufa dos veículos usados nas aerogares.

A diminuição da poluição sonora é outra das preocupações das grandes transportadoras. Todas elas dizem que estão a preparar medidas de forma a conseguirem reduzir o barulho que produzem em redor dos aeroportos.


Iberia cada vez mais amiga do ambiente

Companhia espanhola baptiza aviões com nomes de animais protegidos

Desde 2002 é notório o investimento feito pela transportadora espanhola a nível de protecção do meio ambiente. Assim, naquele ano foi investido um milhão de euros, enquanto que no ano seguinte esse valor subiu para 2,25 milhões. Em 2004 o custo com o meio ambiente foi de 2,75 milhões de euros e em 2005 foi de quase 3,14 milhões de euros. Mas nem sempre é preciso gastar dinheiro para se ser amigo do ambiente. E prova disso é o próximo passo que a Iberia vai dar ao baptizar os seus próximos 13 aviões com os nomes de 13 animais protegidos em Espanha. São eles a águia imperial, o lince ibérico, o urso pardo, a cegonha negra, o galo selvagem, a lontra, o mocho real, a perdiz, o falcão peregrino, a graça, o pardal, a andorinha e o flamingo.


Transportadoras apoiam céu único…

…Mas torcem o nariz à inclusão no ETS

“A Europa está a crescer cada vez mais junta. No entanto, tal não é ainda realidade nos céus da Europa”. É desta forma que a Lufthansa começa por defender, em comunicado, a criação de um Céu Único Europeu. “As consequências nefastas são o querosene gasto inutilmente em desvios das rotas dos voos e em filas de espera, tudo devido a atitudes egoístas dos estados-membros”, continua o documento que adianta ainda que se o projecto do Céu Único Europeu fosse para a frente a redução da emissão de CO2 seria na ordem dos oito a 12 por cento.

No entanto, quer a Lufthansa quer a Swiss Air estão contra a proposta de inclusão das companhias aéreas no sistema de redução das emissões de CO2 (Emission Trading System – ETS). Segundo a companhia suíça, a verificar-se este projecto, o sector da aviação acabaria por sair prejudicado em relação a outros sectores incluídos no ETS. “Os CEOs [da Swiss] pensam que a proposta vai prejudicar a concorrência entre as companhias aéreas”, pode ler-se num comunicado.

Estas não são as únicas companhias a defenderam esta não-inclusão na ETS. Também a Air France acredita que a ideia vai prejudicar a concorrência entre empresas, apesar de apoiar a tomada de medidas para proteger o meio ambiente.


Sobre o autorJoana Barros

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January 19, 2023, Brazil. In this photo illustration, the TAAG Linhas Aéreas de Angola logo is displayed on a smartphone screen. It is the national airline of Angola, having its headquarters in Luanda

Aviação

TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé

O presidente da TAAG revelou que, entre julho e setembro, a companhia aérea de bandeira angolana vai receber novos aviões, o que permite retomar uma rota abandonada em 2016, na altura com a justificação de que as ligações não eram rentáveis.

Publituris

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai retomar, ainda este ano, os voos entre Luanda, capital angolana, e a cidade da Praia, em Cabo Verde, numa operação que deverá contar com escala em São Tomé e Príncipe, avança a Lusa, que cita o presidente da companhia.

“Esse é um desafio que temos, não só para a TAAG e para a TACV, mas para os dois povos, no caso os nossos três povos, Angola, São Tomé e Cabo Verde”, afirmou António dos Santos Domingos, após a reunião com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, que decorre no Mindelo, ilha de São Vicente.

A Lusa recorda que a TAAG suspendeu, no final de 2016, os voos diretos entre Luanda e a Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.

No entanto, agora, a TAAG vai, segundo o seu presidente, receber novas aeronaves entre julho e setembro, pelo que a partir dessa altura poderá dizer “o dia concreto” em que será retomada a operação.

António dos Santos Domingos não quis, contudo, revelar mais detalhes sobre a operação, uma vez que ainda decorrem contactos e porque serão as questões económicas a ditar a frequência de voos.

“Nós estamos em negociações com a TACV para encontrarmos a melhor frequência”, explicou, revelando que a TAAG e a TACV vão renovar o contrato de ‘leasing’ que mantêm por mais um ano.

Recorde-se que a TACV faz ligações internacionais com Lisboa (Portugal), Paris (França) e Bérgamo (Itália), com dois aviões, um deles alugado desde março de 2022 à congénere angolana TAAG.

 

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Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros

A requalificação do Miradouro do Zebro, no concelho de Oleiros, que acaba de ser inaugurado, torna o espaço um atrativo turístico não apenas local, mas também regional e internacional, impulsionando assim a economia local através da visita de turistas.

Publituris

O Miradouro do Zebro, situado na Freguesia de Estreito-Vilar Barroco (concelho de Oleiros), foi requalificado com projeto desenhado pelo arquiteto Siza Vieira e é o único miradouro em Portugal com a sua assinatura.

Na inauguração estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.

Na ocasião, conforme avança nota publicada na página oficial da Câmara Municipal de Oleiros, o secretário de Estado do Turismo destacou a notável influência da “marca global” de Siza Vieira, apontando-a como uma referência, que tem os seus seguidores”, por ser um dos mais premiados arquitetos do mundo, galardoado pelo prestigiado Prémio Pritzker.

Pedro Machado salientou, ainda, que a obra em questão “surge num território improvável, no meio da natureza”, atraindo não apenas estudantes de arquitetura, mas também entusiastas de todo o mundo.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno considerou que a infraestrutura “é uma mais valia para esta região, que tem características naturais ímpares e é agora um local de visita obrigatório”.

A atração de visitantes a Oleiros foi o objetivo que sustentou a ideia do anterior presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, que convidou em 2021, o arquiteto a visitar o miradouro e a estudar a sua requalificação. Reforçou que se as pessoas “quiserem ver este que é o único miradouro desenhado por Siza Vieira, terão de vir a Oleiros”.

Já o atual presidente da autarquia de Oleiros, sublinhou que “temos um concelho com locais com vistas maravilhosas” e está a ser estudada “a criação de outros miradouros e um deles está para breve”.

O autarca demonstrou o orgulho que é Oleiros passar a figurar no circuito de obras mundiais de Siza Vieira, lado a lado com outras cidades. Miguel Marques salientou que “se sermos rurais é estarmos aqui, naquilo que é mais genuíno e autêntico, naquilo que é o bem-receber, então podem-me chamar rural que eu fico e ficamos todos muito satisfeitos”.

Refira-se que o miradouro é composto por uma plataforma de planta circular, de 15 metros de diâmetro, fixada na rocha, com vista panorâmica, instalada a 30 metros do solo e a 150 metros desde o fundo do vale.

 

 

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Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros em Portugal faturaram 6. 021 milhões de euros o ano passado, o que representou uma subida de 20,1% face a 2022, de acordo com dados da análise setorial da Informa D&B.

Segundo a Informa D&B, cuja análise abrange  hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e pousadas, o valor deste setor aumentoi em todas as zonas geográficas de Portugal, com destaque para as Regiões Autónomas dos Açores (+26,2%) e da Madeira (+23,2%), bem como para as zonas de Lisboa (+24,4%) e Norte (+24,2%).

A empresa especialista no conhecimento do tecido empresarial revela ainda que o número de hóspedes rondou os 30 milhões, o que representa um crescimento de 13% face a 2022, enquanto as dormidas totalizaram cerca de 77,2 milhões, mais 11%. As dormidas dos residentes em Portugal subiram 2,1%, para os 23,4 milhões, e a dos residentes no estrangeiro crescerem 14,9%, atingindo quase 54 milhões. Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros em maior número, representando 12,8% das dormidas totais, à frente dos alemães (7,9%) e dos espanhóis (7,1%).

No que diz respeito à capacidade hoteleira disponível em Portugal, os dados são de 2022, que dão conta de um crescimento significativo quando comparado ao ano anterior. Assim, segundo o mesmo estudo, o total de camas disponíveis em dezembro de 2022 rondava as 458 mil, mais 13,1% que no ano anterior. Ainda em dezembro de 2022, o número de estabelecimentos em atividade aumentou 13,1% face a 2021, aproximando-se dos 7.100., com a atividade hoteleira bastante concentrada nas zonas do Algarve (quase 29% das camas disponíveis), Lisboa e Norte, com cerca de 21% e 18%, respetivamente, e na zona Centro, com 14%.

No ranking das tipologias, mais de metade do total de camas correspondia, em 2022, a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local, com 18,1%, os aparthotéis, com 10,1%, os apartamentos turísticos (7,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,6%), os aldeamentos turísticos (4%) e as pousadas (0,9%).

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023

Em 2023, as viagens realizadas pelos residentes em Portugal cresceram 4,6% e atingiram um total de 23,7 milhões, no entanto ainda abaixo dos registos de 2019 (-3,2%). Se no país as viagens aumentaram 2,4%, ao estrangeiro subiram 21,5%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, que classifica estes de máximos históricos.

Publituris

Dados do INE sobre a procura turística dos residentes referentes ao ano de 2023, publicados esta sexta-feira, revelam que o a alojamento particular gratuito, com 61,3% das preferências, aumentou a sua expressão, (+0,2 p.p. face a 2022), enquanto a duração média das viagens foi de 4,08 noites, contra 4,18 noites no ano anterior. Espanha (41,6%; +3,2 p.p.), França (10,1%, -0,7 p.p.) e Itália (6,9%, +0,2 p.p.) mantiveram-se como os principais países de destino nas deslocações dos residentes ao estrangeiro, tendo a União Europeia representado 79% do total de viagens ao estrangeiro. Na totalidade do ano de 2023 (resultados provisórios), realizaram-se 23,7 milhões de viagens, o que representa um aumento de 4,6% face a 2022 (-3,2% face a 2019).

Avança o INE que no total do ano passado, o motivo de 50,1% das viagens foi o “lazer, recreio ou férias” correspondendo a 11,9 milhões de viagens, +4,1% quando comparado com o 2022, mas -2,0% face à pré-pandemia. A “visita a familiares ou amigos” foi o segundo principal motivo para viajar (38,2%), tendo sido contabilizadas 9,0 milhões de viagens. Os motivos “profissionais ou de negócios” representaram 7,2% do total (1,7 milhões de viagens), tendo aumentado 4,9% face a 2022, mas com uma quebra de 15,5% face ao período pré-pandemia.

No período em análise, as viagens nacionais cresceram 2,4% (-4,3% face a 2019), representando 86,4% do total (-1,9 p.p.), as viagens ao estrangeiro aumentaram 21,5% (+4,1% comparando com 2019). A região Centro manteve a 1ª posição como principal destino das viagens realizadas em território nacional, concentrando 29,8% do total (-0,5 p.p. face a 2022), seguindo-se o Norte (23,7% do total), que ganhou representatividade face ao ano anterior (+2,4 p.p.).

No total do ano 2023, em 38,9% do total das viagens (+1,6 p.p. face a 2022), os residentes optaram por recorrer a serviços de marcação prévia, sendo que nas viagens ao estrangeiro esta foi a opção em 92,2% (-0,9 p.p.) das situações. O recurso à internet ocorreu em 25,7% (+0,5 p.p.) das viagens, 19,2% nas que tiveram como destino Portugal (-0,2 p.p.) e 66,9% nas viagens ao estrangeiro (-1,8 p.p.).

Só no 4º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,1 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 2,9%. As viagens em território nacional corresponderam a 86,7% das deslocações (4,5 milhões), tendo aumentado 1,5%. As viagens com destino ao estrangeiro cresceram 12,9%, totalizando 683,6 mil viagens, o que correspondeu a 13,3% do total.

O recurso à internet na organização de viagens continuou a ganhar expressão, no 4º trimestre de 2023, principalmente nas deslocações ao estrangeiro (35,3% das viagens foram efetuadas recorrendo à marcação prévia de serviços), enquanto a reserva antecipada de serviços esteve associada a 26,5% das deslocações em território nacional.

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Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio

Em 2023, a Allianz Partners registou um desempenho recorde, com crescimento em todos os segmentos de negócio. A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023.

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A Allianz Partners acaba de apresentar os resultados financeiros de 2023, registando 9,3 mil milhões de euros em receitas totais e um lucro operacional de 301,2 milhões de euros. Este é o desempenho financeiro mais forte da história da Allianz Partners. Todas as linhas de negócio registaram um crescimento sustentado, impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimento de dois dígitos em mobilidade e assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de saúde da Allianz Partners. Quase 73 milhões de casos de assistência foram tratados globalmente em 2023, o equivalente a 200 mil casos por dia.

A área dos seguros de viagem registou um aumento de 8,0%, com 3,297 mil milhões de euros de receitas em 2023. Esta evolução significativa foi impulsionada pelo crescimento na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa. A recuperação do setor das viagens na Austrália e na Nova Zelândia impulsionou o crescimento das viagens, na sequência do fim de todas as restrições à entrada e saída de viajantes. O desempenho das viagens na América do Norte manteve-se, contribuindo para um novo aumento dos canais offline e do negócio B2C. O crescimento europeu foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços financeiros no Reino Unido, juntamente com as companhias aéreas e as agências de viagens em França. Com o recente lançamento da aplicação móvel Allyz, a Allianz Partners continua a sua expansão e investimento em plataformas digitais para clientes.

 

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Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

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A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

Publituris

A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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“A promoção na Europa não pode ser só Macau”

Depois de anunciar a cimeira da ECTAA em Macau, em 2025, Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da DST de Macau, admitiu que a promoção de Macau terá de passar por uma maior complementaridade de destinos e não limitar-se somente a Macau”.

Victor Jorge

A promoção de Macau na Europa é uma realidade e a parceira com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) tem contribuído para esta evidência. Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, explicou isso mesma durante a abertura da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, ao frisar que “a APAVT foi um grande parceiro durante muitos anos, mesmo antes da transferência [da soberania de Macau de Portugal para a República Popular da China em 20 de dezembro de 1999] até agora e ajudou-nos, para além de Portugal, a abrir a porta para a Europa”.

A vinda do congresso da APAVT e da cimeira da ECTAA para Macau, em 2025, é, por isso, vista por Senna Fernandes como “um passo importante e que temos vindo a realizar em parceria com a APAVT tanto nas iniciativas em Portugal [Roadshow e BTL] como em Espanha [FITUR]”.

Quanto às possíveis melhorias de conectividade entre Portugal e Macau, Senna de Fernandes admitiu que “esse é o nosso grande sonho”, revelando que “ainda não há muitos avanços a este nível, mas passo a passo, espero que as ligações melhorem”.

A caminho pode estar, no entanto, um voo da Air Macau com ligação a Istambul (Turquia) que a diretora da DST espera que possa acontecer “ainda este ano de 2024” e que é considerado como “mais um passo em frente”. “Estamos sempre de braços abertos, mas claro que as companhias aéreas têm os seus cálculos e nós percebemos esta situação”.

A melhoria, ou melhor, a facilidade de ligação de Hong Kong a Macau também foi assinalada como mais um passo para atrair os turistas a visitar Macau, além de Senna Fernandes considerar que “a forma como Macau está a promover-se na Europa também terá de ser integrada com outros destinos”.

“A promoção na Europa não pode ser só Macau, porque quem faz uma viagem de longo curso não está só à procura de um destino, também quererá visitar a China, Hong Kong, a Grande Bahia, por exemplo”, concluiu a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu

No dia da abertura da 12.ª edição da MITE, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel da associação no posicionamento de Macau no mercado europeu. A organização do congresso da APAVT e cimeira da ECTAA, ambas em 2025, são consideradas boas plataformas para a promoção junto dos diversos mercados da Europa.

Victor Jorge

A 12.ª edição da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – serviu para o anúncio da cimeira da ECTAA, bem com de Macau como “Destino Preferido” para 2025.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), referiu, no discurso de abertura e deste anúncio que se trata de uma “grande oportunidade de juntar um importante mercado de origem – Europa – e os destinos turísticos de Macau, fazendo essa extensão lógica a toda a China”.

Na realidade, a APAVT, que realizará o 50.ª congresso precisamente em Macau, em 2025, teve “o papel principal”, segundo o presidente das APAVT, no que será a realização da cimeira da ECTAA em Macau, frisando Pedro Costa Ferreira que “tivemos a ideia, colocámo-la primeiramente a Macau, tentando perceber se havia interesse, e havendo todo o interesse, colocámo-la ECTAA que respondeu, desde logo, de forma positiva”.

“Sentimos que existe um estreito laço de confiança entre a APAVT e o Turismo de Macau que, como todos os laços de confiança que são fortes, demorou algum tempo a reformar-se, mas que parece estar hoje no ponto fortalecer-se”.

De resto, Pedro Costa Ferreira salientou que a relação próxima entre a APAVT e Macau passa, justamente, por “Portugal constituir uma porta de entrada para a China, mas também Portugal ser visto como porta de entrada para a Europa. Se olharmos para a China enquanto mercado emissor, é só o primeiro mercado emissor mundial. Portanto, todos terão interesse em implementar este tipo de relação”.

Quanto ao que poderia aumentar o número de turistas portugueses em Macau, o presidente da APAVT é lacónico: “comunicação, comunicação, comunicação e, depois, estruturação de oferta”.

“A comunicação é fundamental porque a verdade é que Macau, apesar de tudo, quando se fala do Oriente, não está no top of mind dos portugueses”, considera Pedro Costa Ferreira. “Depois é preciso conhecimento e não foi por acaso que apostámos [APAVT] no e-learning”, até porque, de acordo com o presidente da APAVT, “os agentes de viagens costumam vender o que conhecem e sentem-se confiantes a vender o que conhecem. Portanto, sem conhecer fica mais difícil” e, por isso, a vinda de agentes de viagens à MITE “ajuda a conhecer a oferta existente”.

Já no que toca à estruturação de produto, “Macau não deve ser visto como um destino per si para o mercado emissor europeu, nem mesmo para o português”, admite Pedro Costa Ferreira, salientando que “o português pode ter um tempo médio de estadia um pouco mais prolongado em Macau, mas o que faz sentido é juntar Macau com outras realidades, sejam elas de pura praia, quer realidades mais culturais e mais recentes do ponto de vista das tradições do turista europeu, que é a própria China”.

Para isso, é, no entanto, necessária conectividade, assinalando Pedro Costa Ferreira que “um voo direto [Portugal – Macau] ajudaria imenso”.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

Publituris

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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