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Opinião

Social media: ainda é relevante?

Desde o processo de descoberta até à recomendação, as redes sociais apresentam-se como ferramentas essenciais inspirando, informando e ajudando o consumidor a tomar a sua decisão, sem esquecer a sua cabal importância no momento de partilha da experiência.

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Social media: ainda é relevante?

Desde o processo de descoberta até à recomendação, as redes sociais apresentam-se como ferramentas essenciais inspirando, informando e ajudando o consumidor a tomar a sua decisão, sem esquecer a sua cabal importância no momento de partilha da experiência.

Sílvia Dias
Sobre o autor
Sílvia Dias

As redes sociais suscitam reações extremas. É comum ouvirmos expressões que remetem para sentimentos negativos e de elevada desconfiança. Vamos também ouvindo profecias sobre algumas plataformas que poderão desaparecer no curto prazo. Porém, os números indicam o contrário e as tendências reafirmam a sua importância.

Comecemos pelos números*: no mundo existem cerca de 4,7B utilizadores de redes sociais (+5,1% vs ano anterior) e em Portugal cerca de 8,5M (+ 84% vs ano anterior). Ao analisarmos cada plataforma, no mercado nacional, concluímos que o Instagram se aproxima rapidamente do Facebook (6,1M e 5,9M de usuários respetivamente), seguidos pelo Linkedin (4,2M), TikTok (2,8M) e Pinterest (2M). Não há dúvidas que o Instagram irá ultrapassar o Facebook em breve e importa ainda referir que cada utilizador de TikTok passa, em média, por mês, cerca de 23,6 horas naquela rede.

Estes números são justificados pelo espírito evolutivo e inovador das redes sociais. Para além de periodicamente implementarem melhorias nas funcionalidades existentes, estas plataformas têm permitido o surgimento de fenómenos verdadeiramente disruptivos e muito apetecíveis para as marcas, como é o caso da Lu do Magalu, uma influenciadora virtual 3D com 6M de seguidores no Instagram (não é uma gralha, são efetivamente 6 milhões!) que ganhou recentemente um Leão de Ouro na categoria Social e Influenciadores do Festival Internacional de Cannes de 2022 e até já foi capa da Vogue Brasil. Criada em 2003 como uma voz para um site de e-commerce, ganhou espaço e construiu um relacionamento de confiança com a sua audiência. Passou a celebridade virtual, que conversa, dança, interage e é ativista de causas sociais como o combate à violência contra a mulher.

Estes são os números e circunstâncias que justificam a contínua aposta das marcas nas redes sociais, em particular na área da hotelaria, cujo processo da jornada do consumidor é particularmente complexo e no qual estas plataformas continuam a ser decisivas. Desde o processo de descoberta até à recomendação, as redes sociais apresentam-se como ferramentas essenciais inspirando, informando e ajudando o consumidor a tomar a sua decisão, sem esquecer a sua cabal importância no momento de partilha da experiência.

Porém, nem tudo são boas notícias e há informação adicional que importa considerar. O alcance orgânico das redes sociais tem vindo a diminuir, em particular nas plataformas mais consolidadas. Com exceção do TikTok, o alcance atual não ultrapassa os 10%, número manifestamente baixo para o esforço que realizamos nestas plataformas. Desta forma, aquando da elaboração dos orçamentos de marketing importa prever investimentos para rentabilizar o esforço realizado e aparecer de forma relevante aos nossos clientes.

O tema é muito mais complexo, principalmente quando falamos de uma estratégia digital de marketing, mas o ponto mais importante é o seguinte: desengane-se quem pensa que as redes sociais irão desaparecer. Não tenhamos dúvidas que irão acontecer muitas mudanças, certamente ao mesmo ritmo e de uma forma tão disruptiva como as próprias redes!

*Fonte: GWI, Hootsuite (julho 2022)

Sobre o autorSílvia Dias

Sílvia Dias

Head of Marketing & Sustainability
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