Uganda inclui Turismo na estratégia de crescimento e convida empresas portuguesas a investirem no país
Doreen Ruth Amule, embaixadora do Uganda para França, Espanha e Portugal, convidou as empresas nacionais do setor do Turismo a investirem num país que é considerado “a pérola de África” e que “oferece muitas oportunidades”, até porque o setor está incluído na estratégia de desenvolvimento económico Uganda’s Vision 2040.

Inês de Matos
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O Uganda apresentou esta segunda-feira, 17 de fevereiro, as oportunidades de investimento criadas pela nova estratégia de desenvolvimento económico Uganda’s Vision 2040, convidando as empresas portuguesas de Turismo a investir no país, já que este é um dos setores estratégicos definidos no documento e “o Uganda é a Pérola de África”, “capaz de oferecer uma experiência turística inesquecível”.
Segundo Doreen Ruth Amule, embaixadora do Uganda para França, Espanha e Portugal, que abriu o 1.º Fórum Económico Uganda-França, em Paris, o Uganda oferece “uma paisagem natural deslumbrante, uma grande biodiversidade e um vibrante património cultural”, atrativos que tornam a oferta do país única e que são apreciados pelos turistas.
“O Uganda oferece uma experiência turística inesquecível para os turistas franceses, espanhóis e portugueses que procuram aventura, natureza e cultura. E o governo do Uganda continua a apostar no desenvolvimento do turismo, através do aumento das infraestruturas, do trabalho de conservação e de parcerias estratégicas”, acrescentou a responsável, convidando os operadores turísticos nacionais a trabalharem com os locais.
Ao nível da oferta turística do Uganda, a embaixadora destacou particularmente os “inspiradores gorilas de montanha, as florestas verdes e impenetráveis ou as quedas de águas majestosas” como alguns dos principais atrativos que o país oferece.
Por isso, Doreen Ruth Amule convidou as empresas portuguesas do setor do Turismo a investirem num país que “oferece muitas oportunidades” e que conta “com um ambiente económico estável, políticas amigáveis e uma localização estratégica, que garante acesso aos mercados do continente africano”.
“Convidamos os parceiros de negócios franceses, espanhóis e portugueses a explorarem estas oportunidades”, acrescentou, explicando que o Uganda conta com diversos incentivos, a exemplo de “isenção de impostos, garantias de proteção ao investimento, facilidade de repatriação de interesses e uma zona económica especial para apoiar o crescimento dos negócios”.
Recorde-se que o Turismo é um dos setores considerados estratégicos na estratégia Uganda’s Vision 2040, que pretende “transformar o país, tornando o Uganda num país próspero até 2040”, segundo Bagiire Vincent Waiswa, secretário permanente do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Uganda.
“Estamos a fazer esforços para que as empresas francesas, espanholas e portuguesas invistam no Uganda”, resumiu o responsável, que apresentou os principais objetivos da nova estratégia.
Além do Turismo, também a Agricultura; Mineração, incluindo petróleo e gás; assim como Ciência, Tecnologia e Inovação são vistas como áreas estratégicas para o desenvolvimento económico do Uganda.
O documento prevê um forte crescimento país e estima que, até 2040, a economia do Uganda cresça de 49,5 mil milhões de dólares para 500 mil milhões de dólares.