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Destinos

Turismo no Reino Unido arrisca perder 60 mil milhões de libras na próxima década

O World Travel & Tourism Council (WTTC) emitiu um alerta ao Governo do Reino Unido indicando que o turismo no país poderá perder, na próxima década, 60 mil milhões de libras. Embora reconheça que a curto prazo possa haver estabilidade, a longo prazo o Reino Unido perderá competitividade para os concorrentes europeus.

Victor Jorge
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Turismo no Reino Unido arrisca perder 60 mil milhões de libras na próxima década

O World Travel & Tourism Council (WTTC) emitiu um alerta ao Governo do Reino Unido indicando que o turismo no país poderá perder, na próxima década, 60 mil milhões de libras. Embora reconheça que a curto prazo possa haver estabilidade, a longo prazo o Reino Unido perderá competitividade para os concorrentes europeus.

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60 mil milhões de libras (cerca de 71 mil milhões de euros). É este o valor que o World Travel & Tourism Council (WTTC) estima que o Reino Unido possa vir a perder nos próximos 10 anos, adverte a entidade num relatório emitido recentemente e onde indica que “o bem sucedido setor das viagens e do turismo do Reino Unido enfrenta uma estagnação e um declínio a longo prazo”.

Numa altura em que se realiza a primeira reunião do Conselho Consultivo para a Economia das Viagens do Governo do Reino Unido, o organismo mundial de turismo revela que, “embora as previsões indiquem estabilidade a curto prazo, as perspectivas a longo prazo são fracas, uma vez que o Reino Unido perde terreno para os concorrentes europeus”.

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Setor subfinanciado
Os números avançados pelo WTTC mostra que o setor das viagens e turismo do Reino Unido emprega quase a mesma quantidade de pessoas que o Serviço Nacional de Saúde (National Health Service – NHS, em inglês), tendo contribuído com 280 mil milhões de libras (mais de 330 mil milhões de euros) para a economia do Reino Unido, em 2024, (10,3%) e representou mais de 4,1 milhões de postos de trabalho (11,3%), além de contribuir, anualmente, com cerca de 100 mil milhões de libras (perto de 120 mil milhões de euros) em receitas fiscais.

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Contudo, afirma o WTTC, “os sucessivos governos têm demonstrado pouco interesse no setor das viagens e turismo”, indicando que “a oportunidade de crescimento é considerável”, uma vez que se prevê que as viagens e o turismo a nível mundial registem um crescimento anual de 3,7% nos próximos 10 anos, em comparação com os 2,4% da economia mundial em geral.

Apesar deste cenário, estima-se que o Reino Unido tenha, nos próximos cinco anos, “uma das taxas de crescimento mais baixas em termos de chegadas internacionais”, ficando atrás de outros relevantes mercados europeus como a Espanha, Alemanha ou Itália, que colocam as viagens e o turismo no “centro das decisões governamentais”.

Estas previsões do WTTC surgem depois de identificadas várias áreas-chave que requerem, segundo a organização, “de uma ação governamental urgente para desbloquear todo o potencial do setor”. Por isso, indica o WTTC, as empresas de viagens e turismo do Reino Unido “já estão a ser afetadas pelo recente aumento do Seguro Nacional (National Insurance), pelas taxas de IVA superiores à média europeia, aumentos do Imposto sobre Passageiros Aéreos (Air Passenger Duty – APD) e a introdução de uma Autorização Eletrónica de Viagem (Electronic Travel Authorisation – ETA), e uma isenção de visto que poderá aumentar de 10 para 16 libras (de 12 para 19 euros) por visitante”.

Tudo isto, considera o WTTC, são medidas que fazem com que os viajantes se afastem do Reino Unido e considerem outros destinos”.

Os alertas do WTTC, contudo, não se ficam por aqui e alerta, igualmente, para a organização responsável pela promoção do turismo no Reino Unido, a VisitBritain, “que está seriamente subfinanciada quando comparada com os seus concorrentes em todo o mundo, que, em muitos casos recebem o dobro do investimento governamental”, indicando o WTTC que “o investimento adicional é crucial para continuar a atrair visitantes e garantir que os benefícios económicos se estendem para além de Londres”.

Mas também a eliminação da isenção fiscal das compras, em 2021, está a ter repercussões, fazendo com quem os viajantes globais escolham outros destinos europeus, fazendo com que o Reino Unido deixe de gerar um valor estimado em 3,5 mil milhões de libras (mais de 4 mil milhões de euros) para a economia.

Além disso, também o “imposto na hotelaria” proposto pelo Tesouro britânico “dissuadirá ainda mais os viajantes, poderá custar postos de trabalho e fazer com que os principais investidores hoteleiros procurem outros lugares para os seus investimentos”.

Assim, admite o WTTC, “sem reformas específicas, estes obstáculos continuarão a sufocar a competitividade e a dissuadir os viajantes de elevado valor de escolherem o Reino Unido”.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, considera que o Reino Unido encontra-se num “momento crítico”, salientando que “o Governo está à procura de crescimento e o setor das viagens e turismo oferece exatamente isso”, reconhecendo mesmo que “o setor [das viagens e turismo] tem sido mal compreendido e mal tratado pelos sucessivos governos”.

“O Governo não pode libertar-se da dívida através dos impostos, precisa de investir para crescer”, diz Julia Simpson, frisando que “a promoção do turismo no Reino Unido está cronicamente subinvestida e é arrogante pensar que os turistas virão sempre para o Reino Unido”, saudando a iniciativa do novo ministro dos Meios de Comunicação Social, Turismo e das Indústrias Criativas, Sir Chris Bryant, de reunir os líderes à volta da mesa do Conselho Consultivo da Economia das Viagens para “resolver esta questão e garantir que as viagens e o turismo possam continuar a ser um importante motor de crescimento económico” no Reino Unido.

Simpson vai mais longe e refere que “o novo Governo tem uma oportunidade única de mudar a trajetória das viagens e do turismo no Reino Unido”, depois de ter traçado o objetivo de ultrapassar os 50 milhões de visitantes até 2030. “Mas isso só pode ser alcançado com as políticas corretas em vigor”, considerando ainda a responsável do WTTC que as viagens e o turismo “não são apenas uma pedra angular da economia do Reino Unido, são um motor vital das receitas fiscais, da criação de emprego e do desenvolvimento regional”.

Dependência excessiva dos EUA
De acordo com as contas feitas pelo Fórum Económico Mundial (FEM), no Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo 2024, o Reino Unido ocupa o 113.º lugar entre 119 países em termos de competitividade de preços. Os principais problemas incluem o “elevado IVA, a falta de compras isentas de IVA, o aumento das taxas de aviação e os dispendiosos requisitos de visto”, desafios que, segundo o FEM, “são ainda mais agravados pelo investimento governamental relativamente baixo em marketing e turismo regional”.

Também a “dependência excessiva” do Reino Unido em relação aos visitantes dos EUA foi destacada. Sendo o maior mercado de entrada em 2019 e 2023, “esta dependência deixa o setor vulnerável a alterações económicas e políticas num único mercado”, considera o WTTC, admitindo que “a expansão dos mercados de origem é essencial para a resiliência e o crescimento sustentado”.

Assim, o WTTC conclui que os responsáveis políticos “devem atuar de forma decisiva”, já que “as escolhas feitas hoje determinarão se o Reino Unido prospera como líder mundial do turismo ou se se torna um país secundário face à crescente concorrência internacional”.

Os números avançados pelo WTTC colocam a Austrália como mercado de maior crescimento médio anual entre 2019 e 2024, com uma subida de 9,1%, seguida da Suíça e Japão (ambos com +7,4%), Alemanha (+5,9%), Itália (+5,7%) e Espanha (+4,9%), surgindo o Reino Unido com +3% à frente da França (+2,3%).

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Distribuição

Mercado das Viagens cresceu quase 20% em faturação e 8% em rentabilidade o ano passado

O Mercado das Viagens revelou que, em 2024 cresceu cerca de 20% em volume de negócios e 8% em rentabilidade face ao ano anterior. “Podia ser melhor, mas não correu tão mal”, disseram aos jornalistas os responsáveis da rede.

Já no primeiro mês deste ano a rede de franchising, que reuniu este fim de semana a sua VI Convenção, em Lagos (Algarve), somou um crescimento de vendas de 18% face ao verificado no mesmo período de 2024, enquanto a rentabilidade está acima dos 5%, “o que significa que estamos no bom caminho”, disse Adriano Portugal diretor geral do Mercado das Viagens, avançando que com a aposta no marketing digital, tendo criado um departamento próprio, “tem-nos permitido resultados muito positivos”.

O mesmo responsável explicou também aos jornalistas o que é que a rede dá aos seus franquiados. “Proximidade e atenção diária. Todo o crescimento é acompanhado de forma muito próxima, razão pela qual não somos um grupo, mas uma rede, sem esquecer as plataformas, à nossa dimensão, que disponibilizados, os fornecedores e o acompanhamento na formação”, disse.

Carlos Silva confessou que “o nosso negócio não assenta na abertura de lojas em franchising, mas sim na rentabilidade das nossas próprias lojas (da administração da rede são já seis) e das que estão connosco. O franchising é, sim, um complemento ao negócio, e permite-nos maior poder negocial e, com isso, benefícios e mais projeção”.

No Mercado das Viagens existem agências de viagens que vendem produtos mais premium e que já faturam “valores muito aceitáveis com destinos como a Austrália, o Japão ou os EUA”, e outras que são mais procuradas para destinos como as Caraíbas, Cabo Verde e Tunísia. Adriano Portugal realçou que este ano estão a subir a Ásia e o Brasil em termos de grandes destinos, e em relação aos destinos de proximidade constam, nomeadamente, as Baleares, Cabo Verde e Porto Santo. Nuno Pereira referiu que, na rede, já existem muitas agências de viagens com faturação superior a 1,5 milhões de euros que abraçaram nichos de mercado e os souberam explorar.

Na lista dos maiores parceiros/fornecedores estão a Tour10, Ávoris, Soltour, Solférias, MSC, enquanto a Soltrópico tem vindo a crescer bastante, bem como a Newblue, foi revelado aos jornalistas.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Aviação

LATAM Airlines abre nova rota sazonal entre Lisboa e Fortaleza

A nova rota sazonal da LATAM Airlines vai ligar Lisboa a Fortaleza, no Brasil, entre 7 de abril e 20 de outubro, contando com um voo por semana, às segundas-feiras.

A LATAM Airlines vai abrir uma nova rota em Portugal, passando a ligar a capital portuguesa a Fortaleza, no Brasil, numa operação sazonal que vai decorrer entre 7 de abril e 20 de outubro, informou a companhia aérea em comunicado.

“Trata-se do primeiro voo direto da companhia entre a região do Nordeste brasileiro e a Europa desde 2009”, sublinha a LATAM Airlines, na informação divulgada, que indica que a nova rota vai contar com um voo por semana, às segundas-feiras.

Operado em aviões Boeing 787, com capacidade para 30 passageiros em classe business, 57 em Economy+ e 213 em classe económica, o novo voo tem uma duração de 7h30, partindo de Fortaleza pelas 06h15, enquanto as saídas de Lisboa decorrem às 18h30, sempre em horas locais.

“O Ceará é o ponto mais próximo da Europa no Brasil. Este novo voo da LATAM Airlines entre o nosso estado e Lisboa será fundamental para incrementar o turismo, estimular novos negócios, gerar mais emprego e desenvolvimento económico aos cearenses”, congratula-se Elmano de Freitas, governador do Ceará. 

Já Eduardo Macedo,  Head of Public Affairs da LATAM Brasil, diz que a companhia aérea está sempre atenta “às oportunidades para expandir a oferta de assentos e de voos de forma sustentável, para alavancar o desenvolvimento do turismo e da economia do Nordeste”, motivo pelo qual vai passar a ligar a região a Lisboa.

Recorde-se que a LATAM Airlines voa, atualmente, para 52 aeroportos no Brasil, contando crescer, em 2025, cerca de 8% na sua oferta doméstica de assentos no país.

A nível internacional, a companhia aérea voa desde 90 aeroportos no Brasil, numa oferta que, no ano passado, foi aumentada com as rotas Brasília-Santiago, Curitiba-Lima, Fortaleza-Santiago e Recife-Santiago.

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Enoturismo

Vinhos do Dão impulsionam enoturismo com formação

A Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR do Dão), em parceria com a Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO), realizou uma formação em enoturismo destinada aos produtores da região, tendo contado com cerca de 50 inscritos.

A formação, conduzida por Maria João de Almeida, presidente da APENO, decorreu no Solar do Vinho do Dão, contou com cerca de 50 inscrições e teve como objetivo capacitar os participantes com uma visão abrangente, desde a história do enoturismo até às práticas de sucesso aplicadas atualmente em Portugal e no mundo. Além da componente teórica, o programa garantiu ainda uma visita à Quinta da Taboadella.

“A adesão massiva por parte dos produtores da região, e que nos leva a considerar realizar mais vezes estas formações, mostra como o Dão está interessado em proporcionar experiências de enoturismo cada vez mais completas a quem nos visita”, defendeu Arlindo Cunha, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão.

Por outro lado, avançou que “a área do enoturismo tem merecido a atenção da CVR do Dão, não só através da promoção da Rota dos Vinhos do Dão, como também proporcionar aos nossos agentes económicos a presença em eventos nacionais e internacionais com o objetivo de promoverem a sua marca e a nossa região”, para destacar ainda que com esta esta formação, “acreditamos que os profissionais do nosso setor passam a possuir um nível de conhecimento superior e recursos que serão úteis no âmbito das atividades do enoturismo”.

Por sua vez, a presidente da Associação Portuguesa de Enoturismo realçou que esta formação “proporciona uma abordagem prática e informada, garantindo aos participantes ferramentas essenciais para dinamizar as suas marcas. No final, os participantes terão uma compreensão sólida dos desafios e oportunidades do setor e estarão mais preparados para dinamizar o enoturismo na sua região”, para frisar ainda o trabalho que a CVR do Dão está a fazer na promoção do enoturismo da região e a adesão dos produtores a esta formação que superou as nossas expetativas iniciais, mostrando que esta área é realmente vista como crucial na promoção da região e na estratégia de negócio das empresas.

 

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Emprego e Formação

Sulforma já formou 8 mil pessoas em 1.100 cursos em 13 anos

A Sulforma, que tem uma parceria de formação privada com a Travelport Portugal, desde 2011, com a finalidade de dar formação aos agentes de viagens, escolas de turismo, universidades e particulares, já formou, ao longo destes 13 anos, cerca de oito mil pessoas em mais de 1.100 cursos ministrados em Galileo, de norte a sul do país.

A Sulforma, que tem uma parceria de formação privada com a Travelport Portugal, desde 2011, com a finalidade de dar formação aos agentes de viagens, escolas de turismo, universidades e particulares, já formou, ao longo destes 13 anos, cerca de oito mil pessoas em mais de 1.100 cursos ministrados em Galileo, de norte a sul do país.

A Sulforma – Consultoria e Gestão Empresarial, entidade formadora acreditada pelo DGERT – Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, indica, nas redes sociais, que neste percurso, foram igualmente criadas outras parcerias para desenvolvimento de outras áreas nomeadamente marketing digital, vender com rentabilidade, língua estrangeira, técnicas de vendas, desenvolvimento pessoal e formação outdoor com o grupo GEA, Lusanova, DIT Portugal e variadas agências de viagens.

A par da parceria desenvolvida com a Travelport, a Sulforma, avança ainda que, desde o ano de 2021, assumiu a responsabilidade da comercialização e coordenação do “Projeto Escolas”, onde no ano de 2023 conseguiu alcançar um total de 37 escolas, politécnicos e universidades.

Os cursos Galileo possibilitam aos agentes de viagens e futuros profissionais do turismo e outros interessados, um conhecimento aprofundado das soluções do GDS, para que possam rentabilizar ao máximo a sua aplicação. A formação garante o acesso ao Certificação Galileo, requisito indispensável para uma candidatura a uma agência de viagens.

As atividades da empresa abordam diversas áreas tais como comportamental, jurídica, informática, organização, qualidade e técnica.

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Enoturismo

Enóphilo Wine Fest regressa ao Algarve a 8 de março

Depois do evento esgotado em 2024, a segunda edição do Enóphilo Wine Fest, em Vilamoura (Algarve) vai contar com mais de 40 produtores e mais de 300 vinhos em prova, de norte a sul do país.

O Enóphilo Wine Fest regressa ao Algarve, para a sua segunda edição em Vilamoura, no dia 8 de março. Depois do sucesso de 2024, onde o evento contou com casa esgotada, este ano aumenta o número de produtores e vinhos em prova.

De acordo com Luís Gradíssimo, organizador e responsável pelo projeto “a aposta no Algarve compensou”, uma vez que “o ano passado tivemos a primeira edição do evento completamente esgotada. Por isso, em 2025 resolvemos aumentar a quantidade de produtores e vinhos em prova”.

O evento, conforme disse, “ajuda a realçar o potencial vínico do sul de Portugal, demonstrando toda a sua qualidade e diversidade. É também uma oportunidade única para os residentes do Algarve provarem mais de 300 vinhos de produções únicas, de norte a sul do país.”

O Enóphilo Wine Fest irá decorrer, como em 2024, no centro de congressos do Hotel D. Pedro Vilamoura, no dia 8 de março, das 15h às 20h. Estarão em prova mais de 300 vinhos, de cerca de 40 produtores diferentes. A entrada custa 20 €, dando direito a um copo de empréstimo e prova livre de todos os vinhos. De momento está a decorrer a pré-venda, onde é possível usufruir de um desconto de 25%, ou seja, apenas 15€.

Refira-se que, com a 1ª edição em 2015, em Lisboa (sob a designação de LX Wine Fest) com o objetivo de pôr em contacto produtores, enófilos e profissionais do setor, o Enóphilo Wine Fest arranca 2025 com a segunda edição no Algarve, em 2016 estreou-se no Porto, enquanto Wine Fest by Wine Club Portugal, em 2018 realiza-se a 1ª edição em Coimbra, já sob a denominação de Enóphilo Wine Fest, em 2022 estreia-se em Braga e em 2024 avança para Vilamoura, no Algarve. Desde então, mantém presença regular nas cinco cidades.

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Agenda

FLY – Feira das Viagens no Porto promete encontro com o universo de destinos

A FLY-Feira das Viagens vai ter lugar na Alfândega do Porto nos dias 22 e 23 de março de 2025, e a organização promete todo o universo das viagens e turismo, associado a um catálogo exclusivo.

Durante dois dias, a feira reunirá agências de viagens, marcas, produtos e agentes turísticos, destaca a BestEvents, organizadora do evento que promete ser o cenário ideal para quem pretende divulgar os destinos que tem em carteira junto do consumidor final, que pode reservar o próximo destino de sonho, a próxima experiência cultural, a próxima aventura, com entrada gratuita.

O catálogo de ofertas que o público pode encontrar na FLY – Feira das Viagens vai muito para além das praias paradisíacas com que todos sonhamos, indica a organização, lembrando que a neve, a natureza, o desporto e aventura, o turismo de negócio e turismo rural, o eco e enoturismo, roteiros gastronómicos, os destinos de saúde, religiosos e culturais, também estarão em evidência, evento que vai permitir explorar o mundo, apreciar as tendências de destinos atuais e onde será possível encontrar, também, aqueles destinos menos conhecidos.

A organização está a ultimar um conjunto de atividades interativas, workshops, palestras, conferências e demonstrações dos mais variados destinos, descobrir as tendências e novas apostas do setor. Além da mostra, o espaço terá uma zona de espetáculos e concertos culturais que te vão proporcionar uma imersão mais profunda na cultura de cada destino. A riqueza e a diversidade das tradições musicais vão oferecer um verdadeiro passeio sonoro pelos dos quatro cantos do planeta.

 

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Aviação

Aeroporto de Lisboa tem novo recorde e soma mais de 35M de passageiros em 2024

O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, atingiu um novo recorde no ano passado e somou 35,1 milhões de passageiros, aumento de 4,3% face a 2023, segundo dados revelados pela Vinci Airports, concessionária da ANA – Aeroportos de Portugal.

O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, atingiu um novo recorde no ano passado e somou 35,1 milhões de passageiros, aumento de 4,3% face a 2023, segundo dados revelados pela Vinci Airports, concessionária da ANA – Aeroportos de Portugal.

De acordo com um comunicado da empresa que detém a gestão dos aeroportos nacionais, a infraestrutura aeroportuária da capital portuguesa foi uma das quatro geridas pela Vinci Airports que registaram um recorde de passageiros, a par dos aeroportos de Santiago, no Chile; Edimburgo, na Escócia, e Belgrado, na Sérvia.

Depois de Lisboa, que recebeu 35,1 milhões de passageiros, a Vinci Airports destaca a infraestrutura da capital chilena, que recebeu 26 milhões de passageiros, assim com a de Edimburgo, por onde passaram 15 milhões de passageiros no ano passado, e ainda a da capital sérvia, que recebeu ainda oito milhões de passageiros.

“Os aeroportos de Portugal continuaram a receber cada vez mais passageiros, apoiados por taxas de ocupação recordes e forte impulso nas rotas intra-europeias”, lê-se no comunicado divulgado pela Vinci Airports.

A concessionária dos aeroportos nacionais diz ainda que “o aumento da capacidade de companhias aéreas como a LATAM e a United Airlines também contribuiu para o bom desempenho do tráfego de longo curso (Brasil, Estados Unidos)”, nos aeroportos nacionais em 2024.

 

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Mercado das Viagens faz balanço positivo da sua VI Convenção

Os responsáveis do Mercado das Viagens fazem um balanço positivo da sua VI Convenção que decorreu este fim de semana em Lagos (Algarve), em novos moldes, e que contou com a participação 63 agentes de viagens da rede, sem contar com os diversos parceiros e fornecedores que têm acompanhado a marca que existe no mercado há 12 anos.

O Mercado das Viagens experimentou um novo modelo na sua VI Convenção que, para além do tradicional networking entre as agências de viagens da rede e os principais parceiros e fornecedores, de ter apresentado novidades aos seus franchisados, de momentos de convívio e da possibilidade de descobrir Lagos e alguns dos seus atrativos turísticos, levou três especialistas em matérias como gestão de empresas, marketing e comunicação, gestão de conflitos e de coaching, em sessões que apelidaram de “Conversas à Mesa”.

“Esta fórmula que trouxemos para a convenção vai ser replicada nas próximas edições, não só para os diretores da rede como aconteceu agora, mas para todo o grupo, pois esses especialistas trouxeram mais valias em áreas tão distintas que fazem cada vez mais sentido para quem trabalha no seu dia a sai neste tipo de atividade”, disse aos jornalistas o diretor geral do Mercado das Viagens, Adriano Portugal, que estava acompanhado dos administradores da marca, Carlos Silva e Nuno Pereira.

“São questões que fazem sentido não só à rede por aquilo que estamos a vivenciar hoje em dia no turismo, mas também que nos permitem ter uma postura daquela que tivemos até à data”, avançou Adriano Portugal, enquanto Carlos Silva sublinhou que “o mercado está a evoluir de uma forma muito rápida, principalmente com as novas tecnologias, por isso termos focado também muito na Inteligência Artificial, que é inevitável e temos de a implementar. Por outro lado, focámos nas incógnitas que os conflitos armados, o panorama internacional e as alterações políticas nos EUA, nos podem afetar”.

De acordo ainda com Carlos Silva, nas sessões que decorreram à porta fechada, “falámos de como é que uma rede pequena como a nossa pode enfrentar estas fusões e aquisições que estamos a assistir no nosso setor, até que ponto é que devemos preocupar com elas, ou olhar para elas como uma mais-valia e onde é que podemos ir buscar essas mais valias. É óbvio que temos de estar atentos”, reconheceu.

“Constatámos que havia oportunidades de negócios que podem ser aproveitadas com estas fusões. Os grandes grupos veem o cliente como um número, enquanto as pequenas e micro empresas olham o cliente como cliente, porque este cada vez mais quer ser tratado de uma forma diferenciada e, portanto, se nós os fizermos, com certeza que nos vão procurar pelo atendimento e não pelo preço, embora, infelizmente, hoje o setor esteja regulado pelo preço, ao contrário de nós que temos de olhar para a rentabilidade”, observou o administrador do Mercado das Viagens.

Refira-se que a rede vai ter participação própria na BTL, em Lisboa, com 7 balcões de venda, e na FLY – Feira das Viagens, no Porto, com 12 balões.

Durante a VI Convenção, Carlos Silva também deixou uma mensagem e um repto aos franquiados. Para além de ter reafirmado que a estratégia do Mercado das Viagens é crescer sustentadamente, contando atualmente com 22 agências de viagens e com objetivo de atingir as 25/26 no final de 2025, “queremos, acima de tudo, crescer de dentro para fora, ou seja, dada à maturidade dos nossos franquiados, está na altura de avançarem para um segundo balcão em novas localidades. Já sabemos trabalhar com eles, eles já nos conhecem, estão satisfeitos, nós também, e o negócio já evoluiu bastante”, concluiu.

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Norwegian

Aviação

Norwegian programa 344 rotas para mais de 120 destinos no verão

Este verão, a Norwegian vai operar 17 novas rotas, incluindo Tânger à partida de Copenhaga; Toulouse desde Oslo; Bilbao à partida de Estocolmo; e Malta desde Helsínquia, novidades que são possíveis graças aos dois novos aviões que a transportadora aérea recebeu em janeiro. 

A Norwegian revelou que, este verão, vai operar um total de 344 rotas para mais de 120 destinos, incluindo 17 novas ligações, para as quais está a registar uma “elevada procura”, segundo Geir Karlsen, CEO da Norwegian.

“Estamos a enfrentar uma elevada procura para as férias da Páscoa, por isso, incentivamos aqueles que planeiam viajar durante este período a reservar com antecedência”, revela Geir Karlsen.

Este verão, a Norwegian vai operar 17 novas rotas durante a temporada alta, incluindo Tânger à partida de Copenhaga; Toulouse desde Oslo; Bilbao à partida de Estocolmo; e Malta desde Helsínquia, novidades que são possíveis graças aos dois novos aviões que a transportadora aérea recebeu em janeiro.

Crescimento de 12% com quase 1,3 milhões de passageiros em janeiro

A programação da Norwegian para o verão foi anunciada em conjunto com os resultados da companhia aérea em janeiro, mês ao longo do qual a Norwegian transportou um total de 1.273.809 passageiros, num crescimento de 12% face a igual mês de 2024.

Num comunicado enviado à imprensa, a Norwegian indica que também a Widerøe, companhia aérea regional do Grupo Norwegian, apresentou um crescimento significativo nos passageiros transportados, num total de 294.066 passageiros, o que traduz uma subida de 19%.

“É positivo ver que estamos a fortalecer a nossa posição como o principal grupo de companhias aéreas da Noruega. Juntas, a Norwegian e a Widerøe transportaram mais de 1,7 milhões de passageiros”, congratula-se Geir Karlsen, citado num comunicado enviado à imprensa.

O aumento do número de passageiros, refere a Norwegian, foi possível graças ao crescimento de 23% na capacidade disponibilizada, o que resultou numa ocupação de 82,1%, valor que fica 1% abaixo do registado em janeiro de 2024.

Em janeiro, a Norwegian registou também um melhor índice de pontualidade, já que o número de voos da companhia aérea que partiram com um atraso até 15 minutos foi reduzido em 2,6%, descendo para 71,3%, ainda que nas duas últimas semanas do mês tenha aumentado para 85,5%.

Já a Widerøe viu a capacidade aumentar 4% em janeiro, enquanto a ocupação média dos voos da companhia aérea regional do Grupo Norwegian foi de 68,4%, o que representa um aumento de 6,1% em relação a janeiro do ano passado.

A companhia aérea também já colocou à venda a sua programação para a temporada de inverno, que arranca no final de outubro de 2025.

 

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Emprego e Formação

Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal leciona formação à medida para 14 projetos turísticos

O programa desenhado para empreendimentos turísticos em Troia, Comporta, Melides e Alcácer do Sal é dirigido aos profissionais que lideram equipas, com o intuito de desenvolver competências de gestão, liderança e inovação.

De fevereiro a maio, a Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, pertencente à rede de escolas do Turismo de Portugal, vai levar a cabo um plano de formação para profissionais, desenvolvido à medida de 14 unidades hoteleiras e de restauração.

Os empreendimentos turísticos visados estão situados em Troia, Comporta, Melides e Alcácer do Sal, sendo que os módulos temáticos e práticos deste programa de formação foram criados de acordo com as necessidades previamente identificadas nos respetivos empreendimentos, como referido em nota de imprensa.

As 14 unidades envolvidas e que vão beneficiar do programa são o Hotel Valo do Gaio; a Herdade da Barrosinha; o Troia Design Hotel; a Pousada Castelo de Alcácer do Sal; o JNcQUOI Beach Club Restaurant; o Independente Comporta; a AlmaLusa Comporta; o Sublime Comporta – Country Retreat & SPA; o Pestana Tróia Eco-Resort; o Spatia Comporta; o Vermelho Melides; a Quinta Da Comporta – Wellness Boutique Resort, an SLH Hotel; o Aqualuz Troia by The Editory e o The Editory by The Sea Troia Comporta Hotel.

O programa é dirigido aos profissionais que lideram equipas, com o intuito de desenvolver competências de gestão, liderança e inovação. O objetivo passa por capacitar estes profissionais para o trabalho em equipa e estimular a comunicação eficaz entre diversas áreas, “preparando-os para os desafios associados aos serviços turísticos de elevada sofisticação”.

O plano de formação aborda matérias e temas como línguas, serviço de alojamento e serviço turístico na área de restauração e bebidas.

A avaliação será contínua e focada no desenvolvimento prático e na aplicação dos conhecimentos adquiridos, para que se possam fazer “eventuais ajustes ou uma melhor adequação de conteúdos, tendo em conta os desafios reais identificados em cada um dos empreendimentos”.

“A formação é um pilar essencial para reforçar a competitividade das empresas do turismo e garantir a qualificação contínua dos respetivos profissionais. Apostar no desenvolvimento de competências é investir na excelência do serviço, na satisfação dos clientes e no futuro sustentável do sector”, refere Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

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