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Metade dos norte-americanos planeia viajar no período das férias até meados de janeiro
Durante o período de festividades, que vai desde o Dia de Ação de Graças até meados de janeiro de 2024, metade dos norte-americanos prevê realizar uma viagem, com destaque para a geração dos “Boomers”.
Victor Jorge
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De acordo com “Deloitte Holiday Travel Survey” 2023, 48% dos norte-americanos prevê realizar pelo menos uma viagem durante o período de festividades que vai desde o Dia de Ação de Graças (23 de novembro) a meados do mês de janeiro de 2024, correspondendo a uma subida de 31% face a igual período do ano de 2022. O estudo da consultora aponta para duas barreiras que foram “ultrapassadas” neste ano, já que, em 2022, um em cada cinco viajantes referia questões de saúde e/ou segurança e preocupações com atrasos ou cancelamentos de voos para não efetuar viagens, número que baixou para um em cada 10 pessoas.
Contudo, o estudo indica, igualmente, que o interesse está mais centrado em viagens domésticas quando comparado com 2022.
Entre as gerações analisadas, os “Boomers” (nascidos entre 1946 e 1964) são os que mais interesse demonstram em viajar, embora a maioria tenha assinalado estar a guardar as poupanças para gastá-las em épocas distintas deste período de férias.
Já quanto à Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012), responsável por cerca de 8% do total das viagens, em 2023, também se nota um aumento crescente no interesse por viajar neste período de férias, revelando o estudo da Deloitte que este viajante prevê efetuar 2,1 viagens, ligeiramente abaixo das 2,2 viagens que os “Millennials” (nascidos entre 1981 e 1996) pretendem fazer em 2023. De resto, as pessoas pertencentes à “Geração Z” são as que indicam pretender aumentar mais o orçamento para viajar quando comparado com outras gerações.
É também nesta geração (“Z”) que se utilizam mais as plataformas digitais para planear as viagens (42%), contra os 14% das gerações mais velhas.
Os dados da Deloitte mostram, no entanto, que 52% dos norte-americanos indicam que não pretendem fazer qualquer viagem neste período, sendo que desses, 38% não viajarão por questões económicas (37% em 2022 e 24% em 2021), enquanto somente 11% não viajará por receio de disrupções e outros 11% por preocupações relacionadas com a segurança.
Dos restantes 48% que pretende viajar, 29% indica que terá gastos com alojamento, enquanto 19% diz ir visitar amigos ou familiares, não gastando dinheiro em alojamento.
Dos que gastarão mais dinheiro em alojamento, destaque para os “Millennials”, com 34% (28% em 2021) a indicar que ficará alojado em hotéis ou casas alugadas, aparecendo de seguida a “Geração X” com 30% (25% em 2021), a “Geração Z” com 28% (21% em 2021) e os “Boomers” com 24% (21% em 2021).
Já no que diz respeito ao orçamento dedicado para realizar estas viagens no período festivo que decorre, a média está nos 2.725 dólares (cerca de 2.500 euros), indicando 64% que este budget não sofreu alterações, 18% considerar que este é “significativamente menor” e outros 18% que é “significativamente maior”.
Quanto à duração da viagem, surgem destacadas as viagens curtas (75%), com duração inferior a uma semana (69% em 2022), com 20% a indicar viagens entre uma e duas semanas (18% em 2022) e 5% a planear viagens com duração superior a duas semanas (13% em 2022).
Certo parece também ser que, à medida que se avança no tempo e se entra em janeiro de 2024, as viagens aumentam de duração, com 21% a planear viagens de 7 a 13 noites e 7% viagens superiores a 14 noites.
De acordo com o estudo da Deloitte, refira-se ainda que 56% dos inquiridos que pretende viajar prevê ficar alojado em hotel (35% em 2022 e 37% em 2021), sendo que somente 15% ficará em alojamento alugado (15% em 2022 e 17% em 2021).
Relativamente à forma de viajar, as viagens de carro aparecem em primeiro lugar (53% em 2023; 47% em 2022 e 64% em 2021), seguidas dos voos domésticos (33% em 2023; 29% em 2022 e 27% em 2021) e, finalmente, das viagens internacionais (10% em 2023; 17% em 2022; 10% em 2021).
As “city-breaks” continuam a liderar as preferências dos viajantes norte-americanos, com 51% a referir este tipo de viagens (41% em 2021), seguido de praia e sol e natureza.
Finalmente, no que toca às questões relacionadas com a sustentabilidade, é nas gerações mais jovens onde reside uma maior preocupação, aparecendo os “Millennials” (25%) a indicar dar prioridade a hotéis com classificações mais altas neste campo, seguidos da “Geração Z” com 23%, “Geração X” com 19% e “Boomers” com 14%.
No ranking da procura por voos com emissões mais baixas há, contudo, uma troca, sendo essa uma preocupação maior para a “Geração Z” com 14%, seguida dos “Millennials”, “Geração X” e “Boomers”, com 11%, 5% e 2%, respetivamente.
Quanto ao pagarem para compensar as emissões feitas pelos voos, a “Geração Z” e os “Millennials” são os que mais indicam estarem disponíveis para pagarem (9%).