Meeting Industry

“É evidente que as pessoas encaram as viagens e as férias com uma mentalidade mais criteriosa”

De 6 a 8 de novembro, Londres será, novamente, a capital do turismo, com a realização do World Travel Market (WTM) London 2023. A pouco mais de um mês do arranque desta importante feira global, o PUBLITURIS falou com Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, que abordou um WTM “renascido”, mas também as “novas” preocupações na indústria das viagens.

Victor Jorge
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“É evidente que as pessoas encaram as viagens e as férias com uma mentalidade mais criteriosa”

De 6 a 8 de novembro, Londres será, novamente, a capital do turismo, com a realização do World Travel Market (WTM) London 2023. A pouco mais de um mês do arranque desta importante feira global, o PUBLITURIS falou com Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, que abordou um WTM “renascido”, mas também as “novas” preocupações na indústria das viagens.

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Após três anos a “viver” com uma pandemia, o WTM arranca para a sua 43.ª edição com uma certeza: “Embora exista um desejo de explorar e desfrutar de experiências de lazer, as incertezas económicas levaram a uma maior consciência dos custos entre os viajantes”. Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, admite que, depois da pandemia, a guerra na Ucrânia veio “causar um aumento nos custos relacionados com viagens e a reduzir o poder de compra dos turistas”. Durante três dias, o WTM London apresentará aos profissionais do turismo as novidades e novas abordagens por parte de um setor que nunca baixou os braços.

De 6 a 8 de novembro, Londres será, novamente, a capital do turismo. O que podem os visitantes esperar do evento deste ano?
O World Travel Market (WTM) London é o evento do setor das viagens e turismo mais influente do mundo. Os visitantes poderão esperar uma experiência imersiva, cheia de oportunidades para networking, conferências com conteúdo e a possibilidade para explorar as últimas tendências e inovações na indústria das viagens.

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O WTM está desenhado para inspirar, educar e conectar os profissionais do setor das viagens, oferecendo uma plataforma para criar experiências únicas e competitivas nas viagens.

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Quer seja um estreante ou um profissional experiente, o WTM London promete conteúdos valiosos, conexões relevantes e uma visão do futuro das viagens.

Este ano, o WTM London irá abrirá as portas mais cedo que o habitual, pronto para receber os visitantes a partir das 09h30, proporcionando mais uma hora para visitantes e expositores realizarem as suas reuniões de trabalho.

Os visitantes estão convidados a utilizar o novo Community Hub, aberto a todos, bem no centro do evento.

WTM Connect Me – a plataforma de marcação de reuniões – regressa em 2023 e está disponível para buyers, VIP e media para marcar todas as reuniões importantes. Todos os participantes terão acesso à app oficial, que regressa este ano com melhorias. Pela primeira vez, o Discover Stage terá um novo layout que permitirá aos participantes interagir nas mesas durante as sessões.

Qual é ou são as principais diferenças do WTM London deste ano para as edições anteriores, especialmente, nos anos pré-pandemia, já que durante esses anos de pandemia existiram inúmeras restrições?
O WTM começou em 1980 e cresceu exponencialmente nos anos seguintes até chegarmos ao ExCel London, em 2002.

Agora, 20 anos depois, o evento conta com a representação de mais de 3.500 expositores de todo o mundo, a participação de mais de 40.000 visitantes de 184 países e é conhecido como o encontro de viagens mais influente do mundo. O coração do World Travel Market está na sua comunidade.

Com ligações que abrangem todo o mundo e parcerias profundas de muitos anos, a organização do WTM acredita, genuinamente, na produção de um evento que oriente o setor de viagens B2B para a mudança. Essas mesmas crenças e ligações sustentam o nosso sucesso.

Como é que um evento como o WTM London inova e encontra novas formas de servir os participantes, visitantes e expositores?
No WTM London damos prioridade à inovação e novas abordagens para melhorar a experiência de quem nos visita. O nosso objetivo é fornecer uma plataforma dinâmica e valiosa que vá ao encontro das necessidades crescentes de toda a comunidade de viagens.

As nossas estratégias incluem pesquisas extensas de visitantes para adaptação às necessidades pós-pandemia, colaborações com especialistas do setor e aproveitamento da tecnologia com ferramentas como WTM Connect Me e a nossa aplicação de eventos.

Após uma pesquisa aprofundada com os clientes realizada no final do ano passado, o WTM anunciou uma série de desenvolvimentos para melhorar a experiência dos participantes e garantir que cada membro da comunidade de viagens extraia o máximo valor possível do evento.

Garantimos flexibilidade no nosso formato de evento, proporcionando mais oportunidades de networking.

Nesse sentido, apoiar os estreantes do evento é vital, com oradores inspiradores e parcerias com instituições. Além disso, estamos sempre focados na sustentabilidade.

O WTM é o destino final para aqueles que procuram uma visão macro da indústria de viagens

Atravessar a pandemia
Como é que uma feira como o WTM London atravessou estes três anos de pandemia, em que houve diversas limitações de viagens, restrições à realização e organização de eventos, questões de segurança e saúde?

Nos últimos três anos, gerir o WTM London foi um enorme desafio.

Adaptámo-nos rapidamente aos formatos virtuais e híbridos para garantir a segurança e, ao mesmo tempo, fornecer informações valiosas e oportunidades de networking.

Medidas rigorosas de saúde e segurança foram implementadas para todas as componentes presenciais.

Aproveitámos ferramentas digitais para networking, mantivemos uma comunicação transparente e demos prioridade ao bem-estar dos participantes.

Apesar dos desafios sem precedentes, o nosso compromisso com a indústria das viagens permanece forte e continuaremos a evoluir e a inovar para apoiar a sua recuperação.

E como é que o WTM se adaptou a estes “novos tempos”’?
Todos os anos, o WTM realiza pesquisas sobre as mudanças no cenário das viagens, e isso permite manter-nos atualizados.

Trabalhamos em estreita colaboração com especialistas em todo o mundo para garantir que informações atualizadas sejam continuamente inseridas nas nossas estratégias.

O WTM também possui uma equipa de conferências dedicada que trabalha em estreita colaboração com a equipa de parceiros de media e associações de todo o setor e com especialistas em assuntos específicos.

No evento deste ano, anunciam oito novos temas para conferências em três palcos. Qual a razão desta nova abordagem às conferências?
Introduzimos oito novos temas de conferência: Sustentabilidade, Tecnologia, Geoeconomia, Mercados Emergentes, Tendências de Consumo, Marketing, Diversidade e Inclusão (D&I) e Experiência para ajudar a comunidade global de viagens a ter sucesso e prosperar, informando, entretendo e influenciando as decisões de negócios.

O nosso objetivo é fazer evoluir as necessidades dos participantes e adaptar-nos ao cenário de viagens em constante mudança. A nossa compreensão das mudanças na indústria provocadas pela pandemia motivou esta decisão.

Isto reflete o nosso compromisso com a inovação e com a promoção da transformação da indústria.

Estas conferências são chave para o WTM London?
Claramente, as conferências possuem um papel muito significativo no evento.

O WTM é o destino final para aqueles que procuram uma visão macro da indústria de viagens e uma compreensão mais profunda das forças que a moldam.

É uma plataforma para insights do setor, liderança, inovação e networking. Os participantes podem aprender com especialistas, discutir tópicos importantes e explorar tendências emergentes, tornando-os uma parte essencial do nosso evento.

A Conferência dos Ministros do Turismo é o ponto alto das conferências. Quantos dignatários estarão presentes este ano?

Em 2022, marcaram presença 55 ministros no WTM London, mais 15% que em 2021.

Embora ainda não tenha confirmado o número específico de dignitários para o evento deste ano, posso assegurar-vos que normalmente atrai um número substancial de figuras influentes em todo o mundo do setor do turismo e das viagens.

“Novos tempos”
Como é que a indústria das viagens e turismo se adaptou à pandemia e que tipo de transformações destaca?
De acordo com a análise realizada pelo WTM London 2022, a maioria das empresas do setor das viagens e organizações de turismo modificaram as suas estratégias de marketing após a pandemia, com apenas uma em cada sete a aumentar os seus orçamentos.

Numa sondagem com profissionais da indústria para o World Travel Market London, quase três quartos (71,3%) afirmaram ter mudado a sua abordagem ao marketing após a crise da Covid.

É possível afirmar que temos uma “nova” abordagem por parte da indústria das viagens e turismo?
Podemos afirmar, com segurança, que estamos a testemunhar uma “nova” abordagem na indústria das viagens e do turismo.

A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças significativas, levando a mudanças nas preferências dos viajantes, nas medidas de segurança e nas preocupações com a sustentabilidade.

Estes desenvolvimentos levaram a indústria a adaptar-se e a inovar de forma que talvez não tivéssemos previsto há apenas alguns anos.

Como resultado, estamos a viver uma fase transformadora caracterizada por uma maior digitalização, um maior foco na sustentabilidade e uma reimaginação da experiência de viagem.

Esta “nova” abordagem reflete a resiliência e o compromisso da indústria em evoluir, ao mesmo tempo que aborda as novas necessidades e expectativas dos viajantes e das partes interessadas.

A abertura dos mercados chinês e asiático apresenta oportunidades significativas para a indústria global das viagens e turismo

E do lado do consumidor/viajante/turista, que tipo de mudanças apontaria?
Do ponto de vista dos consumidores, viajantes e turistas, surgiram várias mudanças e tendências notáveis em resposta à pandemia da COVID-19 e à evolução das preferências.

Estas mudanças destacam uma maior ênfase na saúde, segurança, flexibilidade, sustentabilidade e personalização nas escolhas de viagens dos consumidores e turistas na era pós-pandemia.

Os viajantes estão a tomar decisões mais informadas e procuram experiências que se alinhem com as suas preferências e prioridades, sempre em evolução.

Existem novas tendências na indústria das viagens e turismo ou estamos simplesmente a assistir a uma aceleração de tendências que já existiam?
A pandemia acelerou tendências em curso e introduziu novas.

Espera-se que muitas destas mudanças tenham impacto na indústria das viagens e do turismo, remodelando a forma como as pessoas viajam, para onde vão e o que priorizam nas suas experiências de viagem.

À medida que a indústria continua a evoluir, será essencial que as empresas e os destinos se adaptem a estas mudanças para satisfazer as expectativas e preferências dos viajantes.

A pandemia ainda não tinha acabado e o mundo foi devastado por uma guerra na Europa. Que impactos teve e tem esta realidade na indústria das viagens e turismo?
Depois de terem sido atingidas por confinamentos e medidas de emergência decretadas durante a pandemia, as indústrias normalmente associadas ao setor das viagens e do turismo – transportes, hotelaria e entretenimento – poderão enfrentar outro momento desafiador devido ao aumento dramático da inflação global.

Vários fatores devem ser considerados quando se olha para os recentes aumentos acentuados nos preços no consumidor que afetam direta e indiretamente as viagens e o turismo em todo o mundo.

De acordo com o Departamento de Investigação Statista, o impacto económico da guerra na Ucrânia e as perturbações na cadeia de abastecimento contribuíram para agravar as crises existentes, incluindo o aumento do preço mensal global do petróleo bruto e o aumento dos custos energéticos e alimentares.

Globalmente, estas circunstâncias estão a causar um aumento nos custos relacionados com viagens e a reduzir o poder de compra dos turistas.

No entanto, vale a pena compreender o quão elevada a inflação está a atingir cada segmento das viagens e turismo, uma vez que o setor compreende uma vasta gama de bens e serviços.

Com a abertura dos mercados chinês e asiático, que tipo de mudanças espera nas viagens e no turismo?
A abertura dos mercados chinês e asiático apresenta oportunidades significativas para a indústria global das viagens e turismo.

No entanto, as empresas e os destinos devem adaptar-se para satisfazer as preferências e necessidades únicas destes viajantes, incluindo requisitos linguísticos, culturais e digitais, para capitalizarem plenamente este mercado em crescimento.

No ano passado, o ministro do Turismo da Arábia Saudita anunciou um investimento de 800 mil milhões de dólares para os próximos 10 anos somente para o turismo no país. Vê uma mudança em direção a esses destinos?
Certamente sim. Sendo o nosso parceiro principal em 2021 e 2022, a estratégia “Visão 2030” da Arábia Saudita é um plano ambicioso para o futuro que está a transformar a Arábia Saudita, criando prosperidade e oportunidades, tendo o turismo no centro. O objetivo anunciado é receber 100 milhões de visitantes até 2030.

De acordo com Fahd Hamidaddin, CEO e membro do Conselho da Autoridade de Turismo Saudita, a Arábia Saudita é o destino turístico que mais cresce no mundo no G20 e apresenta novas oportunidades de negócios incomparáveis para parceiros que procuram oferecer experiências inexploradas no turismo de lazer.

Além disso, a Saudi está a trabalhar com parceiros comerciais e com o Programa de Conectividade Aérea da Arábia Saudita para aumentar a conectividade de voos internacionais de 99 para mais de 250 destinos até 2030.

Em 2022, por exemplo, a Wizz Air lançou 20 novas rotas da Europa para Riad, Jeddah e Dammam na Arábia Saudita, oferecendo viagens acessíveis para turistas e residentes na Europa e na Arábia Saudita.

A questão preço
Como é que o aumento do custo de vida, com aumentos em praticamente todos os itens, afetou a indústria das viagens e turismo? Pode apontar algumas mudanças nas tendências de viagens?
A crise do custo de vida é uma questão global da qual não podemos escapar. Recentemente, houve um aumento nas reservas de férias pós-pandemia, com muitos viajantes ansiosos para recuperar o tempo perdido.

No entanto, embora normalmente se possa pesquisar férias no Google com base no destino que mais lhe agrada, este ano é o orçamento que decide para onde os turistas irão.

Mais de 15% das pessoas cancelaram os seus planos de viagem devido ao aumento do custo de vida.

De acordo com o WTM Industry Report 2022, em novembro de 2022, 64% tinham reservado uma viagem para 2023.

No entanto, férias de luxo estão fora de cogitação. Para tirar férias, os viajantes estão a recorrer a companhias aéreas de baixo custo, como easyJet e Wizz Air, como forma de reduzir os custos da sua viagem.

O alojamento é outro compromisso que os viajantes fizeram para tornar as férias mais acessíveis, com mais de 20% dos turistas a optar por fazer um downgrade nos quartos.

Os viajantes parecem estar dispostos a reduzir as despesas de férias em alguns aspetos, mas não em outros.

Embora espaço extra para as pernas, maior franquia de bagagem e alojamento luxuoso sejam fatores que o público está disposto a abandonar, o bom tempo e a proximidade das atrações ainda estão no topo das prioridades.

Embora normalmente se possa pesquisar férias no Google com base no destino que mais lhe agrada, este ano é o orçamento que decide para onde os turistas irão

As pessoas estão dispostas a pagar mais pelas viagens e/ou férias, em função da diminuição do rendimento?
No cenário atual, é evidente que as pessoas encaram as viagens e as férias com uma mentalidade mais criteriosa.

Embora exista um desejo de explorar e desfrutar de experiências de lazer, as incertezas económicas levaram a uma maior consciência dos custos entre os viajantes.

Muitos estão a procurar valor pelo seu dinheiro e a avaliar cuidadosamente as despesas com viagem. Não se trata necessariamente de pagar mais, mas sim de fazer escolhas informadas que se alinhem com os orçamentos e prioridades.

Os fornecedores de viagens estão a responder ao oferecer opções de preços flexíveis, enfatizando medidas de segurança e abordando questões de sustentabilidade para atender às crescentes expectativas dos viajantes preocupados com os custos.

O WTM London é uma feira profissional para a indústria das viagens e turismo. Em termos de buyers, quais são as expectativas para o evento deste ano?
Para o WTM deste ano, temos grandes expectativas quanto ao número e qualidade dos buyers participantes.

Prevemos uma gama diversificada de buyers de vários segmentos da indústria das viagens e turismo, incluindo agências de viagens, operadores turísticos e outras empresas relacionadas com viagens.

O nosso objetivo é facilitar conexões e parcerias valiosas entre expositores e compradores, garantindo um evento produtivo e de sucesso para todos os participantes.

Estamos confiantes de que as ofertas dinâmicas do evento, incluindo a plataforma de reservas de reuniões WTM Connect Me e um programa de conferências aprimorado, atrairão uma presença substancial e influente de buyers, contribuindo para o sucesso geral do evento.

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Turkish Airlines assinala abertura da terceira pista do Aeroporto de Istambul

A abertura da terceira pista coloca “o Aeroporto de Istambul na vanguarda da infraestrutura aeroportuária mundial”, uma vez que passa a permitir a operação de descolagens e aterragens simultâneas em três pistas.

Publituris

A Turkish Airlines assinalou a abertura da terceira pista do Aeroporto de Istambul com a descolagem simultânea de três aviões, um “feito sem precedentes na Europa”, uma vez que passa a ser possível a operação de descolagens e aterragens simultâneas em três pistas.

“Este avanço tecnológico e operacional marca a implementação das Operações de Pistas Independentes Triplas (Triple Independent Runway Operations), colocando o Aeroporto de Istambul na vanguarda da infraestrutura aeroportuária mundial”, congratula-se a companhia aérea turca, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo Ahmet Bolat, presidente do Conselho de Administração da Turkish Airlines, “a  abertura desta terceira pista representa mais do que uma expansão física, é um símbolo do crescimento estratégico da Turkish Airlines e da importância crescente da Turquia como plataforma global de ligação aérea”.

“Estamos orgulhosos por liderar este momento histórico que reforça o nosso compromisso com a inovação, segurança e excelência operacional”, acrescentou o responsável, citado num comunicado enviado à imprensa.

A nova pista vem aumentar significativamente a capacidade do Aeroporto de Istambul, uma vez que permite reduzir os atrasos e “otimizar a gestão do tráfego aéreo, reforçando o seu papel como hub intercontinental de referência entre a Europa, a Ásia e o resto do mundo”.

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“Crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e aumento da aerogare”

No arranque das comemorações dos 30 anos da criação da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, o Publituris falou com Luís Pedro Martins que assume a liderança da associação e da Entidade Regional de Turismo. Certo é que a criação da associação trouxe mais à região Norte, salientando Luís Pedro Martins que, para o futuro, é preciso investir. Até lá, admite, é preciso olhar para os aeroportos do Porto e Faro.

Victor Jorge

Foi a 26 de março de 1995 que foi fundada a Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

Em entrevista ao Publituris, Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), bem como da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, recordou a evolução da região ao longo das últimas três décadas. E se em 1995, o Norte registava 2,4 milhões de dormidas (95,6% das quais de turistas nacionais), atualmente, a região regista 14,1 milhões de dormidas anuais (+487% face a 1995), com um aumento de 858% nas dormidas de turistas estrangeiros.

E se há 30 anos o Porto recebia pouco mais de 400 mil movimentos de passageiros no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, hoje são 16 milhões. Por isso, e para que o crescimento possa acontecer, terá de apostar-se na “construção de uma segunda pista e no aumento da aerogare”. Além disso, e uma vez que o Novo Aeroporto de Lisboa só estará pronto, segundo aposta Luís Pedro Martins, “não antes de 15 anos”, há que olhar para os dois aeroportos a Norte e a Sul.

As comemorações dos 30 anos da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal arrancaram no dia 26 de março. Que importância teve, tem e terá a associação para o turismo do Porto e Norte?
Foi, de facto, há 30 anos que se fundou a Associação de Turismo do Porto e Norte, primeiro como Convention Bureau. Uma associação que nasceu pela visão do presidente da Câmara do Porto da altura, Fernando Gomes, que iniciou com a sua vereadora da Cultura e Turismo, Manuela de Melo, que acabou por ser a primeira presidente da associação, este caminho e que perceberam a importância de o Porto apresentar-se como um destino internacional para captar os mercados externos.

Na altura, o Porto ainda era curto, era curto para se poder apresentar nas grandes feiras internacionais. Tanto o Fernando Gomes como a Manuela de Melo tiveram o cuidado de primeiro ir a Berlim, a Madrid, a grandes feiras internacionais, conhecer o terreno e perceberam que apenas o município não chegava. Então constituíram a associação chamando municípios vizinhos, mas também, e achei muito interessante essa ideia inicial, as empresas. E não só as empresas per si, mas também as associações de empresas, a Associação Comercial do Porto, a Associação de Comerciantes, a hotelaria, restauração, e foi assim que, de facto, nasceu este primeiro projeto, ganhando escala logo numa leitura muito interessante. Ou seja, a região iria precisar de um Porto, de facto, forte e que se posicionasse internacionalmente, mas também, em boa verdade, o Porto iria precisar de levar outros argumentos para além do Porto, de levar também o Minho, o Douro e Trás-os-Montes.

Foi assim que se iniciou esta caminhada, que foi evoluindo, foram entrando sempre cada vez mais associados, a Câmara presidindo durante muitos anos, até há pouco tempo, em 2019, em que num Memorando de Entendimento com a Entidade Regional de Turismo, e a convite do presidente da Câmara Municipal de Porto, Rui Moreira, se achou que estavam criadas as condições para podermos criar algo que unisse as duas entidades, e convidar o presidente da Entidade Regional de Turismo para presidir às duas entidades, mantendo-se a Câmara Municipal, desde sempre, como vice-presidente.

 

A associação ajudou, por um lado, a estruturar produto turístico, a organizar, a qualificar, a formar, mas também a desafiar as empresas a que cuidassem, para além daquilo que ofereciam em termos de produto, muito do serviço, da forma como recebiam os turistas

 

Que mais valias trouxe a associação ao longo destes 30 anos?
A verdade é que a associação ajudou, por um lado, a estruturar produto turístico, a organizar, a qualificar, a formar, mas também a desafiar as empresas a que cuidassem, para além daquilo que ofereciam em termos de produto, muito do serviço, da forma como recebiam os turistas. Aproveitaram para também perceber que era preciso cuidar da cidade e que a associação lutasse no panorama nacional, junto do Governo para algumas infraestruturas, que hoje olhamos para elas e parece-nos que estiveram aqui desde sempre, mas não é verdade. Se recuarmos 30 anos, o Porto tinha um aeroporto, como dizia Fernando Gomes, um “apeadeiro”, uma estrutura muito pequenina.

Essa luta foi muito importante para termos um aeroporto que é o aeroporto que temos hoje, mas também outras infraestruturas. Percebeu-se, desde cedo, que era preciso uma ligação à Galiza e essa ligação depois foi feita. A questão do metropolitano que, na altura, não estava previsto chegar ao aeroporto e hoje percebe-se que seria um erro. Lutaram e conseguiram.

Ou seja, houve logo um conjunto de medidas que a associação ajudou a refletir e ajudou o próprio município, ou melhor, ajudou a motivar o município para que realizasse também essas lutas. E hoje percebemos que foram lutas, e neste caso das infraestruturas que abordei, fundamentais.

Recordo apenas um número: há 30 anos o Porto recebia pouco mais de 400 mil movimentos de passageiros no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Hoje são 16 milhões. Há 30 anos o Porto tinha 30% de turistas internacionais. Hoje inverteu-se completamente a situação e temos 60% de turistas internacionais.

 

Há 30 anos o Porto tinha 30% de turistas internacionais. Hoje inverteu-se completamente e temos 60% de turistas internacionais

 

A procura pelo Porto e Norte
E o que procuram esses turistas internacionais na região Porto e Norte?
Julgo que os turistas, todos em geral, veem no Porto e em Portugal alguns atributos que nos vão diferenciando de muitos dos nossos concorrentes. Desde logo, a questão da segurança. Apesar de não vendermos segurança, pode até ser ofensivo para aqueles que não a têm neste momento, sabemos que é um atributo, sabemos que é uma das razões pelas quais somos sempre preferidos.

Mas depois há algo que é muito importante e interessante num país tão pequeno, que é a diversidade. E se há região que, de facto, comprova essa diversidade, é o Porto e Norte.

Nós temos tempo para a diversidade nesta região, quando a percorremos. Em cerca de 30 minutos, conseguimos mudar de paisagem, conseguimos mudar de vinhos, conseguimos mudar de gastronomia, de arquitetura. Só não mudamos uma coisa, as pessoas e a forma como elas acolhem quem visita a região. Isso é transversal à região do Norte e, em boa verdade, é transversal ao país.

Somos, de facto, um país com muita diversidade. Durante muitos anos, e era um erro, Portugal vendia apenas Madeira, Algarve e Lisboa. E foi fácil perceber que a partir do momento que o Turismo de Portugal passou a vender também o Porto e Norte, o Centro, o Alentejo, os Açores, que houve uma explosão do turismo. Porquê? Passámos a oferecer muito mais, deixou de ser apenas a praia e o golfe e passámos a ser um destino que vende enoturismo, turismo religioso, termalismo, turismo industrial, touring cultural. Ou seja, surgiram também com estas regiões um sem número de outros produtos que alargaram bastante este cardápio que Portugal hoje oferece ao mundo.

E quais são os desafios que a região do Porto e Norte tem agora pela frente?
Bom, os desafios são, por um lado, continuar a distribuir os turistas pela região, perceber que não somos estes quilómetros quadrados que estão aqui à volta do aeroporto, mas que são 21 mil quilómetros quadrados. Felizmente temos muito ainda para onde distribuir turistas, temos sub-destinos como o Douro, o Minho, Trás-os-Montes, ainda com muito para crescer. Portanto, a missão é conseguir uma melhor distribuição destes turistas, percebendo que o setor do turismo, embora nem todos concordem, tem um peso e uma força importante, nomeadamente, em territórios onde já outros setores desistiram.

O setor do turismo não só não desiste, como investe, e ao investir está a garantir postos de trabalho, garante um reforço da economia desses territórios. É importantíssimo que o turismo continue este trabalho nesses territórios.

E a ligação entre a Associação e a Entidade Regional de Turismo?
A ligação neste momento é boa e é fácil, uma estrutura, produto turístico, a outra promove-o internacionalmente. E se cada um fizer a sua parte bem feita, os resultados continuam a surgir. Por isso é que sou um defensor, numa expressão bem popular, cada macaco no seu galho, e quando falamos em promoção internacional, saibamos todos qual é o papel de cada um.

Penso que Portugal tem nas suas Agências de Promoção Externa e no Turismo de Portugal duas entidades fantásticas que se articulam muito bem entre si, que fazem bem esse caminho. Nada contra o que municípios ou CIM’s possam fazer em território nacional, nada contra que o possam fazer no mercado alargado.

Há uma feira que já todos admitimos em que isso acontece, que é a FITUR, tudo bem. Agora, estamos a falar de um setor cada vez mais profissional e quando estamos a falar em promoção nas grandes feiras internacionais ou junto dos nossos grandes mercados, aí a coisa tem de ser, de facto, muito profissional, fazer por quem sabe fazer e saber responder nessa promoção a quatro ou cinco questões que o secretário de Estado do Turismo [Pedro Machado], de uma forma muito simples, insiste em apresentá-las. E são elas, saber vender o quê [produtos], depois saber vender onde [mercados], saber vender por quanto [valor] e saber vender com quem [agências de promoção]. Se isto acontecer, juntando a vantagem de sermos um setor que vive em paz, e vai dando resultados dessa paz, mesmo na pandemia o setor soube organizar-se, cooperar e depois sair em grande força, é e será uma fórmula de sucesso. Já passaram muitos secretários de estado do Turismo, de partidos diferentes, PS, PSD, PP, mas em boa verdade este setor é um exemplo como quem chega resiste à tentação de dizer, tudo que está para trás está mal feito, e agora que cheguei eu sou melhor e vou fazer coisas fantásticas. Não, tem-se aproveitado o que se fez para trás e tem-se acrescentado. E acho que isso tem trazido, de facto, grandes resultados ao setor e, por sua vez, à economia, um setor que alguns insistem em dizer que representa muito no PIB, mas porque percebem, talvez, mal a capacidade de arrastamento que este setor tem.

 

Felizmente temos muito ainda para onde distribuir turistas, temos sub-destinos como o Douro, o Minho, Trás-os-Montes, ainda com muito para crescer

Mas quais são os mercados que o Porto e Norte tem e/ou vai/quer apostar?
Temos de continuar a apostar num trabalho que tem sido feito desde 2019. Recordo a posição dos EUA que eram apenas o sexto mercado nessa altura, mas que por força deste trabalho grande de investimento no mercado, também no Canadá, passaram para segundo mercado na região neste curto espaço de tempo.

Apostar mais ainda no Canadá. Achamos que podemos continuar a crescer no mercado canadiano, mercado muito importante também para nós.

São mercados diferentes?
São mercados muito semelhantes, embora no Canadá exista um conceito muito interessante, talvez devido a temperaturas mais agrestes quando comparado com os EUA. Cada vez mais começamos a registar uma tendência por parte dos canadianos, que é procurar a Europa durante o inverno no Canadá, nomeadamente, pessoas que já estão reformadas, que já o podem fazer, preferem passar o inverno na Europa e depois regressar novamente ao Canadá. Isso é uma grande oportunidade para nós.

Depois continuar a investir no Brasil e agora, finalmente, um olhar do Turismo de Portugal e também das regiões para mercados como o México ou Argentina.

Isto falando do lado do Ocidente. Do outro lado, queremos que 2025 seja, de facto, um grande ano de promoção na Ásia-Pacífico e, desde logo, vamos juntos, todos, para uma presença muito importante em Osaka e, a partir de Osaka, podemos, então, participar com o Turismo de Portugal e com as regiões, com as agências, para prolongar essa estadia no Japão, mas passá-la também para a Coreia do Sul e depois temos ainda explorar Singapura e a China.

Mas são mercados que vão levar mais tempo?
São mercados que têm estado a levar mais tempo, mas penso que os resultados vão surgir, porque são mercados muito importantes, não só pela sua dimensão, mas também pelo seu poder de compra.

Uma questão de ligações
Para isso também é preciso haver ligações aéreas que tragam turistas para o Porto e Norte?
Do lado dos EUA estamos a resolver essa questão e hoje já não é apenas um exclusivo da TAP. Acho importante que a TAP veja o que está a acontecer. Temos agora a Air Canada a voar para o Porto em 2025, numa ligação a Toronto. Temos também a United Airlines que vai permanecendo e bem na região, mas também já temos a companhia brasileira Azul com ligações diretas a São Paulo e também ao Recife. Temos uma grande, excelente, novidade para 2026, que estamos a tentar antecipar, mas pelo menos está fechado para 2026, que é a maior companhia de aviação do mundo, a Delta Air Lines, a fazer a ligação JFK, e reforço, não é Newark, é JFK – Porto.

Temos a Ethiopian Airlines que, quem desconhece, acha estranho porque é uma companhia africana, quem conhece sabe que é a maior companhia africana e que pode também servir outros mercados, e estamos agora a tentar esse reforço.

Há uma companhia que voa para aquelas latitudes e que está a crescer imenso no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que é a Turkish Airlines. Recordo que neste momento estamos com 14 voos por semana para Istambul. Importante também saber que para a Turkish acabou a questão de verão ou inverno IATA, é uma operação anual, o que é uma boa notícia. E poderá crescer ainda mais, segundo a indicação que temos.

Temos algumas companhias que passaram a voar para Lisboa e que também nos servem, nomeadamente a Coreia do Sul, com a Korean Air, que estamos a tentar atrair também para o Porto. Já vieram cá, ao mais alto nível, concretamente, o vice-presidente da companhia, conheceu a região, gostou da região, mas quis fazer, e bem, uma primeira experiência a partir de Lisboa, e ao que sabemos, a operação está a correr bastante bem. Pode ser que isso os anime a também querer uma entrada no Porto.

 

Este aeroporto [Porto] pode ajudar a servir o país durante estes próximos 15 anos, porque não tenho a menor dúvida que não será antes disso, e todos já nos mentalizámos, que é o tempo até estar pronto o Novo Aeroporto de Lisboa. Tem de haver alternativas

 

Mas o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem capacidade para acolher mais voos, mais companhias, mais frequências?
Aí temos um tema importante. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, até à altura da pandemia, estava a crescer 10% ao ano. Isto já é razão mais do que suficiente para merecer um olhar muito atento. Vem a pandemia, o aeroporto, como todos os outros, perdeu tudo. Só que este aeroporto, num ano, recuperou rigorosamente tudo aquilo que tinha perdido com a pandemia. Num ano apenas!

E no ano seguinte, cresce 18%. Agora não está a crescer a 18%, mas cresceu quase 8%. Mas em boa verdade, este aeroporto, que tenha ideia, não há um documento e ninguém quer assumir qual é o número mágico, mas tenho ideia que estaria pensado para cerca de 15 milhões de passageiros. A verdade é que fez 15.900.000 este ano [2024]. Um aeroporto que já atrai mais de 30 companhias e tem mais de 100 rotas.

Um aeroporto que sozinho faz 16 milhões de passageiros quando os três aeroportos vizinhos na Galiza, os três aeroportos juntos, fizeram 5 milhões. Ou seja, há um conjunto de políticas a rever, porque os dados são visíveis e concretos. Dizem-me que há um estudo que permite ao aeroporto crescer até à capacidade de 40 milhões de passageiros sem ter de se deslocalizar, o que é bom, sabendo que vivemos num país onde a localização de um aeroporto demorou “apenas” 50 anos. Portanto, é bom sinal perceber que estamos longe de que nos aconteça o mesmo, mas é claro que isso não acontece sem investimento, sem obra.

Já percebemos que nalgumas horas de ponta já há constrangimento do lado terra, não do lado ar, mas o lado terra é também importante para um bom desempenho do aeroporto, isso, o crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e um aumento da aerogare. as chegadas ao aeroporto, o estacionamento, os parques, aí já há momentos, de facto, complicados. Por isso, o crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e um aumento da aerogare.

Mas está previsto, há conversações?
Não sabemos, estamos à espera. Gostaríamos de conhecer e temos desafiado para que se torne público, se é que existem de facto esses projetos. Sabemos que está a ser feita uma obra, neste momento, na única pista que existe. Está a ser feita uma obra interessante e que, justiça seja feita, nomeadamente ao diretor do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Rui Alves, está a ser feita sem impacto, durante a madrugada e não temos tido, de facto, relatos de impactos. Mas trata-se de uma obra de manutenção, de melhoramento daquela infraestrutura.

Nós falamos em algo diferente, estamos a falar em ampliar a infraestrutura, porque a capacidade de atração do aeroporto é evidente e também é evidente outra coisa: este aeroporto pode ajudar a servir o país durante estes próximos 15 anos, porque não tenho a menor dúvida que não será antes disso, e todos já nos mentalizámos, que é o tempo até estar pronto o Novo Aeroporto de Lisboa. Tem de haver alternativas.

Ainda há pouco tempo ouvia o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, dizer, e com razão, que sabemos que, para além da infraestrutura aeroporto, são precisas outras infraestruturas, nomeadamente, vias de acesso, a ponte, que é obrigatória, mas que ninguém sabe onde vai ser localizada. Sabemos o tempo que demoramos e discussões de localizações e de impactos ambientais e de tudo o resto. Portanto, imagine-se a discussão que ainda está por se abrir. Até, de facto, a infraestrutura estar construída, 15 anos é a minha aposta.

O Porto poderia, por isso funcionar quase como um aeroporto satélite?
Diria mais: Porto e Faro. Temos dois aeroportos, ainda por cima, com esta vantagem de um estar localizado a Norte e outro a Sul. Quem fala destas questões com responsabilidade, tem também de puxar pelo aeroporto de Faro.

Porquê? Porque conseguiríamos aqui o pleno, que era permitir que os mercados, nomeadamente, os de longa distância, que vêm para mais dias, que sabemos que não querem passar uma semana nem 15 dias no Porto, que sabemos que gostam de percorrer o país, mas que têm o constrangimento de regressar ao aeroporto de origem, mas poder entrar pelo Norte, percorrer o país, passando por Lisboa, terminando no Algarve, e partirem de lá, ou ao contrário, entrar pelo Algarve e depois saírem pelo Norte, isso seria excelente.

Agora temos estas duas infraestruturas que necessitam de investimento e se houver investimento vão ajudar bastante o país.

Costumo dizer sempre, em tom provocatório, que os 300 km que demora chegar a Lisboa para apanhar uma ligação, são exatamente os mesmos que demora a chegar ao Porto. Curioso, mas a geografia é assim, são 300 km para lá e são 300 km para cá.

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Cabo Verde: Ilha de Santiago vai poder ser explorada em roteiros turísticos

O governo de Cabo Verde vai desenvolver roteiros turísticos em Santiago, iniciativa que visa transformar a ilha-capital num destino turístico de excelência, assegurou o ministro do Turismo e Transportes, José Luís Sá Nogueira.

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O governante fez estas declarações à imprensa local à margem do workshop de “Roteirização turística, cultural e histórica & estudo diagnóstico turismo sustentável da ilha de Santiago”, que decorreu no município de Santa Catarina, e que serviu como marco para definir os principais pontos turísticos da ilha. “O objetivo é traçar rotas que permitam aos visitantes explorar as riquezas culturais e turísticas de Santiago”, afirmou Sá Nogueira.

A proposta, avança a imprensa cabo-verdiana, inclui a digitalização das rotas por meio de QRcode, permitindo que os turistas tenham acesso a informações sobre os pontos turísticos antes mesmo de chegarem a Cabo Verde. Com essa abordagem, os visitantes saberão exatamente o que esperar de cada atração, desde a cidade da Praia à Serra Malagueta, Tarrafal, Santa Catarina, entre outros pontos.

O ministro também ressaltou a assinatura de um protocolo de colaboração entre o governo e os parceiros, para requalificar urbanamente as aldeias turísticas da ilha, aumentando a sua atratividade e estimulando a economia local.

Com a implementação deste projeto, a ilha de Santiago se prepara para receber um novo fluxo de turistas, prometendo experiências autênticas e enriquecedoras que refletem a cultura e a história local.

O workshop foi promovido pelo Ministério do Turismo e Transportes, em parceria com a Universidade de Cabo Verde (Projeto Empreatur) e a Associação dos Municípios de Santiago, com o apoio da Cooperação das Canárias e da Cooperação Espanhola.

 

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Brasil estabelece novo recorde ao receber mais de 3,7 milhões de turistas estrangeiros no 1.º trimestre

O Brasil recebeu, nos três primeiros meses de 2025, mais de 3,7 milhões de turistas estrangeiros, um novo recorde turístico para o país, que traduz um crescimento de 47,8% face ao mesmo período do ano passado.

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O Brasil recebeu, nos três primeiros meses de 2025, mais de 3,7 milhões de turistas estrangeiros, um novo recorde turístico para o país, que traduz um crescimento de 47,8% face ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Lusa, que cita dados do Governo brasileiro, no primeiro trimestre, o Brasil recebeu um total de 3.739.649 milhões de turistas estrangeiros, número que terá sido impulsionado pelo verão brasileiro, assim como pelas festividades de Carnaval.

Entre os mercados que mais se destacaram neste primeiro trimestre, avança um comunicado do Ministério do Turismo do Brasil, estão os europeus, que cresceram 88,29% neste período, com países como França, Portugal, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha a liderarem a lista de visitantes europeus.

Recorde-se que o Brasil definiu uma estratégia, denominada Plano Nacional de Turismo, que visa tornar o país no principal destino turístico da América do Sul até 2027 e que prevê que o Brasil passe a receber 8,1 milhões de turistas por ano.

No ano passado, o Brasil recebeu um total de 6,65 milhões de turistas estrangeiros, crescimento de 12,6% face a 2023, que incluiu 200.081 turistas provenientes de Portugal, aumento de 9,66% face ao ano anterior.

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Dino Parque Lourinhã ganha novos “habitantes”

Dois dos maiores dinossauros que alguma vez pisaram a Terra – Giganotosaurus e Gigantoraptor – acabam de chegar ao Dino Parque Lourinhã, prometendo impressionar e despertar a curiosidade de visitantes de todas as idades.

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Estes modelos, em tamanho real estão agora integrados no trilho do Cretácico do parque. Com dimensões comparáveis às do famoso Tyrannosaurus rex, o Giganotosaurus é o maior dinossauro carnívoro descoberto na América do Sul. A cabeça deste imponente exemplar do período Cretácico, com um comprimento equiparável à altura de um homem adulto, exibe uma impressionante dentição serrilhada, própria de um predador letal, sendo mesmo um dos maiores predadores terrestes que já existiram.

Já o Gigantoraptor, proveniente da Mongólia, combina uma aparência curiosa com um tamanho surpreendente: oito metros de comprimento e um bico afiado e poderoso, capaz de se defender ferozmente, sobretudo na proteção dos seus ovos, ao ponto de arrancar um membro a visitantes não desejados com apenas uma investida.

A chegada destas duas novas espécies, que se juntam às mais de duas centenas de habitantes permanentes do Dino Parque Lourinhã, proporciona aos visitantes a possibilidade de conhecer, de perto, com um nível de detalhe e precisão científica, dois dos maiores dinossauros que habitaram o planeta.

Ao longo de cinco trilhos ao ar livre, é possível observar mais de 200 modelos à escala real, distribuídos pelos principais períodos da história dos dinossauros, com uma experiência totalmente imersiva que alia ciência, natureza e entretenimento, num espaço pensado para todas as idades.

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Disneyland Paris está cheia de novidades

A Disneyland Paris, que abriu as suas portas em abril de 1992 e contabiliza mais de 375 milhões de visitas desde a sua inauguração, está cheia de novidades, apostando em novos investimentos que passam, nomeadamente pela transformação do que foi durante tanto tempo conhecido como Walt Disney Studios, a Disney Adventure World, novas atrações e grande remodelação de um dos seus sete hotéis, o Disney Sequoia Lodge.

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Para assinalar a passagem dos seus 33 anos de existência, o lugar onde os sonhos se tornam realidade revelou imagens inéditas e novos detalhes sobre a sua transformação. O segundo Parque do resort está a passar por uma grande expansão e a adotar uma nova visão criativa. E quando a sua nova área temática, World of Frozen, abrir portas em 2026, o parque — que durante tanto tempo foi conhecido como Walt Disney Studios — passará a chamar-se Disney Adventure World.

As construções estão em pleno andamento para a chegada do Disney Adventure World como segundo parque. O primeiro grande marco acontece já no próximo dia 15 de maio com a abertura do World Premiere, que transportará os visitantes para o coração de uma glamorosa estreia de um filme em Hollywood. A decoração exclusiva, os espaços renovados e a nova narrativa irão mergulhar visitantes de todas as idades num verdadeiro boulevard de Hollywood, reconhecível pelas palmeiras, estilos arquitetónicos variados, as icónicas estrelas no chão e referências aos seus famosos cinemas. No World Premiere, os visitantes poderão desfrutar de uma grande variedade de experiências, como o restaurante Hollywood Gardens, um novo espaço de restauração com deliciosas opções de serviço rápido. Também estarão disponíveis snacks e bebidas para levar no quiosque Searchlight. E para os fãs de compras, a Mickey’s of Hollywood Boutique será uma paragem obrigatória, inspirada nos clássicos grandes armazéns americanos dos anos 1920.

Ao saírem do edifício, os visitantes chegarão ao coração da World Premiere Plaza, uma zona que reúne vários teatros, como o Studio Theater, o Studio D e o Animagique Theater, onde são apresentados diariamente inúmeros espetáculos que celebram as histórias da Disney Animation e da Pixar.

“Como parte do plano de investimento de 2 mil milhões de euros anunciado em 2018, continuamos a reinventar este Parque com uma nova visão criativa. No final deste percurso de expansão – que inclui a abertura de Adventure Way, Adventure Bay e World of Frozen em 2026, e mais tarde uma área temática dedicada a “O Rei Leão” – teremos reinventado mais de 90% da oferta do Parque desde a sua inauguração em 2002, e quase duplicado a sua área, tornando-o numa experiência imperdível”, declarou Natacha Rafalski, presidente da Disneyland Paris.

Foram também revelados novos detalhes sobre a futura área temática dedicada ao filme O Rei Leão, dos Walt Disney Animation Studios, e será ainda adicionada ao Adventure Way uma nova atração familiar inspirada no filme Up – Altamente, dos Pixar Animation Studios, elevando a experiência dos visitantes a um novo patamar.

E as novidades não ficam por aqui. O resort anunciou também uma grande remodelação de um dos seus sete hotéis, o Disney Sequoia Lodge, inspirado pela admiração de Walt Disney pela natureza –, além de revelar a data de abertura de reservas dos novos bungalows do Disney Davy Crockett Ranch, que estarão disponíveis após o verão de 2025. Por fim, no Disney Village, estão prestes a abrir as portas uma LEGO Store totalmente reinventada e uma nova loja inteiramente dedicada à decoração Disney para o lar.

Atualmente, complexo Disneyland Paris, que celebrou o seu 33º aniversário, inclui dois grandes parques temáticos, sete Hotéis Disney temáticos, o complexo de lazer Disney Village e um dos principais locais para a realização de eventos corporativos na Europa. Emprega 18 mil colaboradores, que desempenham mais de 500 funções diferentes e representam 124 nacionalidades.

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Receitas turísticas crescem 3,7% em fevereiro e já somam mais de 3MM€ em 2025

As receitas turísticas voltaram a crescer em fevereiro, somando 1481,90 milhões de euros, aumento de 3,7% face a fevereiro de 2024 que contribuiu para que, no acumulado de 2025, este indicador ultrapasse já os três mil milhões de euros, na primeira vez em que este resultado é alcançado nos dois primeiros meses do ano, segundo dados do Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística voltaram a crescer em fevereiro, somando 1481,90 milhões de euros, valor que corresponde a um aumento de 3,7% ou 52,62 milhões de euros face ao resultado de fevereiro de 2024, segundo dados do Banco de Portugal (BdP).

Os números divulgados pelo BdP esta quarta-feira, 16 de abril, mostram que as receitas turísticas de fevereiro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram 3,9% abaixo do valor registado em janeiro, que tinha sido de 1542,15 milhões de euros, ainda que apresentem um crescimento de 3,7% comparativamente a mês homólogo do ano passado.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que resultam dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, cresceram em fevereiro, somando 331,24 milhões de euros, o que representa um crescimento de 1,7% face aos 325,72 milhões de euros apurados no mesmo mês do ano passado.

E também neste indicador o crescimento de fevereiro foi menor em comparação com o registado no primeiro mês do ano, verificando-se uma queda de 3,5% face aos 343,20 milhões de euros apurados nas importações turísticas de janeiro.

Já o saldo da rubrica Viagens e Turismo chegou aos 1150,65 milhões de euros em fevereiro, 4,3% acima dos 1103,56 milhões de euros contabilizados no mesmo mês de 2024, ainda que também este indicador reflita uma descida de 4% face aos 1198,95 milhões de euros apurados em janeiro deste ano.

Acumulado desde janeiro cresce 6,2% e já ultrapassa os 3MM€

Os números dos dois primeiros meses de 2025 indicam que as receitas turísticas estão a crescer e já ultrapassam os três mil milhões de euros, naquela que é a primeira vez na história em que este valor é alcançado nos dois primeiros meses do ano.

Os dados do BdP mostram que o valor das receitas turísticas dos dois primeiros meses do ano chega aos 3024,05 milhões de euros, já que os 1481,90 milhões de euros de fevereiro se somam aos 1542,15 milhões de euros de janeiro, o que resulta num crescimento de 6,2% face aos 2848,06 milhões de euros registados nos dois primeiros meses de 2024..

Tal como as receitas turísticas, também nas importações do turismo há um crescimento no acumulado dos dois primeiros meses de 2025, já que este indicador somou 656,96 milhões de euros em janeiro e fevereiro, o que traduz um ligeiro aumento de 0,6% face aos 653,09 milhões de euros apurados nos dois primeiros meses do ano passado.

A mesma tendência apresenta o saldo acumulado das Viagens e Turismo, que chega aos 2349,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 7% comparativamente aos 2194,97 milhões de euros de janeiro e fevereiro de 2024.

O BdP destaca o crescimento do saldo da rubrica Viagens e Turismo como fundamental para o excedente da balança de serviços nos dois primeiros meses de 2025, que chegou aos 504 milhões de euros e foi “justificado maioritariamente pela evolução do saldo dos serviços técnicos, relacionados com o comércio e outros serviços fornecidos por empresas (+176 milhões de euros), e das viagens e turismo (+155 milhões de euros)”.

 

Sobre o autorInês de Matos

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TAP adota pagamentos flexíveis da Klarna

Com esta parceria, a TAP Air Portugal torna-se a primeira companhia aérea da Europa Ocidental a lançar os produtos BNPL da rede Klarna.

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A TAP Air Portugal e a rede de pagamentos e comércio Klarna, baseada numa plataforma de Inteligência Artificial, estabeleceram uma parceria que vai permitir aos passageiros em Portugal reservar voos com mais flexibilidade.

A partir de agora, os clientes que comprem bilhetes em www.flytap.com podem optar pelo pagamento da viagem através da rede Klarna, escolhendo logo se preferem pagar em três vezes – dividindo o custo da sua reserva em três prestações iguais e sem juros – ou se preferem um pagamento único.

Alexandre Fernandes, diretor da Klarna para Portugal e Espanha, refere que este é “a uma forma mais inteligente de reservar a próxima viagem com a TAP”. O responsável da Klarna adianta ainda, em comunicado, que “como companhia aérea líder em Portugal, a TAP liga os viajantes ao mundo e a Klarna está aqui para os ligar a uma melhor forma de pagar, podendo agora escolher Klarna no checkout para pagamentos flexíveis e sem juros”.

Do lado da TAP, Renato Inácio, diretor Sénior de Corporate Finance da companhia aérea, considera que, “mais uma vez, a TAP está a liderar o caminho da inovação, oferecendo aos clientes soluções de pagamento de viagens de ponta, fiáveis e sem falhas. Esta parceria com a Klarna aumenta a nossa flexibilidade de pagamento, permitindo que os clientes escolham a opção que melhor se adapta às suas necessidades”.

Renato Inácio destaca ainda o facto de a TAP estar “entre as primeiras companhias aéreas europeias a integrar os serviços da Klarna, reafirmando a posição da TAP como pioneira na transformação digital no sector aéreo e o nosso compromisso contínuo em proporcionar uma experiência de viagem mais acessível e centrada no cliente”.

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Empresas turísticas atingidas pela tempestade Martinho vão ter apoios de 5M€

O regulamento específico da “Linha de Apoio ao Investimento de Reposição das Empresas Turísticas 2025 – Tempestade Martinho”, com uma dotação de cinco milhões de euros, assegurada exclusivamente por receitas próprias do Turismo de Portugal, foi publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Esta linha de apoio destina-se a fazer face ao investimento necessário para recuperação e reabilitação dos ativos empresariais na área do turismo danificados, total ou parcialmente, pela tempestade ocorrida em Portugal entre os dias 18 e 20 de março deste ano, e a reposição da normal atividade económica das empresas.

Entre os dias 18 e 20 de março do corrente ano, Portugal sofreu as consequências de uma tempestade de forte intensidade, denominada tempestade Martinho, que provocou danos significativos no território continental nacional, incluindo nas empresas cujos ativos, pela natureza da respetiva atividade, se encontram mais expostos a este tipo de intempéries, indica o documento. Nesse âmbito, encontram-se as empresas do turismo, seja porque umas desenvolvem já a sua atividade no exterior, seja porque outras dispõem de espaços e de ativos localizados no exterior dos respetivos estabelecimentos, como é o caso dos estabelecimentos de restauração, fortemente atingidos por aquela tempestade.

Podem candidatar-se a estes apoios micro, pequenas e médias empresas que exerçam atividades turísticas, que sofreram danos com a tempestade de março, “podendo aceder até um apoio máximo de 50 mil euros por empresa, ou 85% das despesas para reabilitar o seu negócio”, refere o regulamento.

A apresentação de candidaturas terá de ser formalizada por via eletrónica junto do Turismo de Portugal, que tem um prazo de 20 dias úteis para dar uma resposta.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Guia de Turismo Industrial do Alentejo e Ribatejo reúne 29 recursos turísticos e experiências

O Guia de Turismo Industrial do Alentejo e Ribatejo, que acaba de ser lançado dá a oportunidade de descobrir o saber-fazer da região, reunindo 29 recursos e múltiplas experiências.

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A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo apresentou, no Lagar Casa Relvas, na Vidigueira, o novo Guia de Turismo Industrial do Alentejo e Ribatejo, instrumento que reúne 29 recursos turísticos ligados à indústria viva e ao património industrial da região. A sessão contou com a presença de diversos parceiros e assinalou ainda a assinatura da Declaração de Colaboração para a Dinamização do Turismo Industrial em Portugal por seis entidades.

Este novo guia dá a conhecer empresas que abrem as portas aos visitantes para mostrar como e o que produzem, bem como museus e centros interpretativos que preservam a memória do passado industrial, e disponibiliza informação detalhada sobre 19 recursos de indústria viva e 10 de património industrial, integrando recursos dos setores agroalimentar, indústria extrativa, moda e têxtil, entre outros.

Cada recurso é apresentado com dados completos: endereço, contactos, georreferenciação, site e redes sociais, texto de apresentação, condições de visita, acessibilidades e programas especiais. As versões digitais (PDF e EPUB) oferecem uma experiência interativa, com acesso direto a sites, contactos telefónicos, redes sociais e email, bem como funcionalidades de leitura personalizada, marcação de favoritos, anotações e leitura em voz alta – tornando o guia acessível a diferentes públicos e dispositivos, como e-readers, smartphones e tablets.

O Guia de Turismo Industrial do Alentejo e Ribatejo está disponível em português e inglês, estando prevista a sua edição em papel e a tradução para castelhano.

Para José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, este é um guia “fundamental para diversificar e enriquecer a nossa oferta turística, concedendo mais argumentos aos operadores para a construção de novos itinerários e novos fatores de atração aos turistas, destacando que “no passado tínhamos feito algum trabalho de organização da oferta, mas faltava-nos dar o salto para a estruturação da comercialização e promoção. É o que estamos a fazer agora com este guia”.

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