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Lisboa é a 4ª cidade mais atrativa da Península Ibérica para novos hotéis

Segundo um estudo da Cushman & Wakefield Hospitality para a Península Ibérica, a cidade espanhola de Málaga é a mais atrativa para a abertura de novas unidades hoteleiras, seguindo-se Madrid, Barcelona e Lisboa.

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Segundo um estudo da Cushman & Wakefield Hospitality para a Península Ibérica, a cidade espanhola de Málaga é a mais atrativa para a abertura de novas unidades hoteleiras, seguindo-se Madrid, Barcelona e Lisboa.

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A capital portuguesa foi considerada, segundo o estudo “Hotel Operator Beat”, desenvolvido pela Cushman & Wakefield Hospitality para a Península Ibérica, a quarta cidade mais atrativa para os operadores hoteleiros abrirem novas unidades no primeiro semestre do ano.

Este estudo, que entrevistou 42 diretores de empresas hoteleiras que representam mais de 1.100 hotéis na Península Ibérica, apurou que a cidade espanhola de Málaga se apresenta como a mais atrativa, seguindo-se Madrid, Barcelona e Lisboa.

“De acordo com os dados do estudo, o mercado hoteleiro urbano de Málaga é o mais atrativo da Península Ibérica (4,3 em 5), seguido de Madrid (4,2), Barcelona (4) e Lisboa (3,9). As duas cidades que mais cresceram em termos de atratividade para os operadores, em relação ao ano passado, foram Andorra e San Sebastián, ambas com mais 7%”, lê-se num comunicado da Cushman & Wakefield Hospitality.

Segundo Gonçalo Garcia, Head of Hospitality da Cushman & Wakefield Portugal, “os resultados obtidos confirmam, sobretudo, a apetência da Península Ibérica para a prática do turismo”, o que se confirma pela “vontade dos operadores e investidores em aumentar a sua exposição aos diferentes mercados”.

“A diversidade de oferta de lazer, de resort e urbana, complementam-se e criam vantagens competitivas face a outros destinos turísticos”, acrescenta o responsável, citado no mesmo comunicado.

O estudo da Cushman & Wakefield Hospitality abrangeu também os destinos de férias e apurou que existe “um grande interesse pelos destinos de sol e mar, com Maiorca a liderar o ranking”, enquanto o Algarve enquadra-se no patamar de interesse com Tenerife, Gran Canária e Costa Brava. Já as ilhas espanholas reuniram a preferência dos operadores para destinos de resort.

Outro dos temas abordado é o dos contratos de arrendamento, uma vez que a pandemia veio “acelerar a tendência internacional para contratos de arrendamento com ponderação variável, o que reduz o risco para os inquilinos e aumenta as hipóteses de rendas mais elevadas para os proprietários”.

Neste sentido, 33% dos operadores entrevistados neste estudo revelaram que estão a oferecer mais contratos híbridos, ainda que o número de contratos de arrendamento variável também tenha aumentado 31%, enquanto o contrato fixo, que era o contrato mais tradicional, apenas cresceu 7%.

O relatório questionou ainda os operadores sobre o peso dos critérios ESG nas suas estratégias de desenvolvimento hoteleiro e concluiu que 65% dos inquiridos estariam dispostos a considerar a possibilidade de abdicar das remunerações de serviços de acompanhamento técnico se o imóvel cumprisse os mais elevados critérios ambientais e 56% considerariam mesmo a possibilidade de oferecer rendas mais elevadas neste caso.

“O setor está também a considerar a possibilidade de reduzir as taxas ou de aumentar o key money para incentivar a gestão ESG”, acrescenta a informação divulgada.

Apesar do efeito devastador, o pior da COVID-19 parece já ter ficado no passado e, prova disso, é a recuperação do ritmo dos projetos após a pandemia, com o este estudo a apurar que “36% dos inquiridos não registam qualquer atraso no desenvolvimento de novos projetos hoteleiros”.

“Este facto demonstra a recuperação da atividade na Península Ibérica, uma vez que a maioria dos projetos foram interrompidos ou sofreram atrasos significativos durante a pandemia”, indica ainda o estudo.

Já quando questionados sobre as razões para os atrasos ou cancelamentos de novos projetos hoteleiros, 62% dos inquiridos afirmaram que tal se devia ao aumento dos custos do projeto, tendo as dificuldades de financiamento ou a incerteza económica sido ainda razões apontadas para os atrasos em 45% e 38% dos casos, respetivamente.

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Atividade negocial no turismo e viagens cai mais de 36% entre janeiro e agosto, revelam dados da GlobalData

A análise feita pela GlobalData indica que, em vez dos 756 negócios de há um ano, entre janeiro e agosto de 2023 anunciaram-se somente 482 negócios a nível mundial.

A indústria global do turismo e viagens sofreu um declínio notável na atividade de negócios durante janeiro-agosto de 2023, marcando uma diminuição anual substancial de 36,2% em comparação com o mesmo período em 2022. Este declínio abrangeu vários tipos de negócios, incluindo fusões e aquisições (F&A), capital privado e financiamento de risco, com as incertezas económicas e as tensões geopolíticas a desempenhar um papel significativo na definição desta tendência, considera a GlobalData.

Uma análise do banco de dados de negócios financeiros da consultora especializada em dados revela que foram anunciados um total de 482 negócios na indústria global de turismo e viagens, em comparação com 756 negócios anunciados durante janeiro-agosto de 2022. O volume de negócios de fusões e aquisições diminuiu 37,8%, enquanto o número de negócios de private equity e os negócios de financiamento de risco diminuíram 38,1% e 30,8% em termos homólogos, respetivamente.

Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData, admite que “as incertezas económicas, incluindo subidas das taxas de juro, aumento da inflação, receios de recessão iminente, juntamente com tensões geopolíticas, parecem ter deixado os investidores cautelosos, o que levou ao declínio significativo na atividade de negócios no turismo e viagens em muitos países”.

Na verdade, vários mercados importantes testemunharam um declínio de dois dígitos no volume de negócios durante janeiro-agosto de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. Os EUA, o Reino Unido, a Austrália, a França, o Japão, os Países Baixos e o Canadá testemunharam o volume de negócios declínio de 47,2%, 45,3%, 20,8%, 13,6%, 62,5%, 31,3% e 33,3%, respetivamente, durante janeiro-agosto de 2023.

A Índia e a China também registaram um declínio de 6,3% e 3,3% no volume de negócios durante janeiro-agosto de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022.

Por isso, Bose conclui que, “apesar dos desafios, a capacidade de adaptação e recuperação tem sido uma marca registada da indústria do turismo e viagens, e esta resiliência, provavelmente, impulsionará um ressurgimento da atividade de negócios quando o cenário global se estabilizar”.

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Transavia regressa a taxas de ocupação pré-pandemia no pico do Verão em Portugal

No total, no pico do Verão deste ano, a Transavia transportou 672 mil passageiros provenientes de França e Países Baixos e Bélgica.

Portugal voltou a ser o principal mercado da Transavia em França no pico do Verão 2023 (julho e agosto), com um total de 425 mil passageiros transportados de/para Portugal, um aumento de 19% face a idêntico período do ano passado – respetivamente, 247 mil assentos e um aumento de 16% de/para os Países Baixos e Bélgica (Bruxelas) – sendo este último destino um dos principais impulsionadores do crescimento no tráfego de/para Portugal.

No total, foram transportados 672 mil passageiros no período entre Portugal e os dois mercados de origem da companhia low cost do Grupo Air France-KLM.

“O mercado português continua a ser um mercado estratégico e um contínuo sucesso comercial para a nossa operação, e os resultados deste verão são mais uma prova desta importância. As rotas históricas entre o Porto e Lisboa e Paris-Orly continuam no topo das preferências dos nossos clientes. Continuamos totalmente comprometidos com este mercado dinâmico e aprimorado, uma parte importante do desenvolvimento da Transavia France desde a sua fundação, e esperamos continuar a servi-lo por muito tempo.”, afirma Nicolas Hénin, Chief Commercial Officer da Transavia France.

Em França, com uma taxa de ocupação média (load factor) de quase 90% (88%), as três rotas mais populares no verão de 2023 foram Porto-Paris Orly, com 69.000 passageiros transportados, seguidas de Lisboa-Paris Orly e Faro-Paris Orly, com um total de 56.300 e 31.400 passageiros, respetivamente; com um load factor de quase 95% (94%), as rotas top3 de/para os Países Baixos foram Faro – Amesterdão (55.000), Faro – Roterdão (36.000) e Lisboa – Amesterdão (31.000).

Para responder a uma procura crescente e mais sustentável de viagens, a Transavia continua a apostar na renovação da frota. Atualmente, a subsidiária low-cost do grupo Air France-KLM tem 115 aviões, mas aguarda a chegada dos primeiros A320 para a Transavia France e dos novos A321 para a Transavia Holland, o que deve acontecer até ao final do ano.

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APG IET lança campanha de incentivos WOW para emissões GP-275

a APG IET explica que estão disponíveis duas campanhas, a WOW e a TOP WOW, com diferentes benefícios para os agentes de viagens mas com igual período de duração, entre outubro e dezembro.

A APG IET anunciou que a campanha de incentivos WOW para emissões GP-275 está de volta nos meses de outubro, novembro e dezembro, bastando que os agentes de viagens emitam bilhetes com a placa GP-275 para se habilitarem a ganhar 1% de comissão sobre todas as vendas.

Numa nota divulgada sexta-feira, 29 de setembro, a APG IET explica que estão disponíveis duas campanhas, a WOW e a TOP WOW, com diferentes benefícios para os agentes de viagens mas com igual período de duração.

A campanha WOW destina-se aos agentes de viagens que “habitualmente emitam bilhetes GP”, oferece um incentivo de 1% sobre as vendas net (vendas deduzindo reembolsos, excluindo as taxas e outros extras) e implica um mínimo de vendas de €10.000,00 por cada mês do incentivo (Vendas Net, excluindo taxas e outros extras). O pagamento ACM será em janeiro de 2024.

Já a campanha TOP WOW vai premiar os três primeiros agentes a alcançarem o objetivo WOW com uma acreditação APG para 2024, que lhes dará acesso a 10 reembolsos totais em 2024 (será atribuido um waiver code) e prioridade no help desk.

Na versão TOP WOW, o incentivo também é de 1% sobre as vendas net (vendas deduzindo reembolsos, excluindo as taxas e outros extras) e o mínimo de vendas de € 10.000,00 por cada mês do incentivo (vendas net excluindo as taxas e outros extras​), condição aplicável apenas aos três melhores agentes de Portugal. O pagamento ACM será igualmente em janeiro de 2024.

 

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Qatar Airways Holidays lança pacotes de viagem para a Expo 2023 Doha

Com início a 2 de outubro, a Qatar Airways lança diversos pacotes para quem pretenda visitar a Expo 2023 Doha. evento que pretende colocar o combate à desertificação no centro da discussão.

Com os holofotes postos em Doha como a primeira cidade do Médio Oriente e do Norte de África a acolher uma Exposição Internacional de Horticultura A1, a Qatar Airways Holidays lança pacotes de voo e hotel com acesso gratuito à Expo 2023 Doha.

A Expo 2023 Doha, que deverá atrair cerca de três milhões de visitantes de todo o mundo, terá lugar no pitoresco Parque Al Bidda, e decorrerá durante seis meses, de 2 de outubro de 2023 a 28 de março de 2024.

O evento pretende fornecer insights sobre o combate à desertificação de uma forma que promete despertar o interesse tanto dos mais jovens como dos mais velhos.

Ao escolher um pacote com tudo incluído através da Qatar Airways Holidays, os viajantes não só garantirão os seus voos e alojamento, como também terão acesso gratuito ao mundo imersivo da Expo 2023 Doha.

Assim, os pacotes incluem voos de ida e volta, alojamento em hotel e entrada de cortesia na Expo. Além disso, há a possibilidade dos membros do Privilege Club acumularem Avios e Qpoints nestes pacotes selecionados. Já os membros de países selecionados têm a flexibilidade de reservar pacotes utilizando Cash + Avios.

O CEO do Grupo Qatar Airways, Akbar Al Baker, refere que “a Expo 2023 Doha será um hub de maravilhas culturais, ambientais e tecnológicas. Como Parceiro Estratégico Oficial, a Qatar Airways está empenhada em providenciar uma experiência de viagem perfeita para os convidados internacionais, mostrando a hospitalidade caraterística do Qatar e dando as boas-vindas a todos os destinos num único hub através da Expo 2023 Doha.”

Para os viajantes que procuram uma viagem premium, a Qatar Airways Holidays oferece uma gama de pacotes que vão para além das opções standard, além de oferecer, também, pacotes de escala, dando aos viajantes a oportunidade para explorar a Expo a caminho do seu destino final. As escalas Premium e Luxury começam a partir de apenas cerca de 21 euros por pessoa e podem ser reservadas em qatarairways.com/stopover.

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Consultia Business Travel simplifica oferta Destinux

A nova oferta da Consultia Business Travel passa de seis tipos de produtos para apenas dois – Freemium e Premium – para tornar acessível a qualquer empresa melhorar a sua experiência de gestão de viagens e, ao mesmo tempo, poupar.

A Consultia Business Travel, empresa especializada na gestão integrada de viagens de negócios, acaba de simplificar a sua plataforma Destinux com dois novos planos: Freemium e Premium. Esta alteração coloca à disposição dos clientes ofertas em função do orçamento das suas viagens de negócios, surgindo esta oferta no âmbito da sua estratégia de democratização da tecnologia Destinux.

Freemium é a versão gratuita de Destinux projetada para atender às necessidades de um mercado pouco estruturado, sendo avaliado em mais de 1.000 milhões de euros em despesas de viagens de negócios apenas em Portugal.

A partir deste plano, as empresas podem aceder aos serviços básicos da Destinux sem custos de subscrição, permitindo uma gestão mais eficientes das suas viagens de negócios. O Freemium, permite, ainda, às empresas ter acesso gratuito ao módulo de reservas Destinux (não sendo necessário ter subscrição anual), por cada pedido registado é emitida uma fatura, apoio a incidências e um máximo de cinco utilizadores por registo.

Já o pacote Destinux Premium, permite que os clientes contratem uma gama de serviços a partir de 49 euros por mês, no caso de empresas com um orçamento de viagens corporativas inferior a 40 mil euros por ano. Este modelo, foi especialmente desenvolvido para as empresas que desejem automatizar a gestão de viagens corporativas sem prescindir de um atendimento humano personalizado quando necessário, que se traduz na satisfação e poupanças significativas às empresas, num mercado que vale mais de um bilião de dólares a nível mundial.

As vantagens do Destinux Premium passam pela implementação de uma política de viagens, que confere aos utilizadores maior segurança; autorizações automatizadas, fornecendo mesmo um maior controlo sobre as suas viagens; as despesas e o orçamento são atribuídos a departamentos específicos, para uma fácil organização e pagamento; elabora e  controla orçamentos, para os utilizadores terem em conta os seus gastos; calcula o retorno de investimento (ROI) das viagens, para demonstrar quais são as melhores soluções para os utilizadores; integra os dados com sistemas ERP, para gerir e planear os recursos empresariais de cada utilizador; este modelo permite digitalizar as despesas de deslocação, para reduzir a utilização de papel, tal como, oferece a compensação das emissões de carbono (CO2), sendo assim um serviço amigo do ambiente.

Além disso através do Destinux Premium é possível ter acesso a toda a informação e documentação online a qualquer momento; conciliação dos cartões, para que os utilizadores possam ter acesso a mais ofertas; oferece um suporte personalizado, para ajudar os utilizadores com todas as questões que relacionadas com as suas viagens.

O CEO da Consultia Business Travel, Carlos Martinez, salienta que o objetivo com esta evolução do produto é tornar o Destinux “acessível a todas as empresas, quer confiem a gestão das suas viagens corporativas a uma empresa especializada, quer ainda a gerem internamente”.

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São Tomé e Príncipe pode atingir recorde de fluxo turístico este ano

Segundo a direção do Turismo, em 2019, São Tomé e Príncipe registou o maior fluxo de turistas de sempre, 35 mil visitas, uma cifra que pode ser ultrapassada no ano 2023, estima Magda Lopes, diretora do Desenvolvimento Turístico.

Até junho de 2023 já atingimos 20 mil visitas. No entanto em São Tomé e Príncipe a época alta de turismo acontece no segundo semestre do ano, é o período que recebemos muito mais turistas, por isso podemos atingir esse valor histórico”, apontou a responsável, citada pelo diário digital do país, Téla Nón.

Até 2018 o turismo era responsável por 15% do PIB do país. Os dados estatísticos estão a ser atualizados, para que sejam apurados e com exatidão a contribuição do turismo para a economia.

“Enquanto o setor crescia contribuíamos com 15% para o PIB Nacional. Neste momento estamos a trabalhar com as outras instituições, como o Instituto Nacional de Estatística, a direção do serviço de migração e fronteira, o setor das finanças e outras, para apurarmos os resultados reais da contribuição do turismo”, frisou Magda Lopes citada pelo mesmo jornal.

Numa alusão ao lema do Dia Mundial do Turismo “Investimento no Turismo Verde”, assinalado recentemente, a responsável referiu que os habitantes das comunidades rurais que confinam com o Parque Natural Obô e os operadores turísticos estão a ser formados para promover o turismo sustentável e a proteção da natureza.

O Turismo Verde combina com São Tomé e Príncipe, país onde segundo a direção do turismo aumenta o número de investidores interessados em construir unidades hoteleiras tanto na orla costeira como na zona florestal.

O Banco Mundial é um dos parceiros ativos na promoção do turismo verde em São Tomé e Príncipe. Segundo a responsável, está em curso o projeto para criação de parcerias público privadas para dinamização de investimentos, sobretudo nas regiões consideradas como pontos atrativos de turismo.

Os operadores e os possíveis investidores também estão a ser orientados. “Investir sem destruir a natureza. Apostamos nas comunidades, nos guias, para evitar a poluição e a degradação ambiental”, acrescentou”, para destacar que as casas coloniais das roças que continuam a ser vandalizadas podem ser requalificadas no quadro do projeto REVIVE, que foi suspenso por causa da pandemia da Covid-19. No entanto, a diretora do Desenvolvimento Turístico de São Tomé e Príncipe revelou que “neste momento já se retomou. A direção do turismo está a trabalhar com o projeto REVIVE de Portugal para a retoma do processo”, explicou.

 

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Aldeias Históricas de Portugal e Airbnb promovem potencial cultural e histórico do destino

A Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico (AHP – ADT) e a Airbnb estão a trabalhar em conjunto para incentivar viagens pelas 12 Aldeias Históricas de Portugal.

Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso são as 12 Aldeias Históricas de Portugal que estão em grande destaque no site da plataforma de arrendamento de curta duração Airbnb e que, num trabalho conjunto com a Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico (AHP – ADT) visa incentivar viagens pelas mesmas, salientando a oferta património histórico-cultural.

A plataforma de arrendamento de curta duração lançou uma página dedicada à promoção da Rede das Aldeias Históricas de Portugal, sendo agora possível consultar os alojamentos locais disponíveis nas Aldeias Históricas de Portugal e ainda consultar informações úteis sobre o que fazer, locais a visitar, empresas locais e saber quais são os anfitriões de excelência no território.

O lançamento de uma página inteiramente dedicada às Aldeias Históricas de Portugal no site da Airbnb surge no seguimento de uma parceria recente entre ambas as instituições, anunciada em julho deste ano, com vista à promoção do turismo cultural e do património no interior do país. O acordo visa apoiar um equilíbrio territorial na distribuição dos fluxos turísticos, diversificando a oferta e a procura de serviços para destinos ancorados no conceito da sustentabilidade, promover a economia local e o comércio justo, por um maior desempenho do crescimento socioeconómico nas áreas rurais.

Ainda recentemente a Airbnb divulgou novos dados que mostram que cerca de 70% das casas históricas anunciadas na plataforma, na Europa, situam-se em zonas rurais ou urbanas de baixa densidade. Seguem-se as zonas urbanas de baixa densidade, com quase 30%, enquanto as zonas urbanas de alta densidade contêm apenas cerca de 3% das casas históricas na Airbnb na Europa. Em Portugal, mais de 70% dos anúncios na categoria de casas históricas estão localizados em comunidades rurais.

“O turismo cultural e do património não só desempenha um papel vital na dispersão do turismo para fora dos centros das cidades e na difusão dos benefícios do turismo pelas zonas mais rurais, como também pode ajudar na reabilitação urbanística e na refuncionalização do edificado, estendendo a vida útil dos imóveis e promovendo novas dinâmicas como resposta a uma procura mais consciencializada com a importância da sustentabilidade”, refere a Airbnb, em comunicado.

Os anfitriões na Airbnb, na Europa, oferecem agora mais de 52.000 estadias em locaos património histórico-cultural, ganhando coletivamente mais de 320 milhões de euros desde o lançamento da categoria – com o típico anfitrião de casa histórica na Airbnb na região EMEA a ganhar cerca de 5.700 euros desde o lançamento.

A categoria foi implementada em toda a Europa, nomeadamente em França, Reino Unido, Itália, Espanha, Alemanha, Irlanda, Grécia, Portugal, Bélgica, Países Baixos, República Checa e Dinamarca, tendo sido já reservadas mais de 2,5 milhões de noites.

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Portugal integra lista de 98 países que deixam de precisar de visto para entrar em Angola

Portugal, Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, Rússia e China estão entre os 98 países a que Angola deixou de exigir visto de turismo para estadias anuais inferiores a 90 dias por ano.

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Segundo um decreto presidencial publicado em Diário da República, os cidadãos provenientes de 98 países, Portugal incluído, passam a estar isentos de visto de turismo por um período de até 30 dias por entrada e 90 dias por ano.

Terão de cumprir as “formalidades aplicáveis nos postos de fronteira”, que não são detalhadas no diploma, apresentar passaporte com validade superior ao período de estadia e certificado internacional de vacina sempre que justifique.

Entre os 14 países africanos com isenção de visto de turismo estão Cabo Verde, Marrocos, Guiné Equatorial, Botsuana e Ruanda, enquanto nos 11 asiáticos da lista constam a China e o Japão, Israel, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Arábia Saudita, Índia, Singapura, Coreia do Sul e Timor-Leste.

A lista europeia contempla 35 países, incluindo todos os que integram União Europeia, a Rússia, a Noruega e a Turquia.

Estados Unidos, Canada, Brasil, Argentina e México fazem parte dos países americanos isentos.

O diploma aplica-se também a 14 países da Oceânia, incluindo Austrália e Nova Zelândia e 16 pequenos estados e ilhas da região Caraíbas e Pacífico.

O decreto presidencial contempla também procedimentos de simplificação ara a concessão de vistos de turismo para cidadãos provenientes de países que não fazem parte desta lista, orientando as missões diplomáticas e consulares para adotarem um “atendimento simplificado e desburocratizado” que garanta a concessão de vistos de turismo num prazo inferior a três dias úteis.

Os requerentes deverão apresentar passaporte com validade superior a seis meses, bilhete de passagem de ida e volta e certificado internacional de vacina sempre que se justifique.

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Bruxelas quer regras comuns para bagagem de mão nas companhias aéreas

Os eurodeputados consideram que as regras e preços incoerentes para as bagagens de mão das companhias aéreas causam inconvenientes aos viajantes e, por isso, querem regras comuns na UE.

Segundo o projeto de resolução, que será submetido a votação na quarta-feira (4 de outubro), as companhias aéreas têm atualmente diferentes regras relativas ao tamanho da bagagem de mão, bem como estruturas tarifárias díspares, o que pode levar a “confusão, inconvenientes, experiências de viagem menos confortáveis, atrasos e, por vezes, disputas entre passageiros e funcionários das companhias aéreas”.

Segundo os eurodeputados, “as taxas ocultas de bagagem tornam impossível aos passageiros compararem, de forma transparente, as opções disponíveis e tomarem decisões informadas. Por este motivo, defendem que são necessárias regras harmonizadas na UE”.

Os eurodeputados salientam, por isso, que, ao rever a atual legislação europeia relativa a regras comuns nos serviços aéreos, a Comissão deve aplicar integralmente um acórdão do Tribunal de Justiça da UE segundo o qual as companhias aéreas não devem cobrar um suplemento à bagagem de mão “desde que essa bagagem de mão cumpra requisitos razoáveis em termos de peso e dimensões e cumpra os requisitos de segurança aplicáveis”.

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“O apoio do setor bancário desempenha um papel crucial na sustentabilidade e na competitividade do setor do Turismo”

A chegada da pandemia viu o setor do Turismo (e não só) a necessitar de diversos apoios para fazer face à “calamidade” que se abateu sob o a economia. A banca teve um papel fundamental durante os quase três anos de COVID-19. O PUBLITURIS falou com José Gonçalves, diretor de Marketing de Empresas do novobanco, para saber como é que a banca continuará a apoiar o Turismo.

Quando em março de 2020 a COVID-19 se abateu sob Portugal – já tinha surgido noutros países -, os balanços das mais diversas empresas que operam no setor do Turismo foram fortemente impactados. Durante meses ouviu-se falar em diversas linhas de apoio e a necessidade de quem estava “no terreno” em ser apoiado.

Os números indicam que, desde o início de 2020, quando a COVID apareceu, foram destinados 2,8 mil milhões de euros ao setor do Turismo, dos quais 800 milhões de euros a fundo perdido, beneficiando perto de 43.000 empresas.

Finda, oficialmente, a pandemia, as “economias” das empresas ainda sofre e, por isso, o jornal PUBLITURIS foi tentar saber junto de José Gonçalves, diretor de Marketing de Empresas do novobanco, que tipo de apoios foram dados ao longo da pandemia e os que perduram depois do final desta.

A pandemia trouxe novas ou outras necessidades e exigências por parte do setor do Turismo em Portugal. Que necessidades e/ou exigências foram essas e como é que a o novobanco deu resposta?
A pandemia Covid-19 teve um impacto significativo no setor do Turismo a nível global, incluindo Portugal, com necessidade de ajustar os modelos de negócio dos operadores do setor, de forma a conseguir dar resposta às novas exigências decorrentes do contexto económico e sanitário. A pandemia trouxe, por isso, vários desafios ao setor do Turismo como, por exemplo, a necessidade de implementar medidas de segurança sanitária e novos protocolos de higiene nos hotéis, restaurantes, transportes e atrações turísticas.

Além disso, a flexibilidade de reservas e novas políticas de cancelamento, uma vez que os clientes passaram a dar maior importância à flexibilidade de reservas e cancelamentos sem penalização, a requalificação dos recursos humanos, com as flutuações na procura e o redesenho dos modelos de negócio a levar à necessidade de criar novas funções mais adequadas à nova realidade.

Estes desafios implicaram maior investimento por parte das empresas, dos quais se destacaram a alterações na procura, com o Turismo de natureza e o Turismo doméstico a conquistarem as preferências dos clientes.

Também a digitalização e novas tecnologias, de forma a reduzir o contacto físico (ex.: check-in online, pagamentos contactless, aumento das aplicações mobile para gestão de reservas e servicing, entre outros), fizeram com que as empresas precisassem de reinventar os processos e investir em novas ferramentas.

A sustentabilidade e responsabilidade social, com a pandemia a reforçar a importância da adoção de práticas sustentáveis pelos operadores turísticos, assim como o papel das empresas no apoio às comunidades locais em momentos de dificuldade, como foi o caso da pandemia Covid-19, foram outros investimentos necessários.

As empresas tiveram de se adaptar a estas novas exigências, com impacto no modelo de negócio, na previsibilidade das receitas e nos investimentos necessários para ir de encontro às necessidades da nova realidade.

No novobanco, estivemos e estamos comprometidos com as empresas do Turismo, disponibilizando um conjunto de soluções de financiamento para apoiar as necessidades de curto-prazo, reforçando a liquidez das empresas, num momento particularmente desafiante. No período da pandemia, respondemos de forma célere às necessidades dos clientes, através de soluções de Factoring e Confirming, e com o desembolso das Linhas de Apoio à Economia Covid-19, em parceria com o Banco Português de Fomento e Turismo de Portugal.

Em Portugal, no setor do Turismo, a procura pelas linhas de apoio disponibilizadas pelo setor bancário foi relativamente transversal entre os diversos subsetores

Ainda durante a pandemia, a capacidade de resposta às solicitações foi uma das grandes reivindicações por parte das empresas do setor do Turismo. Que desafios foram colocados na altura?
Durante a pandemia Covid-19, a incerteza, as restrições sanitárias e o abrandamento brusco da economia e da atividade das empresas, levaram a um conjunto de desafios complexos, comprometendo a capacidade de resposta e a agilidade e flexibilidade que os tempos exigiam. As constantes mudanças nas regulamentações do Governo, as restrições nas viagens e na circulação, as medidas sanitárias rigorosas e a corrida aos cancelamentos e remarcações de reservas, constituíram um desafio, não só para a atividade das empresas do Turismo, mas também para o normal funcionamento do setor bancário.

No caso do novobanco, mesmo num ambiente de incerteza e com inúmeras limitações, adaptámos o nosso modelo de serviço, com adoção do teletrabalho, e conseguimos garantir um prazo de resposta alinhado com a urgência do contexto. Disponibilizamos as Linhas de Apoio à Economia Covid-19, com um processo de contratação desmaterializado e simplificado, e executamos um número recorde de moratórias de crédito, um instrumento crucial para garantir a liquidez das Empresas e o funcionamento da atividade. Mesmo com um volume recorde de novas operações de crédito, em paralelo com um volume recorde de moratórias de crédito, fomos capazes de estar ao lado dos clientes, dizendo presente no apoio à economia portuguesa.

No setor do Turismo em Portugal, quem recorreu mais às linhas do novobanco: hotelaria, agências de viagem, operadores, restauração …?
Em Portugal, no setor do Turismo, a procura pelas linhas de apoio disponibilizadas pelo setor bancário foi relativamente transversal entre os diversos subsetores. Durante períodos de desafios económicos, como foi a crise causada pela pandemia, tanto a Hotelaria como as Agências de Viagem e a Restauração demonstraram interesse em aceder a soluções de financiamento para lidar com as consequências sobre a sua atividade e reforçar a tesouraria, num contexto de incerteza.

A Hotelaria, por exemplo, procurou financiamento para mitigar a diminuição da procura e as restrições de viagens e circulação. As Agências de Viagem e os Operadores Turísticos, por sua vez, enfrentaram cancelamentos e adiamentos de viagens, levando-os a recorrer a financiamento para garantir a liquidez necessária para manter a atividade. Além disso, os estabelecimentos de Restauração também enfrentaram fortes restrições e uma abrupta diminuição no número de clientes, o que levou muitas empresas a procurar apoio financeiro para manter as suas atividades. Em conjunto, estes subsetores representaram cerca de 15% do total de apoios no âmbito das Linhas Covid-19 no novobanco, com a Hotelaria e a Restauração a representarem mais de 90% do total de apoios concedidos a estes subsetores.

No entanto, é importante sublinhar que a natureza transversal da procura por soluções de financiamento não implica que todos os subsetores tenham enfrentado as mesmas dificuldades. As circunstâncias específicas de cada subsetor, bem como a dimensão, localização e modelo de negócio das empresas, influenciaram a decisão e a necessidade de recorrer a soluções de financiamento bancário.

A capitalização das empresas portuguesas e o acesso a linhas de financiamento foram e podem continuar a ser um desafio para muitas empresas no setor do Turismo

Depois da “tempestade”
Passado o pior, ou seja, com a saída oficial da pandemia, que necessidades e/ou exigências possuem os agentes do setor do Turismo atualmente?
A pandemia Covid-19 trouxe um conjunto de novas exigências e novos desafios ao setor do Turismo, sendo que algumas empresas conseguiram transformar esses desafios em novas oportunidades de negócio. As empresas que se conseguiram adaptar, estão agora melhor preparadas para enfrentar o futuro, com capacidade para atrair e servir os turistas com experiências únicas e personalizadas.

Em resumo, a pandemia veio acelerar a digitalização e a adoção de novos modelos de negócio, com as empresas do setor a enfrentar desafios como: a segurança sanitária veio para ficar e continua a ser uma prioridade, dando conforto aos turistas; a flexibilidade das reservas passou a ser altamente valorizada pelos clientes, trazendo imprevisibilidade para as empresas do setor; a sustentabilidade é uma tendência do presente e do futuro, com os clientes cada vez mais informados e interessados na pegada ecológica de cada empresa; a tecnologia e a digitalização são peças fundamentais para a melhoria da experiência dos clientes, com informações em tempo real; alterações na procura, com os clientes a procurarem mais experiências ligadas ao bem-estar e mais diversificadas, incluindo tours e itinerários exclusivos; e por fim, personalização e marketing one-to-one, com segmentação da comunicação, aumentando a eficácia das campanhas.

Que linhas de apoio disponibilizaram durante a pandemia e que linhas possuem atualmente para o setor do Turismo?
Durante a pandemia, o novobanco teve ao dispor das empresas do setor do Turismo um conjunto de soluções de financiamento, onde destacamos as linhas com garantia das Sociedades de Garantia Mútua: Linha de Apoio à Economia Covid-19 Médias e Grandes Empresas do Turismo, Linha de Apoio à Economia Covid-19 Empresas Exportadoras da Indústria e do Turismo (com possibilidade de conversão em apoio não reembolsável), Linha de Apoio à Economia Covid-19 Agências de Viagens e Operadores Turísticos.

Em paralelo, disponibilizámos soluções de Factoring e Confirming, para reforçar a liquidez das empresas, e implementámos as moratórias de crédito, com o objetivo de prorrogar o prazo das operações de financiamento contratadas, equilibrando os ciclos de caixa das empresas do setor do Turismo.

Atualmente, contamos com soluções competitivas para apoiar as empresas do setor do Turismo, com destaque para: Linha de Apoio ao Turismo 2021, no montante total de 300 milhões de euros, com garantia mútua até 80% e prazos alongados, de acordo com a finalidade (investimento ou fundo de maneio); Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, disponível para PME e Grandes Empresas, com prazos até 15 anos, financiamento sem juros na parcela do Turismo de Portugal e com possibilidade de conversão de uma parcela do financiamento em apoio não reembolsável (fundo perdido).

Em paralelo, disponibilizámos mais de 1.300 milhões de euros de linhas de financiamento com garantia FEI, com o objetivo de apoiar as empresas afetadas pela pandemia Covid-19, uma solução com garantia até 70%, com condições competitivas, disponível para Microempresas, PME e MidCaps.

Para além destas soluções, dispomos de uma oferta competitiva de Factoring e Confirming e Leasing Mobiliário, sendo que em breve teremos uma nova linha de financiamento com garantia mútua, em parceria com o BPF, para apoiar as necessidades de fundo de maneio e investimento dos operadores turísticos.

Por fim, mas não menos importante, lançámos em 2022 a Linha Sustentabilidade, no montante global de 250 milhões de euros, uma solução de financiamento que tem como objetivo apoiar as Empresas no processo de transição climática e energética – esta Linha está disponível para apoiar projetos de investimento sustentáveis e/ou para reforçar as necessidades de fundo de maneio das empresas que desenvolvem a atividade em setores sustentáveis).

A digitalização e a sustentabilidade são dois fatores crucias para o futuro das empresas do Turismo, com impacto na experiência dos clientes, na responsabilidade social e na eficiência das operações

A capitalização das empresas e as linhas de crédito foram, são e continuarão a ser o maior desafio?
A capitalização das empresas portuguesas e o acesso a linhas de financiamento foram e podem continuar a ser um desafio para muitas empresas no setor do Turismo, especialmente após a pandemia. No entanto, é importante referir que os desafios podem variar consoante a dimensão das Empresas, a região onde desenvolve a sua atividade e os fatores económicos, políticos e regulamentares. Aqui, destacamos três grandes desafios nesta temática: (i) Pressão sobre os ciclos de caixa – muitas empresas do setor do Turismo enfrentaram uma redução drástica, ou mesmo interrupção, das suas operações durante a pandemia Covid-19. Esta redução teve impacto negativo nos fluxos de caixa e afetou a capacidade das Empresas na gestão da tesouraria, nomeadamente, no pagamento a fornecedores; (ii)Acesso a fontes de financiamento – algumas empresas do setor recorreram a financiamento para reforçar a tesouraria e enfrentar a crise, levando a um aumento do endividamento. Decorrente desse aumento, o acesso a novas fontes de financiamento constituiu um desafio para algumas empresas, reforçado pela incerteza económica, em especial no Turismo, que foi particularmente afetado pela pandemia; e (iii) impacto na estrutura de receitas: mesmo após a saída da pandemia, a recuperação total do setor do Turismo poderá ser gradual, até retomar os níveis de faturação pré-pandemia (o ritmo de recuperação pode variar de acordo com a atividade da empresa e da região). Ao mesmo tempo, num cenário de inflação, os consumidores são mais cautelosos nos seus gastos, o que pode afetar a procura por serviços turísticos. Estes dois fatores acabam por influenciar diretamente a capacidade das empresas em gerar capital para fazer face aos investimentos necessários para acomodar as novas exigências

A sustentabilidade e a digitalização das empresas são dois dos fatores mais importantes para o futuro das empresas em geral, e no Turismo, em particular. Disponibilizam linhas concretas para estes desenvolvimentos?
Como já referido, a digitalização e a sustentabilidade são dois fatores crucias para o futuro das empresas do Turismo, com impacto na experiência dos clientes, na responsabilidade social e na eficiência das operações.

Para apoiar as empresas do setor nesta transição, temos um conjunto de soluções de financiamento disponíveis. A Linha Sustentabilidade, no montante global de 250 milhões de euros, uma solução de financiamento que tem como objetivo apoiar as empresas no processo de transição climática e energética. Esta Linha está disponível para apoiar projetos de investimento sustentáveis e/ou para reforçar as necessidades de fundo de maneio das empresas que desenvolvem a atividade em setores sustentáveis).

A Linha Descarbonização e Economia Circular, no montante global de 100 milhões de euros, tem como o objetivo tornar as empresas industriais e do setor do Turismo mais modernas e mais competitivas, apoiando o financiamento de projetos para redução do consumo energético, de medidas que permitam a mudança da fonte energética fóssil para renovável, ou acelerando o processo de transição para uma economia circular. Esta Linha tem bonificação de juros até 1,5%, garantia mútua até 80%, comissão de garantia até 1%, integralmente bonificada e prazo máximo que pode ir até 10 anos.

Já a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, disponível para PME e Grandes Empresas, com prazos até 15 anos, financiamento sem juros na parcela do Turismo de Portugal e com possibilidade de conversão de uma parcelo do financiamento em apoio não reembolsável (fundo perdido). Os projetos candidatados a esta Linha devem prever o desenvolvimento e implementação de medidas de gestão ambiental.

Em paralelo, temos ao dispor das empresas do Turismo, uma equipa especializada em fundos europeus, com soluções de financiamento e antecipação de incentivos ao longo da execução dos projetos. O Portugal 2030 tem uma forte componente dedicada à Sustentabilidade e à Digitalização, com 4,8 mil milhões de euros de incentivos associados ao Objetivo Estratégico “Europa +Verde” e com 4,7 mil milhões de euros de incentivos associados ao Objetivo Estratégico “Europa +Inteligente”.

O novobanco tem tudo preparado para liderar nesta frente. Atualmente, está aberto um Aviso ao SICE Inovação Produtiva, com apoio a fundo perdido que pode ir até 40%, no montante global de 400 milhões de euros, disponível para empresas da indústria e do Turismo. Estamos, como sempre, disponíveis para apoiar as candidaturas e a execução dos projetos dos nossos clientes.

Banca coordenada
Que coordenação possui o novobanco com as entidades que tutelam o setor do Turismo em Portugal e que relação mantiveram e mantém de apoio aos agentes do Turismo em Portugal?

O novobanco tem cultivado uma relação de estreita colaboração com o Turismo de Portugal, caracterizada por uma parceria sólida e duradoura. Esta colaboração tem sido pautada pelo compromisso mútuo em promover o desenvolvimento sustentável do setor do Turismo em Portugal.

Ao longo dos últimos anos, temos trabalhado em conjunto para lançar novas iniciativas e novos instrumentos de financiamento que impulsionem o crescimento das empresas do setor, a valorização do património cultural e natural, bem como a excelência na oferta de serviços e na experiência proporcionada aos turistas que visitam o nosso país. Estamos confiantes de que esta parceria continuará a crescer, contribuindo de forma significativa para o fortalecimento do peso do setor do Turismo e para a promoção da marca Portugal a nível internacional.

O apoio da banca é fundamental para a competitividade do setor do turismo e, consequentemente, dos agentes do turismo nacionais?
Sem dúvida. O apoio do setor bancário desempenha um papel crucial na sustentabilidade e na competitividade do setor do Turismo, contribuindo para o crescimento da atividade e para a adaptação dos operadores turísticos às novas exigências dos consumidores e da economia. O Turismo é intrinsecamente um setor que tem necessidade de investir de forma contínua, quer na melhoria das infraestruturas, como na modernização dos serviços e na promoção eficaz com os seus clientes.

A banca é, por isso, um parceiro fundamental para as empresas do Turismo, garantindo as fontes de financiamento necessárias para os projetos de desenvolvimento, renovação e inovação, que são essenciais para atrair e satisfazer as crescentes exigências dos visitantes. A parceria entre o Turismo e o setor bancário é uma aliança estratégica que eleva a competitividade do setor, com criação de emprego e de valor acrescentado para a economia portuguesa.

Estamos confiantes de que esta parceria continuará a crescer, contribuindo de forma significativa para o fortalecimento do peso do setor do Turismo e para a promoção da marca Portugal a nível internacional

De que forma deram e dão a conhecer as linhas de apoio ao setor do turismo em Portugal?
Nos últimos meses, temos apostado na proximidade e na parceria com o setor do Turismo, um dos setores estratégicos para o novobanco. Essa proximidade, tem-se materializado na intensificação da comunicação com as empresas e com os parceiros do setor. Destaco a divulgação em imprensa das linhas de financiamento disponíveis e nas newsletters para clientes; divulgação de soluções para o Turismo no site informacional do novobanco; divulgação nas redes sociais, como é o exemplo da nossa parceria de longa data com o PUBLITURIS, um jornal de referência no setor do Turismo; parceria com o Turismo de Portugal e com entidades do Governo, para disponibilização dos melhores e mais competitivos instrumentos em cada momento; divulgação em eventos com clientes, com participação em feiras setoriais ligadas ao Turismo.

Os apoios disponibilizados pelas instituições bancárias em Portugal estiveram e estão em linha com o que é feito na Europa?
Na generalidade, os apoios disponibilizados pelo setor bancário em Portugal estiveram e estão alinhados com o que é feito na Europa, com uma oferta assente em linhas de financiamento para apoiar o investimento das empresas do Turismo, nomeadamente, infraestruturas, digitalização e sustentabilidade, e soluções de apoio à liquidez das empresas, como são o Factoring e Confirming e as moratórias de crédito, essenciais no período de pandemia.

As soluções de apoio aos projetos com fundos europeus – antecipação de incentivos e financiamento de capitais alheios – são também exemplos de apoios que os bancos têm ao dispor das empresas, fundamentais para que os projeto de investimento tenham a liquidez necessária para serem executados nos prazos definidos, com metas ambiciosas, mas realistas, que aumentem a riqueza, os salários, a competitividade e a produtividade da economia portuguesa.

O que é que não pode faltar às empresas do setor do Turismo para recorrerem aos apoios disponibilizados pela banca em Portugal?
Para que as empresas do Turismo possam recorrer aos apoios disponibilizados pelo setor bancário em Portugal, é fundamental que apresentem uma performance económico-financeira robusta e equilibrada, uma atividade em crescimento e sustentável e projetos de investimento alinhados com a estratégia da empresa e da região, com metas ambiciosas, mas realistas, que não comprometam a execução dos projetos. Em resumo, não pode faltar informação financeira (balanços, demonstrações de resultados e balancetes) que comprove a performance económico-financeira da empresa e a capacidade de reembolsar o financiamento; plano de negócio do projeto de investimento para o qual está a solicitar o financiamento, com o detalhe dos objetivos estratégicos, das estimativas de receitas e despesas e da finalidade do apoio financeiro. Dependendo do financiamento, poderá ser necessário comprovar a elegibilidade da empresa para a linha de apoio específica; garantias ou colaterais que ajudem a mitigar o risco associado ao financiamento, facilitando a análise por parte do banco (poderão ser garantias reais, como ativos da empresa, ou garantias financeiras prestadas pelas Sociedades de Garantia Mútua ou por instrumentos de financiamento com garantias europeias, como o FEI e BEI). Os requisitos podem variar de acordo com a tipologia de empresa, com a instituição bancária, com o programa de apoio solicitado, entre outros fatores.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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