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Viajantes dispostos a pagar mais 10% pela sustentabilidade apesar do aumento do custo de vida

A sustentabilidade entrou nas preocupações dos viajantes e a maioria está disponível a pagar mais em prol de um melhor ambiente. No que toca aos países mais sustentáveis no turismo, Portugal ocupa a 16.ª posição, revela o “Sustainable Travel Index” da Euromonitor International.

Victor Jorge
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Viajantes dispostos a pagar mais 10% pela sustentabilidade apesar do aumento do custo de vida

A sustentabilidade entrou nas preocupações dos viajantes e a maioria está disponível a pagar mais em prol de um melhor ambiente. No que toca aos países mais sustentáveis no turismo, Portugal ocupa a 16.ª posição, revela o “Sustainable Travel Index” da Euromonitor International.

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De acordo com uma análise efetuada pela Euromonitor International no seu “Sustainable Travel Index”, quase 80% dos viajantes a nível global estão dispostos a pagar, pelo menos, 10% mais pelas suas viagens por causa das questões relacionadas com a sustentabilidade, apesar do aumento significativo dos custos de vida.

O estudo realizado pela consultora avança ainda que 41% dos viajantes estão mesmo abertos a pagar mais 30% por experiências e eco-turismo.

A Europa domina este “Sustainable Travel Index 2023”, ocupando os primeiros 17 lugares do ranking. A Suécia continua a liderar a listagem, aparecendo a Finlândia e a Áustria em segundo e terceiro lugares, respetivamente.

O Uruguai é o único destino não-europeu a aparecer neste ranking, ocupando a 18.ª posição, tendo subido 15 lugares desde o ano passado.

Portugal ocupa a 16.ª posição, tendo subido um lugar face ao ranking de 2021/2022, e melhorou seis posições quando comparado com a avaliação feita entre 2017 e 2022.

Já Lisboa, analisadas as 10 cidades mais sustentáveis, em 2022, ocupa a nona posição, tendo caído quatro lugares face ao ranking de 2021/2022.

Neste particular, destaque para a cidade de Melbourne (Austrália), líder no pilar de sustentabilidade para o Índice de Melhores Destinos de Cidades da Euromonitor com uma meta ambiciosa de alcançar emissões zero até 2040. É seguida pelas cidades espanholas de Madrid e Sevilha, parte da iniciativa “Net Zero Cities” na UE que inclui 112 cidades europeias cidades no total.

Os sucessos de sustentabilidade de Melbourne são amplos, desde a adaptação de edifícios para reduzir a pegada de carbono e transição para energias renováveis, até ruas verdes, além de sediar eventos neutros em carbono.

Em termos de procura de turismo sustentável, Austrália, Islândia e Nova Zelândia são os três principais destinos. Como destinos de longa distância, a Austrália e a Nova Zelândia beneficiam do tempo elevado de permanência e a Nova Zelândia também lidera no turismo regenerativo.

A análise da Euromonitor International destaca ainda o Egito e as Maldivas como destinos que “mais melhoraram” ao longo destes últimos cinco anos, frisando que o Egito “superou outros destinos ao desenvolver um turismo resiliente, ajudado pela recuperação após as proibições de viagens e a pandemia, e aumentando o gasto médio por chegada para dilatar a criação de valor por meio do turismo em benefício das comunidades locais”, refere-se no estudo.

Foto crédito: Depositphotos.com
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19ª Convenção GEA já tem data, mas falta anunciar local

O Grupo GEA Portugal vai realizar a 19.ª edição da sua Convenção Nacional entre 07 e 10 de dezembro deste não, em local que, segundo a rede de gestão de agências de viagens, será desvendado brevemente. Igualmente, o mote da convenção está ainda em desenvolvimento.

O Grupo GEA Portugal volta a proporcionar momentos de convívio e trabalho entre as agências de viagens suas associadas, a equipa de gestão do Grupo e os fornecedores durante a sua Convenção Nacional marcada entre os dias 07 e 10 de dezembro deste ano, em local ainda a anunciar.

Segundo Pedro Gordon, CEO da GEA Portugal, “a edição deste ano terá algumas diferenças das anteriores, pois após 20 anos de existência queremos continuar a construir e inovar naquilo que são os momentos de partilha e networking, transmissão de conhecimento, de novidades e estratégia do grupo”.

O executivo destaca que “temos também por objetivo criar um programa que tenha momentos de análise e discussão, que permita as agências de viagens aprofundar os seus conhecimentos sobre o setor numa perspectiva mais segmentada e iniciativas de networking com os fornecedores presentes, fortalecendo relações e parcerias de negócio”.

A GEA indica que o evento contará com uma forte presença da rede de agências associadas, incluindo as novas agências que se juntaram ao grupo em 2023, e dos seus parceiros de negócio, entre os quais operadores turísticos, empresas de cruzeiros, companhias aéreas, centrais de reservas, seguros, entre outros.

O mote da convenção está ainda em desenvolvimento, mas a GEA assegura que terá como base o momento atual da rede, com a comemoração recente do 20º aniversário, a projeção de futuro e o local de realização do evento.

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Top Atlântico tem novas lojas

A Top Atlântico iniciou este ano uma estratégia de expansão rede, em janeiro, com a abertura da nova loja do Mar Shopping em Matosinhos, e na semana passada com a inauguração de mais uma nova loja em Lisboa na zona das Avenidas Novas, mais precisamente na Av. 5 de outubro, 125B.

As novas lojas surgem no contexto de ampliação continua da rede de agências da marca e com o objetivo de estreitar cada vez mais a proximidade com os seus clientes. A rede confirma em nota de imprensa que, não obstante o crescimento do negócio digital através do site TopAtlantico.pt, o atendimento em loja e o contacto cara a cara com os clientes continua a ser uma variável muito valorizada no planeamento e marcação de viagens.

Vencedora do Prémio 5 Estrelas 2023 na categoria das Agências de Viagens, precisamente pela qualidade do serviço prestado e pela satisfação dos seus clientes, a Top Atlântico indica ainda que coloca na proximidade, atratividade e conforto das suas lojas, uma das tónicas indispensáveis de acompanhamento e serviço aos seus clientes.

Com este intuito, em julho e agosto passados, a Top Atlântico relocalizou a loja de Viseu e de Ponta Delgada para um espaço mais atrativo e acolhedor para receber os seus clientes.

A loja de Viseu localiza-se agora numa zona nobre da cidade junto ao Palácio do Gelo, bem como a de Ponta Delgada agora sita numa das ruas do centro de Ponta Delgada. A primeira situa-se na Rua Pais de Abranches, Nº 5 r/c – Urbanização Quinta D’El Rei (Viseu), e a segunda na Rua dos Mercadores, Nº 9 (Ponta Delgada).

A TopAtlântico, que nasceu em janeiro de 2003 e, rapidamente, se tornou uma das maiores empresas do mercado de viagens de negócios e lazer em Portugal, está presente no mercado nacional com uma rede de 52 agências viagens distribuídas por todo o território, incluindo arquipélagos da Madeira e Açores, assim como online através do site www.topatlantico.pt.

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Os 5 melhores locais para mergulho em Portugal para promover o turismo de mergulho

A poucos dias da realização do “Diving Talks”, e com o turismo de mergulho em crescendo, a organização revela os cinco melhores locais para mergulho em Portugal.

Com o Turismo de Mergulho a ganhar cada vez mais adeptos e relevância na oferta turística em Portugal, a organização do evento, que decorre entre os dias 6 e 8 de outubro, no Pavilhão das Galeotas do Museu da Marinha, em Lisboa.

A este propósito, o jornal PUBLITURIS publica, na próxima edição, uma entrevista a Arlindo Serrão, fundador e diretor da Portugal Dive, responsável pela organizaçáo do evento, em que refere que Portugal está bem posicionado no turismo de mergulho e que, quem nos visita é, de facto, um turista que acrescenta valor à economia.

O evento do próximo mês contará com a participação das personalidades mais relevantes do universo subaquático. Entre os convidados nacionais e internacionais sobressaem nomes como Becky Schott (fotógrafa inspiracional), Carolina Schrappe (recordista de mergulho livre), Jonathan Bird (cinematógrafo premiado), Karen Van Den Oever (recordista mundial de mergulho profundo em gruta), Kirk Krack (Presidente e Fundador da Performance Freediving International), Nuno Sá (repórter de imagem em documentários subaquáticos), Paula Lima (bióloga marinha com especialização em robótica), Phill Short (mergulhador profissional e explorador), entre outros, que irão partilhar as suas experiências e relatar algumas das suas aventuras.

O evento conta também com um Brands Day, um dia inteiramente dedicado às marcas, cujo propósito consiste em reforçar a sua importância, impacto e estratégia para a economia do território do mergulho.

O início desta edição é marcado pela realização de dois workshops, sobre Desempenho Humano e Organizacional e Fatores Humanos e Habilidades Não-Técnicas, que irão decorrer na Base Naval do Alfeite e contam com a presença de representantes da Marinha Portuguesa.

Por fim, aquela que é considerada a mais relevante coleção de fotografia subaquática, no setor do mergulho, a Underwater Photography Collection Exhibition, estará também exposta no Diving Talks com a possibilidade da revelação de algumas das mais fantásticas histórias por detrás de cada captura.

Os cinco locais apotados são:

Destroço do U-1277
O U1277 consiste num submarino nazi afundado ao largo do Porto, mais especificamente em Matosinhos, e que, atualmente, proporciona o mais icónico mergulho em destroço de Portugal. A história deste submarino remonta ao final da II Guerra Mundial quando, após a rendição da Alemanha e a ordem para se dirigirem ao porto aliado mais próximo da sua localização, a tripulação optou por afundar o submarino perto da costa de um país neutro, por forma a zelar pela sua segurança e prevenir a captura por mãos inimigas. Assim, a tripulação saltou para o mar, abriu as válvulas e afundou a embarcação. Apesar deste submarino representar a derrota da Alemanha, os seus tripulantes foram resgatados e acolhidos pelos pescadores da praia das Angeiras.

Sesimbra
A estreita ligação de Sesimbra ao mar remonta à atividade piscatória que, durante várias gerações, consistiu na principal ocupação dos seus habitantes. Com uma localização privilegiada, numa baía virada a Sul, Sesimbra possibilita a prática de mergulho durante praticamente todo o ano, bem como de outras atividades marítimo-turísticas. Inúmeros são os lugares, ao largo de Sesimbra, marcados pela incrível beleza do fundo do mar, podendo-se destacar a biodiversidade destes ecossistemas como foco principal desta paisagem.

Santa Maria
Também os Açores oferecem inesquecíveis experiências de mergulho, com destaque para os encontros com as grandes mantas e os ainda maiores tubarões baleia, aqueles que são considerados os maiores peixes do mundo. A ilha de Santa Maria, também conhecida como as Caraíbas portuguesas, é considerada um dos melhores locais da Europa para a prática de mergulho, o que se deve, essencialmente, à possibilidade de partilhar o momento com seres vivos impressionantes. Entre os diversos locais emblemáticos, destacam-se o Ilhéu das Formigas e a Baixa do Ambrósio.

Corveta na Madeira
Após ter estado ao serviço da Marinha Portuguesa durante 43 anos, a embarcação Afonso Cerqueira, foi submergida na costa da Madeira. A corveta, agora apenas visitada por peixes e mergulhadores encontra-se a 25 metros de profundidade no Parque Marinho do Cabo Girão e constitui um recife artificial que visa potenciar o aumento de biodiversidade na zona oeste da ilha.

Corveta em Porto Santo
Também no arquipélago da Madeira, mas já na baía de Porto Santo existe uma outra embarcação afundada propositadamente pela mão do homem. A corveta General Pereira d’Eça, antigo navio da Armada Portuguesa, foi afundada em 2016 com o intuito de criar um recife artificial na região. O projeto, pioneiro em Portugal, é hoje um aclamado local de visita para a comunidade de mergulhadores.

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Small Portuguese Hotels integra mais três hotéis

A Small Portuguese Hotels passou a contar com mais três unidades depois da integração nesta rede de hotéis de charme das unidades WOT Peniche, WOT Ericeira e Amaria, em Aljezur.

A Small Portuguese Hotels passou a contar com mais três unidades depois da integração nesta rede de hotéis de charme das unidades WOT Peniche, WOT Ericeira e Amaria, em Aljezur.

“Com um ambiente único e inesquecível, cada um destes novos membros está em perfeita comunhão com a natureza local, alargando o portefólio da Small Portuguese Hotels a alguns dos locais mais encantadores de Portugal”, destaca a rede, em comunicado.

O WOT Peniche, que contempla um conceito inovador de hotelaria, uma vez que se apresenta como “um hostel, uma guesthouse, um aparthotel e um cowork – tudo num só espaço”, está localizado no centro da vila de Peniche e muito próximo de algumas das melhores praias nacionais para a prática do surf.

Já o WOT Ericeira, que também se localiza no centro desta vila portuguesa, tem vista para a Praia dos Pescadores e afirma-se como um “acolhedor hotel com ambiente relaxado e genuíno, decoração moderna e despojada, onde prima o conforto máximo de cada hóspede”.

“Com quartos recentemente renovados e rodeado dos melhores restaurantes, comércio tradicional e pontos de interesse, é o local perfeito para os amantes do surf, mas também para quem gosta de se perder em ruas e ruelas autênticas e cheias de charme”, explica a Small Portuguese Hotels, sobre o WOT Ericeira.

A rede de hotéis de charme passou ainda a integrar o Amaria, o mais recente hotel de Aljezur e que “prima pela sofisticação simples, num encontro entre o tradicional e o cosmopolita, a natureza e o conforto, e onde a paisagem estonteante do Parque Natural da Costa Vicentina é protagonista”.

O Amaria conta com luxuosas suítes com terraço individual, bem como amplos jardins, sauna a lenha, deck de Ioga e a Vinha Amaria, além de uma piscina infinita, que vai estar disponível a partir da primavera de 2024.

A Small Portuguese Hotels é uma rede de hotéis de charme nacionais, que resulta de uma iniciativa da GuestCentric e que conta com cerca de 140 pequenos hotéis de charme, de 3 a 5 estrelas, de norte a sul do país e ilhas, sendo atualmente a maior cadeia de hotéis independentes em Portugal.

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CLIA foi ao Parlamento dar a conhecer medidas de sustentabilidade dos cruzeiros

O Parlamento português recebeu uma visita de representantes da CLIA – Associação Internacional de Cruzeiros, que, no Dia Mundial do Mar, foram apresentar aos deputados portugueses as medidas de sustentabilidade que o setor dos cruzeiros está a desenvolver.

O Parlamento português recebeu esta quinta-feira, 28 de setembro, uma visita de representantes da CLIA – Associação Internacional de Cruzeiros, que foram apresentar aos deputados da Comissão Parlamentar do Ambiente e Energia as medidas de sustentabilidade que o setor dos cruzeiros está a desenvolver.

De a cordo com a CLIA, esta visita, que decorreu no Dia Mundial do Mar, serviu para dar a conhecer aos parlamentares portugueses as “práticas de sustentabilidade e tecnologias em implementação e desenvolvimento no setor dos cruzeiros, bem como os principais resultados do Relatório Global de Tecnologias e Práticas Ambientais da Indústria de Cruzeiros 2023, divulgado pela CLIA”.

Os representantes da CLIA deram também a conhecer o impacto económico do setor dos cruzeiros em Portugal e na Europa, que prevê que o turismo de cruzeiros atinja, este ano, 106% dos valores apresentados em 2019, com 31,5 milhões de passageiros a navegar, e que cresça para quase 40 milhões de passageiros em 2027.

“O impacto do turismo de cruzeiros na economia portuguesa, de acordo com os dados mais recentes da CLIA, é significativo. Estima-se que este tipo de turismo tenha gerado proveitos totais no valor de 487 milhões de euros, o que inclui compras das linhas de cruzeiro a fornecedores locais no valor de 70 milhões de euros, 121 milhões de euros de investimento em construção naval e cerca de 24,8 milhões de euros na remuneração das 7900 pessoas que, em Portugal, trabalham diretamente neste setor”, avança a associação.

Na Europa, o turismo de cruzeiros representa 22 milhões de passageiros, 40 mil milhões de euros de investimento no setor da construção naval europeia e 400 000 empregos diretos e indiretos na Europa, incluindo ainda 350 portos e destinos na Europa, bem como cerca de 12 portos em Portugal.

“Para a CLIA é crucial adotar medidas eficazes e estratégicas que respeitem os três pilares de ação para uma circulação sustentável de navios de cruzeiros sustentável, com vista a alcançar as metas propostas pela Organização das Nações Unidas para a Agenda de 2025. Ou seja, a redução da pegada de carbono dos navios quando atracados ou a navegar, o investimento em tecnologias ambientais avançadas a bordo e o estabelecimento de parcerias com cidades e portos para a gestão sustentável dos destinos”, refere ainda a associação.

Recorde-se que o setor dos cruzeiros estabeleceu metas ambiciosas para a descarbonização, prevendo chegar à navegação marítima a zero emissões a nível mundial até 2050, apoiando também a descarbonização do transporte marítimo e no apetrechamento de todos os navios para se ligarem à eletricidade em terra (shoreside) até 2035, sempre que os portos tenham essa infraestrutura elétrica.

“Além destas iniciativas já implementadas, por forma a atingirmos de forma sustentável estas metas, é absolutamente necessário sensibilizar e contar com o apoio dos Governos mundiais para a importância do investimento e da inovação na indústria dos cruzeiros para este tipo de turismo, que contribui ativamente para a economia global e para o desenvolvimento das comunidades locais”, afirma Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA para a Europa.

 

 

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Governo aprova redução de 30% nas portagens eletrónicas no interior e onde não há alternativas

O decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros prevê uma redução de 30% nas portagens do interior do país e do Algarve, nomeadamente na A22 – Algarve; A23 – IP e Beira Interior; A24 – Interior Norte; A25 – Beiras Litoral e Alta; A4 – Transmontana e Túnel do Marão; A13 e A13-1 Pinhal Interior.

O Governo aprovou esta quinta-feira, 28 de setembro, em Conselho de Ministros, a redução de 30% do valor a cobrar nos lanços e sublanços das autoestradas com sistemas de portagem exclusivamente eletrónicos dos territórios do interior do país, assim como nas zonas onde não existem vias alternativas.

“Foi aprovado o decreto-lei que procede à criação de um regime de redução no valor das taxas de portagens cobradas aos utilizadores nos lanços e sublanços das autoestradas com sistemas de portagem exclusivamente eletrónicos dos territórios do interior do país, bem como naqueles onde não existem vias alternativas ou as existentes não permitem um uso em qualidade e segurança”, lê-se no comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros.

O decreto-lei prevê, desta forma, uma redução de 30% no valor cobrado nas portagens do interior do país e do Algarve, nomeadamente na A22 – Algarve; A23 – IP e Beira Interior; A24 – Interior Norte; A25 – Beiras Litoral e Alta; A4 – Transmontana e Túnel do Marão; A13 e A13-1 Pinhal Interior.

Recorde-se que esta era uma medida há muito pedida pelas empresas algarvias e do interior do país, nomeadamente por parte do setor do turismo, que olhava para estas portagens como um impedimento à existência de uma maior procura turística nestes territórios.

Em julho, Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, já tinha revelado que o Governo estava a trabalhar num programa para a redução das portagens, que deveria ser apresentado “muito brevemente” e que abrangeria as ex-SCUT, assim como a Via do Infante, no Algarve.

Na altura, a governante considerou que “reduzir as portagens vai contra aquilo que são as orientações de descarbonização” mas lembrou que esta decisão “se justifica nestes territórios” do interior, onde existem graves problemas de mobilidade e de acessibilidade.

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Coimbra vai criar mais de 200kms de ciclovias

A Câmara Municipal de Coimbra apresentou, recentemente, um plano que prevê a criação de mais de 200kms de ciclovias no concelho.

O Plano Municipal de Ciclovias de Coimbra prevê a criação de 209 quilómetros de novas ciclovias no concelho, num projeto que deverá ter um prazo de implementação de, pelo menos, 10 anos. Vai adicionar à atual rede que já conta com 26kms.

Trata-se de uma iniciativa que, segundo a vereadora da Mobilidade e Transportes da CM de Coimbra, Ana Bastos, irá provocar “uma reformulação completa da cidade”.

O documento prevê uma rede de 110 quilómetros de ciclovias estruturantes, vias voltadas para os grandes movimentos, que podem ter potencial de captação de maior quantidade de ciclistas e que ligam a cidade, entre grandes pontos de origem e grandes pontos de atração, e 125 quilómetros de rede local.

O plano municipal implica um investimento de cerca de 25 milhões de euros, mas os custos poderão ser mais avultados, caso estejam associados à requalificação de infraestruturas subterrâneas, referiu a vereadora. De acordo com Ana Bastos, a concretização da rede estará muito dependente de financiamento, criticando o facto de o Governo ter lançado, em 2019, a Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável sem um pacote financeiro associado. A vereadora da CM de Coimbra espera agora que o próximo quadro comunitário possa dar “resposta a esse desiderato”, por forma a poder começar a executar o plano traçado.

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Embratur e TAP em parceria para ampliar conectividade para o Brasil

O acordo prevê um plano de ações conjuntas de promoção de destinos do Brasil nas cidades que se conectam com o país a partir de Portugal em voos da TAP.

A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e a companhia aérea TAP Air Portugal assinaram, recentemente, um Protocolo de Intenções para trabalhar conjuntamente no alargamento da conectividade aérea internacional com destino ao Brasil, através de voos operados pela companhia nos aeroportos de Lisboa e Porto.

O acordo assinado pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e pelo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, prevê que a Embratur atue com ações de promoção dos voos e de destinos brasileiros nas cidades que se conectam ao Brasil a partir dos voos operados pela TAP. O objetivo é ampliar a procura por estas rotas de turistas estrangeiros interessados em visitar o Brasil.

O plano de trabalho conjunto estabelece igualmente critérios de sustentabilidade e inovação, com regras de compliance e transparência, e prevê ações para os próximos anos, com foco em sustentar um aumento da oferta de voos para diferentes destinos do Brasil.

Para a Embratur, a parceria é estratégica para ampliar a chegada de turistas da Europa e África, através do hub aéreo da TAP Air Portugal em Lisboa e Porto, cidades em que a companhia portuguesa possui acordo de codeshare de rotas com outras aéreas europeias, permitindo que o turista chegue ao Brasil facilmente com a compra de um único bilhete.

“Estamos muito felizes com a assinatura deste acordo, que pautará a colaboração entre TAP e Embratur nos próximos anos. A empresa bandeira de Portugal é muito estratégica para nossa estratégia de atrair cada vez mais turistas europeus e africanos para o Brasil, principalmente para as regiões Norte e Nordeste, que podem ser alcançadas com uma rápida conexão em Portugal. Essa parceria, por óbvio, torna o Brasil ainda mais próximo de Portugal, país para o qual temos um olhar especial, estamos trabalhando para recuperarmos os patamares históricos de chegada de portugueses em nosso país.

Para Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, “celebrar esta parceria com a Embratur é muito importante para nós e, é o materializar de uma estratégia da companhia que tem como objetivo a promoção internacional do destino Brasil nos países onde faz conexões. Atualmente, a TAP oferece 80 voos semanais, com saídas de 11 capitais brasileiras, e acabamos de anunciar o reforço de voos em 2024, onde vamos atingir um recorde – 91 voos por semana, uma média de 13 por dia”.

“A assinatura deste acordo com a Embratur é o reafirmar da TAP como a mais importante companhia aérea internacional a ligar o Brasil à Europa, a companhia Aérea europeia mais brasileira, e queremos continuar a ser cada vez mais”.

Atualmente, a TAP possui voos diretos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife e Salvador, para Lisboa, além de conectar o Porto a São Paulo e ao Rio de Janeiro. No total, são 11 cidades do Brasil (13 rotas) que a TAP conecta diretamente à Europa.

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Feira “Grandes Escolhas Vinhos & Sabores” está de volta à FIL com aposta no enoturismo

Com grande aposta no enoturismo, a edição 2023 da Feira “Grandes Escolhas Vinhos & Sabores”, na qual estarão representadas a maioria das rotas de vinhos do país, decorrerá de 14 a 16 de outubro, na FIL (Parque das Nações), em Lisboa.

Considerada uma das maiores feiras do setor vínico do nosso país, o evento conta este ano com o apoio do Turismo de Portugal, uma edição que promete atrair milhares de visitantes, tanto particulares como profissionais. O evento “Grandes Escolhas Vinhos & Sabores” ocupará o Pavilhão 1 da FIL, num espaço com cerca de 7.000m2.

A abertura das portas ao público decorre a partir das 15h00 de sábado, dia 14. Aqui, os visitantes terão a possibilidade de interagir com os produtores e, provar em primeira mão, vinhos e sabores, assim como assistir a provas comentadas e showcookings com conhecidos chefs de cozinha num evento para o público em geral e profissionais.

O apoio do Turismo de Portugal decorre da aposta no enoturismo como o tema central do evento, com exposição no local das rotas de vinhos de várias regiões do país e com a realização de um colóquio profissional sobre o tema, na segunda-feira dia 16 de outubro.

Num esforço de internacionalização, a organização da feira convidou, para esta edição, um número significativo de importadores e jornalistas de alguns dos principais mercados de exportação para os vinhos portugueses. Estes visitantes terão um programa próprio de provas e visitas, estabelecendo contactos com muitos dos produtores presentes.

A feira ‘Vinhos & Sabores’ possibilita que os responsáveis de compras de muitas garrafeiras, restaurantes e hotéis, compradores da moderna distribuição, sommeliers, winebars e outros profissionais possam provar as novidades por antecipação e decidir as suas compras no futuro, no dia 16 de outubro, ações exclusivamente dirigidas a profissionais do setor.

 

 

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LAM liga Joanesburgo ao destino turístico de Inhambane

A moçambicana LAM vai passar a ligar Joanesburgo, na África do Sul, a Inhambane, capital da província com o mesmo nome, um dos principais pontos turísticos de Moçambique, anunciou a companhia aérea estatal.

De acordo com informação comercial divulgada pela transportadora aérea, o primeiro desses voos diretos acontece esta sexta-feira (29 de setembro), operando a companhia ainda ligações às quartas-feiras e aos domingos.

Em agosto, aquando do anúncio da retoma desta ligação, a ministra da Cultura e do Turismo sublinhou a importância desta rota, por se tratar do “principal destino de lazer” em Moçambique.

“Este retorno das Linhas Aéreas de Moçambique neste percurso é mais que acertado, dada a sua relevância na cadeia de valor para a consolidação e promoção do turismo nacional, pois, com a sua intervenção, abrem-se melhores perspetivas para o envolvimento e estímulo de mais intervenientes moçambicanos no turismo”, destacou Eldevina Materula.

Com 700 quilómetros de linha de costa com praias de águas cristalinas e dunas costeiras verdes, a província de Inhambane conta com 789 empreendimentos turísticos, segundo os números apresentados pela ministra, sublinhando que estes empregam “cerca de 7.000 trabalhadores, contribuindo com cerca de 10% do total de 8.154 empreendimentos e 70.718 trabalhadores” do setor em todo o país.

A moçambicana LAM prevê ainda retomar, em 20 de novembro, os voos de Maputo para Lisboa, anunciou anteriormente o administrador da empresa sul-africana que o Governo de Moçambique colocou desde abril a gerir a companhia de bandeira.

“Estamos a prever retomar essa rota a 20 de novembro. É vital e vai mudar o rosto da companhia”, afirmou em 14 de setembro, num encontro com jornalistas, em Maputo, o diretor-executivo da sul-africana Fly Modern Ark (FMA), Theunis Crous.

A LAM já tinha assumido anteriormente que está empenhada em obter as devidas autorizações para utilizar o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e horários de gestão de ‘slot’, para onde deixou de voar desde 2012, tendo então perdido essas licenças.

Theunis Crous referiu igualmente que a FMA já mobilizou 15 milhões de dólares (14 milhões de euros) de financiamentos para a operação atual da LAM, que está a ser alargada, com novas rotas e aeronaves, o que se traduz num aumento de passageiros, 57 mil atualmente, face à média anterior de 46 mil mensais.

A estratégia em curso, de revitalização da empresa, segue-se a anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à ineficiente manutenção das aeronaves.

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