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NDC da British Airways já está disponível para agentes de viagens na plataforma Travelport+

A Travelport anunciou, esta quinta-feira, que o New Distribution Capability (NDC) da British Airways já está disponível para os agentes de viagens na plataforma Travelport+.

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Com a Travelport, a British Airways está a possibilitar acesso simplificado do conteúdo NDC, para que os agentes de viagens possam facilmente reservar e atender as ofertas NDC para os seus clientes. Para já o conteúdo só está disponível no Reino Unido e na Irlanda, mas com promessa de uma implementação global para usuários do Travelport+ em todo o mundo.

Refira-se que a Curadoria de Conteúdo (Content Curation Layer, CCL) do Travelport+ é impulsionada por poderosos recursos de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina, a fim de fornecer resultados mais precisos e relevantes para uma experiência de reserva mais rápida e simplificada para os agentes de viagens.

Assim, os agentes que usam o Travelport+ poderão facilmente pesquisar, comparar, reservar e atender ao conteúdo da British Airways num só lugar, com acesso a um material rico, tarifas e ofertas exclusivas, com apenas alguns toques no teclado.

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Transição para uma indústria global net-zero custará 13,5 biliões de dólares até 2050

Segundo os cálculos feitos pelo Fórum Económico Mundial, a transição global para uma indústria net-zero custará 13,5 biliões de dólares, (cerca de 12,5 biliões de euros) e aponta caminhos para o setor da aviação.

A transição para um futuro mais sustentável e neutro em carbono, necessitará de um investimento de 13,5 biliões de dólares (cerca de 12,5 biliões de euros) até 2050, especialmente nos sectores da produção, da energia e dos transportes, de acordo com um novo relatório do Fórum Económico Mundial (FEM).

O “Net-Zero Industry Tracker 2023”, publicado em colaboração com a Accenture, faz um balanço do progresso em direção a emissões líquidas zero para oito indústrias – aço, cimento, alumínio, amônia (excluindo outros produtos químicos), petróleo e gás, aviação, transporte marítimo e rodoviário – que dependem de combustíveis fósseis para 90% da sua procura de energia e representam alguns dos desafios de descarbonização mais tecnológicos e de capital intensivo.

O relatório, publicado na mesma semana em que as Nações Unidas apelaram na COP28 a uma “ação climática dramática” para fechar uma “montanha de emissões”, delineia caminhos para acelerar a descarbonização das indústrias de produção, energia e transportes com utilização intensiva de emissões. Embora o caminho para a neutralidade carbónica nestes setores seja diferente com base em fatores setoriais e regionais únicos, serão necessários investimentos em energia limpa, hidrogénio limpo e infraestruturas para captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) para acelerar a descarbonização industrial na maioria dos sectores.

“A descarbonização destes setores industriais e de transportes, que emitem atualmente 40% das emissões globais de gases com efeito de estufa, é essencial para atingir o net-zero, especialmente porque a procura por produtos industriais e serviços de transporte continuará a ser forte”, refere Roberto Bocca, Head of Centre for Energy and Materials do Fórum Económico Mundial. “São necessários investimentos significativos em infraestruturas, complementados por políticas e incentivos mais fortes para que as indústrias possam mudar para tecnologias de baixas emissões, garantindo ao mesmo tempo o acesso a recursos acessíveis e fiáveis, essenciais para o crescimento económico.”

De acordo com o relatório, os 13,5 biliões de dólares em investimentos derivam dos custos médios de geração de energia limpa de energia solar, eólica off-shore e on-shore, nuclear e geotérmica, custos de electrolisadores para hidrogénio limpo e transporte de carbono, bem como custos de armazenamento.

As conclusões do relatório sublinham a urgência de criar um ambiente propício robusto, incluindo tecnologias de baixas emissões, infraestruturas, procura de produtos verdes, políticas e investimentos. Além de aumentar as despesas de capital para descarbonizar as bases de ativos industriais e de transporte existentes, é necessário mais investimento para construir uma infraestrutura de energia limpa.

Espera-se que a maioria das tecnologias necessárias para proporcionar emissões líquidas zero atinjam a maturidade comercial após 2030, destacando a necessidade de abordagens colaborativas para as investigar, desenvolver e dimensionar. Isto inclui a substituição de tecnologias por alternativas de baixas emissões, o aumento da eficiência dos processos e das máquinas, a eletrificação e a promoção da circularidade.

“É imperativo que sejam tomadas medidas rapidamente para descarbonizar e melhorar a eficiência energética; caso contrário, a procura inabalável de combustíveis fósseis nos principais setores industriais, que cresceram 8% em média nos últimos três anos, aumentará muito significativamente até 2050”, afirma Bocca.

O que a aviação pode fazer
No caso do setor da aviação, o Fórum Económico Mundial aponta para a necessidade de aumentar o número de projetos operacionais de combustíveis sintéticos; aumentar a capacidade de refinação de biocombustíveis para apoiar hidroprocessados adicionais em escala comercial; utilizar oportunidades de eficiência e melhoria de design a um ritmo acelerado.

No caso da nova geração de transportes, a entidade refere que se deve acelerar o desenvolvimento da tecnologia de baterias elétricas e de hidrogénio, para reduzir as emissões absolutas ao investir em I&D de transporte de próxima geração e acelerar a curva de aprendizado; desenvolvimento da capacidade de armazenamento de hidrogénio e capacidades de reabastecimento; bem como investir em infraestrutura de energia limpa.

Quanto ao ecossistema, deve-se reduzir o risco do investimento de capital para dimensionar a capacidade da infraestrutura ao aumentar o número de acordos de compra, fortalecendo os sinais de procura do mercado; acelerar o desenvolvimento de energia para líquidos (PtL), mitigando as limitações da cadeia de fornecimento de biocombustíveis; e implementar uma combinação de políticas, principalmente, subsídios fiscais, financiamento direto e padrões adicionais de combustível, incentivando a produção de biocombustíveis.

Para o FEM, a principal estratégia de descarbonização envolve “a substituição de combustíveis tradicionais por SAF para reduzir emissões durante o voo em 75-95%, juntamente com medidas de eficiência”. O FEM reconhece que alcançar a adoção de 85% SAF até 2050 “exige esforços coordenados das partes interessadas, governos e outras entidades”. As prioridades incluem “a promoção de combustíveis de baixas emissões, estimulando a procura por SAF e I&D avançando de matérias-primas sustentáveis”. Apesar do atual domínio dos combustíveis fósseis, as projeções indicam uma redução de 65% das emissões até 2030-2040, conforme a utilização de SAF aumenta até 50% do mix de combustível junto com medidas de maior eficiência, atingindo, em última análise, uma redução de 85% até 2050, referindo o relatório do FEM que “reduções adicionais até 2050 resultam de novas tecnologias de propulsão, embora em proporções menores”.

Foto crédito: Depositphotos.com
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BestFly recebe dois novos aviões para reforçar operações entre as ilhas de Cabo Verde

A BestFly Cabo Verde (TICV) acaba de receber um novo avião ERJ145, e em meados deste mês acolherá na sua frota outro aparelho ATR72, que vão servir na regularização das operações da companhia entre as ilhas.

Segundo informou a TICV, citado pela Inforpress, devido ao estado “inoperativo” de uma aeronave sujeita a uma reparação que se verificou morosa por força de atrasos na cadeia de distribuição e pela falta de reposição a nível global, o avião ERJ145 veio colmatar esses atrasos.

O avião ERJ145 tem capacidade para 50 lugares e começou a reforçar as operações domésticas desde esta segunda-feira, 04 de dDezembro.

Em meados deste mês, a BestFly irá também reforçar as operações domésticas com um segundo ATR72, que dará apoio durante o período de festividades de fim de ano e, assim, responder ao aumento da procura que se verifica nessa época.

A BestFly Cabo Verde lamenta os constrangimentos causados em decorrência da aeronave inoperativa e sublinha que tudo está a ser feito para restabelecer o normal funcionamento da mesma, diz notícia da agência cabo-verdiana de informação.

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Melhor aeroporto português fica no Porto. Lisboa mantém-se no final do ranking

No dia em que é apresentado mais um relatório da Comissão Técnica Independente (CTI) relativamente à localização para o novo aeroporto de Lisboa, a AirHelp dá a conhecer o ranking dos melhores e piores aeroportos. Lisboa continua no final do ranking enquanto o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, é o melhor aeroporto em território nacional.

De um total de 194 aeroportos estudados, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, é o primeiro aeroporto a surgir no ranking da AirHelp, sendo o melhor aeroporto de Portugal, ocupando o 91.º lugar, com uma pontuação de 7,52.

Para esta pontuação contribuíram os resultados alcançados na pontualidade (7,10), na consideração dos clientes (8,10) e a qualidade da sua área de restauração e lojas (8,10).

Já o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, é considerado o pior aeroporto português e encontra-se no final do ranking mundial, em 191.º lugar, com uma pontuação de 6,75, para a qual contribuíram os 5,17 na pontualidade, 7,30 na consideração dos clientes e 8,00 na qualidade da sua área de restauração e lojas.

Pelo meio é possível encontrar o Aeroporto de Faro, em 137.º lugar, com uma pontuação de 7,24, sendo de notar que o Aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, e o Aeroporto João Paulo II, nos Açores, passaram a integrar este ranking. A infraestrutura aeroportuária da Madeira ocupa 148.ª posição, com uma pontuação de 7,12, enquanto o aeroporto dos Açores fica em 167.º lugar, com uma pontuação de 6,94.

Nesta classificação, a AirHelp avalia a excelência do serviço, a pontualidade, o processamento de reclamações e a qualidade das instalações de restauração e de lojas do aeroporto.

A nível global, o melhor aeroporto do mundo no ranking da AirHelp é o Aeroporto Internacional de Mascate, em Omã, que obteve uma pontuação global de 8,54 (8,40 na pontualidade, 8,70 nas avaliações dos passageiros, e 8,90 para a qualidade das instalações comerciais e de restauração). Em segundo lugar na classificação, e à semelhança de 2022, está o Aeroporto do Recife, no Brasil, com 8,49. Em terceiro lugar é possível encontrar o aeroporto sul-africano da Cidade do Cabo, com uma pontuação de 8,48. Este é o único aeroporto – entre os 10 primeiros – que não pertence ao continente asiático ou sul-americano e que teve uma entrada direta para o top três do ranking.

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Alentejo e Ribatejo reforçam campanha no Outono e Inverno

O investimento de mais de 50 mil euros foi destinado a ações de comunicação digital e parcerias com media de referência durante o mês de dezembro.

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo investiu mais cinquenta mil euros em ações de comunicação digital e parcerias com media de referência durante o mês de dezembro, centrando-se nos períodos do Natal e Fim-de-Ano.

Este valor soma-se assim ao montante investido em outubro e novembro no âmbito da campanha “Agora é que é Um Descanso”, o qual ascendeu a 115 mil euros.

Os temas da campanha agora acionada são transversais à oferta, destacando-se no Ribatejo o lançamento da Capital do Vinho e a Tejo Wine Route 118.

Este reforço ocorre no momento em que foram conhecidos os números do turismo de mês de outubro, mostrando o Alentejo + Lezíria do Tejo como o destino regional que mais cresceu em dormidas, no caso 13,8% face ao mesmo mês do ano anterior.

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Ávoris e BCD Travel expandem parceria estratégica a Portugal

A Ávoris Corporación Empresarial e a BCD Travel expandiram para Portugal a parceria estratégica que mantêm há vários anos. Desta forma, a Barceló Viagens, agência portuguesa que faz parte da Ávoris, funcionará como BCD Travel Portugal, como representante oficial exclusivo da BCD no mercado português e membro da sua rede global.

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A Barceló Viagens, agência portuguesa que faz parte da Ávoris, passará assim a ser o representante oficial exclusivo da BCD em Portugal e membro da sua rede global, passando a operar como BCD Travel Portugal.

“Estamos muito satisfeitos por alargar a nossa parceria com a Ávoris”, sublinhou Michèle Lawley, presidente da BCD na Europa. “A Península Ibérica é um mercado estratégico para a BCD e para os nossos clientes. A parceria em Portugal é o próximo passo lógico, trazendo valor adicional aos nossos clientes multinacionais”, disse.

A Ávoris Corporación Empresarial, com uma equipa de mais de seis mil profissionais ao serviço de mais de cinco mil clientes e uma taxa de retenção de clientes de 97% no seu segmento empresarial, dispõe de mais de 30 marcas de viagens altamente especializadas, o que enriquece a proposta de valor para os clientes globais e locais da BCD na Península Ibérica.

Juan Carlos González, CEO da Ávoris Corporación Empresarial, afirmou, por sua vez, que “os serviços globais e as soluções digitais da BCD, juntamente com a nossa experiência no mercado local, ajudarão os nossos clientes a reforçar os seus programas de viagens e a atingir os seus objetivos comerciais”.

A BCD Travel, com sede em Utrecht (Holanda), é uma das maiores empresas de viagens corporativas do mundo, presente em mais de 110 países. Em Espanha e Portugal, a Ávoris representa tanto a BCD Travel como a BCD Meetings & Events, prestando serviços abrangentes a clientes na Península Ibérica.

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APAVT diz que quanto mais tardar o aeroporto mais difícil será esconder anemia da economia

A Comissão Técnica Independente (CTI) irá apresentar, terça-feira, 5 de dezembro, na sua 3.ª Conferência, o relatório de análise estratégica e multidisciplinar do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, lamenta as várias situações de “ineficiência” que atrasam uma decisão para o novo aeroporto.

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) lamenta que várias situações de “ineficiência” atrasem uma decisão para o novo aeroporto de Lisboa e acredita que quanto mais tardar mais a descoberto ficará a anemia da economia.

A Comissão Técnica Independente (CTI) que está a estudar a solução para o novo aeroporto apresenta na terça-feira o relatório preliminar que vai servir de base para a decisão sobre a sua localização.

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, tinha prometido uma decisão rápida, após a análise do relatório final da CTI, mas, perante a incerteza política devido à demissão do Governo e marcação de eleições antecipadas, esta é uma decisão que deverá ficar para depois de março.

“É a constatação de que, sendo o maior custo do processo o custo da não decisão, uma vez mais, a decisão ficou atrasada, primeiro por ineficiência de quem a devia tomar, agora por uma contingência política que impede qualquer pessoa de a tomar”, afirmou o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, à agência Lusa.

Para além de mais este compasso de espera a aguardar por um novo executivo – as eleições legislativas marcadas pelo Presidente da República acontecem em 10 de março -, a associação que representa as agências de viagens teme que uma nova contrariedade possa vir a acontecer.

“Acresce que numa nova situação política, a vontade de continuar com o processo de acordo como ele estava organizado não está assegurada e, portanto, é evidente que é mais uma ineficiência do sistema”, reforçou.

E assim sendo – lamenta – globalmente é o país que sai prejudicado.

“Quem está a sair prejudicado é a economia nacional, porque já todos percebemos que o crescimento da economia portuguesa é anémico. Essa anemia está é a ser escondida por um comportamento brutal do turismo e este comportamento brutal do turismo necessita da evolução no aeroporto, necessita de uma solução aeroportuária para Lisboa. Quanto mais tarde ela acontecer, mais difícil será esconder esta anemia e prejudicado é o bem-estar dos portugueses”.

O Governo incumbiu a comissão técnica independente (CTI) de analisar cinco hipóteses para a solução aeroportuária de Lisboa (Portela + Montijo; Montijo + Portela; Alcochete; Portela + Santarém; Santarém), mas previa que pudessem ser acrescentadas outras opções.

Após uma primeira fase de receção e análise de outras propostas, foram acrescentadas ao estudo as opções Portela + Alcochete, Portela + Pegões, Rio Frio + Poceirão e Pegões.

A ideia é avaliar as nove opções que estão em cima da mesa de acordo com cinco fatores críticos de decisão definidos pela CTI, sendo eles a segurança aeronáutica, a acessibilidade e território, a saúde humana e viabilidade ambiental, a conectividade e desenvolvimento económico e o investimento público e modelo de financiamento.

Mediante as pontuações obtidas pelas várias opções em estudo nos diferentes critérios, vertidas no relatório final que deverá ser entregue no final do ano ou no início de janeiro, caberá ao governo tomar a decisão, que é política e não técnica.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse no sábado que vai formalizar a demissão do Governo na próxima quinta-feira, dia 07 de dezembro, e apontou a dissolução do parlamento para 15 de janeiro.

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O que Portugal precisa para avançar?

“E Portugal?”. Este foi o tema escolhido para a conversa realizada entre Miguel Poiares Maduro (Fórum Futuro), Álvaro Beleza (SEDES) e Carlos Guimarães Pinto (Iniciativa Liberal), no arranque do 48.º Congresso da APAVT. E se Portugal não avança, as causas não são de hoje, mas podem e devem ser ultrapassadas com visão e estratégia, bem como com uma aposta em gente nova, menos “grisalha” e vinda do universo das empresas.

Victor Jorge

Os desafios vividos por Portugal ao longo dos últimos anos, ou melhor, décadas, e a dificuldade em ultrapassá-los, foi o pontapé de saída dado por Miguel Poiares Maduro, presidente da Comissão Científica do Fórum Futuro, da Fundação Calouste Gulbenkian, na 1.ª sessão do 48.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

De acordo com Miguel Poiares Maduro, faltam reformas em Portugal, apontando que “estas são sempre faladas, analisadas, discutidas, mas depois não conseguimos ser consequentes”, admitindo que existe uma “fraca qualidade da nossa cultura política e das instituições para entender esta necessidade urgente e sem a qual o país não avança”.

Apontando que “se discute muito as decisões, mas raramente a qualidade dos processos de decisão”, frisando que “é importante estruturar esses processos de decisão para evitar enviesamento dos erros em que facilmente caímos”, para o professor e presidente da Comissão Científica do Fórum Futuro, “a convivência entre o setor público e o setor privado é fundamental para que a qualidade das decisões seja frutífera”, salientando ainda que existem problemas em transferir o conhecimento para a economia e para o próprio Estado. Resultado desta realidade é, segundo Poiares Maduro, o facto de, em Portugal, “a grande maioria do conhecimento científico obtido nas universidades, do número de doutorados ou investigadores a trabalhar em empresas ou na própria administração pública ser dos mais baixo na Europa”.

Ora, esta realidade leva a que “não só o nível de investimento público em Portugal não seja suficiente para manter as infraestruturas públicas existentes, ficando abaixo do necessário e expectável”, mas, também, “refletir a dificuldade em captar mais investimento externo para o país”.

Isto faz com que o capital social das pessoas nas instituições seja baixo, refletindo-se, naturalmente, na falta de confiança que existe no próprio Estado. Daí Poiares Maduro apontar a necessidade de uma “visão estratégica para o país que vai muito além dos interesses dos partidos que discutem o poder”, dando como exemplo a Suécia, “país onde houve um acordo entre os principais partidos políticos para determinar políticas estruturantes assentes em pressupostos básicos de desenvolvimento para o país”.

E é neste ponto que Portugal peca, já que, na maior parte das vezes, “a partidarização das instituições leva a bloqueios e menor capacitação dessas mesmas instituições e pessoas que nelas trabalham”. Esta situação leva a que nas próprias instituições exista “um desvio de recursos produtivos em que as pessoas colocam a sua energia na procura da proximidade ou na identificação partidária e não no mérito do desenvolvimento”.

No turismo, por exemplo, “a prioridade deve estar na definição das áreas fundamentais para o desenvolvimento do setor e não tanto em procurar saber se projeto A ou B pode receber determinado investimento ou apoio, já que esta decisão depende de uma avaliação técnica e não estratégica, o que leva a que esse processo seja muitas vezes politizado e demasiado demorado”, considerou Poiares Maduro.

Álvaro Beleza, presidente do Conselho Coordenador da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, deu, por sua vez, o exemplo da Irlanda e numa palavra resumiu a evolução do país nos últimos anos: “ambição”. Para se resolver e ultrapassar os desafios “é preciso vontade”. “Essa vontade e ambição existiram e existem no turismo e fazem com que este seja um setor absolutamente estratégico para Portugal”, aproveitando para criticar “as mentes que se assustam com a quantidade de turistas que nos visitam”, frisou Álvaro Beleza.

Neste campo, o presidente da SEDES destacou a vantagem da posição geográfica de Portugal, mas também “a estabilidade e segurança oferecidas pelo país, condições essenciais para a captação de turistas, para além de tudo o mais que Portugal tem para oferecer”.

Focando, igualmente, a necessidade de profundas reformas estruturais em Portugal, começando, desde logo, pela fiscal, o presidente da SEDES admitiu que no nosso país “há um tremendo medo de falhar. Só com a tentativa e erro é que poderemos alcançar o desejado desenvolvimento e saber, efetivamente, o que pode ou não funcionar”.

Apesar de ser conhecida a ligação ao Partido Socialista, Álvaro Beleza admitiu-se um liberal e criticou a complexidade da máquina fiscal onde, por exemplo, existem mais de 500 procedimentos fiscais para empresas, frisando que “há que simplificar todos estes processos”.

Concluindo que Portugal “tem todas as condições para ser melhor”, Álvaro Beleza destacou que essa melhoria “nunca será conseguida com demasiada gente grisalha nos centros de poder”, existindo a necessidade de “dar lugar aos jovens que pensam de forma diferente e simplificada. Temos de rejuvenescer os centros de decisão em Portugal e isso não se consegue com pessoas que fizeram da política um modo de vida e muitas vezes estão, inclusivamente, afastadas da realidade do dia-a-dia das pessoas e empresas”.

Carlos Guimarães Pinto, deputado na Assembleia da República pela Iniciativa Liberal, começou a sua intervenção por destacar o facto de “Portugal ter perdido o comboio do desenvolvimento, muito por não ter acompanhado as Revoluções Industriais que se deram nas décadas passadas”.

“Agora, não podemos perder a revolução que está aí e que é digital. Se a perdermos, Portugal voltará a ficar para trás, ou melhor, ainda mais para trás. Esta é uma oportunidade que teremos de agarrar e há que criar condições para que os vencedores possam aparecer da forma mais rápida”. Para tal, reconhece que as empresas “podem e devem falhar para que possam ter sucesso. E são essas falhas que levam ao sucesso que muitas vezes não são compreendidas em Portugal ao contrário do que acontece nas economias mais avançadas”.

E aqui, Carlos Guimarães Pinto não só critica o estado do país, mas também a falta de visão da própria Europa no geral, uma vez que “está demasiado preocupada com a regulação, sendo esta claramente inimiga da inovação”.

“Quando se tenta, desde o início, regular algo que ainda está a começar, é difícil dar confiança às empresas e empreendedores”.

Exemplo disso mesmo foi dado com o Alojamento Local e a Uber que vierem “disromper o mercado, oferecendo algo que as pessoas entenderam e passaram a utilizar e, fundamentalmente, fez com que quem cá estava tivesse de se adaptar e melhorar a oferta disponibilizada. Ou seja, quem beneficiou foi o consumidor, o setor e a própria economia”.

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Portugal conquista 12 “Óscares” de turismo nos World Travel Awards

Já foram anunciados os World Travel Awards 2023. Considerados os “Óscares” de turismo, os prémios foram conhecidos na grande final mundial que decorreu no Dubai. Portugal conquistou 12 prémios.

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Na cerimónia foram distribuídos 293 prémios, com Portugal a vencer em 12 categorias mundiais. Os grandes destaques vão para a vitória dos Açores como Melhor Destino Mundial de Turismo de Aventura, a Madeira renova pela nona vez a vitória como Melhor Destino Mundial Insular (Ilha) e para Braga, eleita como Melhor Destino Emergente do Mundo. Referência especial para a TAP, com a transportadora portuguesa a arrecadar dois prémios: Melhor Companhia Aérea para África e Melhor Companhia Aérea para a América do Sul, distinções que já tinha conquistado em 2022.

Os Passadiços do Paiva venceram na categoria de Melhor Atração de Turismo de Aventura, e a Parques de Sintra foi distinguida como “Melhor Empresa do Mundo em Conservação”, troféu que conquista pela décima primeira vez consecutiva. O projeto Dark Sky Alqueva volta a ganhar o prémio mundial de Turismo Responsável.

A oferta hoteleira nacional também foi novamente distinguida na gala final dos World Travel Awards. O Bairro Alto Hotel venceu na categoria de Melhor Hotel de Referência, o Dunas Douradas Beach Club voltou a ser eleito o Melhor Golf & Villa Resort do mundo, bem como o Olissippo Lapa Palace na categoria de Melhor Hotel Clássico de 2023.

A empresa Amazing Evolution, com um portefólio de mais de uma dezena de unidades de alojamento em Portugal, também voltou a vencer a distinção de Melhor Operador de Boutique Hotel.

A propósito do galardão que foi para a Madeira, o secretário regional do Turismo e Cultura e também presidente da Associação de Promoção da Madeira, Eduardo Jesus, destacou que “e o consolidar do reconhecimento acerca do trabalho que tem sido desenvolvido por todo o setor no sentido de posicionar a região como um destino único, que, ao longo dos 12 meses do ano, cativa visitantes provenientes todo o mundo, pelas suas características ímpares em termos de natureza, de cultura, de experiências variadas e de identidade”.

Para Eduardo Jesus, as opções tomadas no que respeita o posicionamento da Madeira, bem como a certificação da sustentabilidade do destino, têm sido as mais acertadas.

Atribuídos desde 1993, os WTA são considerados os “Óscares” do turismo mundial e são reconhecidos pelos profissionais do setor à escala mundial, distinguindo o prestígio e o trabalho desenvolvido na indústria turística, de modo a estimular a competitividade e a qualidade do turismo, num ano particularmente especial para os responsáveis do World Travel Awards, que celebram o seu 30º aniversário.

A cidade de Braga alcançou a distinção na categoria de ‘Melhor Destino Turístico Emergente do Mundo’. Para a autarquia bracarense, esta “é uma distinção que terá reflexos extremamente positivos na notoriedade da cidade enquanto destino turístico, aportando novos benefícios para a economia local, regional e nacional, em rota e alinhada com a excelência de um turismo cada vez mais sustentável, marcando forte presença nos diversos roteiros da especialidade a nível mundial, catapultando o destino turístico Braga para um patamar de eleição”.

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ANAV avalia como positiva proposta da nova diretiva de viagens combinadas

A ANAV avalia a proposta de alteração da Diretiva Comunitária das Viagens Combinadas (Diretiva 2015/2302) da União Europeia, e que foi tornada pública no dia 29 de novembro, como globalmente positiva para o cliente final, embora reconheça existirem algumas preocupações e um significativo trabalho ainda por realizar do lado da distribuição.

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Miguel Quintas, presidente da ANAV, acredita que esta proposta de alteração “pode ter um impacto negativo significativo na tesouraria das PMEs, em particular nas agências de viagens e operadores turísticos”, avançando que tal situação pode, inclusive, “levar a um aumento de preços do pacote, prejudicando o cliente final neste aspeto”.

Pelo lado positivo, o dirigente saúda a União Europeia “por diligenciar num aumento significativo da proteção ao consumidor e a sua vontade em responsabilizar toda a cadeia de distribuição, através sistema de garantia de pagamentos, devolução dos mesmos e tratamento das insolvências como garante dessa mesma proteção”.

Ainda, assim, refere que “há bastante trabalho a fazer para garantir uma alteração da diretiva mais aderente à realidade operacional e financeira de todos os stakeholders, nomeadamente as agências de viagens e operadores.”

A Associação Nacional de Agências de Viagens destaca, em comunicado de imprensa, grandes áreas sobre os quais resulta a sua avaliação generalista, desde logo, o aumento significativo da proteção do cliente final em toda a linha, “uma ideia sempre presente na elaboração de todo o documento (nomeadamente assistência pelo transportador numa disrupção da viagem, através de devolução, compensação ou reencaminhamento. Esta proteção torna-se ainda mais poderosa para pessoas com descapacidades ou mobilidade reduzida).

Em caso de reembolso ao cliente final, “a existência de um quadro, com prazos estabelecidos, dos montantes a reembolsar ao longo de toda a cadeia de distribuição, responsabilizando todos os atores pelo bom funcionamento da regra, pese embora, sem definição de como se garante o bom funcionamento desse processo. O reembolso ao cliente final tem um prazo de 14 dias e entre a cadeia de distribuição um prazo de 7 dias”.

Há ainda, destaca a ANAV o pedido implícito da UE para que os respetivos governos apoiem e garantam os mecanismos de proteção ao cliente final em caso de insolvência na cadeia de distribuição, enquanto outra questão levantada no documento diz respeito à cobrança máxima de 25% do valor total da viagem organizada no momento da reserva, sendo que não se poderá exigir o pagamento total até 28 dias antes da partida, “situação que encerra em si um esforço de tesouraria potencialmente elevado para as micro, pequenas e médias empresas da cadeia de distribuição”.

Segundo a nota da ANAV, fica registado um início de tomada de considerações e vontade de se encontrarem soluções, no caso de insolvência de companhias aéreas; Não está previsto um regime de proteção especial numa situação de crise generalizada (como foi, por exemplo, a pandemia de COVI-19), em particular no que toca ao apoio ao esforço de tesouraria e processos a implementar, pelo que continua a ser uma “lição por aprender”.

Informa que existe de um voucher como garante de proteção do cliente final à insolvência, aumentando a sua segurança e credibilidade do setor, em particular em todo o processo da cadeia de distribuição turística, e considera que o desconhecimento da evolução dos modelos de proteção do cliente final e da própria cadeia de distribuição turística no Reino Unido, “poderá levar a um desequilíbrio competitivo entre as empresas dos dois espaços económicos e do respetivo suporte ao cliente final”.

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Associação Alojamento Local Porto e Norte apresentada publicamente

Foi apresenta publicamente a nova Associação Alojamento Local Porto e Norte. Formalizada em julho deste ano, a ALPN vai oferecer aos seus associados informação, aconselhamento e apoio necessários para gerir o negócio, contando para isso com equipas técnicas especializadas nas diversas vertentes, tal como a área jurídica, económica, financeira e fiscal.

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A ALPN nasceu “da vontade agregadora de um grupo de titulares de Alojamento Local e de Atividades Conexas numa altura em que o setor enfrenta um pacote legislativo com consequências potencialmente devastadoras para todo o seu ecossistema”, indica a Associação em nota de imprensa.

A cerimónia, em que participaram cerca de uma centena de associados, contou com a presença de várias personalidades, nomeadamente, o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, Paulo Rios de Oliveira, que sublinhou a disponibilidade do partido para revogar a legislação aprovada em outubro.

Por seu lado, o presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, Nuno Cruz, destacou o trabalho de reabilitação do edificado e de revitalização da cidade levado a cabo pelos titulares de alojamento local, e, na mesma linha, o líder do grupo municipal – RM, Raúl Almeida, elogiou o contributo que o alojamento local trouxe à vivência das cidades e, particularmente, à criação de emprego e à economia da Invicta.

Refira-se que a ALPN, formalizada em julho, é uma Associação privada sem fins lucrativos, com o objetivo de representar, defender e projetar o setor, pretendendo atuar junto das entidades públicas e privadas, locais, regionais, nacionais e estrangeiras, promover a concorrência leal e transparente entre todos os agentes do mercado, bem como apoiar a profissionalização, disponibilizar formação e fomentar a competitividade do setor assente em pilares de sustentabilidade e numa oferta turística de qualidade e verdadeiramente diferenciadora.

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