ARP critica (falta de) plano de mobilidade para a JMJ
A ARP – Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros, considera inaceitável que, a apenas um mês da realização da Jornada Mundial da Juventude, ainda não exista um Plano de Mobilidade devidamente aprovado e conhecido dos operadores.

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A um mês da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, a Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP), critica o Plano de Mobilidade e diz que o mesmo está a ser feito “nas costas das empresas de transporte“.
Segundo informações reveladas na quinta-feira, dia 29 de junho, pela senhora ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, o plano de mobilidade só será conhecido entre os dias 10 e 14 de julho.
A ARP e as suas empresas associadas consideram que será “manifestamente tarde”, dado que restarão somente 15 dias de preparação para o evento, o que será um período de tempo muito curto.
A ARP lamenta ainda que, “desde o início do ano, tenhamos contactado a Secretaria de Estado da Mobilidade Urbana, manifestando a nossa disponibilidade para colaborar e apresentando soluções, sem que tenha havido qualquer resposta por parte do Governo”.
As empresas de transporte de passageiros estão “extremamente preocupadas”, pois não sabem onde podem tomar e largar os peregrinos, parquear os autocarros, regras, horários, etecetera, o que impossibilita a planificação dos inúmeros serviços que têm programados. Além disso, será extremamente difícil dar resposta a todos os pedidos, uma vez que as empresas têm de conciliar os horários das Jornadas Mundiais da Juventude com os horários impostos aos motoristas, situação que se agrava pela falta de motoristas.
A ARP lembra que não existe rede de metro junto ao palco principal da JMJ, o que causará grandes constrangimentos em termos de mobilidade.
“É incompreensível que se faça um plano de mobilidade sem se ouvir quem tem ‘know-how’ na matéria e experiência de participação noutros eventos internacionais de grande dimensão”, considera a ARP.
“Ninguém melhor do que as associações que representam os transportadores sabem as necessidades de circulação e aparcamento de um veículo pesado”, conclui a ARP, sendo que a mesma não foi ouvida, nem foi transmitida qualquer informação à entidade que nos tutela, estando tudo a ser feito sem a audição e a colaboração de quem é mais interessado e vai trabalhar no terreno”.