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Vê Portugal: A aposta do turismo para o futuro

No painel dedicado aos desafios do turismo, onde estiveram Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, e quatro presidentes de regiões de turismo – Pedro Machado, do Centro de Portugal; Luís Pedro Martins, do Porto e Norte de Portugal; Vítor Silva, do Alentejo; e João Fernandes, do Algarve, o debate, no decorrer do Vê Portugal, focou-se na oferta futura do destino Portugal.

Victor Jorge

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Vê Portugal: A aposta do turismo para o futuro

No painel dedicado aos desafios do turismo, onde estiveram Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, e quatro presidentes de regiões de turismo – Pedro Machado, do Centro de Portugal; Luís Pedro Martins, do Porto e Norte de Portugal; Vítor Silva, do Alentejo; e João Fernandes, do Algarve, o debate, no decorrer do Vê Portugal, focou-se na oferta futura do destino Portugal.

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Que futuro desenhar para o turismo em Portugal? Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, referiu que “a estratégia são as receitas. É bom ter mais hóspedes e mais dormidas, mas as receitas são essenciais”, considerando que “estamos a fazer mais com menos”.

No que toca ao Interior, o presidente do Turismo de Portugal considera que “temos de oferecer território, criar conteúdos para as pessoas escolherem o produto, uma vez que há uma série de produtos que tocam todo o território”.

Luís Araújo destacou, assim, o facto de existirem produtos que beneficiam do crescimento do turismo, dando como exemplo as exportações dos vinhos dos portugueses que, graças à evolução do turismo, “têm vindo a registar aumentos consideráveis nas vendas para o exterior”.

Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) fez referência ao facto de o setor do turismo “provar que existe pensamento estratégico“. O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal frisou a “aposta turística” que se limitava à cidade do Porto e que, fruto da mudança de paradigma devido aos mercados externos, se verifica que “quem nos visita quer sair das cidades”.

Daí apontar a conectividade como eixo essencial nesta diversificação da oferta, dando como exemplo o crescimento de mercados como os EUA – que passaram de 6.º para 3.º mercado na região – ao passo que o Brasil passou de 3.º para 5.º, o que para o presidente da TPNP revela a “irrelevância da TAP para a região”.

Contudo, Luís Pedro Martins colocou o tónico na importância na ferrovia que “daria uma ajuda grande para a afirmação da região, principalmente, na relação transfronteiriça.

Concluindo, Luís Pedro Martins destacou a importância de três vetores a ter em atenção para o setor do turismo: “exportações, quem queremos receber e a diáspora portuguesa”.

Já Vítor Silva, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, salientou para o ponto de o turismo “não conseguir crescer indefinidamente”, admitindo que “existem destinos onde o turismo deixou de ser sustentável para ser predatório”. Daí considerar que o “turista não pode ser só vista como sujeito passivo”, querendo que este passe a “sujeito ativo”.

Com João Fernandes, presidente do Turismo do Algarve (RTA), a considerar que é preciso “relativizar a ‘turismofobia’ existente em Portugal”, dando como exemplo um estudo feito pela RTA na região que aponta para o facto de no Algarve se ter concluído que esta não existe, Pedro Machado, salientou que o desafio é “receber turistas que não querem ser rotulados de turistas”, concluindo que a indústria do turismo é “das indústrias mais democráticas que existem”, frisando o propósito e relevância do setor para Portugal”.

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Nova Edição: Dossier Porto e Norte com entrevista a Luís Pedro Martins, TTS, Highgate, Turismo de mergulho, WTM London

A próxima edição destaca o turismo na região do Porto e Norte, com entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da TPNP. Além disso, revelamos os objetivos da TTS, da Highgate Portugal, o turismo de mergulho e antecipamos o próximo WTM London.

Publituris

A última edição do mês de setembro do jornal PUBLITURIS faz capa com o “dossier” dedicado ao Turismo na região do Porto e Norte de Portugal. A começar, a entrevista ao presidente da região, Luís Pedro Martins, serve para confirmar que a expectativas relativamente à performance do turismo na região foram “suplantadas”.

Se até ao final do presente ano é esperada uma nova marca para a entidade, 2024 será o ano de “maturidade do marketplace”.

Ainda no “dossier”, falámos com alguns agentes da região que admitiram que o Porto e Norte tem vindo a afirmar-se, cada vez mais, como um destino diferenciador e que tem beneficiado – e muito – do crescente número de ligações aéreas, especialmente, à América do Norte.

A atividade de cruzeiros, por sua vez, tem vindo a recuperar e, no Norte do país, está mesmo a bater recordes, seja a nível fluvial ou marítimo. Com navios esgotados, aumento do número de escalas e de passageiros, as previsões apontam para que 2023 venha a ser mesmo um dos melhores anos de sempre.

Esta edição começa, contudo, os objetivos da TTS – Travel Technology & Solutions em Portugal, que passam por não só manter, mas também fortalecer a sua posição como parceiro tecnológico “confiável e inovador para as agências de viagens”.

No “Alojamento, entrevistámos Alexandre Solleiro, CEO da Highgate Portugal. Contando, atualmente, com 18 unidades hoteleiras no portefólio (Porto, Lisboa, Algarve e Sesimbra), a estratégia é continuar a expandir no país, principalmente nos grandes destinos portugueses onde já está presente.

Com a realização das “Diving Talks”, de 6 a 8 de outubro, quisemos saber como está o turismo de mergulho em Portugal. Arlindo Serrão, fundador e diretor da Portugal Dive, responsável pela organização das “Diving Talks”, admite que Portugal está bem posicionado no turismo de mergulho e que, quem nos visita, é de facto, um turista que acrescente valor à economia.

A pouco mais de um mês do arranque do World Travel Market (WTM) London 2023, Juliette Losardo, Exhibition Director do evento, falou ao PUBLITURIS sobre um WTM “renascido”, mas também “das novas preocupações na indústria das viagens”.

As opiniões desta edição pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor) e Ana Jacinto (secretário-geral da AHRESP).

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Edição Digital: Dossier Porto e Norte com entrevista a Luís Pedro Martins, TTS, Highgate, Turismo de mergulho, WTM London

A próxima edição destaca o turismo na regiao do Porto e Norte, com entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da TPNP. Além disso, revelamos os objetivos da TTS, da Highgate Portugal, o turismo de mergulho e antecipamos o próximo WTM London.

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A última edição do mês de setembro do jornal PUBLITURIS faz capa com o “dossier” dedicado ao Turismo na região do Porto e Norte de Portugal. A começar, a entrevista ao presidente da região, Luís Pedro Martins, serve para confirmar que a expectativas relativamente à performance do turismo na região foram “suplantadas”.

Se até ao final do presente ano é esperada uma nova marca para a entidade, 2024 será o ano de “maturidade do marketplace”.

Ainda no “dossier”, falámos com alguns agentes da região que admitiram que o Porto e Norte tem vindo a afirmar-se, cada vez mais, como um destino diferenciador e que tem beneficado – e muito – do crescente número de ligações aéreas, especialmente, à América do Norte.

A atividade de cruzeiros, por sua vez, tem vindo a recuperar e, no Norte do país, está mesmo a bater recordes, seja a nível fluvial ou marítimo. Com navios esgotados, aumento do número de escalas e de passageiros, as previsões apontam para que 2023 venha a ser mesmo um dos melhores anos de sempre.

Esta edição começa, contudo, os objetivos da TTS – Travel Technology & Solutions em Portugal, que passam por não só manter, mas também fortalecer a sua posição como parceiro tecnológico “confiável e inovador para as agências de viagens”.

No “Alojamento”, entrevistámos Alexandre Solleiro, CEO da Highgate Portugal. Contando, atualmente, com 18 unidades hoteleiras no portefólio (Porto, Lisboa, Algarve e Sesimbra), a estratégia é continuar a expandir no país, principalmente nos grandes destinos portugueses onde já está presente.

Com a realização das “Diving Talks”, de 6 a 8 de outubro, quisemos saber como está o turismo de mergulho em Portugal. Arlindo Serrão, fundador e diretor da Portugal Dive, responsável pela organização das “Diving Talks”, admite que Portugal está bem posicionado no turismo de mergulho e que, quem nos visita, é de facto, um turista que acrescente valor à economia.

A pouco mais de um mês do arranque do World Travel Market (WTM) London 2023, Juliette Losardo, Exhibition Director do evento, falou ao PUBLITURIS sobre um WTM “renascido”, mas também “das novas preocupações na indústria das viagens”.

As opiniões desta edição pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor) e Ana Jacinto (secretário-geral da AHRESP).

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Publituris Hotelaria e Construir organizam Hotels & Architects Suppliers a 3 de outubro

A revista PUBLITURIS HOTELARIA e o jornal CONSTRUIR e revista Traço (ambas publicações do grupo WORKMEDIA) organizam no próximo dia 3 de outubro, no Hotel Mélia Aeroporto, o Hotels | Architects | Suppliers (HAS). Marcarão presença 45 empresas fornecedoras. 

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A revista PUBLITURIS HOTELARIA e o jornal CONSTRUIR e revista TRAÇO (publicações do grupo WORKMEDIA) alargaram o âmbito do Hotels & Suppliers, com a 7.ª edição a englobar a arquitetura, passando, assim, a denominar-se Hotels | Architects | Suppliers (HAS).

Neste evento, a realizar no dia 3 de outubro (terça-feira) no Hotel Mélia Aeroporto, a PUBLITURIS HOTELARIA e o jornal CONSTRUIR e revista Traço pretendem, por um lado, juntar os setores da arquitectura e hotelaria, que se interligam em vários momentos, e por outro, possibilitar o encontro entre equipas de compras e operação, destes setores, e as empresas fornecedoras em Portugal.

Durante este evento são promovidas reuniões ‘one-to-one’ entre os hoteleiros e os representantes de várias marcas e produtos com o intuito de criar parcerias, apresentar serviços e soluções e alargar a rede de networking.

Nesta 7.ª edição do agora Hotels | Architects | Suppliers (HAS), marcarão presença 45 empresas fornecedoras:

Jung
Saint-Gobain
Laser Build
Danosa
Sika
Morgado & Ca
Delabie
Otis
Interfer
Revigrés
SCP Pool
Systemair
Heliroma
Investwood
DK Flooring
House Frame
France Air
J. Pinto Leitão
Azulima
VM Zinc
Soprema
Aron Light
Oli
Galécia
Lusomatec
Tons de Pedra
Grohe
Grupo GM
Ledvance
Intergrau
Roca
ODD
Miele
Jacobs Douwe Egberts
Bindopor
Gergran|Délifrance
Comopi|Unissima
NSContract
Fagor Professional
Epoca
Listor|Pantim
Dinamic
Laskasas
La Redoute
Serlima

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Turismo

“Quem vaticinou uma hecatombe, enganou-se”

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, destacou no discurso de abertura da conferência, no âmbito do Dia Mundial do Turismo, que “o turismo cresce e faz crescer”. Quanto à performance do setor do turismo nacional, o presidente da CTP deixou a certeza que, “quem vaticinou uma hecatombe, enganou-se”, pedindo, novamente, um alívio da carga fiscal. No que diz respeito ao aeroporto, a conclusão é simples: “decida-se já!”.

Victor Jorge

Na conferência “Turismo – Fator de Coesão Nacional”, evento organizado pela Confederação do Turismo de Portugal no âmbito do Dia Mundial do Turismo, realizada no Centro de Congressos do Algarve, Francisco Calheiros, presidente da CTP, começou por referir que “o setor voltou a superar os desafios”, deixando a “certeza de que, 2023 “será, novamente, um ano ótimo para o turismo nacional”, apesar das “incertezas da guerra e dos espartilhos da inflação”.

Considerando que a atividade turística é impactada por fatores externos, já que Portugal sofre com a crise que se vive por toda a Europa e mundo, Francisco Calheiros frisou que “também a política nacional criou expectativas que foram goradas”, fazendo referência à realidade de os portugueses “terem menos dinheiro no bolso e muitas vezes há pouco dinheiro para pensar em férias”.

“Todos pensámos que a ‘maioria’ possibilitaria reformas, temos um PRR com valores como nunca antes, um excedente orçamental e, contudo, as famílias, sentem dificuldades e com desafios para fazer face a custos básicos e ainda pensar em férias”.

“Mas o turismo resiste e contribui para esta coesão nacional que é tema desta conferência”, destacando que o turismo tem sido dos setores que “melhor se tem adaptado a esta nova realidade e desafios permanentes”, salientando, ainda, os números avançados pela Organização Mundial do Turismo que dão conta que o turismo nacional contribuirá com 40 mil milhões de euros para a economia portuguesa no presente ano.

O presidente da CTP deixou ainda a certeza de que é “preciso reforçar a estratégia para criar novas ofertas no turismo nacional”, Francisco Calheiros aproveitou ainda para salientar a importância e impacto das alterações climáticas no turismo, citando o secretário-geral da ONU, António Guterres: “agora que sabemos o quê, temos de trabalhar no como”.

Por isso, “há que minimizar o impacto das alterações climáticas e o poder central tem um papel fundamental”.

Papel fundamental tem, também, o Governo na decisão relativamente ao novo aeroporto, considerando Francisco Calheiros que “não podemos esperar mais. Sem ele o motor da economia poderá ‘gripar’”, deixando a pergunta: “que país termos se isso acontecer”.

Assim, “se a escolha recair numa nova infraestrutura criada de raiz, que levará 12 anos a construir”, o presidente da CTP frisou que se “tem de avançar já para o Montijo”.

Finalmente, Francisco Calheiros terminou a intervenção pedindo um alívio da carga fiscal para as pessoas e empresas e uma maior ajuda na recapitalização das mesmas”.

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Turismo

Ministro da Economia anuncia novos apoios para o turismo e diz que não há “impossíveis” para o setor

António Costa e Silva, ministro da Economia e do Mar, aproveitou a conferência organizada pela CTP, no âmbito do Dia Mundial do Turismo, para anunciar novos pacotes de financiamento (num total de 100 milhões de euros) para o setor do turismo nacional. No seu discurso, o ministro frisou que “não há impossíveis e o setor do turismo provou-o com a performance que tem conseguido”.

Victor Jorge

António Costa e Silva, ministro da Economia e do Mar, anunciou esta quarta-feira, dia 27 de setembro, durante a Conferência “Turismo – Fator de Coesão Nacional”, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no âmbito do Dia Mundial do Turismo, um novo pacote de financiamento ao setor do turismo.

São 100 milhões de euros que estarão disponíveis para o setor do turismo, divididos entre 50 milhões de euros na Linha “Turismo +Sustentável” para empresas que apostem em boas práticas ao nível da sustentabilidade e em políticas de poupança de água, financiamento que atinge um máximo de 750 mil euros e que poderá ser a 20% a fundo perdido; 30 milhões de euros para a “Linha +Algarve”, desenhada para empresas que pretendam requalificar os seus ativos turísticos; e mais 20 milhões para empresas que queiram desenvolver a sua atividade e que possuam dificuldades na capitalização.

De resto, na sua intervenção, o ministro da Economia e do Mar destacou o papel das empresas como “motor central da economia portuguesa e na diversificação da mesma”, destacando neste aspeto, o contributo do setor do turismo e das suas empresas e empresários, bem como a resiliência dos mesmos.

António Costa e Silva aproveitou a presença nesta conferência para salientar o que se dizia sobre a “impossibilidade” de voltar aos números conseguidos pelo setor do turismo nacional em 2019, concluindo que, “afinal, o impossível aconteceu”.

“O setor atingiu receitas superiores a 21 mil milhões de euros no ano 2022, um crescimento de mais de 15% face a 2019, o que prova que, de facto não há impossíveis”.

Relativamente ao aeroporto para a região de Lisboa, António Costa e Silva aproveitou o discurso inaugural do presidente da CTP, Francisco Calheiros, para frisar que “não podemos viver numa sociedade da indecisão”, reforçando que “as conexões aéreas são e serão fundamentais para o setor do turismo”.

Por isso, assinalou que “o pior de tudo é não decidir”, deixando a esperança de uma “decisão para breve”.

Descrevendo os números atingidos pelo setor do turismo ao longo de 2022 e nos primeiros sete meses de 2023, o ministro da Economia e do Mar fez referência ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido com o Turismo de Portugal, no sentido de saber “o que iremos fazer com o turismo do futuro e como atrair novos e mais turistas e como reconfigurar a oferta”.

Para tal, António Costa e Silva referiu que os “desígnios são claros: 70% das pessoas querem viajar para destinos cada vez mais sustentáveis e 43% estão dispostas a pagar mais para ter essas experiências”.

O objetivo, por isso, é “afirmar Portugal e o seu turismo com um selo de sustentabilidade que terá de estar no topo das preocupações”, admitindo que “a coesão territorial é um fator essencial para atingir os objetivos”.

Referindo ainda que “80% da população vive no litoral” e que “mais de 70% do PIB é produzido no litoral”, o ministro, que esteve em representação do primeiro-ministro, António Costa, destacou que o turismo “pode ser a grande ferramenta de desenvolvimento nacional”, já que “multiplica a economia e é transversal à mesma”.

Além da questão da coesão territorial e das políticas para o Interior, António Costa e Silva destacou ainda o papel que a digitalização deverá e terá no futuro do turismo e nesse sentido, concluiu que “a digitalização promove o desenvolvimento e cria um melhor conhecimento sobre e para o setor do turismo”.

 

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Islândia introduzirá taxas turísticas para aliviar pressão sobre a “natureza intocada”

A Islândia tornou-se no mais recente país a anunciar a criação de uma taxa turística, considerando a primeira-ministra, Katrín Jakobsdóttir, que os turistas estão a “visitar a natureza intocada e, obviamente, isso cria uma pressão”.

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A Islândia anunciou que irá introduzir taxas turísticas para ajudar a gerir o impacto do turismo e, mais importante, aliviar a pressão sobre os locais populares de “natureza intocada” que os visitantes frequentam.

Os detalhes exatos da medida ainda não foram revelados, mas a medida foi anunciada pela primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir numa entrevista à Bloomberg Television.

“O turismo cresceu exponencialmente na Islândia na última década. E isso obviamente não está apenas a criar efeitos no clima, é também porque a maioria dos nossos hóspedes está a visitar a natureza intocada e, obviamente, isso cria uma pressão”, considera a primeira-ministra islandesa.

Katrín Jakobsdóttir indicou que os impostos não serão elevados e começarão como impostos municipais, à semelhança do que outros destinos já implementam, com mais opções a serem exploradas a partir daí. “Anunciamos que vamos aumentar os impostos sobre o turismo na Islândia. Para começar, não são impostos elevados, mas estamos a falar de impostos municipais, entre outros, para as pessoas que permanecem na Islândia”.

Ao avaliar o papel que o turismo irá desempenhar no ambicioso objetivo da Islândia de alcançar a neutralidade até 2040 e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 40% até 2030, Jakobsdóttir referiu que as empresas de turismo já estão a tomar medidas para se tornarem sustentáveis. “Muitas das nossas empresas que trabalham no sector do turismo estão a encontrar formas de realmente passar para a economia circular, passar para os carros elétricos, para que a mudança aconteça, mas é um desafio, é realmente um desafio”, disse a primeira-ministra à Bloomberg.

O imposto previsto não visa dissuadir os turistas de visitar a Islândia, mas antes sensibilizar para a importância do turismo responsável. Ao longo dos anos, a Islândia teve algumas das campanhas turísticas mais criativas e engenhosas, fazendo referência aos mais recentes eventos socioculturais para destacar a natureza e as paisagens inspiradoras do país.

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Air France-KLM encomenda 50 Airbus A350

O grupo Air France-KLM encomendou, recentemente, 50 Airbus A350 com as entregas previstas entre 2026 e 2030.

Victor Jorge

O grupo Air France-KLM acaba de realizar uma encomenda de 50 Airbus A350, juntando-lhe os direitos de compra para mais 40 aeronaves, com o objetivo de acelerar a renovação da frota de longo curso, tornando-se, assim, no operador com mais aviões da família A350.

A encomenda dos novos aviões abrange os A350-900 e A350-1000 que deverão ser entregues entre 2026 e 2030, considerando o grupo que “esta será uma ordem evolutiva, proporcionando flexibilidade para alocar aeronaves dentro do portfólio de companhias aéreas, de acordo com a dinâmica do mercado e as condições regulatórias locais”.

Benjamin Smith, CEO da Air France-KLM, refere que este novo pedido será “um passo importante na renovação da frota do grupo. O Airbus A350 é uma aeronave de última geração com um excelente histórico na Air France, onde se tornou rapidamente um favorito entre passageiros e tripulantes desde a sua entrada em serviço em 2019. É a solução perfeita para as necessidades da rede do grupo e apresenta desempenhos excecionais”. Para o responsável máximo da Air France-KLM, trata-se de uma aeronave “mais silenciosa, mais eficiente em termos de combustível e mais económica em comparação com gerações anteriores”, admitindo que será “fundamental para ajudar o grupo a atingir as ambiciosas metas de sustentabilidade, incluindo -30% de emissões de CO2 por passageiro-quilómetro até 2030”.

As novas aeronaves irão substituir os Airbus A330 e os Boeing 777, somando-se a atual encomenda a uma já existente de 41 A350-900 feita para a Air France, dos quais 22 aviões já foram entregues.

Além da encomenda destas aeronaves, a Air France-KLM também será um dos primeiros clientes dos Airbus A350 Full Freighter, tendo encomendado oito destas aeronaves para renovar e expandir a frota de carga.

Com estas encomendas conjuntas, totalizando até 99 aviões, a Air France-KLM tornar-se-á no maior operador a utilizar a família A350.

O grupo informa ainda que, até 2028, a quota de aviões de nova geração da Air France-KLM ascenderá a 64%, comparado com os 5% em 2019.

Até 25 de setembro, a Air France-KLM operava uma frota de 533 aeronaves para mais de 300 destinos em todo o mundo. Com o atual acordo, o grupo terá mais de 220 aeronaves encomendadas, incluindo 100 aeronaves da família Airbus A320neo, com as primeiras entregas previstas para o final de 2023.

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Angola recebe Conferência Internacional da AASA

A 53.ª edição da Assembleia-geral da Airlines Association of Southern Africa (AASA) será realizada em Luanda (Angola), de 5 a 8 de outubro, reunindo várias delegações internacionais.

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Angola é o país anfitrião da 53.ª edição da Assembleia-geral da Airlines Association of Southern Africa (AASA), um evento de referência no setor da aviação e que vai refletir sobre o desenvolvimento da aviação comercial em África.

Este certame, anual, que terá a TAAG – Linhas Aéreas de Angola como coorganizadora, realiza-se pela primeira vez em Angola, reunindo companhias aéreas, reguladores, fabricantes, provedores de serviços, investidores, representações diplomáticas e entidades governamentais.

Este evento é uma plataforma privilegiada de networking e de reforço de relações entre os players da indústria, proporcionando ao ecossistema da aviação angolana, e ao país, a oportunidade de promover as suas valências junto da comunidade internacional.

O dia 6 de outubro, em particular, está reservado para a realização do ciclo de conferências/debate que vai juntar mais de 200 delegados e decisores de topo da indústria da aviação, com várias temáticas em agenda, nomeadamente: ambiente concorrencial, conectividade, financiamento, supply chain, custos operacionais, aspetos regulatórios, crescimento e sustentabilidade das companhias aéreas africanas. A AASA é uma associação regional que agrega as companhias aéreas africanas baseadas a sul do Equador, atuando como representante junto do Comité da Aviação Civil da SADC (Southern Africa Development Community).

Atualmente, a AASA conta com 16 companhias aéreas como membros, nomeadamente: TAAG, Air Austral, Air Botswana, Airlink, Air Zimbabwe, Congo Airways, Eswatini Air, Federal Airlines, FlyCobra, FlySafair, LAM Mozambique Airlines, LIFT, Mango Airlines, Mozambique Express, Proflight Zambia e South African Airways.

Além das companhias aéreas, a AASA conta também com 35 membros associados de setores direta ou indiretamente ligados a aviação. A AASA tem participação regular e contribuições junto da ICAO (International Civil Aviation Organization) e IATA (International Air Transport Association) em torno das matérias relacionadas com a região da África Austral.

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Hotelaria

Vila Galé assume gestão do Grande Hotel da Figueira em 2024

O grupo Vila Galé vai investir dois milhões de euros na renovação do Grande Hotel da Figueira, estando a abertura prevista para abril de 2024.

Publituris

O grupo Vila Galé vai ter um hotel na Figueira da Foz a partir de abril de 2024, assumindo a gestão do emblemático Grande Hotel da Figueira, até agora integrado na Accor.

O grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida irá investir dois milhões de euros na renovação da unidade, incluindo os 102 quartos, bar, restaurante, lobby e receção.

Além disso, serão adicionados uma pizzaria Massa Fina, piscina exterior e lounge e uma área de spa com sauna, banho turco, duche Vichy, salas de massagens e ginásio.

Instalado na marginal e próximo da praia, trata-se de um ex-libris da cidade pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50, assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes.

Inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira, está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz será um dos hotéis que a Vila Galé prevê abrir em 2024, ano em que inaugurará também o Vila Galé Isla Canela, um resort com tudo incluindo que marca a estreia do grupo em Espanha.

Atualmente com 41 hotéis – 31 em Portugal e dez no Brasil –, a Vila Galé anunciou recentemente também a sua entrada em Cuba, onde, já a partir de outubro próximo passará a gerir o Vila Galé Cayo Paredón, um resort com 638 quartos, em Cayo Paredón Grande.

De referir que este será o quinto projeto a entrar em funcionamento este ano, após a abertura de mais quatro hotéis em território nacional: o Vila Galé Collection Monte do Vilar, um agroturismo em Beja vocacionado para adultos; o Vila Galé Nep Kids, pensado para o público infantil onde os adultos só podem entrar se acompanhados por crianças; o Vila Galé Collection São Miguel, no centro de Ponta Delgada, Açores; e o Vila Galé Collection Tomar, unidade de charme na zona história da cidade.

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Foto: Foto André Rolo

Destinos

Turismo do Porto e Norte empenha-se em “Movimento para a Sustentabilidade”

Está em marcha o “Movimento para a Sustentabilidade”, que pretende sensibilizar e apoiar todos os agentes do setor do turismo da região Porto e Norte a empreender uma mudança de atitude nos domínios ambiental, social, cultural e económico.

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O Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) está fortemente empenhado em ver o destino certificado como “Destino Sustentável”, admitindo que “o caminho da sustentabilidade é incontornável e um desígnio assumido por todo o setor, cada vez mais ciente de que esse é o trilho que vai garantir o futuro próspero da atividade turística”.

Luís Pedro Martins, o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, entende que “num futuro próximo os destinos que mais se destacarão serão aqueles socialmente responsáveis, que colocam no topo das prioridades da sua ação a preservação dos seus recursos naturais, a valorização da sua identidade patrimonial e que adotem comportamentos irrepreensíveis”. E é com especial agrado que sinaliza a filiação do Turismo do Porto e Norte na Global Sustainable Tourism Council (CGCT), entidade de referência mundial nesta matéria, e que apoiará a região rumo ao processo de certificação”.

Para atingir esse objetivo no turismo da região, foi criado o “Movimento para a Sustentabilidade”, que está a fazer um trabalho que qualifique e promova o setor privado do destino nos domínios ambiental, social, cultural e económico.

Luís Pedro Martins regista ainda “uma crescente preocupação dos agentes do setor em abraçar esta temática, diminuindo ao máximo a pegada turística e os seus impactos ambientais, económicos e sociais e reestruturando a sua oferta para ir ao encontro destas preocupações, que são cada vez mais levadas em conta pelos turistas para tomar a decisão quanto ao destino a visitar”.

Por isso, o presidente e toda a equipa do TPNP propõem-se fazer este trabalho, combatendo qualquer tentativa de green washing, porque “o pior que podemos fazer nesta temática é vender uma falsa promessa”. Por isso, diz Luís Pedro Martins, “o Movimento é também um momento de responsabilização, e um primeiro passo para uma verdadeira e séria Certificação”. Uma mudança de mindset em toda a cadeia de valor, que pode ser ainda visível em questões como “a transição energética, a agenda para a economia circular, a digitalização e a formação dos recursos humanos”.

De resto, esta alteração de comportamentos é já visível na forma como muitas empresas de turismo colocam no topo das suas prioridades as questões da sustentabilidade, nomeadamente na baixa densidade, sabendo-se o quanto é importante o setor para o desenvolvimento económico e social das regiões.

O “Movimento para a Sustentabilidade” é uma iniciativa alargada que envolve todos os parceiros ligados à fileira turística para que percorram um caminho sustentável estratégico, através do programa “Ser Turismo Sustentável”, que resultou de um aturado trabalho de auscultação de alguns players que, mesmo tendo a noção e vontade de se juntarem a este compromisso, tinham uma série de dificuldades em dar esse passo.

As empresas que queiram assumir este compromisso com o destino devem então demonstrar esse interesse através do micro-site https://sustentabilidade.onortelaemcima.pt/

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