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Representantes da APHORT (da esquerda para a direita): António Condé Pinto, presidente executivo da APHORT; Rodrigo Pinto Barros, presidente da APHORT; Inês Sá Ribeiro, vice-presidente da APHORT.

Atualidade

APHORT regressa à HOTREC para representar hotelaria e restauração portuguesas

O regresso da representação portuguesa do setor a esta organização europeia acontece passados dez anos. Nesse sentido, a APHORT já lançou o desafio aos empresários portugueses para se “questionarem sobre o papel que querem ter neste espaço europeu”, além de terem mostrado a sua “disponibilidade junto do Turismo de Portugal para a criação de novas áreas de cooperação a nível europeu”, como indicam em nota de imprensa.

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Representantes da APHORT (da esquerda para a direita): António Condé Pinto, presidente executivo da APHORT; Rodrigo Pinto Barros, presidente da APHORT; Inês Sá Ribeiro, vice-presidente da APHORT.

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APHORT regressa à HOTREC para representar hotelaria e restauração portuguesas

O regresso da representação portuguesa do setor a esta organização europeia acontece passados dez anos. Nesse sentido, a APHORT já lançou o desafio aos empresários portugueses para se “questionarem sobre o papel que querem ter neste espaço europeu”, além de terem mostrado a sua “disponibilidade junto do Turismo de Portugal para a criação de novas áreas de cooperação a nível europeu”, como indicam em nota de imprensa.

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APHORT regressa à HOTREC para representar hotelaria e restauração portuguesas
A APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo volta a representar a hotelaria e restauração portuguesas através do seu regresso à HOTREC, a organização europeia do setor sediada em Bruxelas que, de momento, “reúne 47 associações nacionais de 36 países”, como indicado em comunicado.

Em nota de imprensa, a APHORT explica que a adesão à HOTREC foi formalizada na última assembleia geral deste organismo, que teve lugar no final do mês de abril. Desta forma, a APOHORT passou a ser “a única associação portuguesa a representar os interesses dos empresários nacionais no palco europeu”.

O regresso da representação portuguesa do setor à HOTREC acontece passados dez anos, pelo que este foi considerado como “uma necessidade urgente” por parte da APHORT, com esta a vincar que “hoje em dia a maior parte da legislação que rege a atividade dos hotéis e restaurantes é debatida e decidida nas instituições europeias”.

“É inconcebível para nós ver atribuído aos empresários portugueses um papel de meros espectadores, que se limitam a receber instruções vindas de Bruxelas e a acatar, de forma passiva e sem alternativa, uma série de diretivas que vão impactar o seu negócio e o seu dia-a-dia”, afirma Rodrigo Pinto de Barros, presidente da APHORT.

Como a associação portuguesa refere em comunicado, “no puzzle que representa a União Europeia na HOTREC, Portugal era, até agora, a única peça em falta”. Dado o “momento fulcral em que o turismo enfrenta importantes desafios pós-pandemia”, a APHORT refere que “as associações europeias do setor estão concentradas em debater, em conjunto, alternativas e formas dos empresários encontrarem soluções”.

“Não podemos ficar de fora deste processo, sob pena de nos mantermos alheados da realidade. É imperativo acompanharmos de perto e voltarmos a ter uma palavra a dizer na construção do futuro do nosso setor”, defende o líder da APHORT.

Numa nota final, a APHORT afirma estar comprometida em “deixar o seu contributo na Europa”, pelo que lança o desafio “aos empresários de todo o país a questionarem-se sobre o papel que querem ter neste espaço europeu, deixando-lhes o repto para fazerem parte desta missão”. A associação garante ainda já ter mostrado “a sua disponibilidade junto do Turismo de Portugal para a criação de novas áreas de cooperação a nível europeu”.

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Hotusa regista “melhor primeiro semestre do ano” de sempre com EBITDA de 76M€

De janeiro a junho de 2023 o grupo hoteleiro registou um aumento do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 66% em relação ao ano anterior, sendo que o segundo trimestre deste ano também foi um dos melhores do grupo, com o EBITDA a subir para os 68 milhões de euros.

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O grupo Hotusa dá conta de ter atingido um recorde no primeiro semestre deste ano, de janeiro a junho, altura em que registou um aumento do EBITDA em relação ao ano anterior de 66% e em que atingiu os 76 milhões de euros.

Também o segundo trimestre deste ano foi o melhor do grupo com 46 anos de história, com o EBITDA do período abril-junho a subir para 68 milhões de euros, 17% acima do seu melhor registo até à data, que correspondia ao segundo trimestre de 2022.

O volume de negócios no segundo trimestre ascendeu a 379 milhões de euros, elevando as receitas acumuladas do primeiro semestre para 637 milhões de euros, mais 37% do que em 2022.

Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro afirma que “os resultados alcançados são particularmente relevantes, uma vez que foram registados num contexto de forte aumento quer dos custos de aprovisionamento, quer dos salários e vencimentos”.

No mesmo documento refere que “2023 está a caminho de se tornar, em termos financeiros, o melhor ano da história da companhia” – um “feito” que Amancio López Seijas, presidente do grupo Hotusa, atribui ao “excelente trabalho das nossas equipas”.

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Créditos: Hard Rock, através da Hospitality Net

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Hard Rock International antecipa abertura de hotel no Algarve para verão de 2026

A nova unidade resulta da parceria entre a Hard Rock International e a Mercan Properties, cuja construção está prevista para o início de 2024 e a respetiva abertura para o verão de 2026.

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A Hard Rock International anunciou esta terça-feira que tem em vista o desenvolvimento de uma nova unidade hoteleira em Portugal, o Hard Rock Hotel Algarve, com abertura prevista para o verão de 2026.

Localizado na Praia do Vau, em Portimão, prevê-se que a construção deste novo hotel com cerca de 275 quartos e suites e mais de 150 apartamentos comece no início de 2024, com a empresa a antecipar a abertura no verão de 2026.

Para além do acesso direto à Praia do Vau a partir da nova estrutura, os hóspedes da unidade vão poder desfrutar de valências como o Hard Rock Roxity Kids Club, três restaurantes, três bares, três piscinas exteriores, um Rock Spa, ginásio, uma Rock Shop, uma área de desporto e um clube de praia, sendo que o novo Hard Rock Hotel Algarve vai disponibilizar ainda uma sala de conferências.

“Acreditamos que esta parceria entre a Mercan Properties e a Hard Rock International será um grande sucesso no Algarve e um contributo muito positivo para o país. O Algarve continua a ser alvo de grande destaque e interesse por parte da Mercan, o que é evidenciado pelo nosso investimento na região sob a forma de quatro projetos”, refere Jordi Vilanova, presidente da Mercan Properties.

Prevê-se que o novo empreendimento crie mais de 400 postos de trabalho na área envolvente durante a construção e exploração do ativo a partir de 2024. Espera-se ainda que o hotel aumente o potencial da oferta turística no país.

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Grupo Hotel da Baixa perspetiva faturação de 9M de euros em 2023

Após ter alcançado “os melhores resultados de sempre”, o grupo tem em vista a expansão do número de quartos da unidade que detém na Rua da Prata, em Lisboa, bem como a abertura de um novo hotel na capital em 2024.

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O grupo Hotel da Baixa, que inclui o hotel com o nome homónimo na Rua da Prata e o Blue Liberdade, nos Restauradores, ambos em Lisboa, adianta em comunicado que alcançou “os melhores resultados de sempre”, com um crescimento de cerca de 15% em relação a 2022. Caso os resultados se mantenham, o grupo perspetiva uma faturação de nove milhões de euros em 2023.

Dados estes valores, o grupo tem em vista o aumento da oferta no Hotel da Baixa, acrescentando dez quartos em 2024. Além deste aumento, e “aliciado nos últimos meses por alguns fundos e investidores”, o grupo adianta em nota de imprensa que “está prevista uma parceria estratégica que vai permitir a abertura de uma nova unidade hoteleira em Lisboa no próximo ano”.

De momento, o preço médio por quarto no Hotel da Baixa, de quatro estrelas, é superior a 250 euros por noite, mantendo uma taxa de ocupação média na ordem dos 95%, “mesmo face às adversidades das obras estruturais que a Baixa da cidade atravessa desde o início do ano e que prosseguem”, como indica o grupo. Os principais mercados emissores são encabeçados pelo mercado norte-americano – um fator que o grupo atribui à “aposta estratégica da TAP e da promoção do Turismo de Portugal junto dos destinos da América do Norte” – seguido pelos mercados franceses, ingleses, alemães, espanhóis e israelitas.

O Hotel da Baixa, um boutique hotel de quatro estrelas, abriu portas em abril de 2018. O edifício de traços pombalinos com 66 quartos vai buscar inspiração a cinco personagens históricas que marcaram a capital para a sua decoração, nomeadamente D. Maria II, Gil Vicente, Marquês de Pombal, Pardal Monteiro e Eça de Queiroz. O hotel presta ainda homenagem ao comércio tradicional ao preservar a memória, sinalética e algum do espólio das antigas lojas da zona, como a coleção de discos de vinil da Discoteca Festival ou os anúncios e pequenas placas que contam a história da ourivesaria Dragão de Prata e do cabeleireiro Londres.

Já o Blue Liberdade Hotel, em atividade desde janeiro de 2022, é uma unidade de três estrelas localizada no mesmo edifício do restaurante Pinóquio, nos Restauradores. Os 39 quartos contam com o design de interiores de Cristina Santos Silva, num edifício que bebe inspiração aos azuis de Lisboa.

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Unlock Boutique Hotels apresenta novo alojamento no Porto

A Jardins do Porto Boutique Guest House conta com nove quartos e suites batizados com o nome de vários jardins do Porto, inseridos num edifício do século XIX. Além de um jardim exterior, o alojamento tem um jardim de inverno onde os hóspedes podem encontrar o restaurante vegan “Jardineiro”, bem como um wine & cocktail bar.

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A Unlock Boutique Hotels apresentou uma nova unidade, a Jardins do Porto Boutique Guest House, uma guesthouse localizada na cidade Invicta.

Situado na na Rua do Almada nº 613, este alojamento de nove quartos e suites é apresentado pela empresa de gestão hoteleira como “uma unidade de luxo despretensioso e moderna elegância, com todo o conforto”. O edifício, no qual foi mantida a traça arquitetónica daquela que foi uma antiga casa burguesa do século XIX, bebe inspiração dos jardins portuenses para batizar os quartos e suites, onde são empregues motivos florais.

O projeto de recuperação técnico e o design de interiores ficou a cargo do gabinete de arquitetura Pedra Líquida. Durante o processo de conceção foram recuperados elementos do edifício como a claraboia, os tetos e paredes em estuque, os marmoreados “trompe l’oeil” e a escadaria central em madeira. Foram ainda adicionados um elevador em ferro e vidro, portas e postigos interiores em alumínio anodizado e azulejos artesanais nas casas de banho.

“Combinando habilmente a exuberância e o encanto da arquitetura pré-existente, aliamos o luxo e conforto contemporâneos, que vieram elevar a sua essência.
O nosso objetivo é proporcionar aos nossos hóspedes uma imersão na história e cultura local, preservando sempre seu conforto e privacidade, para que tenham uma experiência única”, afirma Dina Machado, proprietária do alojamento.

A unidade conta com um jardim exterior e um jardim de inverno, onde os hóspedes podem encontrar o restaurante vegan “Jardineiro”, bem como um wine & cocktail bar, que disponibiliza vinhos locais e internacionais, a par de cocktails clássicos e de autor.

Sobre a Jardins do Porto Boutique Guest House, Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels, refere que “fazia todo o sentido no nosso portfólio somarmos uma unidade na Invicta, mas tínhamos a noção que teria de ser algo muito exclusivo, diferenciador e super especial”.

“Desde o momento em que visitamos o Jardins do Porto que sentimos que estaria completamente alinhado com as ideologias da proprietária e que defendemos no grupo Unlock – experiências únicas, espaços exclusivos, serviço de excelência – pela sua atmosfera acolhedora e intimista acompanhada da exclusividade e elegância, que têm tudo para seduzir aqueles que nos visitam”, refere Miguel Velez.

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Roberto Santa Clara é o novo CEO da Savoy Signature

O profissional passa a exercer funções no grupo hoteleiro a partir de 17 de julho, após ter assumido a direção dos Aeroportos da Madeira. Desta forma, Roberto Santa Clara ficará responsável pela definição e execução da estratégia do grupo, com especial enfoque na coordenação e expansão da marca.

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A Savoy Signature reforçou o conselho de administração ao integrar Roberto Santa Clara como Chief Executive Officer (CEO). O gestor, com mais de 20 anos de experiência em cargos executivos, assume a liderança da Comissão Executiva dos seis hotéis localizados na Madeira a partir de 17 de julho.

Em comunicado de imprensa, a marca explica que “esta decisão é fundamentada pela necessidade de reforçar a equipa de administração por via do crescimento verificado ao longo dos últimos anos e da vontade em consolidar a operação na Madeira e expansão para Portugal continental.

Roberto Santa Clara, que até à data era diretor dos Aeroportos da Madeira, passa assim a ficar responsável pela definição e execução da estratégia do grupo, com especial enfoque na coordenação e expansão da marca.

“É com grande motivação que aceito o desafio para integrar a Savoy Signature, com uma estratégia para o futuro que assenta na expansão e na qualidade de serviço ao cliente. Poder juntar-me a esta equipa numa fase de crescimento e reforço do seu posicionamento no mercado é uma enorme satisfação. Este é o momento para levar a marca ainda mais longe”, afirma Roberto Santa Clara.

Com formação em Marketing e Publicidade, Roberto Santa Clara reúne no seu percurso profissional uma “vasta experiência na gestão em organizações de grande dimensão e líderes de mercado, mais concretamente no setor aeroportuário, do turismo e viagens, e na área de grande consumo”.

O profissional começou sua carreira em 1996 como diretor de marketing da Empresa de Cervejas da Madeira, onde chegou a assumir também a gestão de equipas dos Açores e Cabo Verde e a implementar várias campanhas de marketing e imagem de produtos. Em 2004 ingressou na atividade aeroportuária, primeiro como vogal da comissão diretiva da ANAM e, posteriormente, como diretor-adjunto dos Aeroportos da Madeira – ANA Aeroportos de Portugal. Seguiu-se o cargo de diretor-adjunto do Aeroporto de Lisboa, onde esteve até junho de 2015.

Nesse ano, Roberto Santa Clara aceita o desafio para integrar a Associação de Promoção da Madeira nas funções de diretor-executivo, entidade na qual liderou, até meados de 2019, a promoção do destino Madeira. No âmbito destas funções, criou uma equipa de trabalho que permitiu a concentração da promoção turística da Madeira numa única entidade.

Em outubro de 2019 regressou ao grupo ANA e, em fevereiro de 2020, assumiu a direção dos Aeroportos da Madeira. Em nota de imprensa é frisado que, “sob a sua liderança, concretizou-se a instalação da primeira base de uma companhia low-cost, a Ryanair, na Madeira, o primeiro voo direto Madeira – EUA (JFK) e assistiu-se ao forte crescimento das operações da Wizz Air e EasyJet nos Aeroportos da Madeira”.

Além da integração de Roberto Santa Clara, a Comissão Executiva da Savoy Signature conta com Bruno Freitas como Chief Financial Officer (CFO), Ricardo Farinha como Chief Commercial Officer (CCO) e adjunto do CEO, Ricardo Nascimento no cargo de Chief Operating Officer (COO) e Noélia Reis e Nuno Antunes como executivos na assessoria da administração.

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Fundos da Arrow Global concluem aquisição dos hotéis Dom Pedro

Em causa estão três hotéis e cinco campos de golfe em Vilamoura, dois hotéis na Madeira e o Dom Pedro Lagos. O hotel Dom Pedro Lisboa não está incluído no negócio, continuando a ser propriedade da Saviotti S.A.

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A Arrow Global, gestora europeia de ativos integrados verticalmente, concluiu a aquisição dos principais ativos do Grupo Dom Pedro.

Os ativos, agora na posse de fundos geridos pela Arrow Global, incluem três hotéis de Vilamoura – Dom Pedro Portobelo, Dom Pedro Marina e Dom Pedro Vilamoura –, bem como cinco campos de golfe de Vilamoura, nomeadamente o Old Course, Pinhal, Laguna, Millenium e Victoria. O negócio engloba ainda o Dom Pedro Lagos e dois hotéis na Madeira: o Dom Pedro Machico e o Dom Pedro Garajau.

Em nota de imprensa é referido que o hotel Dom Pedro Lisboa é o único que não está incluído no negócio, continuando a ser propriedade da Saviotti S.A..

“Adquirida em nome de fundos geridos pela Arrow Global, a compra dos hotéis Dom Pedro aumenta significativamente os ativos imobiliários sob gestão da Arrow e valoriza o potencial robusto que vemos neste destino altamente atrativo. Ao colocar os ativos Dom Pedro sob nossa gestão, juntamente com a anterior aquisição de Vilamoura World, expressamos a nossa dedicação em posicionar Vilamoura e Portugal como um destino líder global”, explica John Calvão, principal dos fundos Arrow Global.

Na mesma nota de imprensa é referido que “a estratégia da Arrow Global passa pela melhoria e modernização dos hotéis, bem como dos campos de golfe e correspondentes club houses”. O objetivo será atrair mais clientes e diversificar a base geográfica para mercados com maior poder de compra, como o mercado norte-americano, “proporcionando-lhes um destino de excelência para férias, lazer e desporto”.

A gestão hoteleira das unidades adquiridas ficará a cargo de Francisco Moser, CEO de Hospitality da Arrow Global Portugal. Junta-se ao grupo Nuno Sepúlveda, antigo diretor-geral do Costa Navarino Golf na Grécia, que assume o cargo de CEO de Desporto & Lazer. O processo de aquisição foi gerido pela Norfin Serviços, uma subsidiária da Arrow Global.

Stefano Saviotti, presidente do conselho de administração do Grupo Dom Pedro, explica no mesmo comunicado que o grupo Saviotti “passará a centrar a atividade na unidade hoteleira Dom Pedro 5*, em Lisboa, e nos empreendimentos imobiliários e turísticos em Portugal e no Brasil”.

Em Portugal, o Grupo Arrow Global possui atualmente diversos projetos, entre os quais a gestão de Vilamoura World, onde se desenvolvem e comercializam unidades residenciais, o projeto de ampliação e modernização da Marina de Vilamoura, a criação de um centro desportivo e a modernização do centro hípico.

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Pestana Hotel Group apresenta novo projeto em Porto Covo

O Pestana Porto Covo Village é o mais recente projeto do grupo hoteleiro na Costa Vicentina, fruto de um investimento global de 50 milhões de euros. O novo empreendimento será operado sob a marca Pestana Residences, juntando-se aos três projetos que o grupo já detém na costa alentejana. Atualmente, 90% dos alojamentos do Pestana Porto Covo Village já estão vendidos.

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O Pestana Hotel Group colocou a primeira pedra do seu novo projeto em Porto Covo, o Pestana Porto Covo Village, na passada quinta-feira, 29 de junho.

A ocasião marcou o arranque oficial da obra do quarto empreendimento do grupo na costa alentejana, numa cerimónia que contou com as presenças de Dionísio Pestana, chairman do Pestana Hotel Group, José Roquette, chief development officer e Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines.

Em comunicado de imprensa, o grupo adianta que o novo projeto resulta de um investimento global de 50 milhões de euros e localiza-se a 500 metros da Praia Grande.

À semelhança dos restantes três projetos do Pestana Residences na costa alentejana, “os investidores acorreram intensamente às reservas logo na abertura desta fase”, pelo que, atualmente, 90% dos alojamentos do Pestana Porto Covo Village já estão vendidos.

“Depois dos projetos em Tróia, na Comporta e nos Brejos da Carregueira, o grupo decidiu expandir-se para sul e desenvolver a mesma fórmula de sucesso num novo projeto imobiliário, agora em Porto Covo, que respeitará o espírito tranquilo desta típica vila da costa alentejana”, declara José Roquette, chief development officer do Pestana Hotel Group.

Já Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, referiu que “a chegada do Pestana Hotel Group ao território vem não só qualificar a nossa oferta turística, como beneficiar a aldeia de Porto Covo. Por outro lado, é igualmente um sinal de reconhecimento do carácter e da personalidade de Porto Covo, das suas condições para o turismo balnear, mas também para complementar um modelo de procura que não se esgota no produto de sol e mar”.

Este novo empreendimento do Pestana Hotel Group será operado sob a marca Pestana Residences, que integra os projetos de imobiliário turístico do grupo.

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ADHP propõe pacote de medidas para enfrentar a crise de habitação no setor do turismo

O presidente da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, Fernando Garrido, participou no painel “Habitação – Incentivos a trabalhar no turismo” da Jornada Regional da Área Metropolitana de Lisboa, uma iniciativa da AHRESP que teve lugar no Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada, na passada quarta-feira, 28 de junho.

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A conversa, que também contou com Joana Ferreira, coordenadora de recursos humanos do Grupo Vila Galé, e Tiago Quaresma, administrador no grupo O Valor do Tempo, colocou em debate os desafios que o turismo enfrenta na contratação e retenção de talento devido à crise de habitação em Portugal.

Neste painel, Fernando Garrido recordou que o turismo enfrenta uma batalha de duas frentes: nas zonas de menor densidade populacional e com forte atividade sazonal, que exige a oferta de habitação para garantir mão-de-obra, e nos grandes centros urbanos, onde a escassez de “habitação acessível, próxima das empresas”, obriga a mão-de-obra operacional a deslocar-se para a periferia, condicionando a disponibilidade horária e dificultando a contratação.

Para ilustrar o investimento que a hotelaria tem feito para responder a estes problemas, o presidente da ADHP deu como exemplo o caso de duas unidades independentes em zonas de forte sazonalidade que investiram 500 mil euros no arrendamento de habitações e aproximadamente dois milhões de euros de euros para criação de habitação de funcionários.

Nesse sentido, Fernando Garrido defendeu a implementação de um conjunto de medidas como o alívio da carga fiscal para alojamento destinado a colaboradores e a criação de subsídios de alojamento pagos pelas empresas, não tributáveis, equiparáveis aos subsídios de alimentação.

Para as regiões de grande especulação imobiliária, o presidente apelou ao “auxílio camarário com disponibilização de terrenos municipais” de segunda linha para a criação de alojamento para colaboradores – uma prática que, recordou, se fazia no passado.

Em comunicado de imprensa, a ADHP frisa que estas propostas já foram apresentadas ao Governo pela AHETA – Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve como medidas úteis ao setor do turismo. Nesta lista “figuram incentivos fiscais para as empresas que disponibilizem alojamento aos profissionais do setor turístico (como isenções fiscais ou reduções nas taxas aplicadas), transporte subsidiado ou fornecido pelas empresas e benefícios adicionais, como descontos em serviços turísticos ou culturais, acesso a atividades de lazer ou desportivas, planos de saúde e subsídios de alimentação”, refere a associação em nota de imprensa.

O presidente da ADHP deixou ainda uma palavra sobre o reconhecimento profissional, no contexto da “Agenda Profissões do Turismo”, publicada em março deste ano pelo Ministério da Economia. Neste ponto, Fernando Garrido “voltou a defender a revisão das categorias profissionais assente na experiência, mas, sobretudo, na formação”.

Para o presidente, “a meta definida pelo Governo – elevar o nível de qualificações dos profissionais do turismo de modo a ter mais de 60% de profissionais com ensino secundário e superior – é plenamente exequível se houver um esforço coletivo para valorizar as profissões, algo que passa por mais do que o aumento das remunerações”. Relativamente aos salários, o presidente da ADHP considerou que o “grande problema” ainda se prende com os impostos pagos pelas empresas.

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Exmo. Hotel by Olivia | Créditos: Ivo Tavares

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Olivia Singular Houses estuda expansão para Lisboa e Espanha

Após um investimento inicial que supera os 16 milhões de euros, a marca detida pela Lince Capital que inclui três guesthouses de charme e um boutique hotel no Porto tem em vista novas localizações, entre elas Lisboa e Espanha. O intuito passa por oferecer alojamentos que “enalteçam a alma portuguesa”.

Carla Nunes

A marca Olivia Singular Houses, um projeto da sociedade de capital de risco independente Lince Capital composta por um boutique hotel e três guesthouses no Porto, está a estudar a expansão para Lisboa e para o estrangeiro, mais concretamente para Espanha.

As intenções da marca foram dadas a conhecer no evento de apresentação que decorreu esta quarta-feira, 28 de junho, no Exmo. Hotel by Olivia, na qual estiveram presentes Vasco Pereira Coutinho, CEO da Lince Capital, Rodrigo Duarte, representante da Olivia Singular Houses e Elisa d’Almeida Mota, Sales & Marketing Manager.

A 15 de março de 2022, a marca inaugurou as suas três guesthouses de charme – a 1872 River House by Olivia, a Olivia 1895 Apartments e a Marquês Garden House by Olivia – e a 18 de julho do mesmo ano abriu as portas do Exmo. Hotel by Olivia. O investimento inicial feito até ao momento superou os 16 milhões de euros.

A escolha pela cidade do Porto para estes alojamentos é explicada por Vasco Pereira Coutinho como uma “oportunidade de negócio mais óbvia”, uma vez que a Lince Capital considera que “Lisboa está um bocadinho mais especulada que o Porto”. Nesse sentido, a sociedade de capital de risco independente optou “por arrancar e consolidar no Porto e, eventualmente, expandir para o resto do país”.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, Vasco Pereira Coutinho afirma que, agora, “Lisboa é claramente o próximo passo”, sendo que também estão em cima da mesa alojamentos fora do país.

“Com alguma naturalidade, Espanha é claramente o passo a seguir. Vai depender um bocadinho das oportunidades”, refere o CEO da Lince Capital.

Vasco Pereira Coutinho afirmou ainda que, enquanto marca Olivia, têm o “objetivo de ter mais unidades pelo resto do país”, estando em cima da mesa a hipótese de adquirir novas casas ou “assumir operações já existentes” – ou seja, “introduzir a gestão [da Lince Capital sob a marca Olivia] em determinadas operações e trazer a experiência que temos vindo adquirir”. Por enquanto, o CEO preferiu não referir o valor de investimento previsto para os planos de crescimento.

Alojamentos pretendem “enaltecer a alma portuguesa”

No evento de apresentação, Elisa d’Almeida Mota explica que a ideia de batizar este projeto com um nome feminino como Olivia pretendeu “enaltecer a alma portuguesa, como a figura da mãe e da avó que abrem as portas e fazem questão de receber bem, de oferecer uma boa experiência na estadia”.

“A nossa ideia não é simplesmente restringir [estes alojamentos] a um hotel onde o hóspede vai para dormir. A ideia é que quando ele vem a Portugal e ao Porto, [possa] explorar um pouco mais o destino, outras cidades ao redor como Guimarães, Amarante ou o Douro”, refere a Sales & Marketing Manager.

Apesar destes alojamentos serem “muito singulares e particulares a nível de arquitetura”, Elisa d’Almeida Mota afirma que “os serviços [Olivia] estão presentes em todas as casas”.

No caso do Exmo. Hotel by Olivia, o edifício histórico que remonta ao século XIV dá lugar a 16 quartos, um bar e uma galeria histórica com biblioteca. Este edifício faz parte do conjunto arquitetónico da primitiva alfândega e da Casa da Moeda do Porto e foi foreiro à Coroa pelo menos durante cinco séculos.

Já a guesthouse 1872 River House by Olivia, situada na Ribeira do Porto, é dirigida “para os viajantes que gostam de estar imersos na história”, como a marca refere. O edifício com características do século XIV é composta por oito quartos e uma sala comum.

Por outro lado, a Olivia 1895 Apartments oferece aos hóspedes apartamentos totalmente equipados com um ou dois quartos. Renovado em 2022, este imóvel serviu de residência ao Comendador Manuel Pereira Guimarães, presidente da Associação Comercial do Porto e 18.º presidente da Câmara Municipal do Porto.

Por fim, o Marquês Garden House disponibiliza 16 quartos de diferentes tipologias na Praça do Marquês de Pombal na cidade Invicta. Aqui, o destaque vai para os arcos e painéis trabalhados com materiais nobres, lareiras com azulejos antigos e frisos de azulejos vegetalistas de Bordalo Pinheiro. Junto à escadaria, é possível encontrar um busto infantil da autoria de Soares dos Reis.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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76% dos novos registos de AL são efetivados fora de Lisboa e do Porto

A percentagem é apontada num estudo da Nova SBE, que avalia os impactos do Alojamento Local no panorama nacional e cujos resultados preliminares foram apresentados esta terça-feira. De entre as várias conclusões, destaque-se que apenas 15% dos proprietários inquiridos consideram disponibilizar os seus imóveis para arrendamento de longa duração ou a estudantes, caso estes deixem de estar disponíveis para alojamento local por via do programa Mais Habitação.

Carla Nunes

Dentro dos novos registos de Alojamento Local (AL), a grande maioria, mais concretamente 76%, são efetivados fora de Lisboa e do Porto – sendo que nestas cidades, os novos registos representam 17% e 7%, respetivamente.

Os dados de 2023, que partem do Registo Nacional de Turismo (RNAL), foram utilizados no estudo “Avaliação do Impacto do Alojamento Local”, cujos resultados ainda preliminares foram apresentados pelo economista Pedro Brinca esta terça-feira, 27 de junho, na conferência debate “Turismo sem Alojamento Local. Que Futuro?”, que teve lugar no Oceanário de Lisboa – Auditório Mar da Palha.

Sobre este estudo, desenvolvido pelos professores João Bernardo Duarte, Pedro Brinca e João Pedro Ferreira da Nova SBE, a pedido da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Pedro Brinca deu ainda conta que a maioria dos proprietários de alojamento local (51%) tem apenas um AL, enquanto 80% dos proprietários têm menos de três alojamentos locais e menos de 10% possuem mais de cinco alojamentos desta tipologia.

Estes valores, resultado de um Inquérito aos Agentes Económicos do Alojamento Local em Portugal (IAEALP), realizado em junho de 2023 com 1.820 respostas válidas, “confirmam uma representatividade semelhante ao verificado no RNAL”, como explica Pedro Brinca.

O economista explica ainda que cerca de 74% dos AL em Portugal são explorados o ano inteiro, sendo que apenas 11% estão disponíveis para reserva durante menos de seis meses.

31% dos AL geram receitas entre os seis e os 12 mil euros por ano

Com recurso ao mesmo inquérito, Pedro Brinca explica que “a maior parte dos alojamentos locais geram menos de 20 mil euros por ano ao proprietário” (71%), sendo que 31% aufere entre 6.000 e 12.000 euros por ano e 46% gera menos de 12 mil euros por ano.

Se “nem todas as pessoas vivem exclusivamente do AL, para 39% dos proprietários inquiridos representa mais de 60% das receitas do orçamento familiar” de acordo com o economista.

Pedro Brinca aponta ainda que 62% dos proprietários investiram na reabilitação do imóvel, sendo que mais de 40% estavam devolutos ou em mau estado de conservação e 18% precisavam de reabilitação.

“Apenas 9% dos imóveis correspondiam a construção nova e cerca de 36% dos proprietários contraíram empréstimos para pagar o imóvel”, indica o economista.

Apenas 15% dos inquiridos considera arrendar o imóvel caso fique indisponível para AL

A opção de arrendar a casa a estudantes ou colocar a mesma para arrendamento tradicional de longa duração, ou seja, durante três anos ou mais, só é considerada por menos de 15% dos proprietários inquiridos, caso o seu alojamento deixe de estar disponível para alojamento local na sequência do programa Mais Habitação.

No entanto, 50% afirma concordar com a afirmação de manter o imóvel como casa de férias ou segunda habitação, ficando o mesmo fechado a maior parte do ano, enquanto quase 60% dos inquiridos concorda com a opção de arrendamento de média duração, de um a 12 meses, para estrangeiros. Quase 50% concorda com a venda do imóvel.

Para além disso, cerca de 90% dos inquiridos discorda que o programa Mais Habitação crie uma boa oportunidade para fazer investimentos, com os inquiridos a considerarem que vão ter de reduzir custos, encerrar a atividade ou cortar em futuros investimentos.

“Sabemos, de outros estudos, que o mercado de arrendamento em Portugal tem problemas disfuncionais, vamos pôr as coisas desta maneira. [Se] 43% das pessoas da União Europeia que têm uma segunda habitação arrendam-na, em Portugal essa percentagem é de 13%”, aponta Pedro Brinca.

Leia também: AL representou 40% do total de dormidas, em 2019, e hóspedes deixaram 8MM€ na economia nacional

Pedro Brinca relembra ainda, à semelhança do que já fora comunicado em nota de imprensa no início de junho, que para responder à procura satisfeita por alojamentos locais seriam necessários mais 1.030 novos hotéis – nomeadamente mais 168 hotéis no Porto, mais 211 em Lisboa e mais 169 no Algarve.

Os turistas que se hospedaram em AL gastaram mais de oito mil milhões de euros na economia portuguesa – o que representa 8,5% das exportações de bens e serviços e cerca de 3,8% do PIB.

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