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Março trouxe 2,1 milhões de hóspedes para o alojamento turístico português

O setor do alojamento turístico registou 2,1 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas em março de 2023, correspondendo a crescimentos de 30,8% e 26,7%, respetivamente.

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O setor do alojamento turístico registou 2,1 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas em março de 2023, correspondendo a crescimentos de 30,8% e 26,7%, respetivamente.

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De acordo com as estatísticas rápidas do INE, em fevereiro de 2023 registaram-se aumentos de 32,5% no número de hóspedes e 37,7% no número de dormidas. Por outro lado, face a março de 2019, registaram-se crescimentos de 10,4% nos hóspedes e 10,2% nas dormidas.

Fonte: INE

Em março deste ano, o mercado interno contribuiu com 1,5 milhões de dormidas (+16,3%), sendo que os mercados externos totalizaram 3,6 milhões de dormidas (+31,6%). Face a março de 2019, observaram-se aumentos de 10,0% nas dormidas de residentes e 10,3% nas de não residentes.

No primeiro trimestre de 2023, as dormidas aumentaram 40,9%, com +22,5% nos residentes e +51,6% nos não residentes. Comparando com o primeiro trimestre de 2019, as dormidas cresceram 14,1%, com +19,6% nos residentes e +11,8% nos não residentes.

Fonte: INE

Entre os dezassete principais mercados emissores (86,4% do total de dormidas de não residentes), com exceção dos Países Baixos (-1,1%), todos os restantes registaram crescimentos

As dormidas de residentes no Reino Unido (17% do total das dormidas de não residentes em março) aumentaram 8,9% relativamente a março de 2019. O mercado alemão (quota de 13,7%) diminuiu 3,6%, enquanto o espanhol (quota de 9,0%) cresceu 2,9%.

O crescimento do mercado norte americano continuou a destacar-se, quer face a março de 2022 (+71,4%) quer quando comparado com março de 2019 (+77,9%).

Este foi seguido pelos mercados polaco (+63,3%) e irlandês (+59,5%).

Fonte: INE

Em março, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. A Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) concentrou 31,2% das dormidas, seguindo-se o Algarve (21,3%), o Norte (17,0%) e a Região Autónoma (RA) da Madeira (14,3%).

Face a março de 2019, as dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões, mais do que duplicando na RA Madeira (+105,2%). Quanto às dormidas de não residentes, apenas no Algarve não se atingiram os níveis de 2019 (-0,7%).

Fonte: INE

A taxa líquida de ocupação por cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (39,2%) aumentou 5,8 p.p. em março (36,5%, +7,4 p.p. em fevereiro).

Por outro lado, a taxa líquida de ocupação por quarto (49,6%) aumentou 7,5 p.p. (45,9%, +10,1 p.p. em fevereiro). Face a março de 2019, registaram-se crescimentos de 0,6 p.p. e 2,2 p.p., respetivamente.

De referir ainda que a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,47 noites) diminuiu 3,1% (+3,9% em fevereiro). A estada média dos residentes (1,78 noites) diminuiu 1,2% e a dos não residentes (2,94 noites) decresceu 7,0%. Os valores mais elevados verificaram-se na RA Madeira (4,38 noites) e Algarve (3,71 noites).

Fonte: INE

Por fim, as dormidas na hotelaria (82,4% do total) aumentaram 26,6% (+8,2% face a março de 2019).

Também as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 15,0% do total) verificaram um cenário semelhante, com um crescimento de 28,4% (+17,9% face a março de 2019). Já as dormidas de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,6%) aumentaram 20,9% (+41,2% comparando com março de 2019).

Em março, 28,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (33,6% em fevereiro).

Fonte: INE
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Ativos hoteleiros concentram 36% do volume transacionado no primeiro semestre de 2023

A consultora Cushman & Wakefield aponta que “apesar do evidente aumento do custo de vida, a procura hoteleira tem vindo a aumentar, sobretudo nos destinos de lazer, pelo que estes destinos vão-se manter na preferência dos investidores”. Destaca ainda a preferência dos investidores por destinos urbanos, com equilíbrio entre mercado corporativo e de lazer.

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Os ativos hoteleiros agregaram 36% do volume transacionado no primeiro semestre de 2023. O valor é apontado pela Cushman & Wakefield (C&W), consultora de serviços imobiliários, na 41ª edição do Marketbeat Portugal – uma publicação semestral que resume a atividade do mercado imobiliário nacional em 2023 e destaca as principais tendências do mercado.

Em nota de imprensa, a consultora indica que a atividade de investimento em imobiliário comercial registou um volume de negócios de 749 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, um valor que se encontra 17% acima do período homólogo. Com cerca de 40 operações, o valor médio por transação situou-se nos 20 milhões de euros. Já os ativos de retalho retomaram a liderança, concentrando 38% do volume total investido.

Oferta hoteleira

Em termos de oferta hoteleira, a  Cushman & Wakefield indica que desde o início deste ano foram  inauguradas 30 novas unidades com mais de 2.100 quartos, sendo que mais de 60% é classificada como 4 estrelas. Os concelhos de Lisboa e Porto concentram a maior parcela desta nova oferta, com 12 novas unidades hoteleiras num total de 880 unidades de alojamento. Entre as maiores aberturas destacam-se o Renaissance Porto Lapa Hotel (4 estrelas), o Masa Hotel Campo Grande (4 estrelas), o Barceló Funchal Oldtown (5 estrelas) e a abertura de dois hotéis de 3 estrelas da B&B Hotels, em Guimarães e Oeiras.

Em relação à oferta futura, encontram-se em fase de projeto e/ou construção 90 novos projetos com abertura prevista para os próximos três anos, num total de 8.200 quartos. A oferta futura continua a concentrar-se maioritariamente em hotéis de 4 e 5 estrelas (32% e 31%, respetivamente) e nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Em Lisboa registaram-se seis novas aberturas de estabelecimentos hoteleiros em 2023, num total de 440 quartos, a quase todos de 4 estrelas. Até 2025, estão previstos mais 15 hotéis com 1.600 camas na capital, com maior preponderância da oferta de 5 e 4 estrelas, em percentagens de 37% e 28%, respetivamente. Entre estes destacam-se o Meliá Lisboa, um 5 estrelas com 240 quartos, e o Moxy Alfragide Lisbon, um 3 estrelas com 220 quartos.

Já no Porto, estima-se que nos próximos três anos estejam concluídos três hotéis com 250 quartos, com uma distribuição equilibrada entre 4 e 5 estrelas. Entre as aberturas previstas, destaque para o Meliá São João da Madeira, de 4 estrelas, e para o Altis Porto Hotel, de 5 estrelas, ambos com 100 quartos.

Tendências no setor

A  Cushman & Wakefield aponta que “apesar do evidente aumento do custo de vida, a procura hoteleira tem vindo a aumentar, sobretudo nos destinos de lazer, pelo que estes destinos vão-se manter na preferência dos investidores”.

A consultora indica ainda que se destacam igualmente nas preferências dos investidores os destinos urbanos, com equilíbrio entre mercado corporativo e de lazer, sendo que “os segmentos de luxo e baixo custo estarão menos expostos a oscilações de base económica, sobretudo nos segmentos de lazer e com ampla exposição a mercados com taxas de câmbio favoráveis ao euro”.

Também “a consciência dos players do setor à necessidade de adequar os ativos e empresas às políticas Environmental, Social and Governance (ESG) tem sido crescente, antecipando-se o reforço da prioritização desta temática nos projetos atuais e futuros”, de acordo com a consultora.

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INE: Portugal regista 3,2M de hóspedes e 8,8M de dormidas em julho

O número de hóspedes em julho deste ano aumentou 4,2% em relação ao período homólogo, sendo que as dormidas aumentaram 1,5% face ao mesmo período. Neste mês, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu novos máximos históricos na Área Metropolitana de Lisboa e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

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Em julho de 2023, o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes, mais 4,2% em relação ao período homólogo, e 8,8 milhões de dormidas, mais 1,5% face ao mesmo período.

Estes valores corresponderam a 754 milhões de euros de proveitos totais (+10,6%) e 597 milhões de euros de proveitos de aposento (+11,5%). Comparando com julho de 2019, registaram-se aumentos de 41% nos proveitos totais e 42,4% nos relativos a aposento.

No período acumulado de janeiro a julho de 2023, os proveitos totais cresceram 26,1% e os relativos a aposento aumentaram 27,7%. Comparando com o mesmo período de 2019, verificam-se aumentos de 38,9% e 41,8%, respetivamente. Neste período, os proveitos atingiram 3,2 mil milhões de euros no total e os relativos a aposento ascenderam a 2,5 mil milhões de euros.

Créditos: INE

O maior peso nos proveitos totais e de aposento em julho verificaram-se no Algarve (36,2% e 35,5%, respetivamente), seguindo pela Área Metropolitana de Lisboa (25,6% e 26,8%, pela mesma ordem), Norte (13,6% e 13,9%, respetivamente) e Região Autónoma da Madeira (RA Madeira) – 9,1% e 8,2%, pela mesma ordem.

Os maiores crescimentos ocorreram no Alentejo (+20% nos proveitos totais e +21,3% nos de aposento), na Região Autónoma dos Açores (RA Açores) – +18,0% e +19,6%, respetivamente – e no Norte (+14,4% e +16,0%, pela mesma ordem).

Face a julho de 2019, destacam-se as evoluções na RA Madeira (+62,6% nos proveitos totais e +75,7% nos de aposento), no Alentejo (+56,1% e +60,1%, respetivamente) e na RA Açores (+55,5% e +55,6%, pela mesma ordem).
No período acumulado de janeiro a julho de 2023, face a igual período de 2019, a RA Madeira (+54,6% nos proveitos totais e +66,3% nos de aposento), a RA Açores (+54,5% e +54,8%, respetivamente) e o Alentejo (+49,5% e +56,1%, pela mesma ordem) registaram os maiores crescimentos nos proveitos.

Créditos: INE

Em julho de 2023, face ao mesmo mês de 2022, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento – hotelaria, alojamento local e turismo no espaço rural e de habitação – com abrandamentos na hotelaria e no alojamento local. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (peso de 86,4% e 84,7% no total do alojamento turístico) aumentaram 9,7% e 10,6%, respetivamente. Face a julho de 2019, registaram-se crescimentos de 38,8% e 40,0%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9,4% e 10,9%, respetivamente), registaram-se aumentos de 17,5% nos proveitos totais e 18,3% nos proveitos de aposento. Comparando com julho de 2019, observaram-se crescimentos de 43,3% e 47,1%, respetivamente.

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,2% e 4,4%, respetivamente, nos proveitos totais e nos de aposento), os aumentos foram de 15,0% e 13,5%, pela mesma ordem. Face a julho de 2019, os proveitos neste segmento praticamente duplicaram (+99,0% e +93,6%, respetivamente).

Créditos: INE

ADR supera máximo histórico de agosto do ano passado

No passado mês de julho o rendimento por quarto disponível (RevPAR) estabeleceu-se nos 92,4 euros, ou seja, 7,4% acima do verificado no período homólogo, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 137,9 euros (+9,7%) – neste caso, “registando um novo máximo histórico, após o anterior máximo ocorrido em agosto de 2022, com 136 euros”, como o INE aponta em comunicado. Em relação a julho de 2019, registaram-se aumentos de 32,1% no RevPAR e 29,1% no ADR.

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu novos máximos históricos na Área Metropolitana de Lisboa (152,3 euros), na Região Autónoma dos Açores (129,4 euros) e na Região Autónoma da Madeira (111,6 euros), contudo, foi no Algarve que se registou o valor mais elevado de ADR, de 174 euros. Os acréscimos mais expressivos verificaram-se na RA Açores (+18,2%) e na RA Madeira (+14,3%).

Créditos: INE

Em julho, o ADR cresceu 10,2% na hotelaria (+11,5% em junho) e 10,1% no alojamento local (+12,8% em junho), atingindo 143,9 euros e 106,7 euros, respetivamente. No turismo no espaço rural e de habitação, o ADR cresceu 3,9% (+4,3% em junho), atingindo 127,4 euros.

Créditos: INE

Ourém destaca-se com maior crescimento de dormidas em julho

O município de Lisboa concentrou 16,2% do total de dormidas em julho, com 7,4% do total de dormidas de residentes e 20,3% de não residentes, atingindo 1,4 milhões. Comparando com julho de 2019, as dormidas aumentaram 6,1% (+1,8% nos residentes e +6,8% nos não residentes).

Já o município de Albufeira, apesar de se manter segunda posição com um peso de 12,5% – 9,8% do total de dormidas de residentes e 13,8% de não residentes – continuou abaixo dos níveis registados em 2019 (-10,9% no total).

No Porto, registaram-se 570,6 mil dormidas (6,5% do total), um acréscimo de 20,9% face a julho de 2019 (+18,2% nos residentes e +21,4% nos não residentes).

De entre os principais municípios, destacou-se Ourém, com o maior crescimento de dormidas (+27,2%) face a julho de 2022, tanto de residentes (+15,1%) como de não residentes (+34,5%).

Créditos: INE
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SiteMinder: Reservas de hotéis em Portugal para agosto crescem 23% em relação a 2019

O crescimento é impulsionado pelas reservas de estrangeiros, que de acordo com dados da SiteMinder representam 80% das reservas até à data, em comparação com os 77% do ano passado. Prevê-se ainda que 87% das reservas de hotéis para setembro sejam de viajantes internacionais.

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O setor hoteleiro em Portugal entra em agosto com um crescimento de 23% nas reservas de hotéis em relação aos números de 2019, de acordo com dados do World Hotel Index da SiteMinder. Quanto às previsões para o final do verão e início do outono, antecipa-se que 87% do total de reservas de hotéis para o mês de setembro sejam de viajantes internacionais, atingindo 91% para outubro.

De acordo com o mesmo estudo, em Portugal quase 80% das reservas até à data são de estrangeiros, em comparação com os 77% do ano passado. Estes dados colocam Portugal à frente na captação de reservas por parte de estrangeiros em comparação com a Itália, onde 77% das reservas são feitas por estrangeiros, França (62%) e Espanha (56%).

Em comunicado, a SiteMinder adianta ainda que 45% das reservas ativas até 9 de agosto em Portugal são para desfrutar em agosto, e 27% para usufruir em setembro.

Em nota de imprensa, a SiteMinder afirma que “o crescimento das reservas ocorre apesar do aumento da inflação e das tarifas dos hotéis e é beneficiado pela instabilidade no leste da Europa, o que leva a concluir que o sul da Europa em geral, e Portugal em particular, oferecem uma variedade de destinos para todos os gostos e bolsos”.

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Alojamento e restauração registam crescimento de 13% na criação de novas empresas

O Barómetro da Informa D&B registou a constituição de 31.556 novas empresas nos primeiros sete meses de 2023, ou seja, mais 2.051 novas empresas que no mesmo período de 2022. No caso dos setores do alojamento e restauração foram criadas mais 364 empresas em relação aos primeiros sete meses de 2022.

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Desde o início do ano, e até 31 de julho, os setores do alojamento e restauração assistiram à constituição de mais 364 empresas em relação ao mesmo período de 2022, o que representa um aumento de 13%.

Os dados adiantados pelo Barómetro da Informa D&B dão conta de que nos primeiros sete meses de 2023 foram constituídas em Portugal 31.556 novas empresas, um aumento de 7% quando comparado com o mesmo período de 2022, com o surgimento de mais 2.051 novas empresas.

A Informa D&B afirma que “o crescimento na criação de novas empresas é transversal a quase todos os setores”. Os serviços empresariais e serviços gerais mantêm, em termos absolutos, a liderança na criação de empresas, representando 16% (5.102 constituições) e 14% (4.432 constituições) respetivamente.

No entanto, o maior crescimento percentual ocorre nos “transportes”, que aumenta 72% face ao período homólogo, com mais 1.631 constituições – algo que a Informa D&B atribui a “uma tendência que se verifica nos últimos anos e que decorre das novas empresas da atividade de transporte de passageiros em veículo ligeiro”.

Entre os setores com uma queda percentual na criação de empresas, destacam-se as atividades imobiliárias com a maior descida, com menos 285 constituições e uma descida de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado, bem como as tecnologias da informação e comunicação (TIC), com menos 142 constituições e uma descida de 7,1%. A descida no setor das atividades imobiliárias verifica-se em mais de metade dos distritos de Portugal. Já a quebra registada no setor das TIC concentrou-se mais em Lisboa.

Até 31 de julho registaram-se 6.777 encerramentos de empresas em Portugal. No acumulado dos últimos 12 meses, este indicador atingiu os 14.259 encerramentos, um valor muito próximo dos 12 meses anteriores. Metade dos setores de atividade registam mais encerramentos que há 12 meses, destacando-se as tecnologias da informação e comunicação com mais 86 encerramentos, numa subida de 13%, e as atividades imobiliárias com mais 66 encerramentos, numa subida de 6%.
No mesmo período iniciaram-se 1.116 processos de insolvência, o que corresponde a um aumento de 16%, com mais 154 processos de insolvência face ao mesmo período de 2022. Esta subida é transversal a mais de metade dos setores de atividade.

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AHETA: Alojamento no Algarve em junho mostra sinais de abrandamento em relação a 2019

Em junho de 2023 a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) registou uma taxa de ocupação por quarto foi de 77,8%, para a qual contribuíram maioritariamente os mercados britânico, alemão e irlandês.

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Em junho, a taxa de ocupação por quarto no Algarve foi de 77,8%, ou seja, 3,2 pontos percentuais (pp) acima da verificada em 2022 e 1,0pp abaixo da verificada em junho de 2019.

Os valores provisórios foram adiantados pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), que em comunicado de imprensa apontou que para esta subida homóloga contribuíram maioritariamente os mercados britânico (mais 2,0pp), o alemão (mais 1,0pp) e o irlandês (mais 0,8pp).

As maiores subidas face ao ano anterior foram registadas nas zonas de Carvoeiro / Armação de Pêra (mais 4,6pp), Albufeira (mais 4,4pp), e Portimão / Praia da Rocha (mais 3,9pp).

A estadia média registada em junho de 2023 foi de 4,6 noites, um aumento de 6% face a 2022. As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado alemão, com 6,6 noites, e do mercado irlandês, com 6,4 noites.

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Ritmo de reservas hoteleiras em Portugal mantem-se consistente até setembro – GuestCentric

Este verão, a procura turística por Portugal continua a crescer, com um ritmo de reservas hoteleiras a manterem-se consistentes até setembro. As reservas para julho já atingiram 87% dos níveis de 2022, e para agosto e setembro estão a acelerar, de semana a semana, revelam dados da plataforma da Guestcentric, que agrega várias centenas de hotéis.

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A análise da GuestCentric indicam que em junho a taxa de ocupação aumentou 23% em comparação com o mês homólogo de 2022, e que as reservas para julho já atingiram 87% dos níveis de 2022 – sendo que existe ainda um mês inteiro de reservas de última hora pela frente – e as reservas para agosto e setembro estão a acelerar, de semana a semana. Verifica-se assim que, em 2023 Portugal tornou-se um destino de primeira escolha, tanto para turistas europeus como para americanos.

Por outro lado, a informação de mercado da Guestcentric revela que os Açores têm crescido em procura este ano, acima da média das regiões em Portugal, sendo que as reservas para julho estão o dobro daquelas verificadas em maio, um ritmo de crescimento muito acima do que se registou em 2022. O preço médio por dia (ADR) dos hotéis nos Açores regista também um incremento acima da média – de 33% em 2023, face a 2022.

Outras regiões com bom desempenho incluem Lisboa, o Centro de Portugal e o Algarve. Esta última revela uma performance sólida: 12% aumento na ocupação, mas o aumento do preço médio – 3% – não acompanha a taxa de inflação do país.

O preço médio (ADR) nos hotéis europeus, incluindo os de Portugal, está atualmente 13% acima dos níveis de 2022, com Lisboa e Porto a beneficiar do maior crescimento – de 18% em junho de 2023. No entanto, nos hotéis nos Estados Unidos, o preço médio tem vindo a decrescer, fixando-se atualmente 5% abaixo de 2022, indica a plataforma.

As viagens sustentáveis continuam a ser um tema relevante, especialmente para empresas e viagens de negócios.

Citando a pesquisa da Great Hotels of the World a GuestCentric considera que as viagens sustentáveis continuam a ser um tema relevante, especialmente para empresas e viagens de negócios, e que a não conformidade com os critérios de sustentabilidade, cada vez mais exigentes e precisos, é uma das duas principais razões para a rejeição de propostas de hotéis, por parte das empresas.

Para se preparar para a elevada procura do verão 2023, a empresa aconselha que mais do que nunca os hotéis em Portugal devem focar-se nos seus canais diretos, otimizando o seu website e oferecendo benefícios exclusivos e relevantes aos clientes que reservam diretamente com eles.

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Coldplay e Queima das Fitas trazem aumento de 63% para a faturação da restauração e hotelaria de Coimbra

A faturação da restauração e hotelaria no concelho de Coimbra verificou um crescimento de 63% entre 17 e 21 de maio, quando comparada com a média deste período semanal registada desde o início do ano.

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A conclusão é do REDUNIQ Insights, relatório da rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros REDUNIQ e marca da UNICRE, que verificou que aquando da realização de dois grandes eventos na cidade neste período – nomeadamente os concertos da banda Coldplay e a Queima das Fitas – a faturação destes setores registou um crescimento “bastante expressivo”, como a rede refere em comunicado.

Analisando a performance homóloga da faturação destes dois setores, a restauração registou uma variação positiva de 55%, com um aumento do consumo estrangeiro (113%) e nacional (45%).

Por sua vez, a hotelaria registou um crescimento de 48%, marcado pelo aumento de 84% do consumo estrangeiro e 22% do consumo nacional. No setor da hotelaria, em particular, a transação média registada entre 17 e 21 de maio foi de 112,90 euros – um valor mais elevado do que o registado na mesma semana de 2022 (87,90 euros) e da média desde o início do ano (95,80 euros).

A procura por este e outros setores de atividade resultou num aumento de 15% do número de transações e de 8,4% da faturação dos negócios no concelho de Coimbra, entre 17 e 21 de maio e face à mesma semana do ano anterior – com o distrito a registar um crescimento de 12% no mesmo período.

A REDUNIQ explica que este crescimento pode ser justificado pelo aumento da faturação estrangeira no concelho, que representou 10,2% do total da faturação, cerca de 63% acima do registado no ano passado.

Para Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights, estes dados “comprovam que a organização de grandes eventos, como os concertos dos Coldplay e a Queima das Fitas, permitem atrair os clientes nacionais e estrangeiros para estas regiões do país. Este género de atividades, que têm uma duração superior a um dia, acabam por obrigar a permanecer na localidade, impulsionado, assim, uma maior procura por hotéis e restaurantes”.

Numa análise mais aprofundada, comparando com a média desde o início do ano, a quarta-feira de 17 de maio, dia do primeiro concerto dos Coldplay, registou um crescimento de 14% na faturação total, face às restantes quartas-feiras do ano.

O relatório destaca ainda o domingo de 21 de maio, dia do último concerto dos Coldplay e terceiro dia de Queima das Fitas, que registou uma variação positiva de 11% face à média dos restantes domingos do ano.

Já quando analisado o consumo estrangeiro no concelho entre 17 e 21 de maio, o REDUNIQ Insights demonstra que este foi composto, essencialmente, por Espanha (22%), França (14%), Brasil (10%), Estados Unidos (8%) e Irlanda (8%). Comparativamente com o período homólogo, a faturação espanhola registou um crescimento de 258%.

Os dados recolhidos têm como base o REDUNIQ Insights, a solução de conhecimento que analisa as transações registadas pela rede de aceitação de pagamentos da REDUNIQ.

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AHP e Booking.com debateram a reconstrução de “um turismo mais resiliente”

Na passada segunda-feira, 17 de abril, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e a Booking.com organizaram um evento onde foram apresentados pela primeira vez os resultados do “European Accommodation Barometer 2022”, um estudo da Booking.com em colaboração com a Statista, e o relatório “Economic impact of online travel agencies in Europe”, pela Oxford Economics.

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Os resultados foram apresentados no evento privado “Reconstruir um turismo mais resiliente”, sendo que “ambos os estudos analisam a situação dos negócios, identificam desafios e avaliam o sentimento económico e o crescimento do setor do turismo”, como indicado em comunicado.

No caso concreto do estudo “European Accomodation Barometer 2022” é revelado “um sentimento generalizado de cautela quanto ao futuro por parte dos hoteleiros europeus, embora muitos deles se mostrem otimistas e considerem que a retoma vai continuar”.

Online Travel Agencies com “papel crucial na expansão da escolha do consumidor”

Dentro da amostra de portugueses inquiridos, 85% afirmaram que a evolução dos últimos seis meses foi “boa ou muito boa”, bem como o aumento das taxas de ocupação, sobretudo no último semestre ano. Refira-se que este valor é “superior à média europeia”, que se situou nos 70%.

Adicionalmente, de um modo geral, “o mercado português manifestou uma perspetiva positiva para o futuro: mais de um terço (58%) espera que a sua situação financeira evolua positivamente”.

Em nota de imprensa, a AHP aponta que estes resultados “estão genericamente em linha com os obtidos no inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal, “Balanço 2022 & Perspetivas 2023”, realizado em março pela AHP, junto dos seus associados”.

No entanto, quanto à retoma, 54% dos inquiridos dizem que já atingiram os níveis de 2019, mas 46% afirmam que só irão retomar os valores pré-pandemia entre o primeiro semestre de 2023 e o segundo semestre de 2024. Quanto aos três indicadores em análise – Taxa de Ocupação (TO), Receita Recorrente Anual (ARR) e Receitas –, a maioria dos hoteleiros prevê que, em todos os trimestres, 2023 será melhor do que 2019 e 2022.

Relativamente aos mercados emissores, Portugal, Espanha e Estados Unidos da América são os mais apontados pelos hoteleiros para 2023, seguidos pelo Reino Unido, França, Alemanha e Brasil, de acordo com o inquérito AHP “Balanço 2022 & Perspetivas 2023”.

Em relação à situação atual, a pesquisa independente da Oxford Economics revelou ainda que “as Online Travel Agencies desempenham um papel crucial na expansão da escolha do consumidor, proporcionando um efeito descendente nas tarifas e aumentando a relação custo-benefício do consumidor”.

Crise energética e desafios económicos na lista de preocupações dos hoteleiros

No curto prazo, os hoteleiros estão preocupados com a crise energética causada pela guerra na Ucrânia e os desafios económicos. A grande maioria (89%) dos hoteleiros portugueses indicou que o custo da energia é um dos maiores desafios que enfrentam. Preocuparam-se também com a situação económica geral (59%), e embora em menor grau, com os impostos (39%) e com a grande concorrência que existe com outros alojamentos (33%).

Novamente, a AHP aponta que esta avaliação “está em linha com o Inquérito ‘Balanço 2022 & Perspetivas 2023’”. Neste, foram apontados como principais desafios para o setor em 2023 a inflação (88% dos inquiridos), os custos com a energia (73%) e a instabilidade geopolítica/guerra na Ucrânia (56%).
O caminho a percorrer na transformação digital e sustentável dos negócios hoteleiros

Os resultados dão ainda conta de que a preparação dos hoteleiros portugueses para a transformação digital é moderada. Quase metade dos entrevistados (49%) indicou que sua preparação para a transformação digital era “boa ou muito boa”, enquanto 13% estavam “insatisfeitos” com seu esforço de digitalização, sendo que os websites foram a ferramenta mais importante apontada pelos hoteleiros.

Já no âmbito da sustentabilidade, os dados apontam que “os hoteleiros europeus não estão tão atualizados quando se trata deste domínio”, com apenas 30% dos entrevistados a afirmarem que estão preparados para os desafios da sustentabilidade e da descarbonização, e 18% a consideram que tal preparação foi insuficiente.

Políticas governamentais com “influência considerável” nas empresas hoteleiras

Numa nota final é indicado que “os hoteleiros esperam que os governos continuem a apoiar a recuperação da pandemia global, pois as políticas governamentais são essenciais para proteger a indústria de viagens da pressão do aumento dos custos com a energia e da incerteza macroeconómica”.

Em Portugal, 69% dos hoteleiros inquiridos consideraram importantes as políticas governamentais, referindo que estas medidas têm uma influência considerável nas empresas hoteleiras. Além disso, 38% destacaram o impacto esperado de tais políticas como benéfico.

A pesquisa do “European Accomodation Barometer 2022” foi realizada entre 15 de agosto e 21 de outubro de 2022, através de entrevistas por telefone a 1.000 executivos e gerentes do setor de hospedagem na área de turismo europeu. Foram entrevistadas 80 pessoas da Áustria, França, Alemanha, Grécia, Itália, Holanda, países nórdicos (Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia), Portugal, Espanha e Suíça, bem como 200 pessoas da Polónia, Roménia, Bélgica, Chéquia, Hungria, Bulgária, Eslovênia, Eslováquia, Irlanda e Croácia.

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Hotelaria independente em Portugal atinge pico de 78% no fim-de-semana de Páscoa

Os dados são adiantados pelo sistema de gestão hoteleira RoomRaccoon, que analisou os valores de mais de 3.000 quartos em hotéis e outras unidades de alojamento em Portugal.

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Os hotéis independentes em Portugal registaram um pico de ocupação durante o fim-de-semana da Páscoa deste ano, atingindo uma taxa de ocupação média de 78% a 7 de abril de 2023.

Os dados são adiantados pelo sistema de gestão de hotéis RoomRaccoon, que em comunicado aponta ter recolhido dados de “mais de 3.000 quartos em hotéis e outras unidades de alojamento em todo o país”.

Naquela que afirma ser “a maior taxa de ocupação registada em Portugal este ano”, a RoomRaccon aponta, com base nos dados recolhidos, que “os números da ocupação hoteleira em Portugal estão de acordo com a média global, que atingiu o pico de 65% a 7 de abril”.

É ainda indicado que “a ocupação do país também regista um melhor desempenho em relação a outros destinos europeus”, como Itália (47%), Alemanha (61%) e Reino Unido (65%)”, aproximando-se da taxa de ocupação registada em Espanha (79%) no mesmo período.

Além destes indicadores, a RoomRaccoon indica que os hotéis em Portugal registaram o maior RevPAR (receita por quarto disponível) do ano, subindo os valores para 91 euros na Sexta-Feira Santa, a 7 de abril. O valor, como apontam, resulta tanto do aumento da ocupação, como da tarifa média diária, que subiu para 116 euros.

Comentando os dados e a recuperação do setor, Maria Gouveia, Market Head da RoomRaccoon Portugal, afirma: “Embora a taxa de ocupação média (-4%) e o RevPAR (-16%) nos quatro dias [referentes à Pascoa deste ano] sejam ligeiramente inferiores aos anos anteriores, os números ainda são encorajadores para a indústria, à medida que avançamos para a temporada de verão”. Nesse sentido, a profissional recomenda que os hotéis prestem muita atenção aos dados de mercado, para antecipar a procura e maximizar a receita durante a temporada alta.

“Vender quartos de hotel a um preço fixo durante todo o ano é um erro comum que custa aos hoteleiros milhares de euros em receita perdida. Isto é algo que os hotéis simplesmente não podem incorrer, tendo em conta o panorama económico atual”, defende.

O RoomRaccoon é um sistema de gestão hoteleira tudo-em-um, baseado na cloud, que inclui um PMS, channel manager, motor de reservas, plataforma de pagamentos, entre outras ferramentas.

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Taxa de ocupação no Algarve em janeiro arranca com valores superiores a 2019

De acordo com os dados provisórios avançados pela AHETA, a taxa de ocupação por quarto no Algarve em janeiro foi de 36,9%, ou seja, 3,8 pontos percentuais acima da verificada em 2019. Os mercados irlandês e britânico foram os que mais contribuíram para esta subida.

Carla Nunes

A taxa de ocupação por quarto no Algarve, durante o mês de janeiro de 2023, foi superior à verificada em 2019.

Os dados são avançados pela AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, que deu a conhecer esta quinta-feira os dados provisórios de janeiro para esta região. Em comunicado de imprensa, a associação assegura que neste mês foi registada “a maior taxa de ocupação homóloga nos últimos 20 anos”.

Desta forma, em janeiro de 2023 a taxa de ocupação por quarto foi de   36,9%, ou seja, 3,8 pontos percentuais (pp) acima da verificada em 2019. Já comparativamente a 2022, a ocupação por quarto subiu 11,7 p.p.

Para esta subida contribuíram principalmente os mercados irlandês (+1,0pp) e britânico (+0,4pp), sendo que a AHETA destaca também a presença dos mercados neerlandês, belga e canadiano, “que registaram subidas importantes face a 2019”.

Relativamente às zonas geográficas, as maiores subidas face a 2019 ocorreram nas zonas de Tavira (+18pp), Faro e Olhão (+13,2pp) e nas regiões de Vilamoura, Quarteira e Quinta do Lago (+11,5pp).

Sobre o autorCarla Nunes

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