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Parques temáticos e de diversões retomam normalidade e já crescem acima de 2019

A acalmia na COVID-19 ditou o regresso dos visitantes aos parques temáticos e de diversões que existem em território nacional, muitos dos quais estão já a crescer acima do período pré-pandemia. A recuperação e retoma da normalidade é uma realidade e está mesmo a levar a novas apostas e à apresentação de muitas novidades, apesar do peso que a inflação poderá vir a ter na carteira dos portugueses e estrangeiros que visitam estes parques.

Inês de Matos
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Parques temáticos e de diversões retomam normalidade e já crescem acima de 2019

A acalmia na COVID-19 ditou o regresso dos visitantes aos parques temáticos e de diversões que existem em território nacional, muitos dos quais estão já a crescer acima do período pré-pandemia. A recuperação e retoma da normalidade é uma realidade e está mesmo a levar a novas apostas e à apresentação de muitas novidades, apesar do peso que a inflação poderá vir a ter na carteira dos portugueses e estrangeiros que visitam estes parques.

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As restrições derivadas da pandemia da COVID-19 tiveram um impacto profundo na atividade dos parques temáticos e de diversões nacionais. Estes espaços, habituados a darem asas à animação de miúdos e graúdos, foram obrigados a funcionar de forma limitada por questões sanitárias e, por isso, não admira que, assim que as restrições foram levantadas, se tenha assistido a um regresso em grande escala do público.

“Logo após o término das restrições, e tal como seria de esperar, o número de entradas aumentou”, indica ao Publituris o Jardim Zoológico de Lisboa, explicando que 2022 ainda foi um ano atípico no número de visitantes uma vez que, em parte do ano, os parques temáticos e de diversões ainda funcionaram com as limitações originadas pela pandemia. Ainda assim, o Jardim Zoológico de Lisboa diz que, a meio do ano, quando as restrições foram levantadas, se notou o regresso do público, de tal forma que “o volume mensal de visitantes foi reposto”.

A experiência do Jardim Zoológico de Lisboa foi, aliás, comum à maioria dos parques que existem em território nacional e com os quais o Publituris foi falar, que relatam, quase sem exceção, que “2022 foi um ano de grande recuperação”, como indica Cláudia Correia, diretora de Comunicação & Relações Públicas do Slide&Splash, parque aquático no Algarve, cuja reabertura para a temporada de 2023 decorre este sábado, 1 de abril.

Em 2022, acrescenta a responsável do Slide&Splash, o parque conseguiu “igualar o número de visitantes do ano 2019, ou seja, 340 mil pessoas visitaram o Slide & Splash em 2022”.

2022 foi também o ano do regresso à normalidade no Zoomarine, que alcançou mesmo um novo recorde no que ao número de visitantes diz respeito. “O Zoomarine prosseguiu em 2022 com o plano estratégico de reforço e melhoria contínua da sua oferta de lazer e entretenimento familiar, empenhado em recuperar o intervalo dos anos pandémicos, desafio esse que, podemos já assumir como superado pelo novo recorde de mais de 586 mil visitantes em 2022 – o 5.º melhor ano em número de visitantes”, indica o conhecido parque algarvio.

Com o término das restrições, mantivemos os visitantes portugueses e regressaram os turistas que já nos visitavam antes da pandemia”, Jardim Zoológico de Lisboa

“Foi sem dúvida o ano do regresso à normalidade, do reencontro de sorrisos entre a família e amigos, de voltar a viajar, vivenciar experiências e emoções ímpares”, acrescenta o Zoomarine.

O ano passado foi ainda positivo para o Dino Parque, o parque temático da Lourinhã dedicado aos dinossauros, que recebeu, em 2022, 184 mil visitantes, “ligeiramente acima do que era estimado para o ano de 2022”, segundo Luís Rocha, diretor-geral do Dino Parque, que revela ainda que, no ano passado, o parque da Lourinhã recuperou o número de visitantes que recebia no pré-pandemia, com exceção do “segmento das visitas escolares”, que, segundo o responsável, “cresceu a um ritmo ligeiramente inferior aos restantes”.

O ano de 2022 foi igualmente “um ano bastante positivo” para o Pena Aventura Park, parque dedicado à aventura e que se localiza em Ribeira de Pena, que recebeu cerca de 60 mil visitantes no ano passado e que aproveitou a “pausa” da pandemia para proceder a melhorias, nomeadamente ao nível da “digitalização de alguns processos e a reformulação de algumas áreas com objetivo da melhoria do fluxo de pessoas no parque”. Além de já ter recuperado o número de visitantes pré-pandemia, o Pena Aventura Park conseguiu mesmo “um aumento de cerca de 15% do volume de negócios comparativamente com 2019”.

E também o Monkey Park, cujo conceito remete para a selva e para os animais, faz um balanço positivo, revelando ao Publituris que “2022 foi um ano excelente”, que permitiu continuar a aumentar o número de visitantes no parque de Esposende, que abriu em julho de 2018, e apostar na abertura de um segundo parque, em Braga, e cuja abertura aconteceu em outubro do ano passado. “Temos vindo sempre a aumentar o nosso número de visitantes, o que nos permitiu apostar na abertura do MonkeyPark Braga. No ano de 2022, tivemos aproximadamente 35.000 visitantes”, indica o Monkey Park, revelando que o aumento de visitantes face a 2019 também se deve às ações promocionais levadas a cabo.

São cada vez mais as pessoas que procuram ter um estilo de vida saudável, sendo os parques aventura ideais para uma fuga ao rebuliço do quotidiano da cidade, onde o contacto com a natureza é permanente e de fácil acesso”, Pena Aventura Park

Portugueses e europeus em destaque
A contribuir para que 2022 tenha sido já um ano positivo para os parques temáticos e de diversões esteve o público, que regressou em força a estes espaços, depois de dois anos de pandemia que restringiram fortemente as deslocações e atividades em família.

“Depois de dois anos com tantas restrições, sem dúvida que existia um forte desejo de regressar a uma normalidade anterior a 2020, e de disfrutar de atividades em família”, refere Luís Rocha, diretor-geral do Dino Parque, indicando que “o segmento famílias inclusive cresceu ligeiramente, mesmo apesar do impacto da guerra e da elevada taxa de inflação” e que, para este ano, se espera que também o segmento das famílias internacionais venha a “apresentar crescimento”, nomeadamente “em linha com a recuperação desses mercados a nível nacional”.

No ano passado, assim como durante a época da pandemia, o Dino Parque continuou a ter visitantes provenientes dos mercados espanhol e francês, com Luís Rocha a revelar mesmo que “2022 mostrou um crescimento muito interessante no que respeita a visitantes internacionais, com destaque para o mercado espanhol”, ainda que, acrescenta o responsável, “quase todos os principais mercados emissores de turistas para Portugal” tenham mostrado “uma recuperação comparável aos números pré-pandemia”.

Em vários dos parques ouvidos pelo Publituris, este crescimento nos visitantes internacionais é já uma realidade, a exemplo também do Jardim Zoológico de Lisboa. “Com o término das restrições, mantivemos os visitantes portugueses e regressaram os turistas que já nos visitavam antes da pandemia”, indica o parque dedicado aos animais, destacando que, além dos portugueses, que foram o principal público na pandemia, também os “visitantes espanhóis, franceses e ingleses” já retomaram as visitas ao Jardim Zoológico de Lisboa.

Não sendo esta uma atividade de necessidade prioritária, o grande desafio será continuar a criar condições de excelência de serviço e de produto que continuem a ser apelativas”, Monkey Park

No Zoomarine, o cenário é idêntico e, além dos visitantes nacionais, que representam 61,5% das visitas totais ao Zoomarine, também “o mercado externo retomou a sua procura”, registando-se, atualmente, “um crescimento conjunto dos principais mercados emissores já próximo dos níveis que 2019”, com destaque para mercados como o Reino Unido (19,8%), Espanha (3,9%), Bélgica (2,7%), Holanda (2,3%) e França (1,5%) que, em conjunto, representaram mais de 30% dos visitantes de 2022 no Zoomarine.

No Slide & Splash também não se regista grande variação no que diz respeitos aos principais mercados de onde são originários os visitantes do parque aquático, com Cláudia Correia a revelar que o Slide & Splash “mantém os mesmos mercados, inglês e português maioritariamente, seguidos do francês, holandês, alemão e espanhol”.

Nos restantes parques contactados pelo Publituris, o panorama não se altera substancialmente, uma vez que também o Monkey Park indica que, além dos nacionais, a maior parte dos visitantes são “espanhóis e franceses”, que procuram os parques de Esposende e Braga em “ambiente familiar”, enquanto no Pena Aventura Park a maior parte dos visitantes também é dos mercados português, assim como do espanhol e francês.

Desafios não devem afastar visitantes em 2023
É verdade que a pandemia parece já ter ficado para trás, o que quer dizer que os parques já não vão ter de se preocupar com as regras sanitárias que a COVID-19 impunha. No entanto, há, atualmente, outros desafios que podem afastar o público destes recintos, e o principal é mesmo a inflação galopante que ameaça o poder de compra dos portugueses e europeus. É que, como diz o diretor-geral do Dino Parque, “o aumento das taxas de juro que se está a refletir sobretudo nas prestações à habitação, a inflação e o aumento dos preços não deixarão de criar alguma incerteza”, devido ao impacto no rendimento das famílias.

Luís Rocha acredita que “o setor do lazer, e, em concreto, dos parques temáticos, pode ser um dos mais afetados”, apesar de também defender que este é “um setor resiliente” e que a “experiência memorável, em família, e com uma combinação perfeita entre lazer e conhecimento” que o Dino Parque oferece vai falar mais alto e continuar a atrair visitantes.

Por isso, o responsável declara-se moderadamente otimista e diz acreditar que “as famílias, principalmente as com crianças, sintam a necessidade de se juntar e fazer planos para dias especiais. E o Dino Parque Lourinhã é o local ideal para um passeio em família”, conclui.

E também o Pena Aventura Park diz ter boas expectativas e espera crescer 10% em visitantes, até porque “são cada vez mais as pessoas que procuram ter um estilo de vida saudável, sendo os parques aventura ideais para uma fuga ao rebuliço do quotidiano da cidade, onde o contacto com a natureza é permanente e de fácil acesso”. Apesar disso, o parque receia que o aumento do custo de vida possa ter interferência e “dificultar o acesso de muitas famílias”.

Depois de dois anos com tantas restrições, sem dúvida que existia um forte desejo de regressar a uma normalidade anterior a 2020, e de disfrutar de atividades em família”, Luís Rocha, diretor-geral Dino Parque.

Pela mesma bitola alinha ainda o Monkey Park, que considera que, não sendo esta uma “atividade de necessidade prioritária, o grande desafio será continuar a criar condições de excelência de serviço e de produto que continuem a ser apelativas” para os clientes.

Aos desafios do aumento do custo de vida, o Slide&Splash junta ainda a dificuldade de contratar recursos humanos, ainda que Cláudia Correia considere que 2023 traz também oportunidades, a começar, desde logo, pelo facto do Slide&Splash estar localizado no Algarve. “O parque está localizado numa região privilegiada, o Algarve, zona premium no verão em Portugal e é uma alternativa à praia”, indica a responsável, frisando que também Portugal é “considerado um destino turístico seguro, pacífico e muito atrativo”.

Já o Jardim Zoológico de Lisboa prefere falar nas oportunidades, com destaque para um tema que, no passado, era visto como um desafio mas que, atualmente, funciona como uma oportunidade para atrair visitantes: a biodiversidade e as alterações climáticas.

2022 foi, sem dúvida, o ano do regresso à normalidade, do reencontro de sorrisos entre a família e amigos, de voltar a viajar, vivenciar experiências e emoções ímpares”, Zoomarine

“Os visitantes estão hoje mais conscientes da problemática da perda da biodiversidade e alterações climáticas”, indica o Jardim Zoológico de Lisboa, explicando que, voluntariamente, os visitantes procuram saber o que podem fazer pela conservação das espécies, pelo que “este que era um desafio do passado foi ultrapassado e é agora uma oportunidade do presente”.

No Zoomarine, o “compromisso para a conservação das espécies e educação ambiental e sustentabilidade” também é vista como oportunidade, motivo pelo qual o parque tem investido em “energias renováveis e utilização de produtos e processos amigos do ambiente”.

Neste ponto, acrescenta o Zoomarine, a “vertente educativa” é vista como outra oportunidade, pois, através do entretenimento, estes parques “desempenham um importantíssimo papel informativo junto dos visitantes e comunidade onde se inserem, assente na promoção do conhecimento, preservação e educação ambiental de uma forma divertida e apaixonada”.

O Slide & Splash mantém os mesmos mercados, inglês e português maioritariamente, seguidos do francês, holandês, alemão e espanhol”

Além disso, o Zoomarine considera que também a “aposta na inovação e na digitalização”, assim como a valorização das pessoas são desafios que também se colocam aos parques temáticos e de diversões.

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Portugal ocupa a sexta posição como destino mundial de luxo

Quem o revela é a Condé Nast Johansens que acabou de anunciar os resultados do estudo turístico internacional sobre “Hábitos de Férias de Luxo 2024”. Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência.

Publituris

Este inquérito foi realizado entre os utilizadores do website da Condé Nast Johansens e dos guias impressos “Condé Nast Johansens: Luxury Hotels 2024” e “Condé Nast Johansens: Luxury Spas 2024”. 60% dos inquiridos são mulheres e a idade média predominante está acima dos 55 anos. O rendimento do viajante de luxo ronda os 100.000 euros por ano.

Dos viajantes do segmento de luxo que declararam deslocar-se para fora do Reino Unido, Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência, atrás de Espanha como destino preferido com 30%, França (27%), Itália (19%), Grécia e Estados Unidos (com 17%).

Quanto ao número de viagens planeadas para este ano, 33% tencionam fazer três ou quatro, seguidos de 27% que pensa fazer duas. No entanto, 44% querem sair em setembro, seguido de junho (39%), maio (37%) e abril ou outubro (ambos com 34%), com a maioria (45%) a declarar que serão estadias de três a seis noites seguidos de 32% que fará o mesmo, mas entre sete e nove noites. 27% dos inquiridos pensa fazer escapadelas de fim de semana. Os planos de viajar com a família ocupam apenas 26% do total dos inquiridos, contra 75% que querem viajar com o parceiro e 30% com amigos.

Por outro lado, os resultados os resultados do inquérito dão conta que cada vez mais viajantes de luxo preferem reservar diretamente através do site do hotel (68%), 56% declaram que o farão com uma agência de viagens online, em comparação com 13% que o farão numa agência de viagens física. Destaca-se que 15% dos viajantes de luxo utilizarão o site da Condé Nast Johansens para se informar sobre hotéis e spas de luxo e contatá-los diretamente.

O estudo indica ainda que, pela primeira vez, os destinos urbanos (65%) aumentam em relação aos destinos de praia (55%), seguidos por 48% dos que pretendem desfrutar de destinos rurais e campestres, e 36% que pretendem relaxar num spa e contratar serviços de bem-estar.

O que procuram ao chegar ao destino, 73% gostam de gastronomia, 52% de natureza, 47% de arte e cultura, 46% de saúde e bem-estar e 37% de mar.

Em relação aos meios de alojamento, 58% dos viajantes declaram que procurarão um “hotel boutique”, seguido de 55% que optarão por hotéis de luxo independentes, 41% destacam redes hoteleiras internacionais, 39% alugarão casas e vilas particulares e 36% escolherão spas com tratamentos de bem-estar.

Quando chegam ao hotel, a qualidade da cama é o requisito essencial para 73% dos inquiridos, um bom pequeno-almoço (64%), opções de restaurantes (58%), piscina (49%).

O preço do alojamento continua a ser o fator chave na decisão de um destino, mesmo que se trate de turismo de luxo. Para 64% dos entrevistados é o primeiro motivo a ter em conta, seguido do clima e do tempo (62%), para 56% é o custo da viagem, para 54% se o hotel oferece descontos e promoções, a duração da viagem para chegar ao destino de férias por 47% e em quinto lugar a flexibilidade para cancelar a reserva (43%).

 

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9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris termina com casa cheia e visita do Presidente da República

A 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris, que decorreu em Braga, Aveiro e Lisboa, terminou com casa cheia e uma visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Victor Jorge

Braga, Aveiro e Lisboa foram as cidades que acolheram os 45 expositores e mais de 400 agentes de viagens da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris.

No primeiro dia do RoadShow das Viagens do Publituris, a 19 de março (Dia do Pai), o Mélia Braga Hotel & SPA recebeu 90 agentes de viagens que realizaram mais de 2.100 interações.

Já no segundo dia, em Aveiro, no Meliá Ria Hotel & SPA, o número de agentes de viagens subiu para os 120, tendo sido realizadas mais de 4.500 interações.

O final da edição de 2024 do RoadShow das Viagens do Publituris aconteceu no Lisbon Marriott Hotel, com a visita de mais de 200 agentes de viagens que efetuaram mais de 4.800 interações.

O último dia do RoadShow das Viagens do Publituris terminou com uma visita surpresa do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se inteirou de algumas novidades apresentadas pelos 45 expositores que marcaram presença no evento.

Recordamos os expositores presentes nesta 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris:

Consolidador.com
Abreu online
Visit Saudi
Sonhando
Mundomar Cruzeiros
Unlock Boutique Hotels
Loja de Cruzeiros
APG
Lisbon Marriott Hotel
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
CNtravel
BedsOnline
StarClass Cruzeiros
AlgarExperience
MGM Muthu Hotels
The Fladgate Partnership Group
TAP Air Portugal
In Azores
SATA Azores Airlines
The Editory Collection Hotels
Air Canada
Transavia
Município de Sintra
United Airlines
Be Live Hotels
Amazing Evolution
Avis
4 Tours
Turismo do Centro de Portugal
MSC Cruzeiros
Hoti Hotels
Picos de Aventura
Europcar
MAWDY
Turangra
Turismo da Madeira
Turismo da Polónia
AIR France-KLM
WOTELS
Etihad Airways
LATAM Airlines
Ibiza
Turismo de Marrocos
In Sure Broke
Ilha Verde

A 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris contou com o apoio do Turismo de Portugal e da Turismo do Centro, tendo tido como parceiros a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), YVU, Meliá Braga Hotel & SPA, Meliá Ria Aveiro Hotel & SPA, Lisbon Marriott Hotel, GR8 e IberoBus.

O evento foi, igualmente, aproveitado para divulgação do BOOK de Enoturismo que o jornal Publituris lançou durante a BTL 2024 com o apoio do “Visit Portugal”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Receitas turísticas somam mais de 1,4MM€ e estabelecem novo recorde em janeiro

Em janeiro, as receitas turísticas aumentaram 11,2% e somaram mais 142,48 milhões de euros do que o valor apurado igual mês do ano passado, quando as receitas turísticas tinham ultrapassado, pela primeira vez, os mil milhões de euros num mês de janeiro.

Inês de Matos

No primeiro mês de 2024, as receitas provenientes da atividade turística somaram 1.411,51 milhões de euros, valor que estabelece um novo recorde para o primeiro mês do ano, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, 21 de março, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP permitem perceber que, em janeiro de 2024, as receitas turísticas – que se apuram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal – aumentaram 11,2% face a mês homólogo do ano passado e somaram mais 142,48 milhões de euros do que o valor apurado em janeiro do ano passado, quando as receitas turísticas tinham ultrapassado, pela primeira vez, os mil milhões de euros num mês de janeiro.

O BdP revela, no comunicado que acompanha os números das receitas turísticas de janeiro de 2024, que o crescimento deste indicador teve impacto na balança de serviços, uma vez que as exportações de serviços aumentaram 8,6%, refletindo, “sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+142 milhões de euros), que totalizaram 1412 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de janeiro”.

Numa comparação com o mesmo mês dos anos anteriores à chegada da pandemia da COVID-19, o crescimento das receitas turísticas é ainda mais significativo e chega aos 42,4% face a janeiro de 2020, bem como aos 53,1% comparativamente a janeiro de 2019.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, têm vindo a subir e mantiveram essa tendência em janeiro, somando 316,68 milhões de euros, valor que fica 7,7% acima do apurado em igual mês do ano passado, enquanto numa comparação com janeiro de 2020 e de 2019, a subida chega aos 8,6% e aos 16,1%, respetivamente.

Positivo foi ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que chegou aos 1.094,83 milhões de euros, valor que ficou 119,94 milhões de euros acima do apurado em janeiro de 2023, o que traduz um crescimento de 12,3% face a mês homólogo do  ano passado.

Em comparação com janeiro de 2020 e 2019, o crescimento do saldo das Viagens e Turismo também merece destaque, uma vez que registou aumentos de 56,5% e 68,7%, respetivamente.

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Mundomar Cruzeiros com crescimento de mais de 300% nas vendas da Princess Cruises para 2025

No verão de 2025, a Princess Cruises vai ter sete navios em operação no Mediterrâneo, incluindo o Sun Princess, o novo navio da companhia de cruzeiros, que foi inaugurado a 29 de fevereiro de 2024.

Inês de Matos

A Mundomar Cruzeiros está a registar um forte crescimento nas vendas para os cruzeiros da Princess Cruises para 2025, com António Pinto da Silva, diretor comercial da Mundomar Cruzeiros, a revelar que o “early-booking para 2025 está mais de 300% acima do ano passado”.

“Estamos com um crescimento substancial no early-booking para 2025 – para se ter uma ideia, para 2025, estamos mais de 300% acima do que estávamos no ano passado. Isto acontece mesmo sem termos ainda começado a comunicar a programação para 2025”, disse o responsável ao Publituris, durante um cruzeiro a bordo do Sun Princess, o novo navio de cruzeiros da companhia norte-americana, que vai ficar colocado no Mediterrâneo ao longo do verão de 2024.

Para este ano, acrescentou o responsável, as vendas da Princess Cruises em Portugal foram favoráveis, principalmente para o novo navio Sun Princess, para o qual a Mundomar Cruzeiros tem ainda em vigor algumas promoções.

“A verdade é que a venda para este navio está a correr de vento em poupa e, por isso, os preços já subiram um bocadinho. Os navios novos, normalmente, têm mais procura e, por isso, já não há preços muito baixos, mas ainda há cabines disponíveis e lançámos recentemente – está válida até ao final de abril – uma promoção para terceiras e quartas cabines gratuitas e também com uma redução de até 40%”, indicou António Pinto da Silva.

No verão de 2025, a Princess Cruises vai ter sete navios em operação no Mediterrâneo, incluindo o Sun Princess, pelo que a Mundomar Cruzeiros, que representa em exclusivo a companhia norte-americana em Portugal, está confiante de que as vendas no mercado português também possam acompanhar o aumento da oferta.

“Vamos ter uma oferta muito variada e, com isso, esperamos atingir e aumentar a nossa fasquia de mercado. É essa a intenção que temos para 2025”, acrescentou o responsável.

Recorde-se que o Sun Princess foi inaugurado a 29 de fevereiro e é o maior navio da frota da Princess Cruises, com capacidade para transportar 4.300 passageiros, sendo também o primeiro movido a Gás Natural Liquefeito (GNL).

O navio encontra-se atualmente a realizar cruzeiros no Mediterrâneo, disponibilizando partidas de Barcelona, Atenas e Civitavecchia.

 

*Leia a reportagem completa sobre o Sun Princess, novo navio da Princess Cruises, nas próximas edições do jornal Publituris.

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Azores Airlines melhora resultados mas mantém prejuízo em 2023

A Azores Airlines registou um prejuízo de 24,3 milhões de euros em 2023, resultado que indica uma melhoria de 8,1 milhões de euros face ao resultado negativo de 32,4 milhões de euros registado no ano anterior. A SATA Air Açores também melhorou resultados.

Publituris

A Azores Airlines, a companhia aérea do Grupo SATA que realiza os voos internacionais, registou um prejuízo de 24,3 milhões de euros em 2023, resultado que indica, contudo, uma melhoria de 8,1 milhões de euros face ao resultado negativo de 32,4 milhões de euros registado no ano anterior.

“A Azores Airlines mantém a tendência de crescimento sustentável pós pandemia, solidificando o caminho da recuperação e da sustentabilidade financeira”, refere o Grupo SATA, num comunicado divulgado esta terça-feira, 19 de março.

Neste comunicado, o Grupo SATA explica que, em 2023, a companhia aérea “registou resultados líquidos positivos durante cinco meses consecutivos”, o que ditou uma melhoria no resultado liquido face a 2022, “apesar de impactado por custos de reestruturação e por custos financeiros decorrentes de dívida contraída maioritariamente em anos anteriores”.

Em 2023, a Azores Airlines registou receitas no valor de 285,8 milhões de euros, montante que cresceu 35,4% face ao ano anterior e 81,7% em comparação com o período pré-pandemia, o que, segundo o Grupo SATA, “reforça a tendência de crescimento da atividade da companhia e da capacidade de capitalizar oportunidades de mercado nos últimos anos”.

Já o EBITDA da Azores Airlines foi de 21,6 milhões de euros no ano passado, valor que compara com os 5,4 milhões de euros apurados em 2022, enquanto o EBIT registou uma melhoria de 11,8 milhões de euros quando comparado com o ano de 2022, sendo este “fortemente impactado pelos leasings dos aviões”.

“A performance da Azores Airlines tem sido de crescimento consistente e sustentado tendo, em 2023, superado as metas de receitas e EBITDA definidos no Plano de Restruturação acordado com a Comissão Europeia, reflexo dos esforços comerciais, da eficiência da operação e do compromisso da gestão e das equipas no turnaround da companhia”, justifica o grupo de aviação açoriano.

Os custos operacionais, por sua vez, atingiram os 264,2 milhões de euros, aumentando 28,5% face ao período homólogo, com a SATA a indicar que este “refletem custos extraordinários com irregularidades (+4,7 milhões de euros vs 2022) e ACMIs (aluguer de aeronave, tripulação, manutenção e seguros) (+15,3 milhões de euros vs 2022) em 2023”, o que se deveu, sobretudo, a condições climatéricas adversas e atrasos na entrega de aeronaves em manutenção e novas.

“Esta variação incorpora, ainda, o incremento dos custos operacionais de tráfego (+36%, cerca de 20,1 milhões de euros vs 2022), refletindo o aumento da atividade da companhia e da subida generalizada dos preços dos serviços e o aumento dos custos com pessoal (+21,2%, cerca de 9,6 milhões de euros vs 2022) motivados pelo aumento da atividade operacional e pelo contínuo impacto da reposição dos cortes salariais, progressões nas carreiras e negociações de acordos de empresa”, acrescenta o grupo açoriano.

O Grupo SATA diz ainda que também as Obrigações de Serviço Público entre a Região Autónoma dos Açores e o Continente e a Madeira pesaram nos resultados, uma vez que sem estes custos, assim como sem os aumentos dos preços dos serviços e com pessoal, “a Azores Airlines teria atingido um EBIT de 26,7 milhões de euros, +30,9 milhões de euros quando comparado com 2022, e fazendo os mesmos ajustes neste ano”.

No ano passado, a Azores Airlines transportou 1,445 milhões de passageiros, o que traduz uma subida de 33,4% face aos passageiros transportados pela companhia aérea em 2022 e de 52,8% em comparação com 2019.

Também o número de voos realizados pela Azores Airlines subiu e chegou às 9.700 ligações aéreas, o que, segundo a SATA, representa, igualmente, “um incremento face a 2022 e 2019, de +17% e de +39%, respetivamente”.

Já o load factor dos voos da Azores Airlines evoluiu para 82,8% ano, num aumento de oito pontos percentuais face a 2022, que também ultrapassou o ano pré-pandemia em quatro pontos percentuais.

No comunicado divulgado, o Grupo SATA destaca o load factor das rotas de/para a América do Norte, que foi de cerca de 85,6% durante o ano de 2023, o que indica uma subida de 32 pontos percentuais comparativamente ao período homólogo.

Já as rotas de/para a Europa (excluindo Portugal) revelaram “um desempenho agregado muito significativo, atingindo um load factor de 81,5% em 2023 (vs 64,8% em 2022)”.

Receitas da SATA Air Açores também sobem

Apesar do Grupo SATA não ter divulgado o resultado liquido da SATA Air Açores, a companhia aérea do grupo de aviação açoriano que realiza as ligações aéreas entre as ilhas dos Açores, o certo é que também esta transportadora mantém uma “tendência de crescimento da sua atividade operacional”.

Em 2023, a SATA Air Açores registou receitas de 109,5 milhões de euros, representando um crescimento de 18,4% em comparação com o período homólogo do ano passado e de 30,9% face ao ano de 2019.

“Na base desta evolução está o número de passageiros transportados em 2023, de 952 mil passageiros, o que representou um crescimento de 14% (+114 mil passageiros) em comparação com o ano anterior, e de 24% (+185 mil passageiros) em comparação com 2019”, justifica o grupo de aviação açoriano.

Na SATA Air Açores, o EBITDA de 2023 foi de 11,4 milhões de euros, valor que compara com os 7,8 milhões de euros registados em período homólogo e que traduz um aumento de 45,9%, enquanto o EBIT do ano passado foi positivo em 0,3 milhões de euros, num aumento de 2,8 milhões de euros face ao registado no período homólogo.

Já os custos operacionais atingiram um total de 98 milhões de euros, crescendo 15,9% face a período homólogo, numa subida que, segundo o Grupo SATA, está impactada, maioritariamente, “pelo aumento dos gastos com pessoal, +22,7% (+10,1 milhões de euros) motivado, sobretudo, pelo contínuo impacto provocado pela reposição dos cortes salariais durante o período de pandemia e pelas progressões na carreira e aumentos salariais acordados com as diferentes estruturas sindicais”.

O grupo de aviação açoriano diz ainda que também os gastos com manutenção apresentaram em 2023 um crescimento expressivo face a 2022, subindo 22,8% (+1,4 milhões de euros), o que resultou do “aumento das necessidades de reparação e manutenção sobretudo pelas especificidades da operação nos voos inter-ilhas”, enquanto os custos operacionais representaram, em 2023, 89,6% da receita total, quando em 2022 representavam 91,5%.

Em relação à SATA Air Açores, o grupo açoriano explica que o resultado líquido do exercício “foi fortemente condicionado pelos custos financeiros líquidos (8,6 milhões de euros) e pelos custos de reestruturação (1,6 milhões de euros)”, ainda que a transportadora tenha procedido, em setembro de 2023, ao reembolso antecipado da totalidade do empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros, emitido em dezembro de 2022, o que teve um impacto de seis milhões de euros nos gastos financeiros da companhia, mas permitiu uma poupança de 18 milhões de euros até 2026.

Em 2023, a SATA Air Açores realizou mais 1.423 voos inter-ilhas que em 2022 (+8,2%) e mais 3.447 face a 2019 (+22,5%), num total de 18.737 ligações aéreas entre as nove ilhas açorianas, cujo load factor chegou aos 74%, num aumento de dois pontos percentuais face a 2022, embora ainda dois pontos percentuais abaixo de 2019, o que se ficou a dever ao “aumento do número de frequências e consequentemente do número de lugares oferecidos nas diferentes rotas operadas no arquipélago dos Açores”.

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Turismo da ONU diz que facilitação de viagens internacionais evoluiu

O Turismo da ONU acaba de lançar um novo relatório sobre a abertura de vistos de turismo sobre as políticas globais de vistos, revelando mudanças contínuas nas regulamentações de viagens internacionais. A análise concluiu que abertura dos destinos às viagens internacionais recuperou para níveis pré-pandémicos após o levantamento das restrições de viagens relacionadas com a COVID-19. Como consequência da pandemia, lembra que surgiram também novas formas de facilitação de viagens, como os “vistos nómadas”.

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O relatório lança luz sobre o cenário em evolução da facilitação de viagens. Inclui o Índice de Abertura de Vistos de Turismo que mede o grau em que os destinos facilitam o turismo e quão aberto é um país em termos de facilitação de vistos para fins turísticos. Além disso, são incluídas pontuações de mobilidade para indicar até que ponto os cidadãos de todo o mundo estão sujeitos às políticas de vistos, bem como uma análise aprofundada da reciprocidade das políticas de vistos.

A análise concluiu que abertura dos destinos às viagens internacionais recuperou para níveis pré-pandémicos após o levantamento das restrições de viagens relacionadas com a COVID-19. Como consequência da pandemia, surgiram também novas formas de facilitação de viagens, como os “vistos nómadas”.

O documento indica ainda que menos pessoas em todo o mundo necessitam agora de um visto tradicional para viajar, caindo de 77% em 2008 para 59% em 2018, e depois para 47% em 2023.

Por outro lado, o estudo realça que 21% da população mundial não necessita de qualquer tipo de visto, um aumento em relação aos 17% em 2008 e aos 20% em 2018, enquanto 14% da população mundial pode solicitar visto na chegada, um aumento em relação aos 6% em 2008 e 15% em 2018, ao mesmo tempo que 18% da população de todo o mundo já pode solicitar eVisas, um aumento de 3% em 2013 e 7% em 2018.

O relatório analisa os regulamentos de vistos para o turismo por região, destacando que a Ásia e o Pacífico tiveram a pontuação de abertura mais elevada de todas as regiões do mundo. As sub-regiões mais abertas são o Sudeste Asiático, a África Oriental e as Caraíbas, e o maior aumento na abertura desde o último relatório em 2018 foi observado no Sul da Ásia e na África Ocidental.

Por outro lado, segundo o Turismo da ONU, as regiões mais restritivas continuam a ser a África Central e do Norte, a América do Norte e a Europa do Norte e Ocidental, enquanto as isenções de visto são particularmente prevalentes nas Caraíbas e na América Central.

As políticas de visto na chegada são comuns na África Oriental, Sul da Ásia, Sudeste Asiático e África Ocidental. Os pedidos de vistos tradicionais no Médio Oriente diminuíram de 71% da população global em 2015 para 57% em 2023, e os eVisas são predominantes na África Ocidental e Oriental e no Sul da Ásia.

O relatório sublinha o papel fundamental das melhorias na política de vistos na promoção do crescimento do turismo. As principais recomendações incluem uma maior integração das perspectivas do turismo nas estratégias de vistos, programas de isenção de vistos direcionados para mercados de viajantes de baixo risco e alargamento das facilidades de visto à chegada. Além disso, a instituição realça que é vital uma comunicação clara sobre as políticas de vistos, juntamente com um processo simplificado de pedido de visto, tempos de processamento acelerados e procedimentos de entrada otimizados para uma melhor experiência do visitante.

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RoadShow das Viagens do Publituris arranca hoje com 45 expositores e mais de 580 agentes inscritos

O RoadShow das Viagens do Publituris arranca esta terça-feira, 19 de março. Nesta 9.ª edição, o RoadShow percorrerá as cidades de Braga, Aveiro (20 de março) e Lisboa (21 de março), contando com 45 expositores e mais de 580 agentes inscritos.

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O Roadshow das Viagens do Publituris 2024 início esta terça-feira, 19 de março, estando o seu final marcado para dia 21 de março.

A 9.ª edição conta com 45 expositores que irão mostrar as ofertas que possuem para os agentes de viagens portugueses para este ano de 2024.

O arranque da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris acontece em Braga, mais concretamente, no Meliá Braga Hotel & SPA, com mais de 130 agentes inscritos.

No dia 20 de março, o RoadShow das Viagens do Publituris ruma a Aveiro a Aveiro, para o Meliá Ria Hotel & SPA. Para o evento na Capital Portuguesa da Cultura Aveiro 2024 inscreveram-se 150 agentes.

O final da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris está marcado para o dia 21 de março, no Lisbon Marriott Hotel, local que contará com mais de 320 agentes.

Os expositores presentes nesta 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris são:

Consolidador.com
Abreu online
Visit Saudi
Sonhando
Mundomar Cruzeiros
Unlock Boutique Hotels
Loja de Cruzeiros
APG
Lisbon Marriott Hotel
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
CNtravel
BedsOnline
StarClass Cruzeiros
AlgarExperience
MGM Muthu Hotels
The Fladgate Partnership Group
TAP Air Portugal
In Azores
SATA Azores Airlines
The Editory Collection Hotels
Air Canada
Transavia
Município de Sintra
United Airlines
Be Live Hotels
Amazing Evolution
Avis
4 Tours
Turismo do Centro de Portugal
MSC Cruzeiros
Hoti Hotels
Picos de Aventura
Europcar
MAWDY
Turangra
Turismo da Madeira
Turismo da Polónia
AIR France-KLM
WOTELS
Etihad Airways
LATAM Airlines
Ibiza
Turismo de Marrocos
In Sure Broker
Ilha Verde

Dirigido aos agentes de viagens de todo o país, o evento é uma oportunidade para Operadores Turísticos, Companhias Aéreas, GSA, Cruzeiros, Hotéis e Delegações Oficiais de Turismo mostrarem a sua oferta num evento que potencia o conhecimento, o negócio e o networking.

Além do habitual workshop, a 9.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris terá, também, um programa social, com jantares exclusivos e animação que promovem o networking entre os participantes.

Os workshops decorrem entre as 18h00 e 21h00, seguindo-se os jantares com os agentes de viagem inscritos.

O evento conta com o patrocínio da Turismo do Centro e terá como parceiros a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), YVU, Meliá Braga Hotel & SPA, Meliá Ria Aveiro Hotel & SPA, Lisbon Marriott Hotel, GR8 e IberoBus.

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Club Med cresce 17%, em 2023, e atinge quase 2MM€ de volume de negócios

Em Portugal, o Club Med cresceu 27% face a 2022, com os destinos de neve a registarem um aumento de 63%.

Victor Jorge

O volume de negócios do Club Med ascendeu, em 2023, a 1,981 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 17% em comparação com 2022 (1,699 mil milhões de euros) e +16% em relação a 2019, com base numa capacidade de resort melhorada, mas reduzida, de 2,3% em comparação com 2019.

O rendimento operacional resorts ascendeu a 174 milhões de euros, um aumento de 64% em comparação com 2022 e de mais de 70% em comparação com 2019, indicando ainda um resultado líquido de 99 milhões de euros.

A capacidade dos resorts aumentou 6% em comparação com 2022, com 97% de capacidade de luxo ou muito luxo (+10 pontos em relação a 2019), indicando os resultados a mais de 1,5 milhões de clientes a passarem férias no Club Med, um aumento de 16% em comparação com 2022, principalmente graças à recuperação da Ásia em 2022, após a continuação das restrições da pandemia.

Henri Giscard d’Estaing, presidente do Club Med, refere que, “depois de regressar ao seu nível pré-pandémico já em 2022, o Club Med atingiu quase 2 mil milhões de euros em volume de negócios pela primeira vez na sua história. O aumento de 50% da sua margem operacional, perto de 10%, e o seu lucro líquido recorde demonstram o sucesso do novo modelo de negócio do Club Med, cuja transformação começou em 2004”.

O responsável adianta ainda, em comunicado, que “o ano de 2024 marcará a finalização bem-sucedida da transição para o mercado superior do nosso portefólio de resorts. Nos seus 74 anos de história, o Club Med nunca teve um portefólio de resorts tão apetecível, quer sejam novos, recentes ou renovados. Com um novo e forte aumento nas reservas para o primeiro semestre de 2024, o Club Med está no bom caminho para se tornar um campeão mundial francês e a marca de turismo de lifestyle mais desejável, oferecendo uma experiência de mudança de vida aos seus funcionários e contribuindo para o turismo sustentável”.

Portugal acompanha crescimento
No que diz respeito a Portugal, a tendência de crescimento global foi transferida para o mercado português, que registou um crescimento de 27% e, em particular, os destinos de neve (que representam 49% do negócio total) aumentaram 63% em comparação com 2022.

As três principais estâncias de neve para os portugueses são Tignes que abriu totalmente renovada em dezembro de 2023 (+625% face a 2022), Val Thorens (+3% que em 2022) e Alpe d’Huez (+189% que em 2022).

O segundo pilar da empresa em Portugal são os destinos long haul, onde os principais destinos são Seychelles, Punta Cana e Cancún. Em comparação com 2022, as Seychelles registam um aumento de 20%, Cancun aponta +57% e Punta Cana aumentou 3%, representando estes três destinos 48% do negócio long haul.

Em termos de destino de short haul (que corresponde a 20% do negócio total), o resort Da Balaia mantém-se a primeira eleição dos portugueses (com um aumento de 26%), representando 43% do total de negócios desta categoria. A vizinha Marbella também é uma das principais escolhas (+31%), bem como Gregolimano na Grécia (+178%), e Yasmina em Marrocos (+29%).

Crescimento em todas as geografias
O volume de negócios da Europa situou-se em 1.195 milhões de euros, um aumento de 7% e 11% em relação a 2022 e 2019, respetivamente, apesar de um contexto geopolítico e inflacionário sensível.

A capacidade dos resorts na Europa aumentou 4% em relação a 2022 (-10% vs 2019), com um aumento de 12 pontos da sua capacidade upscale, indicando as contas um número total de clientes de 615.000, +3% do que em 2022.

A tarifa diária média na Europa foi de 239 euros, aumentando mais de 8% em relação ao ano de 2022, devido à inflação e ao crescimento da capacidade dos resorts premium e de esqui.

Em 2023, França continuou a ser o maior mercado mundial do Club Med, com um volume de negócios de 743 milhões de euros, representando 37,5% do volume de negócios global; aumentando 5,4% em relação a 2022 e 9,8% em relação a 2019, com menos 10% de capacidade devido ao aumento do portfólio do Resort.

Na região das Américas (Norte e Sul), o volume de negócios ascendeu a 478 milhões de euros, tendo crescido 23,5 % em relação a 2022 e 62,7 % em relação a 2019.

O número de clientes registou uma evolução de 5 % em relação a 2022 e de mais de 20% em relação a 2019.

A região da América do Norte beneficiou do facto de o Canadá se ter tornado um mercado estratégico após a abertura bem-sucedida do seu primeiro resort de montanha, o Quebeque Charlevoix, no final de 2021, do seu “efeito de auréola” global na atividade e do desenvolvimento do mercado de Ontário.

Em 2023, o Brasil tornou-se o segundo mercado de vendas a nível mundial em termos de volume de negócios, devido a um sólido impulso nas viagens domésticas e nas férias nos Alpes.

Já na Ásia, o Club Med viu o seu volume de negócios aumentar em 96% em comparação com 2022 e recuperou para 101% do mesmo período em 2019, apesar de o negócio de saída da China ainda estar longe do nível pré-pandémico.

O número de clientes aumentou mais de 50% em comparação com 2022 e excedeu o nível pré-pandémico em mais de 5%.

Este aumento deve-se a várias razões como, por exemplo, o fenómeno “Revenge Travel” na Ásia-Pacífico, um forte impulso nas viagens domésticas na China (+26% de volume de negócios em comparação com 2022) com capacidade crescente (+10% em comparação com 2022) e o sucesso do novo Club Med Kiroro Peak, o terceiro resort de montanha em Hokkaido, Japão, inaugurado em dezembro de 2022.

Tendência de reservas muito encorajadora para o primeiro semestre de 2024
As tendências para o primeiro semestre de 2024, impulsionadas em particular pelo crescimento contínuo da procura das férias na montanha no Club Med e pelo fenómeno das “viagens de vingança” na Ásia, refletem uma nova fase de crescimento, em comparação com o mesmo período de 2023, que já registou valores históricos.

Assim, as reservas para partidas no 1.º semestre de 2024 (a partir de 2 de março de 2024), aumentaram 14% em comparação com o 1.º semestre de 23, evoluindo de forma diferente em várias áreas geográficas. Enquanto na Europa o crescimento é de 7%, as Américas sobrem 11%, para a Ásia indicar uma evolução de 51%, graças ao fenómeno das “viagens de vingança”, na sequência da reabertura de vários destinos e mercados no Sudeste Asiático e da recuperação gradual do sector do turismo na China.

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IAG7 está compradora em Portugal

A IAG7 é a quarta maior agência de viagens corporativas em Espanha, e está em Portugal há cinco anos. Quer crescer, quer ser cada vez maior não só no país de origem como também em Portugal e, por isso está à procura de uma oportunidade para comprar médias agências de viagens ligadas a este segmento. A revelação foi feita em entrevista ao Publituris pelo seu CEO, Ángel Muñoz, estando acompanhado da sua diretora em Portugal, Andreia Oliveira.

A IAG7 é uma agência de viagens corporativa, de business travel e eventos, fundamentalmente. É a quarta maior nestes segmentos de viagens em Espanha. Existe há 40 anos e, com esta, sociedade há 20. Nasceu em Madrid, cresceu por toda a Espanha, e entrou em Portugal há cinco anos, mercado onde quer aumentar a sua influência com aquisições de novas médias agências de viagens, ou a parte corporate de empresas que acumulam este segmento com o lazer.

Em Portugal, “achamos que chegou o momento de incorporar alguma agência de viagens, aumentar a equipa, enfim, fazer mais coisas”, revelou ao Publituris, Ángel Muñoz, CEO da IAG7, em entrevista, acompanhado pela sua diretora no nosso país, Andreia Oliveira.

Porquê Portugal?
“O crescimento natural para nós, enquanto agência corporativa no sector de viagens de negócios foi Portugal, por diversos motivos: a proximidade geográfica e também como parte estratégica de alavancar e de fortificar relações estratégicas com os nossos clientes que têm negócios em ambos os países” acentuou o CEO da empresa, indicando ainda que “realizámos algumas ações específicas na Suécia e no Reino Unido apenas de forma tática, devido às necessidades dos clientes”. No entanto, “o nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”.

“Começamos a procurar e a ver devagarinho, mas entendemos que precisamos de crescer num mercado em ascensão como é o português, com a incorporação de novas agências, em Lisboa ou no Porto. Achamos que agora é a oportunidade”, disse o gestor.

Apontou que o nosso país é um mercado que alcançou o ponto de amadurecimento ao nível de grandes agências de viagens de lazer, mas “como em Espanha, existem ainda muitas médias agências de corporate, então há uma oportunidade de criar uma grande empresa em Portugal”. Assim, “gostaríamos que fosse durante o 2024”, e para Andreia Oliveira, “num negócio que seja competitivo”.

O CEO da IAG7 sublinha que “os clientes pedem cada vez mais, é preciso muita tecnologia e há que pagá-la, então, é necessário ser um operador grande. O mesmo se passou no mundo do lazer em Portugal, já que os operadores são muito fortes, mas no business travel ainda não tanto e, aí, há um papel onde podemos jogar”.

Em 2022, o grupo IAG7 registou um volume de negócios de 270 milhões de euros, dos quais mais de 80% correspondem a viagens e eventos empresariais (business travel e MICE), “sendo esta a nossa principal área de negócio”, revelou, sublinhando que “o resto corresponde ao negócio B2B de venda a outras agências de viagens na consolidação de companhias aéreas (somos um dos principais consolidadores em Espanha, e outros serviços prestados a agências de viagens também na área do lazer”.

No ano passado, a faturação do grupo aumentou para cerca de 320 milhões de euros. “Crescemos com os clientes que incorporamos no final de 2023, e estamos também a ver algumas aquisições em Espanha para acelerar o crescimento. Temos de crescer mais rápido”, realçou Ángel Muñoz.

O ano de 2023 foi “fantástico para o setor em termos de recuperação comercial e, possivelmente, também de rentabilidade. Crescemos muito em 2023 como resultado do esforço comercial que realizámos desde 2021”, enfatizou o responsável, ressaltando que “o cenário de crescimento generalizado dos preços pode ter um impacto tanto na procura das empresas como das famílias, mas penso que este impacto se manifestará gradualmente ao longo de 2024. Se não ocorrerem acontecimentos extraordinários, 2024 continuará a ser um bom ano para as viagens de negócios, MICE e certamente também para as férias em lazer”.

Ángel Muñoz, CEO da IAG7, e Andreia Oliveira, diretora da IAG7 em Portugal
Foto: Frame It

Resposta positiva do mercado português
A diretora da agência em Portugal apontou, igualmente, que o corporate está a crescer muito no nosso país. “Cada vez mais as pessoas estão a voltar às viagens, aos eventos, cada vez mais as pessoas nos pedem mais serviços, o que não acontecia tanto antes da pandemia, por isso temos mais volume”.

A resposta positiva do mercado português “reflete não apenas a aceitação, mas a celebração das experiências únicas que proporcionamos aos consumidores e às empresas, tornando-nos uma escolha privilegiada no ambiente competitivo do nosso sector”, frisou Andreia Oliveira.

Salientou ainda que, “em solo português, os nossos serviços são mais do que uma resposta às necessidades; são uma estratégia para a excelência. Desde pacotes de viagens customizados para exploradores individuais até soluções corporativas adaptadas para empresas alicerçadas em tecnologia e integrações, cada serviço é uma expressão da nossa dedicação à qualidade. O aumento do setor em Portugal cria uma necessidade crescente por serviços turísticos diferenciados e competitivos, uma necessidade que estamos orgulhosamente capacitados a atender”.

Por sua vez, para Muñoz Portugal “não é apenas o palco de nossas operações, é um território em constante transformação onde a necessidade de serviços diferenciadores está intrinsecamente ligada ao crescimento do ambiente empresarial”, avançando que “estamos aqui não apenas como prestadores de serviços, mas como parceiros estratégicos para empresas e consumidores que procuram não apenas satisfazer, mas superar as expectativas num mercado cada vez mais dinâmico e globalizado. A nossa presença em Portugal é mais do que comercial; é uma celebração da parceria, da inovação e, acima de tudo, do compromisso em oferecer serviços que transcendem as expectativas do exigente público português”.

O cliente lazer da IAG7 vai estar sempre ligado ao business travel, disse o gestor, indicando que “são normalmente clientes corporate que, quando querem fazer lazer, como conhecem o nosso serviço personalizado, procuram-nos”. Por isso é que não querem, em Portugal, ter uma rede de lojas de rua. “Essas já existem e temos em Espanha 20. Queremos, sim, aumentar a nossa incorporação no segmento que dominados”, defendeu.

Foco nas tecnologias
O investimento em tecnologia vai continuar a aumentar, disse Ángel Muñoz que explicou que “somos proprietários de uma empresa de motores de busca e vendemos a outras agências de viagens. A importância é ter estas tecnologias nos processos porque é fundamental no segmento de business travel”.

Sobre esta matéria adiantou que “estamos a trabalhar na melhoria dos nossos processos internos para acompanhar o crescimento com eficiência, incluindo novas tecnologias internas.

A nossa contribuição para a RSE é também um foco, não só no aspeto ambiental, onde já fizemos muito trabalho, mas também no nosso impacto social dentro e fora da empresa. Por fim, a tecnologia está sempre presente para nós como soluções para os clientes (ferramentas de relatórios, ferramentas de auto-reserva, etc., com as nossas próprias soluções) e também para uso interno”.

Um dos capítulos principais da nova política de viagens é a sustentabilidade. Na opinião do responsável, “em primeiro lugar, compreender com o cliente quais são as suas prioridades de sustentabilidade e como compatibilizá-las com as viagens, uma vez que a primeira contribuição para a sustentabilidade é a racionalização das viagens. Depois, oferecemos ferramentas de informação sobre o impacto ambiental das suas viagens, com relatórios de consumo e estimativas de emissões de CO2. Também lhes oferecemos soluções de compensação de emissões, se tal for do seu interesse”.

A IAG7 é parceira da Travel Leaders, uma associação global de agências de business travel. O CEO da empresa considerou que “a nossa adesão é estratégica porque nos dá acesso a conhecimento e gestão global de viagens de negócios, bem como é um catalisador para apoiar a expansão internacional dos nossos clientes noutros países, com parceiros em mais de 80 países. Ao mesmo tempo, é uma fonte de crescimento para Espanha e Portugal, permitindo-nos fornecer serviços de viagens de negócios a outros clientes da Travel Leaders”. Por outro lado, tendo muito conhecimento em tecnologia “permite-nos aceder a todas essas ferramentas”.

Ao longo da entrevista, Muñoz ressalvou sempre que “hoje somos grandes, mas mantemos uma filosofia algo familiar, preocupados com a qualidade e o serviço, tendo a tecnologia muito presente”, daí que, sobre a sua equipa em Portugal, defende que “a Andreia é uma valente, iniciou o projeto connosco e estamos supercontentes com a sua prestação. Além disso, para nós, a relação com as pessoas e o contacto direto é muito importante, e esteve sempre claro que ela aposta no projeto, tendo começado do zero”.

O nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença no mercado. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”

Onde e como tudo começou
A empresa foi fundada em 2005, inicialmente com o nome comercial IA Viajes, que significa “Integración de Agencias de Viajes”. Nasceu da fusão de sete agências de viagens corporativas localizadas em Madrid. A G7 foi adicionada quando adquiriram uma agência de viagens corporativas e MICE com o nome de G7 Viajes. Na altura, “acreditámos que a melhor mensagem para o mercado era reforçar o nome das duas empresas, ficando assim IAG7 Viagens”, explicaram. As agências adquiridas pelo grupo IAG7 Viajes já não mantêm a sua designação comercial, nem funcionam de forma independente, todas estão ligadas e são geridas de forma unanime.

O gestor diz que ser o quarto maior em Espanha no segmento de business travel “é um orgulho, porque começámos muito pequeninos e acreditamos que fazemos as coisas bem. A proposta de serviço tem sido adequada, somos flexíveis, adaptamo-nos às necessidades do cliente, apostamos na tecnologia e no crescimento sustentável. Estes foram sempre os nossos objetivos. Também acreditamos que a dimensão é importante. É necessário ser grande para poder prestar serviços de maneira competitiva”, destacou.

Conforme assegurou os elementos diferenciadores do grupo são: “a especialização em viagens de negócios e MICE, que nos permite oferecer uma gama completa de soluções e serviços para uma empresa pública ou privada, PME ou grande empresa; flexibilidade e agilidade na tomada de decisões, o que permite adaptar a oferta comercial às necessidades específicas do cliente e gerir facilmente o pós-venda e as incidências; proximidade e conhecimento local, que permite a adaptação e o tratamento humano no serviço. Os restantes atributos, tais como a experiência, o conhecimento, ou a confiança, já existem, e já são um dado adquirido”, observou.

Mercado global em recuperação
A nível geral já se pode falar numa total recuperação do mercado das viagens? Respondendo a esta questão, Ángel Muñoz considerou que “é possível que o mercado das viagens de negócios, no seu conjunto, não tenha recuperado. Pelas informações que temos, e seguindo as publicações da associação GEBTA da qual fazemos parte, em Espanha o mercado está possivelmente 90% recuperado; sendo os pequenos e médios clientes os que recuperaram muito mais, e os clientes da dimensão das grandes multinacionais ainda não registam valores de recuperação tão elevados, talvez porque tenham aproveitado a oportunidade para modificar procedimentos no que diz respeito às suas políticas de viagem. No caso do MICE, parece que talvez os números de 2019 já tenham sido ultrapassados e haja mais volume do que antes da pandemia”, concluiu o nosso entrevistado.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Solférias reforça a aposta em Cabo Verde com abertura de escritório na Ilha do Sal

Mantendo o compromisso de reforçar a posição em Cabo Verde, o operador turístico acaba de reforçar a sua presença no país com a abertura de um escritório na Ilha do Sal.

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O compromisso do operador turístico Solférias mantém-se relativamente a um dos destinos preferidos dos portugueses. Assim, a Solférias abre um escritório em Cabo Verde, mais concretamente, na Ilha do Sal, referindo que o objetivo é manter “o compromisso de apresentar a melhor e mais competitiva oferta de programas, mas igualmente de garantir o melhor apoio e serviço a todos os que elegem a viajar com a Solférias para Cabo Verde”.

Leia também: Solférias já vendeu mais 59% face ao mesmo período de 2023 e procura reforçar capacidade para alguns destinos em charter

Contando com o seu conhecimento e do seu “staff” local, para apoiarem e garantirem a qualidade da programação para Cabo Verde, a Solférias Cabo Verde possui, igualmente, uma frota própria de autocarros e mini-bus, para que a segurança e qualidade Solférias estejam presentes em todos os momentos de cada viagem.

“Esta é mais uma boa noticia para todos os agentes de viagem e para todos os viajantes portugueses que continuam a manter Cabo Verde no topo dos destinos preferidos”, conclui o operador turístico.

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