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Receitas da hotelaria portuguesa aumentaram 114,6% em 2022, diz estudo

Os estabelecimentos de hotelaria nacionais registaram, em 2022, receitas agregadas superiores a cinco mil milhões de euros, valor que representa uma subida de 114,6% face ao ano anterior, segundo o observatório setorial DBK Informa, da consultora Informa D&B.

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Receitas da hotelaria portuguesa aumentaram 114,6% em 2022, diz estudo

Os estabelecimentos de hotelaria nacionais registaram, em 2022, receitas agregadas superiores a cinco mil milhões de euros, valor que representa uma subida de 114,6% face ao ano anterior, segundo o observatório setorial DBK Informa, da consultora Informa D&B.

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Os estabelecimentos de hotelaria nacionais registaram, em 2022, receitas agregadas superiores a cinco mil milhões de euros, valor que representa uma subida de 114,6% face ao ano anterior, aponta o observatório setorial DBK Informa.

De acordo com este estudo da consultora Informa D&B sobre o setor da hotelaria nacional, o valor alcançado em 2022 ultrapassa também em 16,5% o que tinha sido registado em 2019, antes da chegada da pandemia a Portugal.

Este estudo, que abrangeu hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Pousadas e as ‘Quintas da Madeira’, mostra que também os números de hóspedes e dormidas cresceram no ano passado face ao ano anterior.

No que diz respeito aos hóspedes, houve uma subida de 83,3%, contabilizando-se pouco mais de 26,5 milhões de hóspedes nas unidades de alojamento turístico nacionais, enquanto o total de dormidas ficou nos 69,5 milhões, o que também traduz um expressivo aumento, que chegou aos 86%.

O DBK Informa diz também que “os estabelecimentos de alojamento local foram os que apresentaram o maior crescimento percentual em número de hóspedes, enquanto nas dormidas o maior crescimento correspondeu aos hotéis”, sendo que foi também neste tipo de alojamento que, em termos absolutos, se registou o maior número de hóspedes, com 17,5 milhões, que correspondem a 66% do total. Já as dormidas nos hotéis somaram 42,2 milhões, representando cerca de 61% do total.

Por mercados, o estudo setorial da Informa D&B apurou que os turistas nacionais foram responsáveis por cerca de 23 milhões de dormidas, cerca de um terço do total e mais 23% do que em 2021, enquanto as restantes dormidas foram responsabilidade dos turistas estrangeiros, correspondendo a um crescimento de 150%.

“Entre os estrangeiros, os maiores crescimentos registaram-se entre os residentes nos Estados Unidos (+327%), Brasil (+265%) e Reino Unido (+192%). Os britânicos mantiveram-se como os clientes estrangeiros mais importantes, representando 13% das dormidas, à frente dos alemães e dos espanhóis”, acrescenta o estudo.

No final de 2021, a oferta de alojamento turístico em Portugal era composta por cerca de 405 mil camas, valor que corresponde a um aumento de 17,5% face ao ano anterior e que, segundo o estudo, reflete a “reativação gradual da atividade no setor”.

“Pouco mais de metade do número total de camas, cerca de 211 mil, correspondia a hotéis, seguindo-se o segmento de alojamento local (18%)”, acrescenta ainda este relatório setorial, que aponta ainda o Algarve como “a zona com maior atividade deste setor, oferecendo perto de 30% do total das camas em 2021, à frente da zona de Lisboa, com 19%”.

No que diz respeito apenas aos hotéis, o Algarve volta a ser a região onde se encontram as unidades de maior dimensão, às quais corresponde também o maior número de camas, motivo pelo qual cada hotel algarvio oferece, em média, 263 camas, número que também subiu no último ano, uma vez que, em 2021, esta média estava nas 150 cama por estabelecimento.

Por categorias, os hotéis de três e quatro estrelas representavam 65% do número total de unidades e equivaliam a cerca de 70% da capacidade total deste tipo de estabelecimentos.

 

 

 

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Hotelaria

BOA Hotels investe 50M€ em resort de cinco estrelas no Douro

O grupo hoteleiro pretende abrir um wellness resort na atual Quinta da Barroca, em Armamar, em 2027, com uma oferta de quartos e villas de luxo privadas. Nos planos está ainda a criação de um boutique hotel & spa na ilha de Paros, na Grécia.

Após a abertura do Village by BOA, no Porto, o grupo BOA Hotels, constituído pela dupla Lior Zach e George Vinter, aposta na região do Douro com um novo hotel, onde prevê investir cerca de 50 milhões de euros.

O investimento será assumido pela BOA Hotels em parceria com um grupo de investidores, por forma a transformar a atual Quinta da Barroca, em Armamar, num wellness resort de cinco estrelas.

Com mais de 26 hectares, a propriedade vai contar com 70 quartos, piscinas, várias opções de restauração com conceito farm-to-table e um spa. O projeto incluirá ainda 50 villas de luxo privadas, que serão concluídas numa fase posterior ao hotel.

“Desde o COVID-19 que se tem registado um aumento significativo da procura de experiências remotas e excecionais. A região do Douro registou um aumento anual de 15% no turismo, por exemplo. Escolhemos este lugar pelos seus atributos únicos e pelo ambiente tranquilo”, explica Lior Zach, Managing Partner do grupo BOA Hotels, em nota de imprensa.

Apesar de a propriedade contar atualmente com um hotel rural de três estrelas, o grupo considera que esta “reúne as condições ideais para ser transformada num wellness resort de cinco estrelas”, razão pela qual vai “melhorar as infraestruturas existentes”. O projeto de arquitetura será assinado pelo atelier FAT – Future Architecture Thinking, enquanto o design de interiores foi entregue ao Bacana Studio, também responsável pelo projeto de interiores do Village by BOA, no Porto.

A reconversão da Quinta da Barroca arranca já este ano, esperando-se que fique concluída no inverno de 2027 e que crie cerca de 100 postos de trabalho.

Além deste resort, o grupo BOA Hotels tem ainda em vista a criação de um boutique hotel & SPA de 28 quartos em Lefkes, na ilha de Paros, Grécia, com data de abertura prevista para 2026.

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Carla Rodrigues é a nova comercial da DIT Portugal para a zona norte

Carla Rodrigues, acaba de ser incorporada à família DIT Portugal como comercial para a zona norte.

A nova comercial da zona norte de Portugal, que já iniciou funções, tem o foco no apoio às agências de viagens que incorporam este grupo de gestão. “De vemos ressalvar que a sua dedicação e a sua ampla experiência são características distintivas do seu trabalho”, indica a DIT Portugal, em nota de imprensa.

A rede sublinha ainda que “o seu amplo conhecimento da dinâmica das agências de viagens ao longo dos seus 27 anos como profissional, com a sua reconhecida boa disposição, firmeza, dedicação, objetividade e convicção é uma mais-valia para a nossa equipa”.

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Nova edição setembro: Entrevista a Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP

Conheça os destaques da edição de setembro da Publituris Hotelaria, que este mês faz capa com a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto.

A próxima edição de setembro da Publituris Hotelaria faz capa com a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), por ocasião do próximo congresso da associação, em outubro. Sob o tema “Gestão é ter o coração do lado certo”, Ana Jacinto revela um pouco do que poderá ser esperado em Aveiro no congresso da AHRESP deste ano, com a carga fiscal, recursos humanos, sustentabilidade e taxas turísticas a constituírem preocupações transversais.

Também nesta edição, destaque para a mais recente e primeira abertura da Locke Hotels em Portugal, o Locke de Santa Joana. Localizado em Lisboa, junto ao Marquês de Pombal, este é o 16.º hotel do grupo e o maior do seu portefólio até à data, tendo-se erguido das ruínas do antigo Convento de Santa Joana.

No capítulo “Fala-se” damos ainda conta do mais recente rebranding do Palácio do Governador, no valor de um milhão de euros. Pedro Catapirra, diretor-geral desta unidade hoteleira, dá a conhecer os principais mercados do hotel e os objetivos após a remodelação, que incluíram um reforço nos serviços de Food & Beverage (F&B).

E é justamente a área de Food & Beverage que ganha destaque no dossier da edição deste mês, com os chefs Miguel Rocha Vieira e Pierre-Olivier Petit, da AHM, a formadora Marta Sotto-Mayor e o chef António Bóia, do JNcQUOI, a darem conta sobre como criar conceitos gastronómicos que marcam pela diferença. Neste dossier, fica também a oportunidade de conhecer as mais recentes propostas da Europastry, Gergran, Nestlé Profissional, Sogenave e Vinalda para o setor hoteleiro.

Segue-se um Especial dedicado à climatização, onde a Bosch, Eurofred, France Air Portugal e LG apresentam os equipamentos disponíveis para as unidades hoteleiras.

No segmento dos “Fornecedores”, a Glamping Advisors, uma empresa dedicada à conceptualização, planeamento e criação de negócios de glamping, aponta para o crescimento deste nicho do setor hoteleiro em Portugal. De A a Z, a consultora dispõe de “ferramentas” para o desenvolvimento completo de projetos de glamping, dos mais simples aos mais sofisticados, aconselhando desde a avaliação do terreno até à gestão operacional.

Já na rubrica Palavra de Chef, fique a conhecer a cozinha trabalhada pelo chef David Casaca no Art Restaurant, espaço de restauração do hotel Artsy Cascais, onde o profissional reúne as suas raízes lisboetas e alentejanas numa carta de fine dining dedicada aos sabores portugueses.

A fechar, deixamos um convite ao descanso com as tradições do Alentejo no Lilases Boutique House & Garden. Após um ano de atividade, o hotel localizado em Mora disponibiliza uma série de atividades focadas nas tradições alentejanas com parceiros locais, enquanto garante o descanso absoluto naquela que foi uma antiga casa senhorial do século XIX.

As opiniões desta edição são assinadas por Graham Miller (NOVA SBE); Eduardo Abreu (Neoturis); Miguel de Melo Breyner (ADHP); Mariano Faz (AHM) e Alexandre Marto Pereira (UHP), sendo que os Indicadores deste mês pertencem à Guestcentric.

Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Recorde de receitas: Europeus deverão gastar 114 mil milhões de dólares em hotéis em 2024,

Com a maioria dos viajantes das principais economias da Europa a escolher hotéis em vez de outro tipo de alojamento, a indústria hoteleira europeia deverá atingir um novo recorde de receitas e de utilizadores este ano. Um inquérito Statista Market Insights, estima de os europeus gastarão 114 mil milhões de dólares em hotéis em 2024, ou seja, mais 14 mil milhões de dólares do que em 2023.

Com o número de utilizadores de hotéis a aumentar constantemente, espera-se que o segmento hoteleiro europeu conte mais de 287 milhões de utilizadores este ano, quase 15 milhões a mais do que em 2023. Até ao final da década, prevê-se que este número suba para quase 340 milhões.

De acordo com dados apresentados pela Stocklytics.com, mais de 60% dos viajantes das principais economias da Europa (Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Espanha), escolhem hotéis para alojamento.

Os viajantes espanhóis são mais propensos a escolher um hotel em detrimento de qualquer outra opção de alojamento, com 70% a ficarem em hotéis quando viajavam. Isto pode ter a ver com o facto de os preços de alojamento em Espanha serem geralmente mais baixos do que noutros países da Europa Ocidental. No entanto, o custo real depende da localização, estação e tipo de alojamento.

Os britânicos seguem de perto, com 64% dos viajantes que se hospedam em hotéis. A Alemanha ocupa o terceiro lugar nesta categoria, com 62% dos entrevistados a escolherem hotéis em vez de outros tipos de alojamento. Seguem-se Itália e França com 60% e 48%, respetivamente.

O inquérito da Booking também mostrou que para alemães, espanhóis e a maioria das outras nacionalidades, ficar num apartamento é a principal alternativa a um hotel, com uma média de 25% dos inquiridos a escolher este tipo de alojamento. Por outro lado, para os italianos, a segunda alternativa mais popular é um bed & breakfast. As casas de férias obtiveram uma quota de utilização muito menor, o que corresponde a 14% dos entrevistados dos cinco países.

Embora os preços dos hotéis tenham disparado em média nos últimos três anos, com algumas regiões e áreas de grande procura a registarem aumentos ainda maiores, e com as despesas de viagens a aumentarem devido à inflação, estes factos não afetaram os viajantes europeus que ainda preferem hotéis a outros alojamentos.

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Mercado nacional mantem queda no Algarve

O mercado nacional foi o que registou a maior descida de ocupação por quarto no Algarve em agosto, com uma quebra de 3,6 pontos percentuais (pp), face ao mesmo mês do ano anterior, seguido do francês, que caiu 0,5pp. O mesmo já tinha acontecido com o mercado nacional, em julho, com uma descida de 2,3 pp, segundo a AHETA.

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A AHETA – Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve revela que, em agosto, os mercados que registaram maiores quebras face ao mês homólogo de 2023, foram o nacional (-3,6pp) e o francês (-0,5pp), enquanto as principais subidas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, foram registadas pelos mercados alemão (+1,2pp), norte americano (+0,5pp) e neerlandês, com +0,4pp.

Os últimos dados da AHETA dão conta que, em agosto, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de 1,0% na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023, situando-se nos 89,3%, próximo do valor verificado no ano anterior (+0,8 pontos percentuais, +1,0%).

Fonte AHETA

No mês em análise, a estadia média na região foi de 4,8 noites, ou seja, 0,2 abaixo da verificada em agosto do ano anterior. No entanto, a AHETA realça que as estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 7,0 noites, e do irlandês, com 6,0.

 

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Tecnologia

HiJiffy celebra parceria com a Booking.com

A HiJiffy e a Booking.com estabeleceram uma parceria com uma nova integração, que permite aos hoteleiros responder a perguntas dos hóspedes provenientes da Booking.com diretamente na consola da HiJiffy.

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A tecnologia conta com apoio de Inteligência Artificial (IA) e permite aos hotéis centralizarem todas as mensagens relacionadas com reservas provenientes da Booking.com. Contudo, nesta primeira fase, a HiJiffy alerta que estas comunicações não permitem pedidos estruturados como check-in e check-out, alterações de dados, cancelamento, estacionamento e preferências de cama.

Outra das vantagens desta integração referidas pela HiJiffy passa pela promoção de comunicações proativas, com os hotéis a poderem iniciar conversas com os hóspedes “desde o momento da reserva até sete dias após o check-out“, como a empresa enfatiza em nota de imprensa. Refere ainda que “de acordo com as diretrizes da Booking.com, os hóspedes podem contactar o hotel até 66 dias após a sua partida, e os hotéis dispõem de mais 14 dias para responder, garantindo um suporte completo também no pós-estadia”.

A integração de IA nesta parceria permite aos agentes “traduzir, expandir, encurtar, reescrever, alterar o tom e verificar a gramática das suas mensagens antes de responder”, além de possibilitar a utilização de modelos de mensagens predefinidas guardadas.

“A integração foi concebida para permitir que os hotéis interajam diretamente com os hóspedes através de campanhas direcionadas, melhorando a eficácia da comunicação. Além disso, facilita uma transição da comunicação da Booking.com para o WhatsApp, oferecendo uma plataforma mais conveniente e familiar para os hóspedes”, explica a HiJiffy.

A primeira fase desta integração não permite, por enquanto, respostas automáticas a “Perguntas Frequentes” (FAQ’s, na sua sigla em inglês). No entanto, o objetivo da empresa tecnológica passa por criar uma segunda fase desta integração, ativando a IA para responder automaticamente às perguntas dos hóspedes, incluindo pedidos estruturados.

O novo canal de comunicação já está disponível, tanto para os atuais clientes da HiJiffy, como novos. Em breve, a HiJiffy pretende adicionar outras OTAs à sua solução.

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AL: Portugueses entre os hóspedes que piores avaliações dão às estadias

Portugueses, espanhóis e italianos compõem o top 3 de nacionalidades que dão piores avaliações das suas estadias em alojamentos locais, já norte-americanos, britânicos e brasileiros são os mais generosos nas classificações, revela o RentalReady, software de gestão de propriedades da GuestReady.

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O software de gestão de propriedades desenvolvido pela GuestReady concluiu que os portugueses estão no top 3 dos hóspedes mais exigentes e críticos das suas estadias em alojamentos e casas de férias.

Nesta análise foram comparados os níveis de satisfação dos hóspedes em diversos parâmetros, desde a limpeza ao processo de check-in, passando pela localização ou a relação qualidade-preço. Nos três casos das nacionalidades que frequentemente dão classificações mais baixas, a limpeza e a relação qualidade-preço foram os aspetos que mais desapontam os hóspedes mais exigentes e que, por isso, merecem pontuações piores.

Os portugueses, apesar de darem até mais avaliações de 5 estrelas, ocupam o último lugar no pódio dos hóspedes mais críticos nos seus comentários, seguindo muito próximos de italianos e dos espanhóis.

Os norte-americanos surgem como os mais satisfeitos e também como os mais generosos nas avaliações, dado que 68% destes hóspedes deixa uma classificação de 5 estrelas, distanciando-se, assim, de britânicos e brasileiros, que completam o pódio, ambos a dar a classificação máxima em 64% das ocasiões.

Eentre os países que atribuíram melhores avaliações, os fatores que mais valorizam e melhor classificam são o processo de check-in, a localização da propriedade, a comunicação e a coerência e transparência da informação.

As conclusões são partilhadas pelo RentalReady, um programa de gestão de propriedades desenvolvido pela GuestReady e utilizado por gestores de alojamentos de todo o mundo, refletindo uma análise das avaliações de mais de um milhão de hóspedes que reservaram milhares de unidades de alojamento, em especial na Europa, Médio Oriente, África e América do Norte.

 

 

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Herdade da Rocha Boutique Lodge acrescenta quatro villas

O grupo Terras & Terroir investiu na remodelação da unidade hoteleira que detém no Crato na Herdade da Rocha, o Boutique Lodge Hotel, acrescentando-lhe quatro villas. Também a zona de lazer e piscina do hotel foram alvo de melhoramentos.

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A Herdade da Rocha Boutique Lodge Hotel, situada no Crato, foi alvo de uma remodelação que acrescentou quatro villas à oferta de alojamento do hotel.

A arquitetura das villas teve em vista a criação de ambientes amplos e luminosos, combinando materiais naturais com um design “moderno e funcional”, como o grupo Terras & Terroir refere em nota de imprensa.  Os novos alojamentos contam com uma área de 45 metros quadrados, divididos entre a área de quarto, casa de banho, terraço e duche exteriores.

Créditos: DR

Os edifícios privilegiam a utilização de madeira natural, com uma estrutura feita em pinho e os acabamentos em bétula. Já na casa de banho é dado destaque à pedra natural Moleanos Claro, um tipo de pedra que permite a visualização de pequenos elementos fossilizados, como folhas e conchas.

Também o espaço fronteiriço às villas, onde se encontra uma zona de lazer e uma piscina, foi alvo de melhoramentos. A administração do Grupo Terras & Terroir justifica a intervenção com a necessidade “de colocar esta unidade de alojamento no patamar em que queremos que ela se situe, como uma referência na área de turismo de natureza”.

A Herdade da Rocha Boutique Lodge Hotel disponibiliza, ainda, mais quatro suites localizadas no edifício principal da herdade, onde também se situa o restaurante e uma sala de convívio.

Créditos: DR

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B&B Hotels abre novos hotéis em Leiria e Viana do Castelo

A B&B Hotels abriu dois novos hotéis em Portugal, localizados em Leiria e Viana do Castelo, aumentando para 17 o número de unidades em território nacional.

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A B&B Hotels abriu dois novos hotéis em Portugal, localizados em Leiria e Viana do Castelo, aumentando para 17 o número de unidades em território nacional, informou o grupo hoteleiro, em comunicado.

“Os novos B&B Hotel Leiria, situado na Rua Carlos Leonel Sousa Caiado e promovido pelo Grupo Mais, e o B&B Hotel Viana do Castelo, na Estrada da Papanata 74 e promovido pela Rendimo, oferecem múltiplas opções de alojamento de excelente qualidade e a preços acessíveis, com uma oferta variada de 120 e 116 quartos duplos e triplos respectivamente”, resume o grupo, na informação divulgada.

Os novos hotéis disponibilizam pequeno-almoço buffet, wi-fi gratuito, assim como café e bebidas quentes gratuitas, ar condicionado, TV LCD com serviço Chromecast e muitas outras comodidades.

“Ambos os hotéis funcionam em regime de aluguer garantido de longa duração, o que permite à B&B HOTELS continuar a desenvolver o seu modelo de negócio asset light na Península Ibérica, fundamental para manter fortes taxas de crescimento e projetá-las de forma sustentada no futuro imediato”, acrescenta o grupo.

A B&B Hotels abriu ainda recentemente o B&B Hotel Porto Gaia, unidade com 210 quartos e que é a maior do grupo em território nacional, e que veio afirmar a política de crescimento da B&B Hotels, que já conta com 49 hotéis em Espanha e 17 em Portugal, totalizando mais de cinco mil quartos.

A B&B Hotels tem ainda 20 unidades em construção, um número que continua a aumentar todos os meses e que aproxima o grupo da meta de 200 hotéis em 2030.

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No almoço/debate com AHP: Ministro da Economia diz que o turismo tem ainda muitos desafios pela frente apesar dos bons resultados

Apesar dos bons resultados que se têm vindo a verificar, o ministro da Economia, Pedro Reis, alavancou, num almoço/debate, em Lisboa, com os associados da AHP, que o setor do turismo tem ainda muitos desafios pela frente.

Os desafios que se colocam ao turismo, numa analogia com a economia portuguesa foi tónica da intervenção do ministro da Economia, Pedro Reis, esta sexta-feira, no habitual almoço/debate da AHP (Associação da Hotelaria de Portugal), em Lisboa.

“O turismo tem o desafio de qualificação e de requalificação, de upgrade tal como a economia portuguesa, tem o desafio, e tem-no vencido bem, de construção de novos destinos, e aí é absolutamente crítico o novo aeroporto e as ligações diretas das rotas aéreas, alavancas fundamentais de posicionamento da nossa economia, para além do próprio turismo”, afirmou o governante.

Para o ministro da Economia, o setor necessita de apostar na marca e no conceito, “evitando os protagonismos, vaidades, os ciclos e os momentos”, bem como “ter ainda maior ambição num programa de eventos. Acho que devemos de ter uma estratégia nacional de captação de grandes eventos internacionais culturais, desportivos, culturais e corporativos (muito fértil no posicionamento do país na atração de outras indústrias), até porque temos infraestruturas, por isso, há uma articulação a fazer em conjunto, num momento em que se começa a desenhar uma estratégia até 2035. Um ponto onde podemos ter mais ambição”.

Pedro Reis destacou ainda que “o turismo tem um desafio e um espaço em apostar mais no ensino e na formação contínua, com escolas de turismo fortes e com impacto internacional” e que, conjuntamente com o setor, “gostaríamos de identificar em que áreas”.

E colocou o dedo na ferida, comentando um assunto que tem estado na ordem do dia em toda a Europa, que é a massificação do turismo. Este setor, disse “tem um desafio existencial, não só em Lisboa e no Porto, que é a reação à massificação do turismo, questão que temos de trabalhar em conjunto, com vista a evitar que a reação se torne em rejeição. Não vale a pena assobiar para o lado, pois isso deve-se calibra ao nível de quotas, de regulação, de oferta. Acho que temos de pensar nisso, bem como construir instrumentos financeiros ajustados e customizados ao setor”, reconheceu, para referir que aumentar a proposta de valor o turismo tem de estar de mãos dadas com a cultura “um argumento que pode ser positivo”, por isso “temos de pensar nessa estratégia, tanto de cultura como de mar”.

Sobre a estratégia “que queremos abrir em conjunto com o setor, devemos fazê-la de uma forma profissional, estruturada, com recursos, que não seja um livro que nasce morto, mas uma cartilha com dinâmica, partilhada e que seja operacionalizável, só isso é que faz sentido. Sejamos mais focados na execução, pois Portugal está cansado de propostas, propósitos, apresentações e estudos”.

Se o setor atingiu este ano, em termos de entradas de turistas, dormidas e de receitas, antes do tempo, e se os objetivos quantitativos, que eram ambiciosos, foram alcançados, “então, vamos renovar a ambição”, defendeu o ministro da Economia perante os associados da AHP, tendo ainda enumerado os benefícios que o turismo traz ao país, daí ser considerado um setor estratégico. “O turismo está num caminho que a economia portuguesa precisa também de trilhar, que é a qualidade da oferta e de proposta de valor integrada, o turismo consegue responder aos desequilíbrios regionais com uma diversidade de atrações e fomenta essa coesão territorial, e por outro lado, é uma fonte de inovação porque, o setor como um todo soube reinventar-se. É por estas razões que é tão estratégico e importante para Portugal”, observou Pedro Reis.

Diplomacia económica

“O ano de 2025 pode ser interessante para a economia portuguesa porque estarão feitos os acordos com as principais categorias profissionais, ultrapassados, como espero, o tema da aprovação do OE 2025, feitos os acordos de rendimentos que houver a fazer, definidas as infraestruturas estratégicas”, o ministro da Economia acredita “o país vai entrar numa segunda fase, faltando apenas pôr a economia a crescer”.

Disse aos empresários do setor da hotelaria que conta “que haja uma maior disponibilidade de colocar a agenda do investimento, da inovação e da capitalização na ordem do dia. Ou seja, o ano de 2025, clarificadas as eleições americanas, esperando que baixem as intensidades dos conflitos, com uma Comissão Europeia renovada, com uma estabilidade assegurada em Portugal, com os pacotes anunciados de reformas e em implementação, com um PRR e um PT 2030 em fase de cruzeiro, é tempo de nos concentrarmos na atração do investimento, em termos macro”.

“Portugal está a ser visto como um destino muito interessante dentro da Europa para investir”, com destaque para o sector do turismo, e “o ano de 2025 pode ser muito interessante para a economia portuguesa”, reforçou o governante.

No entanto, defendeu salários mais altos, como “único caminho” para atrair talento, adiantando que o país não se pode posicionar “na corrida dos baixos salários”, lembrando também os desafios da sustentabilidade, descarbonização e digitalização, que se colocam ao setor do turismo”.

A terminar a sua intervenção, Pedro Reis assegurou que, nos próximos meses, o Ministério da Economia “vai estar muito ativo e muito presente na identificação das necessidades setoriais e regionais da economia portuguesa em termos de talento, em colaboração com outros ministérios, associações e confederações”.

Preocupações da AHP

Bernardo Trindade, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), manifestou ao ministro da Economia, Pedro Reis, as preocupações do setor hoteleiro, que passam, nomeadamente ao que designou a “banalização das taxas turísticas”, em particular à que foi introduzida no início de setembro, “sem ter sido suficientemente debatida, nem calculada sobre os seus efeitos e nem o destino a dar a essas receitas”, para reafirmar que esta banalização “é um sinal errado”.

O presidente da AHP sublinhou que o aumento das taxas turísticas dá sinais errados à atividade turística e à economia portuguesa, alertando que “estamos num momento em que sinais errados podem ser contraproducentes para esta atividade económica”, para lembrar ainda que as taxas turísticas não têm sido suficientemente debatidas, designadamente em Lisboa, onde por sinal a AHP mantém uma boa relação com a autarquia.

Em 2019, quando a taxa turística foi aumentada para dois euros, o argumento, segundo Bernardo Trindade, “foi para fazer transferências para freguesias para estas mitigarem os efeitos do turismo e, em simultâneo, para a construção de um centro de congressos. De facto, as transferências aconteceram, mas o centro de congressos não”, observou.

Numa altura em que a atividade turística vem sentindo uma estagnação face a 2023, que os hotéis com o serviço de F&B têm enfrentado algumas dificuldades face ao aumento de custos, o presidente da AHP aponta que a disseminação de taxas turísticas cobradas aos turistas que pernoitam, pelos municípios, pode ser entendida como “um ataque ao desenvolvimento do turismo”.

Outras questões como a água, a necessidade de linhas de crédito abrangentes, e o dossier TAP, que foi recentemente reaberto, “fundamental para assegurar o interesse estratégico nacional”, constituem outras preocupações dos hoteleiros.

Sobre o autorCarolina Morgado

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