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AHP defende que medidas propostas pelo Governo penalizam o AL e não resolvem o problema da habitação

Apesar de a associação considerar que o pacote proposto “contempla, no que respeita a alterações legislativas gerais, algumas medidas positivas, [este] tem medidas gravosas para os estabelecimentos de Alojamento Local, que não vão atingir os objetivos pretendidos pelo Governo”.

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AHP defende que medidas propostas pelo Governo penalizam o AL e não resolvem o problema da habitação

Apesar de a associação considerar que o pacote proposto “contempla, no que respeita a alterações legislativas gerais, algumas medidas positivas, [este] tem medidas gravosas para os estabelecimentos de Alojamento Local, que não vão atingir os objetivos pretendidos pelo Governo”.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) submeteu, no âmbito da consulta pública do Pacote “Mais Habitação”, o seu parecer sobre as medidas propostas pelo Governo para o Alojamento Local (AL).

Em comunicado de imprensa, a AHP declara que, no seu entender, estas medidas “penalizam mais o AL do que resolvem o problema da habitação”, sublinhando que dentro do AL “há realidades muito diferentes, desde um quarto a um apartamento em self catering, a Hostels, blocos de apartamentos ou Guesthouses com vários quartos que prestam serviços verdadeiramente hoteleiros”.

Por essa razão, a AHP considera “que é fundamental tratar estas realidades de forma distinta”, ou seja, os estabelecimentos que a AHP qualifica “há muito de AL coletivo devem entrar dentro do leque dos Empreendimentos Turísticos, seja quanto ao licenciamento, quanto ao tratamento fiscal, às obrigações de segurança e higiene, aos apoios financeiros, à promoção, entre outros”. Nestes casos, a associação afirma que “estas realidades não são, naturalmente conversíveis em habitação”.

Nesse sentido, a AHP afirma ainda que as medidas propostas, como “a suspensão de novas licenças, a renovação quinquenal não automática e a caducidade das licenças por qualquer causa de transmissão nunca deveriam ser aplicadas a estes estabelecimentos”.

Apesar de a associação considerar que o pacote proposto “contempla, no que respeita a alterações legislativas gerais, algumas medidas positivas – como a possibilidade de alterar automaticamente o uso de imóveis de comércio ou serviços em imóveis para habitação; a alteração da lei dos solos e a simplificação dos processos de licenciamento – [este] tem medidas gravosas para os estabelecimentos de Alojamento Local, que não vão atingir os objetivos pretendidos pelo Governo”.

Por essa razão, a AHP deixa três propostas para o Alojamento Local.

A primeira prende-se com a distinção do AL, ou seja, estabelecimentos de hospedagem, hostels e blocos de apartamentos com serviços integrados, do restante AL, “fazendo com que estes estabelecimentos sejam encaminhados para dentro da lei hoteleira”.

Numa segunda proposta a AHP sugere a distinção de situações de AL em locais de veraneio do AL em meios urbanos/cidades – “sendo que, no primeiro caso, os incentivos e penalizações fiscais, os poderes conferidos aos condomínios e as limitações às transmissões/caducidades das licenças não se devem aplicar”, na opinião da associação.

Por último, aponta para que “sejam os municípios – que, aliás, já têm essas competências atribuídas por lei da Assembleia da República – a impor limitações, conforme as diversas realidades, e a aplicar medidas de contenção e de monitorização”.

“Medidas propostas não irão satisfazer a escassez óbvia de habitação em Portugal”

De forma paralela, e reconhecendo que “a hotelaria sofre também diretamente o impacto da escassez da habitação para os seus trabalhadores”, a AHP propõe a criação de um incentivo extraordinário de apoio à habitação, com limite máximo mensal, para os trabalhadores deslocados. De acordo com a associação este apoio não deverá ser integrado na remuneração e será isento de contribuições e impostos.

“Este é não só um apoio importante para ajudar os trabalhadores a suportar o custo com a habitação quando deslocados do seu local de residência habitual, mas virá também promover a mobilidade da mão de obra e a resposta às necessidades de todos os setores económicos”, defende a associação.

Numa nota final, a AHP considera que “este regime agora em discussão carece de maior estudo e ponderação”. No seu entender, se este vier a ser aprovado, “vai gerar uma enorme incerteza no investimento privado, criando uma grande instabilidade nos negócios, mas também compromete a satisfação de uma procura turística específica”. Além disso, a associação aponta que a potencial aprovação: “sacrifica a economia local e os pequenos negócios que trabalham em torno desta realidade; priva segundas habitações de utilização económica; confunde pressão que verifica nas urbes com locais de veraneio e vai empurrar de novo para o mercado paralelo muitas situações”. Remata ainda que “as medidas propostas neste não irão satisfazer a escassez óbvia de habitação em Portugal”.

Para além da submissão do Parecer em sede de consulta pública, a AHP afirma já ter enviado ao Governo as suas propostas, estando disponível “para dialogar e trabalhar em conjunto para uma solução que satisfaça os diferentes interesses”.

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Créditos: Airbnb

Alojamento

Airbnb confirmou quase 300 mil características de acessibilidade nos alojamentos da plataforma

A Airbnb afirma já ter analisado e confirmado “quase 300 mil características de acessibilidade em casas de todo o mundo na sua plataforma”, como indica em nota de imprensa enviada às redações.

Carla Nunes

A análise advém de uma medida introduzida pela Airbnb em novembro de 2021, através da qual se comprometeu a fazer uma revisão de acessibilidade dos alojamentos disponíveis na sua plataforma. O objetivo passa por transmitir aos hóspedes “a tranquilidade de saber que os recursos de acessibilidade adicionados pelos anfitriões nos seus anúncios, como uma entrada sem degraus, barras de apoio fixas ou uma cadeira de banho ou duche, foram revistos e confirmados por agentes na plataforma”, refere a Airbnb.

Este processo de revisão obriga os anfitriões a submeter fotografias que comprovem a acessibilidade dos alojamentos, que são depois revistos manualmente por uma equipa especializada da Airbnb.

Em entrevista ao Publituris, a Airbnb explica que “apenas as funcionalidades que tenham sido confirmadas pela equipa de especialistas poderão ser visualizadas pelos hóspedes – desta forma, os hóspedes podem ter a certeza de que as características listadas pelos anfitriões foram confirmadas”.

Até à data, a plataforma garante que “o número de anúncios na Airbnb com uma funcionalidade de acessibilidade aumentou mais de 140 mil alojamentos, cerca de 450%” desde que a revisão foi lançada em novembro de 2021.

Plataforma alarga número de filtros e cria categoria “Adaptado”

O filtro de pesquisa “acessível a cadeiras de rodas” também foi alargado para um número mais detalhado de filtros de pesquisa, de acordo com a Airbnb, passando a incluir características específicas de acessibilidade como “acesso a quartos sem degraus” e “lugar de estacionamento acessível”. A descrição “entrada ampla para o quarto” também foi alterada para “entrada do quarto mais larga do que 32 polegadas” (o equivalente a 81,28 centímetros).

Além destas revisões, a Airbnb explica que há seis meses lançou a categoria “Adaptado”, com “uma lista de alojamentos que contam com uma entrada sem degraus verificada e pelo menos um quarto e uma casa de banho, além de pelo menos uma característica de acessibilidade na casa de banho”. Como explica na mesma nota de imprensa, “cada anúncio é submetido a uma digitalização em 3D pela empresa de dados espaciais Matterport, que confirma as características”, além de produzir “uma planta 2D do espaço, por forma a dar aos hóspedes uma melhor compreensão da disposição”.

De momento, esta categoria inclui mais de 1100 alojamentos em todo o mundo. Desde o seu anúncio, a plataforma explica que “os anfitriões desta categoria ganharam cerca de 4,6 milhões de euros”, entre 16 de novembro de 2022 e 31 de março de 2023. No mesmo período, e de acordo com a Airbnb, “o anfitrião típico com anúncios da categoria ‘Adaptado’ a nível mundial ganhou uma receita média de quase quatro mil euros durante o mesmo período.

De lembrar que no número 193 da revista Publituris Hotelaria, numa reportagem dedicada a “Como atender hóspedes com deficiência pela voz dos próprios”, duas das entrevistadas davam conta de que quando pretendiam viajar, a primeira questão colocava-se logo na altura da reserva, por ser difícil perceber se os hotéis são ou não acessíveis. Como explicavam, apesar de os motores de reserva disponibilizarem um filtro relativo a acessibilidades, este não dá qualquer garantia, uma vez que alguns hotéis afirmam ser acessíveis sem o serem.

Por altura desta reportagem, Catarina Oliveira, criadora da página de Instagram Espécie Rara sobre Rodas, afirmava que a questão poderia ser contornada, obrigando “as instalações a colocar fotos da entrada sem obstáculos, ou com equipamentos facilitadores; das imediações do hotel; do quarto e da casa de banho adaptada”.

Em entrevista ao Publituris, a Airbnb explica que caso a plataforma tenha conhecimento de “alguma incorreção no anúncio, incluindo no que diz respeito às características de acessibilidade, tem políticas e processos em vigor para tomar as medidas adequadas contra o anfitrião ou o seu anúncio”.

Acrescenta também que “se o anúncio for significativamente diferente do anunciado e o anfitrião não conseguir resolver o problema, a Airbnb ajuda o hóspede a encontrar um local semelhante” ou procede a um reembolso.

Alojamentos adaptados mais cobiçados da Airbnb incluem uma villa em Portugal

Além das medidas acima descritas, e como parte do Lançamento de Inverno de 2022, a Airbnb “implementou novas ferramentas para melhorar os controlos de acessibilidade, tornando mais fácil para os hóspedes que utilizam tecnologias de assistência, como leitores de ecrã, navegação por teclado ou software de acesso por interruptor para procurar alojamentos através de mapas”.

Adicionalmente, anunciou esta quinta-feira, 25 de maio, a lista de alojamentos mais cobiçados na categoria “Adaptado”, que incluem: a Casa na árvore em Grandview, Texas, Estados Unidos da América (EUA); Villa em Lake Worth, Flórida, EUA; Villa Laranjeiras na Comporta, em Portugal; Chalet em Nova Escócia, no Canadá; Villa no Egeu, na Grécia; Cabana de madeira em Bostic, Carolina do Norte, EUA; Casa ecológica em Nevada City, Califórnia, EUA; Cabana em Pilling, Lancashire, Reino Unido; Estúdio de ski em Breckenridge, Colorado, EUA; Casa Rural em Barga, Toscana, Itália.

Sobre o autorCarla Nunes

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Wotels assume exploração da Sarrazola House e firma parceria com a EPAV

O grupo ficará responsável pela exploração daquele que será o futuro WOT Sintra Sarrazola. Após uma primeira fase de remodelações, cujo valor total é estimado entre os 200 e 300 mil euros, a unidade vai abrir ao público a 1 de junho, dirigindo-se principalmente a dois grupos: famílias e casais.

Carla Nunes

A Sarrazola House, em Sintra, foi cedida para exploração turística ao grupo Wotels na passada segunda-feira, 15 de maio. Uma vez que o edifício também pertence à Escola Profissional Alda Brandão de Vasconcelos (EPAV), o Wotels anunciou esta sexta-feira uma parceria com a instituição, que visa a exploração daquele que será o futuro WOT Sintra Sarrazola.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, Nuno Constantino explica que “a Sarrazola House estava encerrada desde a pandemia por COVID-19”, pelo que o grupo falou “com a EPAV, que mostrou alguma abertura [em firmar uma parceria]”.

Através deste acordo, o Wotels passa a participar “nas atividades pedagógicas e escolares promovidas pela escola, assim como em projetos Erasmus”. Como Nuno Constantino explica, o objetivo passa por “colaborar no sentido de atualizar os programas escolares para estarem mais atualizados em relação ao mercado de trabalho”, sendo que o grupo também já participa enquanto júri na apresentação de trabalhos de final de curso desta instituição.

Além disso, o grupo Wotels compromete-se a disponibilizar com condição preferencial estágios e primeiro emprego aos alunos da EPAV, “não só nesta nova unidade como nas restantes do grupo”.

13ª unidade do Wotels pretende captar famílias e casais

Com esta parceria, o WOT Sintra Sarrazola torna-se a 13ª unidade do Wotels e deverá abrir para atividade a 1 de junho após algumas reformulações, como indica Nuno Constantino.

Até à data de abertura, o edifício de 22 quartos será alvo de remodelações “básicas”, nomeadamente a troca de camas, colchões, e alguns ajustes de decoração, como pintura de paredes e troca de quadros. No entanto, e como apontado por Nuno Constantino, o grupo prevê fechar a unidade numa fase posterior durante um mês, no período de inverno, para “fazer uma atualização da decoração e adequar o conceito da unidade ao cliente” que pretendem atingir.

Ao todo, o grupo irá investir entre 200 a 300 mil euros nesta remodelação.

Esta unidade vem somar-se à presença do grupo na Praia das Maçãs com o WOT Sintra Ocean e permite “uma oferta de praia e serra, bem como uma oferta para eventos únicos de empresas ou particulares”, como o grupo refere em comunicado.

Aliás, como Nuno Constantino refere, o intuito do grupo passa por “cruzar as vendas [do WOT Sintra Sarrazola] com o WOT Sintra Ocean”, focado em “dois grandes grupos”: casais e famílias, com a expetativa que este último domine a temporada de verão, associado à proximidade com as praias da zona.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Créditos: Página de Facebook da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts

Alojamento

Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts mostra-se contra extinção das ARI

A associação entende que a medida tem “graves impactos económicos e de credibilidade para Portugal”, além de considerar que está “desligada da realidade do país e das suas regiões” – uma vez que, tal como argumenta, “as ARI destinadas a investimento em empreendimentos turísticos criaram 2790 postos de trabalho até 2022”.

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A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts (APR) mostra-se contra a extinção completa das Autorizações de Residência para atividades de Investimento (ARI) ao abrigo do programa “Mais Habitação”, argumentando que as ARI destinadas a investimento em empreendimentos turísticos motivaram a criação de postos de trabalho em 2022.

Em comunicado de imprensa enviado para as redações, a APR argumenta que, de acordo com dados da própria associação, as ARI destinadas a investimento em empreendimentos turísticos criaram 2790 postos de trabalho até 2022.

Afirma ainda que “os investimentos em projetos turísticos cancelados após o anúncio do fim das ARI, no valor de 600 milhões de euros, iriam criar 1.570 postos de trabalho adicionais, diretos e indiretos” – tanto em zonas turísticas como do interior, nomeadamente Alcácer do Sal, Amarante, Beja, Castro Marim, Évora, Faro, Grândola, Lagos, Óbidos, Portimão, Reguengos de Monsaraz, Sagres, Salir, Santiago do Cacém, Sines, Tavira, Troia, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.

Posto estes argumentos, a APR entende que “a extinção completa das ARI ao abrigo do programa “Mais Habitação”, sem proteger os investimentos em empreendimentos turísticos, é uma medida com graves impactos económicos e de credibilidade para Portugal”. É ainda da opinião de que a medida está “desligada da realidade do país e das suas regiões”, além de a considerar “extemporânea”, por surgir “apenas um ano após a última revisão e a escassos três meses após ter sido reprovada, sem qualquer menção adicional proposta neste exato sentido, na Assembleia da República”.

Por essa razão, a APR declara ter apresentado ao Governo várias propostas de alterações à Lei nº 71/XV/1ª que revoga as ARI. Destas fazem parte “a revisão do montante mínimo necessário para que o investimento em produto turístico seja elegível para ARI”, bem como “a elegibilidade da aquisição de unidades de participação em fundos cujos investimentos sejam 100% em território nacional, com um mínimo de 60% dos investimentos em empreendimentos turísticos ou programas de habitação acessível e elegibilidade do investimento em sociedades comerciais com sede em Portugal, em que pelo menos 75% dos ativos sejam afetos a empreendimentos turísticos ou habitação acessível”.

Pedro Fontainhas, diretor-executivo da Associação do Turismo Residencial e Resorts sublinha em nota de imprensa que “são obviamente infundados os argumentos de que as ARI em empreendimentos turísticos não criam empregos e não são canalizados para o interior, tal como são improcedentes as conjeturas de que as ARI contribuem para a subida dos preços, favorecem o branqueamento de capitais, ou são proibidas pela Comissão Europeia”.

Como prossegue, “a subida de preços deve-se à escassez da oferta e aos preços da construção inflacionados por uma carga fiscal avassaladora, a atribuição de ARI é o processo de investimento mais escrutinado que existe no nosso sistema jurídico, e Bruxelas, que está contra a venda de cidadania (o que nunca se praticou em Portugal), apenas recomenda que a autorização de residência a investidores seja devidamente escrutinada pelos governos. A Eslovénia, por exemplo, acaba de anunciar a eliminação de obstáculos para tornar mais fácil a autorização de residência a investidores no país e dinamizar a sua economia”.

No mesmo comunicado a associação “insiste” que “os empreendimentos dos seus associados, devidamente licenciados para exploração turística, não são nem podem tornar-se habitação”, tratando-se de “imobiliário com serviços turísticos integrados especialmente vocacionado para segunda habitação (férias) tanto de portugueses como de estrangeiros”. Como frisam, “as famílias não compram nem arrendam este tipo de imóveis para viver o seu quotidiano”.

Numa nota final, a APR afinca que “o ataque irrefletido a este setor destrói o trabalho conseguido de forma coletiva ao longo de muitos anos para atrair capital para Portugal, e tem especial impacto no desenvolvimento e renovação do produto turístico que tem trazido reconhecimento e inúmeros prémios internacionais nos últimos anos”.

Denuncia também “a falta de respeito pela heterogeneidade do país ao pretender-se resolver uma questão de certas áreas de Lisboa e do Porto, castigando todas as regiões por igual, sendo que algumas dependem fortemente do turismo e da captação de investimento no produto turístico”.

A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts foi formalmente constituída em 2011. Atualmente, a APR conta com 27 empresas associadas, a que correspondem uma centena de empreendimentos de imobiliário turístico-residencial. A associação dedica-se à promoção internacional do turismo residencial português, bem como “à defesa dos interesses dos seus associados junto da tutela, Governo e outras instituições relevantes”.

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GuestReady apresenta-se com imagem renovada

A GuestReady, empresa de gestão do Alojamento Local em Portugal e na Europa, apresenta-se com imagem renovada, e refere que este rebranding da marca visa celebrar o seu continuado crescimento para mais de 50 cidades em sete países, resultado de uma forte recuperação deste setor, pós-pandemia.

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A nova identidade “é uma prova do crescimento e êxito da GuestReady. À medida a que expandimos os nossos serviços e capacidades, queremos também assegurar-nos de que a nossa marca continua a acompanhar esta evolução e a representa,” explica Alexander Limpert, CEO da empresa.

 

Este projeto de rebranding, que começou no verão de 2022 pretende “celebrar a eficácia, o detalhe, inspirar exploração e estabelecer confiança são os objetivos desta nova imagem, que se apresenta com um novo logo, um “G” abstrato, desenhado com portas e janelas para novas possibilidades, experiências e liberdades, e uma paleta de cores em tons urbanos e rurais, representando todas as áreas onde a GuestReady opera, indica a empresa em nota de imprensa. Com o novo slogan “Embrace your place”, a GuestReady propõe que proprietários e hóspedes desfrutem ao máximo das suas propriedades e experiências.

Atualmente, refira-se, a GuestReady está presente em dezenas de cidades distribuídas por sete países da Europa ao Médio Oriente. A equipa global consiste em mais de 300 colaboradores de 48 nacionalidades diferentes, dos quais, em Portugal, são mais de 100, gerindo mais de mil propriedades.

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AL: GuestReady cria no Porto novo centro global de apoio ao cliente

A GuestReady vai instalar um novo centro global de apoio ao cliente do Alojamento Local (AL) na cidade do Porto. Para este novo projeto internacional, a empresa vai abrir 20 vagas.

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O novo centro que a GuestReady vai criar no coração da cidade do Porto, mais concretamente na Boavista, servirá de apoio a todas as operações globais da empresa, atualmente presente em dezenas de cidades em sete países.

A equipa portuguesa de operações e logística vai liderar o processo de formação e 20 vagas serão abertas para este novo projeto internacional. No total, o centro contará com cerca de 50 profissionais para prestar apoio, via e-mail e telefone, a hóspedes e a proprietários em qualquer uma das mais de 50 localizações onde a GuestReady opera. Neste sentido os candidatos às novas vagas deverão ser fluentes em inglês, francês, espanhol ou árabe.

Rui Silva, Managing Director da GuestReady em Portugal, explica que o grande objetivo da empresa “é facilitar a comunicação com os nossos clientes e elevar o nosso serviço, tanto no contacto direto com os hóspedes que nos visitam, como com os proprietários que trabalham connosco”, destacando, por outro lado que a aposta no nosso país é estratégica, dado que a equipa portuguesa é a maior e mais experiente dos mercados atuais da GuestReady.

Refira-se que a GuestReady chegou a Portugal em 2018 e neste momento gere mais de 1.100 apartamentos em Portugal continental e também no arquipélago da Madeira. Globalmente, a empresa gere hoje mais de 4.000 propriedades em todo o mundo.

 

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Estudo: AL em Portugal e Espanha recupera níveis pré-COVID-19

O estudo ‘Impact of Covid-19 on Tourism and Hospitality: Evidence from Airbnb’, desenvolvido pela Nova SBE em 2020, foi atualizado com novos indicadores relativos ao ano de 2021 e uma análise ao mercado espanhol.

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Desta forma, o estudo que analisou o impacto da COVID-19 nas estadias em Alojamento Local (AL), passa a considerar também “a comparação da performance do Airbnb nas cidades mais turísticas de Portugal e Espanha, desde o início da pandemia e até final de 2021”, como indicado em comunicado.

A análise da equipa de investigação, coordenada por Qiwei Han, incidiu sobre o número de reservas, preços médios e receita nas cidades de Lisboa, Porto, Barcelona, Euskadi, Girona, Madrid, Mallorca, Menorca e Valencia em 2020, 2021 e 2022. A partir destes dados, a equipa conclui que, apesar do turismo em Portugal e Espanha ser sazonal  – com picos nos meses de verão e menos visitantes no inverno – esta dinâmica não se verificou desde o início da pandemia em 2020.

Os dados recolhidos no âmbito deste relatório apontam que no verão de 2020, em Portugal, houve uma quebra de, em média, 2.688 reservas por dia, com os anfitriões da Airbnb a baixaram os preços, em média, até 11 euros por noite – o que resultou numa perda de rendimentos deste tipo de alojamento, especialmente durantes os meses de verão, de aproximadamente 212,79 milhões de euros.

No entanto, a partir de novembro 2021, observou-se uma forte recuperação no número de reservas, preços médios e receita face ao período homólogo de 2020, sendo de salientar o aumento do número de reservas que se revelou superior ao observado antes da pandemia. Durante este último período, os preços estabelecidos pelos anfitriões da Airbnb também aumentaram, em média, 19 euros por noite, resultando num impacto positivo nas receitas, que foram mais elevadas nos meses finais de 2021 do que nesses mesmos meses em 2019.

Espanha teve uma recuperação mais rápida que Portugal

Já em Espanha, e na sequência do anúncio da pandemia, também se verificou, entre outubro e novembro de 2020, uma quebra no número de reservas na plataforma Airbnb, que resultou numa perda aproximada de 5.025 reservas diárias. A diminuição do número de reservas provocou assim, em Espanha, uma perda de 273,34 milhões de euros no total das receitas da Airbnb.

Na sequência da flexibilização das medidas sanitárias em Espanha, entre os meses de junho e setembro de 2021, foi possível observar uma recuperação gradual registando-se, nessa altura, um aumento dos preços listados em Airbnb, em média, de 23 euros por dia. De acordo com os investigadores, este dado indica “uma tentativa de compensar as perdas nas receitas, sofridas durante o período de restrições mais rigorosas”, como indicado em nota de imprensa.

Os dados analisados no presente relatório permitem aferir que “as dinâmicas do turismo apresentaram padrões semelhantes em Portugal e em Espanha, verificando-se em ambos os países uma recuperação nos últimos meses de 2021”. Os dados de Espanha revelam que o país registou uma recuperação mais rápida que Portugal, tanto nas reservas diárias como nas receitas, atingindo no terceiro trimestre de 2021 níveis semelhantes, ou mesmo superiores, aos registados antes da pandemia. Por outro lado, Portugal revela uma recuperação mais lenta, apresentando um padrão semelhante de recuperação apenas no quatro trimestre de 2021.

De realçar ainda uma diferença significativa entre os dois países: enquanto em Portugal os anfitriões reagiram aos níveis mais baixos de reservas, diminuindo os preços de listagem numa média de 11 euros por noite, em Espanha os anfitriões atuaram em sentido inverso, aumentando os preços ao longo de toda a pandemia em média 23 euros por noite. No entanto, em Portugal, os anfitriões já passaram a listar preços mais altos para as suas propriedades no Airbnb nos últimos meses de 2021.

O relatório Impact of Covid-19 on Tourism and Hospitality: Evidence from Airbnb in Portugal and Spain foi desenvolvido pelos alunos Farouq El-Abass, Fynn Benjamin Oldenburg, Marta Rocha e coordenado por Qiwei Han, tendo sido publicado no âmbito do Nova SBE Data Science Knowledge Center.

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Proprietários do AL do Porto marcam protesto no centro da cidade

Os proprietários do Alojamento Local do Porto uniram-se e voltam à rua esta quarta-feira para protestar contra o Programa “Mais Habitação” e a “injustiça das medidas contra o AL”.

A concentração, que se realiza sob o mote “Não Matem o AL”, terá lugar na Rua Clube Fenianos 1, na cidade do Porto, antigo Café Garret, a partir das 15h30 desta quarta-feira, 8 de março.

Para esta manifestação estão convocados representantes de todos os serviços e produtos conexos ao Alojamento Local: restauração, bancas do Bolhão, mercearias, lavandarias, limpezas, transferes e guias turísticos.

“Estamos em luta e de luto pelo Alojamento Local”, por isso, segundo a organização, esta concentração pretende-se silenciosa e como indumentária o preto e branco.

Recorde-se que, no passado dia 1 de março, centenas de proprietários do Alojamento Local de todo o país reunidas à entrada da FIL – Parque das Nações, em Lisboa, enquanto decorria a BTL, em protesto contra as políticas que integram o pacote “Mais Habitação” do Governo.

O objetivo era contestar as medidas anunciadas pelo Governo no Programa “Mais Habitação”, que consideram que vai arrasar o setor do alojamento local e atingir a economia.

 

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Alojamento

Airbnb congratula os progressos sobre as regras de arrendamento da UE

Depois do Conselho Europeu ter definido posição sobre recolha e partilha de dados relativos ao arrendamento de alojamento de curta duração, a Airbnb já veio admitir que esta decisão “abre o caminho para negociações”.

Publituris

A Airbnb congratula os progressos alcançados recentemente nas regras de arrendamento a curto prazo (STR) em toda a União Europeia (UE) que marcam um passo em direção a medidas “mais claras, consistentes e harmonizadas para os pequenos anfitriões”.

A Comissão Europeia lançou uma proposta de regras STR a nível da UE em dezembro do ano passado, que pretendia dar às autoridades um melhor acesso a dados, através de um quadro harmonizado de partilha, desde que as regras locais fossem claras e simples para os proprietários seguirem.

A posição comum alcançada agora pelo Conselho da UE “abre o caminho para negociações com a Comissão Europeia e o Parlamento para finalizar as novas regras ainda este ano, dando esperança a muitos europeus excluídos dos benefícios de alojamento devido a regras locais fragmentadas e desproporcionais, frequentemente concebidas tendo em mente os operadores turísticos de grande escala”, refere a Airbnb, em comunicado.

Na passada quinta-feira, 2 de março, os ministros responsáveis pela Competitividade chegaram a acordo sobre um mandato de negociação (orientação geral) no que diz respeito ao regulamento sobre a recolha e a partilha de dados relativos aos serviços de arrendamento de alojamento de curta duração, em linha com os esforços em curso de promoção de um ecossistema turístico equilibrado na UE. No comunicado de imprensa, emitido pelo Conselho Europeu, a instituição confirmou o seu apoio à criação de um quadro de recolha e intercâmbio de dados à escala da UE.

No comunicado emitido pode ler-se que, “Ao abrigo das novas regras, os Estados-Membros que solicitem dados das plataformas terão de criar um “ponto de entrada digital único” nacional para a transmissão de dados entre as plataformas eletrónicas de arrendamento de curta duração e as autoridades públicas. Cada casa, apartamento ou quarto oferecido para arrendamento durante um número limitado de dias por ano terá um número de registo para que as autoridades competentes possam conhecer a identidade do “anfitrião”, ou seja, da pessoa que pretende arrendar o alojamento. As plataformas eletrónicas terão de envidar esforços razoáveis para realizar controlos aleatórios regulares a fim de averiguar se existem declarações incorretas dos anfitriões ou números de registo inválidos. O tratamento de todas as informações terá de ser conforme com as regras europeias em matéria de proteção de dados. Assim se reduzem a burocracia e os custos para os anfitriões e para as plataformas, proporcionando ao mesmo tempo às autoridades os dados de que necessitam para regulamentar a atividade. Além disso, assegurar-se-ão deste modo condições de concorrência equitativas em relação a outros intervenientes do setor do turismo (como os hotéis, os hostels ou os aparthotéis) e contribuir-se-á para combater as fraudes”.

Georgina Browes, chefe da Política Pública da UE na Airbnb, já veio a público congratular-se pelos “progressos feitos nas regras de arrendamento a curto prazo em toda a UE, que são uma boa notícia para a economia de viagens europeia e para muitos pequenos anfitriões que partilham as suas casas para aumentar os seus rendimentos e suportar os custos de vida crescentes. À medida que avançamos, continuamos a encorajar a UE a centrar os seus debates nas regras locais desproporcionadas que minam o mercado único e impedem muitos europeus de partilharem as suas casas e de beneficiar de turistas que visitam as suas comunidades”.

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Diretor do Airbnb na EMEA defende regulamentação da especulação imobiliária

Emmanuel Marill, diretor do Airbnb na Europa, Médio Oriente e África (EMEA), garantiu que a plataforma de aluguer de curta duração é a favor de “regular a especulação imobiliária”, e insistiu que querem “fazer parte da solução” que trava o impacto que o turismo tem no aumento dos preços da habitação.

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Num debate organizado pelo Comité das Regiões (CdR) sobre um projeto de parecer que visa regular a atividade das plataformas de aluguer de curta duração na Europa, como o Booking ou o Airbnb, Marill defendeu que este regulamento deve ser “muito específico e muito modular”.

Além disso, tem considerado que deve ser aplicado apenas aos proprietários que possuam um parque habitacional turístico para que não afete os pequenos senhorios que apenas arrendam a sua residência principal por alguns dias ou semanas por ano.

Marill justificou, em declarações à EFE, que o problema do acesso à habitação para as pessoas nas cidades fortemente afetadas pelo turismo não depende destes pequenos proprietários porque “se uma família aluga a sua casa por algumas semanas por ano, não está a retirar qualquer andar do mercado imobiliário”.

Da mesma forma, o responsável do Airbnb explicou que é importante que o regulamento seja “proporcional” em duas dimensões: para o proprietário e para as cidades, porque, conforme referiu, haverá cidades que consideram este regulamento “urgente” e outros que “não precisarão disso”.

A proposta apresentada pelo CdR visa dotar cada território de ferramentas para encontrar um “equilíbrio adequado” entre a crescente procura de arrendamento turístico e o impacto que tem no aumento dos preços da habitação. Durante o debate, os líderes regionais e locais expressaram preocupação com a crescente procura por moradias populares nas grandes cidades e o efeito do turismo “excessivo” nos preços dos alugueres.

O projeto de parecer do CdR reconhece que o arrendamento de curta duração tem um impacto positivo nas PME (pequenas e médias empresas) e nas economias locais, sobretudo nas zonas rurais, mas centra-se no impacto que gera no acesso às casas dos residentes.

Os líderes locais e regionais sublinharam ao longo do debate que as plataformas de aluguer para férias devem proporcionar às autoridades competentes dos diferentes Estados-Membros o livre acesso aos seus dados e maior transparência no controlo da sua atividade.

A aprovação final deste projeto de parecer está prevista para a sessão plenária do Comité das Regiões no próximo mês de março.

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AL: GuestReady registou mais de 65 mil reservas nas propriedades que gere em Portugal

Em 2022, a GuestReady registou mais de 65 mil reservas, nas 1.100 propriedades de alojamento local que gere em Portugal. A maioria da procura chegou dos franceses, espanhóis e portugueses, mas o interesse dos norte-americanos continua a crescer e já representam quase 10% do total de reservas recebidas pela empresa no ano passado.

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A GuestReady fechou o ano de 2022 com 65 mil reservas feitas em Portugal nas mais de 1.100 propriedades de alojamento local que que gere de norte a sul do país e também no arquipélago da Madeira.

A nível global, e no período em análise, nos sete países onde está presente, a GuestReady recebeu quase meio milhão de hóspedes e gerou mais de 90 milhões de dólares para os seus proprietários.

Entretanto, os objetivos para Portugal em 2023 já estão definidos destaca a empresa em nota de imprensa, e passam pelo aumento do portefólio de propriedades geridas em território nacional em 70% e, em paralelo, continuar a apostar na melhoria dos serviços para os hóspedes e na formação da equipa.

“Este foi um ano com ótimos resultados e atingimos grandes objetivos, incluindo a nossa a chegada ao arquipélago da Madeira,” explica Rui Silva, diretor geral da GuestReady em Portugal. “Em 2023 queremos consolidar ainda mais a nossa presença no mercado nacional com um crescimento sustentável do nosso portefólio”, disse.

Para a GuestReady, o verão foi o período de maior procura, com a taxa de ocupação mais alta a registar-se em agosto – mês com uma média de ocupação superior a 94%. Ao longo do ano, a empresa refere ainda que a maioria dos hóspedes escolhe viajar ao fim-de-semana, com chegada à sexta-feira e partida ao domingo ou segunda. Em 2022, a estadia média foi de 3,8 dias, com mais de 90% dos viajantes a optar por viajar sem crianças (menores de 12 anos).

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