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Turquia cede a pressão dos EUA e veta reabastecimento de aviões russos

A Turquia cedeu à pressão dos Estados Unidos da América e deixará de abastecer aviões russos em seu território. No entanto, trata-se de uma concessão parcial, já que manterá as ligações aéreas com a Rússia, principal mercado emissor de turistas.

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Turquia cede a pressão dos EUA e veta reabastecimento de aviões russos

A Turquia cedeu à pressão dos Estados Unidos da América e deixará de abastecer aviões russos em seu território. No entanto, trata-se de uma concessão parcial, já que manterá as ligações aéreas com a Rússia, principal mercado emissor de turistas.

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Análise

O Ministério de Alfândega e Comércio da Turquia informou que o abastecimento de combustível e trabalho de manutenção para qualquer aeronave que opere de ou para a Rússia que tenha 25% de peças de origem norte-americana -as produzidas pela Boeing, mas também as Airbus equipadas com motores americanos – passa a ser proibido.

Desta forma, as empresas afetadas por esta nova medida de pressão sobre o Estado russo devido à invasão da Ucrânia são Aeroflot, Azur Air, Pegas Fly, Rossiya, S7 Airlines, Utair e Yamal. Além disso, a companhia aérea bielorrussa Belavia e a iraniana Mahan também serão proibidas de reabastecer na Turquia.

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Este anúncio do Governo turco ocorre alguns meses depois da subsecretária de Comércio dos EUA, Thea Rozman, ter alertado, durante uma visita à Turquia, que aqueles que prestam serviços como abastecimento ou fornecimento de peças para aviões americanos que voam para ou da Rússia e Bielorrússia enfrentariam penas de prisão, multas e perda de direitos de exportação.

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Recorde-se que entre as sanções e restrições que os Estados Unidos e a União Europeia impuseram à Rússia, destacam-se o encerramento do espaço aéreo às companhias aéreas russas e a proibição de alugar ou vender aeronaves, motores e peças a empresas russas. Essas sanções entraram em vigor em março de 2022 e ainda estão em vigor, embora a Turquia não tenha aderido às mesmas.

 

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Paula Machado passa a representar DOC DMC em Portugal

A DOC DMC Macau & Hong Kong passa a ser representada, em Portugal, por Paula Machado.

Victor Jorge

 

 

 

A DOC DMC Macau & Hong Kong passa a ter em Paula Machado a sua representante em Portugal. Tendo vivido em Macau 20 anos, Paula Machado desenvolveu um conhecimento profundo e íntimo da cultura, história e atrações locais que poucos podem igualar. Durante 16 anos, fez parte integrante do Turismo de Macau e foi representante oficial daquela Instituição para os mercados de Portugal e Espanha, onde desempenhou um papel crucial no desenvolvimento e promoção do destino, consolidando a sua experiência e ampliando a sua rede de contatos.

A partir de agora, as agências de viagens portuguesas têm uma parceira para explorar estes destinos ricos em cultura, gastronomia, tradição e natureza.

De referir que a DOC DMC, empresa de gestão de eventos em Macau e única agência da região a falar português, oferece experiências personalizadas, em que cada viagem é adaptada às necessidades e interesses de cada cliente, detendo escritórios em Zhuhai e Macau.

Empenhada em promover um turismo responsável e consciente, a DOC DMC oferece, igualmente, eventos temáticos através da empresa irmã – smallWORLD experience.

Segundo Paula Machado, a DOC DMC “proporciona-me a plataforma ideal para aplicar a minha experiência, estabelecendo pontes entre as agências de viagens portuguesas, Macau e Hong-Kong, dois destinos repletos de surpresas”.

Já Bruno Simões, diretor da DOC DMC, acrescenta que Paula Machado “é a parceira ideal para representar a DOC DMC em Portugal. A sua experiência e paixão por Macau são um grande diferencial”.

O plano de ação para o mercado português engloba ações de formação, reuniões com os clientes, campanhas de marketing digital e eventos de networking, além de oferecer suporte técnico aos clientes portugueses, auxiliando-os no esclarecimento de dúvidas e na elaboração de propostas.

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Portugueses mantêm tendência de subida em Espanha, apesar da queda nas despesas

No segundo trimestre do ano, chegaram mais 3,2% de visitantes portugueses do que em 2023, revelam os dados do INE espanhol.

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O setor do turismo em Espanha continua a registar bons números no que diz respeito aos turistas portugueses, avançando os dados do Instituto Nacional de Estatística espanhol, confirmados pela Turespaña, que, ao longo do segundo trimestre do ano 2024, um crescimento no volume homólogo de 3,2%, mas um decréscimo de 3,4% nas despesas acumuladas, em relação ao ano anterior.

Assim, em 2023, a quota espanhola das viagens dos portugueses ao estrangeiro foi de 41,6%, ultrapassando a obtida em 2022, e seguida pela França, Itália e Reino Unido em termos de volume de representação. Além disso, durante o ano passado, o volume de entradas em Espanha superou os níveis pré-pandémicos, situando-se 15,40% acima do nível de 2019 e 16,01% acima do de 2022.

Primeiro país por despesa
Em termos de despesas turísticas, os dados de 2023 publicados pelo Banco de Portugal colocam Espanha em primeiro lugar como destinatário das despesas turísticas internacionais dos portugueses, com um valor de despesas de 1.367 milhões de euros, em 2023 (mais 18,72% do que em 2019).

Além disso, segundo a Turespaña, em 2023, 2,8 milhões de turistas portugueses visitaram Espanha, representando 3,3% do total de turistas recebidos, com uma despesa estimada de 1,5 mil milhões de euros (1,5% do total).

A despesa média por pessoa e por dia foi de 557 e 144 euros, respetivamente, enquanto a estada média foi de 3,9 noites. A despesa média por pessoa e a estadia média são as mais baixas de todos os mercados emissores, o que se explica provavelmente pela facilidade e proximidade de acesso, favorecendo assim as estadias de curta duração.

Lazer, a principal motivação
A principal motivação dos turistas portugueses que visitaram Espanha no ano passado foi o lazer (75% do total), seguido das viagens de negócios (11%). Pernoitaram maioritariamente em hotéis (70%) e uma longa distância em casa de familiares ou amigos (11%). Viajaram maioritariamente sem pacote turístico (89%) e os seus destinos preferidos foram a Galiza (26%), a Andaluzia (23%) e a Catalunha (10%).

Predominaram os turistas com formação superior (66%), de classe média (70%), bem como os que viajaram em casal (37%), seguidos dos que viajaram com familiares (24%). As principais atividades foram visitar cidades (62%), desfrutar da praia (38%) e visitas culturais (30%).

A idade média é de 44,9 anos, ligeiramente superior à idade média do conjunto dos turistas (44,1 anos). 73% utilizaram o transporte rodoviário como principal meio de acesso, como é próprio de um país fronteiriço, contra 26% que utilizaram o transporte aéreo, segundo a estimativa de Turespaña com base nos dados do INE.

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Aviação

Lufthansa e Swiss prolongam suspensão de voos para Beirute

As companhias aéreas Lufthansa e Swiss prolongaram a suspensão de voos para Beirute, no Líbano, devido à intensificação do conflito entre o Hezbollah e Israel, anunciaram as empresas alemã e suíça.

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A Lufthansa anunciou que vai prolongar a suspensão das suas ligações com Beirute até 30 de novembro, em vez de 26 de outubro inicialmente previsto, à medida que o conflito se intensifica no Líbano.

A companhia aérea decidiu também prolongar a suspensão dos seus voos para Telavive, Israel, até 31 de outubro, segundo um comunicado de imprensa.

Também a companhia aérea suíça Swiss anunciou o alargamento da suspensão dos seus voos para Beirute e Telavive.

A companhia aérea Swiss decidiu suspender os voos de e para Telavive até 31 de outubro de 2024, inclusive, e todos os voos de e para Beirute serão cancelados até 30 de novembro de 2024, inclusive, indicou a companhia aérea em um comunicado de imprensa.

Várias companhias suspenderam já as ligações com o aeroporto de Beirute devido aos bombardeamentos israelitas.

Autoridades de diferentes países do mundo retiraram ou estão a retirar os seus cidadãos.

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Meeting Industry

Turismo de Interior volta a estar em destaque na Intur

De 14 a 17 de novembro, Valladolid será a capital do Turismo de interior com a realização de mais uma Intur.  

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A partir de 14 de novembro, a Feria de Valladolid celebrará uma nova edição de Intur Negocios, a conferência para profissionais do Turismo de Interior, que reunirá operadores turísticos, agências de viagens, alojamento, empresas de transporte, turismo de reuniões, guias, destinos, entre outros.

A Intur Negocios, cujo período de inscrição já está aberto, incorpora novidades na sua dinâmica de trabalho com o objetivo de otimizar o tempo e favorecer os encontros entre compradores e vendedores com interesses mútuos. Assim, durante as duas primeiras horas, das 9h30 às 11h30, serão realizadas reuniões, previamente agendadas de acordo com as demandas comuns.

“A partir daí, as agendas dos compradores serão abertas aos demais participantes. Este formato reúne os interesses dos diferentes perfis que participam em Intur Negocios, grandes empresas e pequenos negócios”, explica o diretor-geral da Feria de Valladolid, Alberto Alonso.

O programa de trabalho de quinta-feira inclui também Intur Talks, uma sessão de formação em que especialistas falarão sobre áreas como vendas, marketing e histórias de sucesso.

Já na sexta-feira, dia 15, abrirá as portas a Intur Viajeros, feira internacional de Turismo de Interior na qual participarão comunidades autónomas, províncias, cidades, vilas, aldeias, comarcas, associações profissionais, empresas, etc., que apresentarão a natureza, a cultura, a gastronomia, o desporto e a história como temas principais dos seus territórios como destinos turísticos.

A edição deste ano da Intur coincidirá com o Turismo Cultural AR-PA, um evento promovido pela Consejería de Cultura, Turismo e Desporto da Junta de Castilla y León que tem como objetivo “dar a conhecer os nossos recursos culturais e patrimoniais”.

O slogan “Juntos somamos” representa a colaboração e a complementaridade de ambos os eventos, mantendo a singularidade e as caraterísticas distintivas de cada um.

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Eventos Publituris

Outubro começa com os Portugal Meeting Forums by Publituris

1 de outubro marca o arranque dos Portugal Meeting Forums by Publituris, evento de três dias dedicado ao segmento MICE e dirigido ao mercado internacional.

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Nos dias 1, 2 e 3 de outubro de 2024, o jornal Publituris vai organizar o seu evento MICE dirigido ao mercado internacional – “Portugal Meeting Forums by Publituris”.

A 8.ª edição deste evento, que conta com o apoio do Turismo de Portugal, TAP Air Portugal, Vila Galé Hotéis, MiceBuzz e YVU, conta com 26 buyers internacionais confirmados.

O objetivo é mostrar, divulgar, promover e sublinhar Portugal como destino fundamental na organização de eventos MICE, com foco exclusivo no mercado português, na sua diferenciação, oferta e mais-valia.

O evento arranca no dia 1 de outubro, com a chegada dos buyers internacionais, seguido de um Cocktail Dinatoire no Vila Galé Collection Palácio dos Arcos.

O segundo dia, 2 de outubro, será dedicado, em exclusivo, a reuniões, a realizar no Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, com um working lunch. À noite, o jantar será no Forte da Crismina, implantado na orla costeira Guincho-Cascais, a sul da Praia do Guincho e junto à Praia da Água Doce

O último dia, 3 de outubro, suppliers & buyers terão oportunidade de conhecer Lisboa a partir do rio Tejo, com uma viagem de barco que os levará de Oeiras até Alcântara.

Entre os buyers internacionais estão confirmados:
Crédit Agricole Bank (França)
Alaman Consulting GmbH (Áustria)
Toy Family Treasures LLC (Alemanha)
Meeting_Concept (Alemanha)
Travel.com & HelmsBriscoe (Alemanha)
Sylla Events (Alemanha)
GI – Travel – Xcentive (Países Baixos)
Your Travel Business (Países Baixos)
J&Ti Events (Itália)
Terramundus BV (Países Baixos)
3Events (Bélgica)
Win Events (Reino Unido)
Tui Centrum Podrozy Lodz Poland & Unitour Lodz (Polónia)
Ayeyu Hola Afrika (Espanha)
Voka (Bélgica)
mach 2 Sports Tours Entertainment GmbH (Alemanha)
Pipeline (EUA)
Agaxtur (Brasil)
Eu Venue Finders (Luxemburgo)
AE nv (Bélgica)
MDG Events (França)
EF (França)
Eurazeo (França)
Ipsos (França)
Slupsky Event Management (Países Baixos)
Copastur (Brasil)

Do lado dos suppliers nacionais, estão confirmadas as presenças de:
Açoreana DMC
Açorsonho Hoteis
Amazing Evolution
Bensaude Hotels Collection
Boeira Garden Hotel Porto Gaia, Curio Collection by Hilton
Bomporto Hotels
BrightSite DMC
Discovery Hotel Management
DoubleTree by Hilton Lagoa Azores
DP Tours Plus
Fitapreta Vinhos
GR8 Events & DMC
Hard Rock Cafe Lisboa
Highgate Portugal
In Azores DMC
MEO Arena Congress Centre
Parques de Sintra
Pestana Hotel Group
Portugal Green Travel – DMC
Quinta de S. Sebastião
Real Hotels Group
Sana Hotels
Savoy Signature
Sport Lisboa e Benfica
TAP Air Portugal
Tazte, Catering Venues & Events
Transalpino Viagens & Turismo
Turismo de Portugal
Vila Galé Hotéis
WOW

Para saber mais sobre os “Portugal Meeting Forums by Publituris” 2024 visite o site em: https://meetingforums.publituris.pt/2024/

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Destinos

Agosto histórico impulsiona turismo para mais de 21 milhões de hóspedes e 55 milhões de dormidas nos primeiros oito meses de 2024

Depois de um ligeiro abrandamento registado no mês de julho, agosto volta a colocar o setor do turismo em alta, com os dados do INE a mostrarem um oitavo mês histórico. No acumulado dos oito meses, Portugal já regista mais de 21 milhões de hóspedes e ultrapassou a fasquia dos 55 milhões de dormidas.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 3,8 milhões de hóspedes e 10,5 milhões de dormidas em agosto de 2024, correspondendo a subidas de 5,9% e 3,8% face a igual mês de 2023, respetivamente, depois de, em julho, se ter registado crescimento de 1,7% e 2,6%, pela mesma ordem, avançam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados no último dia de setembro.

Depois de terem registado um decréscimo em julho, as dormidas de residentes aumentaram 4,6% (-2,2% em julho), crescimento superior ao registado pelos não residentes, que subiu 3,4% (+4,9% em julho), mas que revela um abrandamento pelo 3.º mês consecutivo. Assim, as dormidas de residentes totalizaram 3,6 milhões (contra as 2,7 milhões de julho) e as de não residentes totalizaram 6,9 milhões (6,3 milhões do sétimo mês de 2024).

10 principais mercados valem mais de 80%
No que diz respeito aos 10 principais mercados emissores, em agosto, estes representaram 80,2% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico (17,1% do total das dormidas de não residentes) a manter-se com o maior peso e a registar um aumento de 1,3% face ao mês homólogo para 1,178 milhões.

As dormidas do mercado espanhol, o segundo principal mercado emissor em agosto (16,3% do total), cresceram 4,6% para 1,123 milhões, seguindo-se o mercado francês, na 3.ª posição (quota de 11,3%), que decresceu 2,9% para 776 mil. A Alemanha assumiu-se neste mês como o 4.º principal mercado (peso de 9,2%), com um aumento de 4,8% para 631 mil.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em agosto, face a igual mês de 2023, os mercados que mais cresceram foram o canadiano (+11,2%), para 165 mil, e o norte americano (+8,4%), para 495 mil. Contudo, ambos estes mercados registam um decréscimo face ao mês anterior de julho e junho de 2024.

Destaque ainda para os decréscimos registados pelos mercados brasileiro (-5,9%), que totalizou 187 mil dormidas, e italiano (-0,8%), cujas dormidas ascenderam a 374 mil.

Madeira é a única que não cresce em agosto
Relativamente às dormidas em agosto, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas, com exceção da Madeira (-0,3%). Os maiores aumentos observaram-se na Península de Setúbal (+8,1%) e nos Açores (+7,5%), sendo mais modestos no Algarve (+1,1%) e no Oeste e Vale do Tejo (+1,6%).

As dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões, exceto nas Regiões Autónomas da Madeira (-14,9%) e dos Açores (-1,5%), enquanto os aumentos mais expressivos foram registados na Península de Setúbal (+10,7%) e no Alentejo (+10,3%).

As dormidas de não residentes registaram os crescimentos mais expressivos nos Açores (+10,5%) e no Norte (+9,2%). Em sentido contrário, registaram-se decréscimos no Oeste e Vale do Tejo (-3,1%), no Alentejo (-0,5%) e no Algarve (-0,2%).

Quanto à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,80 noites), em agosto, os números do INE indicam uma diminuição de 2% (+0,9% em julho). Este indicador apenas registou aumentos no Alentejo (+2,3%), no Oeste e Vale do Tejo (+0,7%) e na Península de Setúbal (+0,3%), tendo-se verificado os maiores decréscimos na Madeira (-3,9%), na Grande Lisboa (-2,7%) e no Algarve (-2,5%).

Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,85 noites) e no Algarve (4,31 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,99 noites), no Oeste e Vale do Tejo (2,05 noites) e no Norte (2,09 noites).

Neste domínio, a estada média dos residentes (2,45 noites) diminuiu 2,1% e a dos não residentes (3,03 noites) decresceu 1,8%, em agosto.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, com exceção do Alentejo. A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas por parte dos não residentes (5,14 noites), enquanto o Algarve registou as estadias mais longas por parte dos residentes (4,21 noites).

Finalmente, a taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (67,9%) aumentou em agosto (+0,6 p.p., após -0,2 p.p. em julho). O mesmo sucedeu com a taxa líquida de ocupação-quarto (74,3%), que registou um aumento idêntico, +0,6 p.p. (-0,2 p.p. em julho).

Assim, as taxas de ocupação-cama diminuíram no Oeste e Vale do Tejo (-0,7 p.p.) e nos Açores (-0,6 p.p.). Os crescimentos de maior magnitude registaram-se na Península de Setúbal (+2,8 p.p.) e no Alentejo (+2,2 p.p.).

As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se no Algarve (76,0%), seguido da Madeira (75,6%) e da Península de Setúbal (72,1%), enquanto as mais baixas ocorreram no Centro (54,5%), no Oeste e Vale do Tejo (55,5%) e no Alentejo (59,1%).

Oito meses históricos
De acordo com os dados do INE, Portugal registou, no acumulado do ano 2024 – janeiro a agosto – um total 21,3 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 5,1% face a igual período de 2023.

Destes, 8,2 milhões de hóspedes foram residentes em Portugal, o que compara com os 8 milhões de igual período de 2023, o que perfaz uma subida de 2,6%. Já a subida dos não residentes foi maior (+6,7%), perfazendo um total de 13,1 milhões de hóspedes contra os 12,3 milhões de período homólogo de 2023.

Neste capítulo, os dados do INE mostram subidas em todas as regiões nos primeiros oito meses de 2024. As maiores subidas foram registadas no Península de Setúbal (+7,4% para 516 mil), Açores (+7,3% para 697 mil), Oeste e Vale do Tejo (+7,2% para 1,3 milhões), Norte (+6,9% para 4,9 milhões), Centro (5,9% para 2 milhões) e Grande Lisboa e Alentejo, ambas com +5,3% (5,7 milhões e 1,1 milhões, respetivamente). Com subidas menores aparecem Algarve (+2,4% para 3,7 milhões) e Madeira (+0,9% para 1,4 milhões).

No que diz respeito às dormidas, no acumulado dos oito meses de 2024, estas registaram uma subida total de 4,1% face a igual período de 2023, ultrapassando as 55,1 milhões.

Deste total de dormidas nos oito meses de 2024, mais de 38,6 milhões foram de não residentes, correspondendo a uma subida de 5,2% face aos mesmos meses do ano anterior. Também aqui a subida dos residentes foi mais modesta, ficando pelo 1,5%, o que faz com que as dormidas dos portugueses totalizassem quase 16,5 milhões.

Também neste campo, todas as regiões de Portugal registaram uma subida nas dormidas. A maior foi registada nos Açores (+8,5% para 2,1 milhões), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (+6,9% para 2,4 milhões), Península de Setúbal (+6,3% para 1,1 milhões), Norte (+6,2% para 9,5 milhões) e Alentejo (+2,3 milhões). Com subidas, mas mais modestas aparecem o Centro (+4,7% para 3,5 milhões), Grande Lisboa (+4,2% para 13,1 milhões), Madeira (+2,2% para 6,4 milhões) e, finalmente, o Algarve (+2,1% para 14,8 milhões).

Fazendo contas e somando somente o mesmo número de hóspedes e dormidas dos quatro meses de 2023 (sem qualquer variação percentual) em cima do que o turismo português já registou nestes oito meses, Portugal atingirá mais de 31 milhões de hóspedes e supera as 79 milhões de dormidas.

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D-TALKS Lisboa: Simplificar a Hospitalidade está a chegar

Estão preparados para preparar o vosso hotel para o futuro? O evento D-TALKS Lisboa, organizado pela D-EDGE, está quase a chegar, oferecendo insights valiosos sobre as inovações tecnológicas que impulsionarão o sucesso no setor hoteleiro.

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Hoteleiros de Portugal, estão prontos para elevar os vossos serviços de hospitalidade e garantir o sucesso futuro dos vossos hotéis? O tão aguardado D-TALKS Lisboa, organizado pela D-EDGE, o principal fornecedor europeu de soluções CRS, está a chegar em breve! Este evento imperdível oferece uma oportunidade única para explorar como as tecnologias de ponta podem otimizar as operações hoteleiras, aumentar a fidelização dos clientes e maximizar o desempenho geral.

Com insights exclusivos de especialistas da D-EDGE, Expedia, Infor e LoungeUp, os participantes irão adquirir conhecimento valioso sobre como navegar no futuro da gestão hoteleira. Quer procurem aproveitar a automação, compreender o impacto da IA ou aprofundar as tendências das reservas diretas, o D-TALKS Lisboa tem tudo.

Destaques principais incluem:

  • Tendências das Reservas Diretas: Raquel Patrício (D-EDGE Hospitality Solutions)
  • Automação e Fidelização de Clientes: Mathieu Pollet (LoungeUp)
  • Turismo Global e Tecnologia: Miguel Poças (Expedia Group)
  • IA Generativa para Hoteleiros: David Poprawka (Infor)
  • O Verdadeiro Custo das Reservas Diretas na Era da IA: Ana Queiroga (D-EDGE)

Marquem nos vossos calendários o dia 3 de outubro no Jupiter Lisboa Hotel, e não percam a oportunidade de levar o vosso hotel para o próximo nível.

https://www.eventbrite.co.uk/e/bilhetes-conferencia-d-talk-944315311517?aff=publituris

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Arabian Travel Market já definiu tema para o evento de 2025

O Arabian Travel Market 2025 irá dar destaque ao poder da conectividade à medida que o setor global das viagens e do turismo recupera. O evento realiza-se de 18 de abril a 1 de maio do próximo ano.

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O Arabian Travel Market (ATM) irá destacar o papel crucial da conectividade na definição do futuro do turismo com o tema “Global Travel: Developing Tomorrow’s Tourism Through Enhanced Connectivity”, quando regressar ao Dubai World Trade Centre, de 28 de abril a 1 de maio de 2025.

De acordo com o World Travel & Tourism Council (WTTC), espera-se que os setores das viagens e turismo atinjam um recorde de 11 biliões de dólares (cerca de 16 biliões de euros) em contribuição económica global em 2024, representa 348 milhões de postos de trabalho a nível mundial, prevendo—se que o setor empregue 449 milhões de pessoas a nível mundial na próxima década.

Tendo em conta este crescimento do setor global das viagens e do turismo, a ATM 2025 deverá desempenhar um papel fundamental na definição do seu futuro.

A este propósito, Danielle Curtis, diretora do Arabian Travel Market, refere que “a conectividade vai além da tecnologia. Também envolve a criação de comunidades que servem como centros importantes para o comércio e o turismo. Ao trabalhar em conjunto e abraçar a inovação e uma melhor conectividade, a ATM está a preparar o caminho para o futuro das viagens. Isto garante que o turismo nos próximos anos seja mais sustentável, inclusivo e intimamente ligado ao crescimento económico global”.

Em julho de 2024, o Dubai tinha recebido, segundo dados do Dubai Media Office (DMO), um recorde de 9,31 milhões de visitantes internacionais durante o primeiro semestre de 2024. De acordo com o Departamento de Economia e Turismo de Dubai (DET), esse número representa um aumento de 9% em relação ao mesmo período de 2023.

O crescimento do turismo do Dubai é impulsionado por várias estratégias governamentais importantes, incluindo a Agenda Económica do Dubai D33, que visa posicionar a cidade como uma das principais economias urbanas do mundo e um destino global para negócios e lazer. No centro da Agenda está o objetivo ambicioso de duplicar a dimensão da economia do Dubai na próxima década e criar um ambiente empresarial competitivo a nível mundial através da redução dos custos e do aumento do investimento estrangeiro.

Além disso, os EAU estão na vanguarda do desenvolvimento de cidades inteligentes, utilizando a tecnologia para melhorar a vida urbana e minimizar o impacto ambiental.

O crescimento do número de visitantes também pode ser atribuído ao apelo contínuo do Dubai como destino de viagem global, impulsionado pelas suas atrações, pela indústria hoteleira e pela criação de parcerias de colaboração global.

De referir que o ATM 2024 recebeu mais de 47.000 visitantes de mais de 161 países, o que representa um aumento anual de 17,7% em relação à edição anterior.

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Transportes

Greve no aeroporto de Bruxelas afeta 50.000 pessoas

As companhias aéreas cancelaram todos os voos previstos para o dia 1 de outubro, tendo em conta a elevada probabilidade de uma paralisação total no aeroporto da capital belga.

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No dia 1 de outubro, o aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, vai parar, deixando em terra as 50.000 pessoas que normalmente passam pela infraestrutura aeroportuária da capital belga num dia normal. É a primeira paragem que pretende estender-se a outros aeroportos europeus, porque os organizadores dizem que as suas queixas são partilhadas por toda a Europa.

Devido a esta realidade, as companhias aéreas cancelaram todos os voos em Bruxelas para esse dia, dada a elevada probabilidade de uma paralisação total.

Os sindicatos protestam porque afirmam que os aeroportos estão numa corrida para o fundo do poço e enumeram os problemas comuns ao setor: pressão elevada sobre o pessoal para que trabalhe mais; manutenção deficiente do equipamento aeroportuário, dificultando, em alguns casos, as condições de trabalho; falta de transportes públicos ou aumento do seu preço para chegar ao aeroporto e falta de estacionamento para os trabalhadores; falta de serviços para os empregados do aeroporto; e falta de negociações com a entidade patronal, apesar das queixas dos sindicatos.

Os sindicatos denunciam que, para além desta degradação das condições de trabalho, os lucros da Brussels Airport Company estão a aumentar, o que constitui uma outra queixa importante.

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Turismo

“O que seriam os dados oficiais da economia do país se não fosse o contributo do Turismo?”, pergunta presidente da CTP

No final da VII Cimeira do Turismo Português, Francisco Calheiros, presidente da CTP, deixou alguns “recados” ao primeiro-ministro, Luís Montenegro. A necessidade de uma reforma do Estado, redução da carga fiscal, um PRR executado dentro dos prazos previstos, uma solução intermédia para o aeroporto, aposta na ferrovia, e uma grande capacidade negocial para vender a TAP, foram algumas das chamadas de atenção.

Victor Jorge

No discurso de encerramento da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, presidente da entidade começou por frisar que “o país precisa do Turismo”.

Considerando que a atividade do turismo tem sido “o motor da economia portuguesa na última década”, destacando que foi este o setor que permitiu “minimizar a crise financeira e económica e virar a tal página da austeridade, depois da intervenção da troika”, o presidente da CTP, que dirigiu o seu discurso ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, que chegara de uma reunião com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, em que foi negociado o Orçamento de Estado para 2025, referiu ainda que o turismo “foi um grande apoio da nossa economia para a recuperação a seguir ao recente período da pandemia de Covid-19”.

Frisando que o contributo do turismo tem um peso no PIB próximo dos 15%, “mais do que a média europeia”, Francisco Calheiros espera que os dados oficias do mês de agosto possam confirmar o crescimento registado em julho nas dormidas (+4%) e nas receitas (+11,6%), indicando, igualmente, que os dados que a CTP possui apontam para um crescimento das dormidas na ordem dos 3%, “sendo que as receitas terão um aumento maior”, admitiu Calheiros.

Assinalando ainda que, no primeiro semestre de 2024, Portugal “foi dos países que menos crescem na zona euro”, de acordo com dados do Eurostat, o presidente da CTP convidou os presentes a responder à seguinte: “o que seriam os dados oficiais da economia do País se não fosse o contributo do Turismo?”.

Reforçando a ideia que tem vinculado há algum tempo de que “não há Turismo a mais! Há sim economia a menos e uma gestão pouco eficiente do território”, Francisco Calheiros não ignorou o facto do crescimento do Turismo deixar pegada, daí salientar que, por isso, “deve haver uma melhor estratégia da gestão dos fluxos turísticos”, de modo a que “não se faça do turismo um problema da dimensão que alguns lhe querem dar”.

Outro tema que Francisco Calheiros trouxe para o palco foi, no seu entender, “o erro” que se está a cometer ao “tentar resolver-se o tema da pressão turística aplicando uma taxa que não é a solução”. Em vez dessas taxas, a CTP defende uma solução “muito mais justa e que passa por ser aplicado na prática o chamado ‘IVA Turístico’, que está regulamentado por uma portaria, mas que não está em vigor”, considerando esta solução direta, justa e que faz todo o sentido”.

Aeroporto decidido! E a ferrovia, para quando?
A questão do aeroporto não poderia, naturalmente, faltar no encerramento da Cimeira da CTP, não por inexistência de uma decisão relativamente a esta infraestrutura, mas por não existir uma solução intermédia até à conclusão do novo aeroporto.

“Decidida a localização, que se construa e sem atrasos”, salientou Francisco Calheiros, não sem indicar que a solução intermédia a ser considerada ser “sem dúvida o Montijo”. Até porque, segundo o presidente da CTP, depois de decida a localização para o novo aeroporto, “este voltou a sair da agenda e sinceramente preocupa-me o silêncio que já vai longo desde que foi decidida a sua localização”.

Além do novo aeroporto, Francisco Calheiros avançou ainda com uma solução estratégica, também de grande importância para o país, referindo-se à ferrovia. “Seria tão importante termos, o quanto antes, a ligação Lisboa-Madrid e Porto-Madrid em TGV”, indicando que, com a existência de uma alta velocidade, por exemplo, Porto-Madrid, “estarmos a falar em mais de 40 voos diários que não serão necessários realizar e isso dá uma maior capacidade aeroportuária, enquanto o novo aeroporto não existe”.

Dirigindo-se diretamente ao primeiro-ministro, Francisco Calheiros salientou que “o que os empresários menos querem é novas eleições, instabilidade política ou um país a viver de duodécimos”, indicando o presidente da CTP que “estrategicamente há muito mais por fazer no país”. Assim, segundo Francisco Calheiros, “Portugal precisa de uma reforma do Estado que prepare o País para conseguir crescer estrategicamente, sem empecilhos burocráticos e sem uma carga fiscal insuportável, é imperativa a redução dos custos sobre os rendimentos do trabalho, nomeadamente da TSU e do IRS, assim como uma redução do IRC, e que o PRR seja executado dentro dos prazos previstos”.

Contudo, a chamada de atenção do presidente da CTP foi mais longe e abrangeu, como disse, “três temas estruturais” que têm de ser resolvidos com urgência: habitação, o problema demográfico e a necessidade de diminuir a despesa pública.

As 3 condições para venda da TAP
Finalmente, no que diz respeito à TAP, “uma empresa estratégica para o país e para o turismo”, o presidente da CTP admitiu que terá de haver “uma grande capacidade negocial para vender a TAP ao preço justo, não podendo haver hesitações ou recuos”.

Considerando que a solução para a TAP “não se pode arrastar no tempo e tem de ser eficaz”, Francisco Calheiros deixou três condições essenciais de que os empresários do Turismo na abdicamos: “quem vier a ficar com a TAP tem de garantir o hub, os empregos e as ligações aéreas à diáspora e às ilhas”.

Até porque, com uma TAP “bem gerida” e garantindo estas três condições essenciais, com um novo aeroporto a funcionar em pleno, com uma ferrovia mais moderna e a ligar todo o país, com o problema da mão de obra resolvido e com melhores condições estruturais e financeiras para o funcionamento das empresas, “continuaremos a ter o turismo a crescer de forma sustentável nas próximas décadas, criando emprego, desenvolvendo as várias regiões do país, contribuindo para a inovação e a formação e, assim, continuando a ser o motor que tanto o país precisa”, disse o presidente da CTP.

Recordando a Luís Montenegro que “o sucesso de um Governo não está no que promete, mas naquilo que realiza”, o presidente da CTP concluiu: “não nos desiluda, que o Turismo também não o irá desiludir”.

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