Assine já
Transportes

Mais de 187 mil passageiros com direito a compensações por voos cancelados a partir de Portugal desde novembro

Dos mais de 51 mil voos realizados com partida de Portugal e mais de sete milhões de passageiros que viajaram, mais de dois milhões de pessoas sofreram perturbações nos voos originários de Portugal.

Publituris
Transportes

Mais de 187 mil passageiros com direito a compensações por voos cancelados a partir de Portugal desde novembro

Dos mais de 51 mil voos realizados com partida de Portugal e mais de sete milhões de passageiros que viajaram, mais de dois milhões de pessoas sofreram perturbações nos voos originários de Portugal.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados

De acordo com a AirHelp, durante o Inverno, foram registados pouco mais de 51 mil voos (51.542) com partida de Portugal, o que significa que mais de sete milhões de pessoas (7.359.654) desfrutaram de uma viagem durante este período, quer por lazer – no Natal ou Passagem de Ano – quer por outras razões, como deslocações profissionais. Deste total, mais de dois milhões de pessoas sofreram perturbações nos seus voos originários de Portugal (2.572.868).

Tendo em conta estes números, e de acordo com a análise da AirHelp, mais de um terço (35%) dos passageiros aéreos sofreram perturbações nos seus voos. Embora a maioria delas se refiram a atrasos entre 15 minutos e 2 horas – logo, sem direito a compensação financeira –, mais de 55 mil pessoas (55.325) viram o seu voo atrasar-se por mais de três horas e mais de 110.00 pessoas (111.466) viram a sua viagem ser cancelada. Isto significa que, com os dados recolhidos até à data, mais de 187 mil passageiros aéreos (187.851), que partiram a partir de aeroportos portugueses, têm direito a reclamar e exigir uma compensação financeira à sua companhia aérea.

Já o mês mais conturbado para voar foi o mês de dezembro, situação não surpreendente uma vez que várias companhias aéreas anunciaram greves durante este mês, como é o caso da TAP que levou a cabo uma greve nos dias 08 e 09 de dezembro, alterando os planos daqueles que tinham pensado em viajar no feriado da Imaculada Conceição, aproveitando um fim de semana prolongado. Só no último mês de 2022, mais de 1.900.000 passageiros voaram a partir de Portugal (1.974.695), sendo que 42,80% sofreram algum tipo de perturbação no seu voo (845.201 pessoas).

Aeroportos portugueses mais e menos pontuais
Durante a época de Inverno, os aeroportos portugueses que apresentaram mais problemas de pontualidade foram cinco aeroportos da Ilha dos Açores (Ponta Delgada, Corvo, Santa Cruz das Flores e Horta), o Aeroporto da Madeira e no topo da lista, o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Em contrapartida, também é na Ilha dos Açores que estão os aeroportos mais pontuais: Vila do Porto, em Santa Maria; Lajes, na Terceira; São Jorge e Pico. O Aeroporto de Faro encabeça a lista de aeroportos mais pontuais nesta altura, seguido do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Em todos estes aeroportos, os voos on time foram superiores a 73% do seu total.

Rotas mais e menos afetadas
A rota mais comum a partir de Portugal é a rota Lisboa – Madrid, com quase 2.000 voos (2.020), que transportou quase 300.000 pessoas (290.616) durante o Inverno. Apesar de ser a rota mais comum, encontra-se em segundo lugar quando falamos de passageiros afetados por perturbações nos voos: 93.000 passageiros contra 99.000 passageiros que sofreram perturbações quando se trata da rota Lisboa – Paris (Orly). Em terceiro lugar, a rota Lisboa – Madeira apresenta cerca de 78.000 passageiros impactados por perturbações nos voos no referido período.

De novembro de 2022 a fevereiro de 2023, a rota mais afetada, com 56% dos voos com perturbações, foi a rota Lisboa – Genebra e a rota menos afetada foi Porto – Madrid, com apenas 10% dos voos com perturbações.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Meeting Industry

Portugal no Top 10 do ranking da ICCA

Portugal volta a figurar no Top 10 do ranking da ICCA relativamente aos países e cidades que organizaram eventos em 2022. Já Lisboa aparece em 2.º lugar, mas há outras cidades portuguesas listadas no ranking de 2022.

Victor Jorge

Num ano em que, segundo as contas da International Congress and Convention Association (ICCA), se realizaram mais de 10.500 eventos e congresso em todo o mundo, a análise feita a 2022 indica que 85% concretizaram-se de forma presencial (correspondendo a 9.042), o que, de acordo com o CEO da associação, Senthil Gopinath, mostra “uma tentativa de regresso à normalidade”, referiu durante a conferência de imprensa realizada na IMEX 2023, em Frankfurt (Alemanha).

Portugal figura na 7.ª posição, com 294 eventos/congressos realizados ao longo de 2022 de forma presencial.

À frente de Portugal surgem EUA (690 evento/congressos), Espanha (528), Itália (522), Alemanha (484), França (472) e Reino Unido (449), respetivamente. A fechar o Top 10, surgem Países Baixos (253), Bélgica (234) e Canadá (233), com El Salvador, Mónaco e Omã a fecharem o ranking com cinco eventos cada ao longo do ano 2022.

Numa análise às cidades, Lisboa surge em 2.º lugar, somente atrás de Viena (Áustria). Enquanto a capital austríaca foi palco de 162 eventos/congressos, Lisboa foi a cidade escolhida para 144 eventos/congresso ao longo de 2022.

O Top 10 do ranking elaborado pela ICCA, no que diz respeito às cidades, é ainda composto por Paris (134), Barcelona (133), Praga (129), Madrid (128), Berlim (113), Atenas (109), Bruxelas (108) e Londres (106).

Neste ranking das cidades surgem ainda outras cidades portuguesas: Porto, em 27.º lugar com 54 eventos/congressos; Cascais, em 129.º lugar com 16 eventos/congressos; Braga, em 153.ª posição com 13 eventos/congressos; Coimbra, em 164.º lugar com 12 eventos/congressos; Aveiro, em 173.º lugar com 11 eventos/congressos; Vilamoura/Algarve, em 256.º lugar com 7 eventos/congressos; Guimarães, na 292.ª posição com 6 eventos/congressos; e Funchal/Madeira, em 326.º lugar com 5 eventos/congressos organizados em 2022.

No ranking europeu, com a saída dos EUA, Portugal sobe ao 6.º lugar com os 294 eventos e congressos realizados em território nacional.

Na análise referente ao total de eventos/congressos que foram planeados para Portugal, alguns deles, depois não se concretizaram, a ICCA revela que o número foi de 310, ou seja, Portugal “perdeu” 16 eventos/congressos em 2022.

Já a cidade de Lisboa, que no ranking das cidades aparece em 2.º lugar, com 144 eventos/congressos realizados ao longo de 2022, a ICCA indica que estavam planeados 153 para a capital portuguesa, não se tendo realizado, assim, nove eventos.

No caso da cidade do Porto, em 27.º lugar, com um total de 54 eventos/congressos realizados, a ICCA diz que, originalmente, estavam planeados 59 eventos/congressos, ou seja, não se concretizaram cinco.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Transportes

Tribunal Geral da UE anula decisão da Comissão Europeia relativamente a ajudas a companhias aéreas italianas

Depois da Lufthansa é a vez das ajudas dadas pelo Governo italiano às companhias aéreas do país ser anulado pelo Tribunal Geral da UE. Quanto ao caso da TAP, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Paolo Gentiloni, diz que o caso pode vir a ser “discutido no futuro”.

Victor Jorge

Depois de ter anulado a decisão da Comissão Europeia (CE) que aprovou a recapitalização da Lufthansa levada a cabo pelo Governo da Alemanha, no montante de seis mil milhões de euros, no contexto da pandemia de Covid-19, o Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) vem agora anular a mesma decisão da CE que aprovou uma medida de auxílio que consistia em subvenções pagas pela Itália a companhias aéreas italianas através de um fundo de indemnização no valor de 130 milhões de euros.

Esta medida visava reparar os danos sofridos pelas companhias aéreas elegíveis em razão das restrições de deslocação e de outras medidas de confinamento adotadas no âmbito da pandemia de Covid-19.

Em conformidade com uma das condições de elegibilidade previstas pela medida em causa, para poderem beneficiar da mesma, as companhias aéreas deviam aplicar aos seus funcionários cuja base de afetação era em Itália, bem como aos funcionários de outras empresas que participam na sua atividade, uma remuneração igual ou superior à remuneração mínima fixada pela convenção coletiva nacional aplicável ao setor dos transportes aéreos, celebrada pelas organizações patronais e sindicais consideradas como as mais representativas a nível nacional.

O TGUE salienta que, na decisão impugnada, Comissão” afirmou simultaneamente que a exigência de remuneração mínima estava indissociavelmente ligada à medida em causa, e que esta exigência não era inerente ao objetivo da referida medida, sem, contudo, revelar, de forma clara e inequívoca, o raciocínio que a levou a essa dupla afirmação.

Por outro lado, o Tribunal constata que “a conclusão da decisão impugnada, segundo a qual a exigência de remuneração mínima não era contrária a ‘outras disposições do direito da União’ além dos artigos 107.° e 108.° TFUE, também padece de falta de fundamentação”.

Recorde-se que a Ryanair também contestou o apoio dado pelo Governo português à TAP, indicando Polo Gentiloni, comissário europeu dos Assuntos Económicos, durante a sua passagem por Lisboa, que, relativamente à companhia aérea nacional “as questões de concorrência são tratadas caso a caso” e que “não há um documento único para estas questões”.

“Imagino que o caso da TAP seja discutido no futuro”, concluiu Paolo Gentiloni.

Foto créditos: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Meeting Industry

Arranca a IMEX com 64 expositores portugueses

Durante três dias, Frankfurt (Alemanha) será o centro da indústria do MICE. Portugal está presente com 64 expositores na IMEX, numa das maiores participações de sempre.

Victor Jorge

Arrancou esta terça-feira, 23 de maio, a IMEX Frankfurt (Alemanha), a principal feira para a indústria global de congressos, incentivos e eventos.

Portugal está presente com 64 expositores, no que Joaquim Pires, Head of MiCE do Turismo de Portugal, diz ser “uma das maiores representações de Portugal neste evento”. Na realidade, a área de exposição de Portugal teve de sofrer alterações, sendo necessário diminuir a área técnica, para dar espaço aos expositores que pretendiam estar presentes, numa clara demonstração da importância deste segmento de mercado e desta feira para o mercado MICE em Portugal.

A IMEX 2023 está dividida em seis áreas – Tecnologia e Inovação; Pessoas e Planeta; Práticas de Negócios; Design de Experiência, Marketing de Eventos e Pesquisa de Tendências. Além disso, ao longo dos três dias de feira, haverá programas especializados que incluem AVoice4All, She Means Business, Association Focus, Exclusively Corporate, Agency Directors Forum.

Os novos CoLabs do Google Experience Institute (Xi) na IMEX convidam os participantes para mini sprints de pensamento de design destinados a explorar e revelar as “curiosidades atuais” da comunidade Xi global. Cada CoLab é uma sessão de ideias e brainstorming de 20 minutos em ritmo acelerado, centrada nos principais temas que surgiram nos últimos dois anos de pesquisa e trabalho no Google.

Carina Bauer, CEO do grupo IMEX, referiu, no início da feira, que “num mundo pós-pandémico, ainda existem muitas pressões enfrentadas por todos os setores da indústria. No entanto, todos os sinais apontam para que durante esta semana se gerem negócios saudáveis e um aumento oportuno de confiança para muitos”.

Destaque, nesta edição de 2023, para a presença asiática que, após o levantamento das restrições devido à pandemia, está claramente voltar à forma internacional, com presenças como Indonésia, Taiwan, Índia, Sri Lanka, Tailândia, Malásia e Hong Kong.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Destinos

Zoomarine apresenta “nova aventura” com escorrega Quetzal

A mais recente novidade do Zoomarine será conhecida a 1 de junho. Trata-se de um veloz escorrega aquático com duas pistas que adota o nome de uma ave latino-americana: o Quetzal.

Publituris

O Zoomarine Algarve vai inaugurar, a 1 de junho, o Quetzal, um veloz escorrega aquático com duas pistas para os visitantes correrem lado a lado.

Inspirado na ave latino-americana com o mesmo nome, o Quetzal possui 178 metros de pista de curvas sinuosas. A vegetação tropical que rodeia o escorrega proporciona o cenário para a aventura. Esta atração foi concebida em estreita colaboração com a referência mundial em desenvolvimento de escorregas aquáticos, a Proslide Technology inc – Canadá, com os mais elevados padrões de segurança.

“Estamos muito orgulhosos da nossa segunda colaboração com o Zoomarine. Esta diversão vai trazer uma experiência familiar totalmente nova e inovadora a Portugal, sem comparação na Península Ibérica. O trabalho em conjunto com o Zoomarine permitiu criar um escorrega que respeita e complementa perfeitamente a paisagem e topografia do parque, ao mesmo tempo que garante um escorrega veloz e que cumpre as altas expectativas dos seus visitantes”, refere Aaron Wilson, Proslide Vice President, Business Development – Europe.

Este novo escorrega aquático complementa a restante oferta do parque que vai desde um aquário, habitats de imersão, cinema 4D, diversões mecânicas, uma praia de ondas, e muito mais.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Book Enoturismo

Data de Lançamento: 29 de Fevereiro 2024 – na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa

Brand SHARE

O PUBLITURIS em colaboração com o Pedro Valle Abrantes – CEO & Founder da Trypor e com o André Villa de Brito – Sommelier e Tour Guide, anuncia o seu 1º Book de Enoturismo.

Dirigido a todas as empresas de Enoturismo, este anuário irá circular em Portugal e na Europa com os contactos, imagens e descrição de cada Empresa de Enoturismo que queira fazer parte deste projecto, durante 1 ano.

Data de Lançamento: 29 de Fevereiro 2024 – na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa

Target e Público alvo

Distribuição em todas as feiras de Turismo onde o Publituris marca presença: Fitur (Madrid), BTL (Lisboa) ITB (Berlin), IMEX (Frankfurt) IFTM (Paris), WTM (Londres), ATM (Dubai)

Assinantes do Publituris

Distribuição no Publituris Roadshow das Viagens (500 Agentes de Viagens)

Distribuição no Publituris Portugal Meeting Forums (aos buyers internacionais nossos convidados)

Distribuição nos congressos do sector

Contamos convosco!
Contacto – Lídia Luís
[email protected]

+351 913 256 261

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais artigos
Agenda

Marina de Vilamoura recebe “International Boat Show” em junho

A 26.ª edição do Marina de Vilamoura International Boat Show vai ter lugar de 10 a 18 de junho, na Marina de Vilamoura, sendo esperados os principais players da indústria náutica.

Publituris

Organizado pela Marina de Vilamoura, em parceria com Grupo Fundação AIP, e com o apoio do Município de Loulé, a 26.ª edição do Marina de Vilamoura International Boat Show representa uma oportunidade para dar a conhecer os principais lançamentos e novidades do sector náutico.

Realizando-se de 10 a 18 de junho, na Marina de Vilamoura, trata-se de uma mostra de embarcações que reúne todas as tipologias novas e seminovas (brokerage), assim como os representantes de marcas de acessórios, equipamentos e serviços integrados.

Realizado desde 1997, o Marina de Vilamoura International Boat Show é, habitualmente, visitado por compradores, investidores, parceiros de negócio, entusiastas das áreas envolvidas, órgãos de comunicação social, entidades reguladoras do setor e público em geral.

De salientar o contributo do Marina de Vilamoura International Boat Show para a economia local, dinamizando setores como a hotelaria, restauração, comércio, transportes e serviços em geral. Com o evento a atrair a população local, estrangeiros residentes no Algarve e turistas nacionais e estrangeiros, e realizando-se em data que abrange feriados nacionais, a organização prevê que a afluência rumo Sul aumente.

De referir que na última edição tiveram mais de 100 barcos em exposição no Vilamoura Marina Internacional Boat Show, cerca de 30 expositores e mais de 50 marcas representadas, levando 80 mil pessoas a Vilamoura.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

APECATE alerta para um Decreto-Lei “prejudicial” para a atividade das empresas de eventos e animação turística

O Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, veio criar o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) e estabelecer as suas regras de funcionamento. Para a APECATE, este é um decreto-lei (DL) “muito prejudicial para a atividade das empresas de eventos e animação turística”.

Publituris

A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) considera que o Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, será “muito prejudicial à atividade das empresas de animação turística e de eventos se for aplicado “cegamente”, não tendo em consideração um plano de gestão de risco adequado às condições e zonas de Portugal Continental.

Do modo que está atualmente redigido, o setor pode ter “mais de 40 a 50 dias impedido de trabalhar, sendo que, verdadeiramente, de acordo com uma análise de risco e aplicando os planos de prevenção adequados, deveria ter somente três a cinco dias”, diz a associação em comunicado.

No comunicado enviado à imprensa, a APECATE refere que “não é colocada em causa a pertinência e a necessidade do tema abordado pelo DL”, mas sim “algumas questões de conteúdo e da forma que, na sua aplicação, vão inviabilizar o normal funcionamento das empresas e de toda a atividade económica, não sendo percetível, para a APECATE, que essas medidas contribuam efetivamente para o objetivo a que se propõem”.

No comunicado ainda pode ler-se que esta tomada de posição é “apenas sobre o aspeto do impacto na atividade turística e de que modo pode ser feita uma lei mais equilibrada”. A APECATE está “completamente a favor da existência de uma lei que regule e coordene a prevenção de incêndios, assim como da aplicação de medidas de prevenção”.

No entanto, refere que esta é uma lei “irrealista” que, “por ações ou omissões, coloca em causa a relação de confiança e credibilidade que tem de existir entre os destinos turísticos e o turista”.

Assim, a associação liderada por António Marques Vidal diz considerar “incompreensível que exista uma agenda de desenvolvimento do interior e que se estejam a realizar investimentos avultados e que, por outro lado, exista uma lei que vai colocar tudo isso em causa”.

Julgamos não fazer sentido tratar do mesmo modo o turista individual, que não conhece o território, e as empresas que têm técnicos qualificados, que dominam o espaço, que têm conhecimento dos planos municipais de proteção civil, que sabem quais as vias de resgate e o modelo funcional em caso de perigo de incendio”, frisa a APECTATE.

Por isto, a APECATE apresenta algumas soluções que passam, “desde a melhoria da carta de perigosidade (que está suspensa) e dos seus critérios, à criação de vários níveis de intervenção, que valorizem a qualificação e o conhecimento das empresas sobre como e onde se podem realizar as atividades”.

Além disso, a associação diz ser necessário ter acessível “todas as informações e planos de prevenção para consulta, não serem documentos ‘escondidos’ que só muito poucos conhecem”.

Com o objetivo de minimizar os impactos na atividade das empresas e animação turística, a APECATE já reuniu com mais de 20 municípios de todas as regiões de Portugal Continental (o DL não se aplica nas Regiões Autónomas), tendo promovido a partilha das suas preocupações e propondo soluções para ultrapassar as questões que são prejudiciais, encontrando soluções construtivas. O objetivo é reunir com todas as autarquias, Grupos Parlamentares, Institutos e Ministérios, de forma a obter um consenso sobre como implementar um programa de prevenção que seja eficaz e adequado aos vários setores, tornando-o um instrumento de sustentabilidade e desenvolvimento.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Europamundo acredita que tem tudo para crescer em Portugal

O operador turístico de origem espanhola, Europamundo Vacaciones, credita que tem tudo para crescer no mercado português ao abrigo do acordo de parceria com a Soltour Travel Partners. Já estão a entrar as primeiras reservas e um volume de consultas muito elevado.

Carlos González, diretor para o mercado espanhol da Europamundo Vacaciones disse ao Publituris que o operador turístico está muito satisfeito com o acordo de parceria celebrado com a Soltour Travel Partners, em finais do ano passado, no que ao mercado português diz respeito.

“Com esta parceria podemos combinarmos e criar uma sinergia muito importante para aportar mais circuitos à Soltour, uma das marcas líderes em Portugal, muito potente, muito reconhecida e muito bem aceite no mercado português.  Estamos, assim, de mãos dadas com alguém que aposta muito nas agências de viagens independentes e nós temos o máximo de interesse nisso e foi por isso que fizemos essa união”, destacou o diretor da Europamundo.

Referiu que “estamos muito satisfeitos com a parceria, até porque a Soltour tem uma excelente equipa comercial que nos está a ajudar na comercialização dos nossos circuitos em Portugal”.

Neste sentido, Carlos González sublinhou que “temos neste momento tudo para crescer em Portugal e estamos já a ver porque estão a entrar as primeiras reservas e um volume de consultas muito elevado”, isto também porque “temos um tipo de produto que nem toda a gente tem em Portugal, e bastante especializado”.

Concretamente, no nosso país “a equipa comercial da Soltour vai promover os produtos da Europamundo nas agências de viagens e nós, através dos escritórios centrais, encarregaremos de realizar todos os sistemas de reservas, mas sempre em comunicação com essas equipas. Para nós vai ser muito bom porque eles conhecem muito bem as agências de viagens”, defendeu.

Recorde-se que, com o objetivo de oferecer mais produtos às agências de viagens, a Soltour Travel Partners e a Europamundo aliaram-se para promover as viagens em circuitos internacionais.  Desta forma, a Soltour centra-se em viagens experimentais sob a forma de circuitos, um tipo de viagem exigido por um setor mais feminino da população, entre os 50 e 75 anos de idade, com grande interesse cultural, um poder de compra médio e médio-alto, e um interesse em experiências enriquecedoras.

Mais de 142 mil passageiros por ano
A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica.

O Japão, o Médio Oriente, a Europa e os Estados Unidos são apenas alguns dos destinos onde a Europamundo oferece opções de circuitos com possibilidade de personalização, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.

A nova temporada trouxe algumas novidades para os viajantes, tais como as rotas exclusivas em Marrocos, que complementam a oferta consolidada da empresa, e uma grande aposta na Arábia Saudita, com 80 novas rotas concebidas exclusivamente para o efeito.

A empresa conta com 190 profissionais nos escritórios de Madrid, mais de 300 guias e pessoal destacado no Brasil, Argentina, Índia, Tailândia, Peru, Japão e nas principais cidades europeias.

Com um volume de negócios líquido de 101 milhões de euros em 2022, a empresa se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.

Com uma vasta experiência na Europa, com viagens que vão desde as cidades imperiais à Itália, Alemanha, França e Inglaterra, a empresa oferece às agências uma série de vantagens. A opção de personalização ou a alternativa da Carta de Viagem, através da qual os viajantes podem continuar a sua viagem numa região mais específica depois de completarem a rota, são outros grandes diferenciais da marca Europamundo.

Um mundo de circuitos
“Somos um operador turístico com mais de 30 anos no mercado que vem de outra empresa que se chamava Mundojovem. Dedicada ao tema circuitos, iniciámos com circuitos na Europa e hoje em dia oferecemos circuitos em autocarro que saem de todos os pontos do mundo, em cinco continentes, exceto na Antártida”, começou por referir o diretor do operador turístico para o mercado espanhol.

Trabalhamos exclusivamente com as agências de viagens, não recusamos dar informações ao cliente final, que pode também informar-se de todos os nossos produtos e preços através da nossa página web, aberta ao consumidor final, mas não permitimos a reserva direta

O responsável adiantou que “trabalhamos nesse formato desde sempre, mas em alguns casos incluímos o avião para permitir que os nossos passageiros cheguem ao ponto de partida das viagens. Por exemplo, em Portugal e Espanha somos muito fortes nos circuitos no Japão e nesse caso temos de incluir o aéreo de Lisboa ou do Porto, Madrid ou Barcelona”, explicou.

Apesar de o core business ser os circuitos em autocarro, durante a pandemia, como não se podiam colocar muitos passageiros nos autocarros, “começámos também a realizar circuitos em minibus ou automóveis”, disse, realçando que “também temos muitos circuitos combinados que permitem percorrer várias cidades em diferentes países numa mesma viagem. Temos rotas de todo o tipo”.

O cliente em Portugal que queira fazer um circuito, não tem necessariamente de iniciar em território português, exemplificou Carlos González. Pode ir de avião até ao ponto de partida onde se inicia o circuito, mas também há alguns circuitos que começam em Lisboa e percorrem várias cidades europeias, para terminar na capital portuguesa. “Normalmente não vendemos o avião, mas se o passageiro pede à agência de viagens e este nos solicita, como somos IATA, podemos vender, mas nunca obrigamos a contratar o aéreo”.

O responsável apontou que a empresa dispõe de autocarros em Lisboa e muitos passam por Portugal. Normalmente, por semana, “temos um mínimo entre 10 e 12 autocarros em Portugal porque há um movimento muito forte de turismo”, frisou.

Caraterísticas diferenciadoras
Outra caraterística da Europamundo Vacaciones é que “trabalhamos exclusivamente com as agências de viagens, não recusamos dar informações ao cliente final, que pode também informar-se de todos os nossos produtos e preços através da nossa página web, aberta ao consumidor final, mas não permitimos a reserva direta”.

Embora os picos aconteçam entre abril e outubro, a Europamundo opera circuitos durante todo o ano, incluindo em locais onde no inverno há pouca luz, por exemplo, nas cidades imperiais (Praga, Viena e Budapeste).

O que diferencia também a empresa em relação a outras que estão no mesmo segmento, “é que os nossos passageiros podem ver coisas que normalmente não se encontram quando as viagens são através de autoestradas. Nós vamos sempre por estradas, vemos pequenas aldeias e zonas que de outra forma seria impossível conhecer e que outros operadores não oferecem. São esses pequenos pormenores que atraem cada vez mais os clientes finais”, destacou Carlos Gonzáles, indicando ainda que a maioria (55%) dos seus clientes são mulheres, um pouco mais de 30% são homens e as restantes são crianças.

Sobre os destinos rainhas, o responsável aponta o Japão. “A venda para este destino é muito importante para o mercado em Espanha, já sentimos que também está a acontecer em Portugal, e estamos convencidos que vai ter uma saída fortíssima particularmente este ano”, deu conta, lembrando que a Europamundo incorporou a Arábia Saudita este ano, um destino pouco conhecido porque estava fechado ao turismo. “Com a reabertura do país fizemos um investimento muito importante com 78 diferentes circuitos, grande parte só na Arábia Saudita e outra que são combinados com os Emirados Árabes, com Jordânia ou com Cairo e com Israel, ou seja, dá-nos muitas possibilidades e permite-nos criar pacotes muito interessantes”.

A média de circuitos que faz parte da oferta do operador turístico em Portugal e Espanha é de sete a 10 dias. Mas a empresa comercializa este tipo de viagens desde três dias a 36 dias de duração.

O nosso entrevistado explicou ainda que “os nossos circuitos incluem alojamento e pequeno-almoço em hotéis de quatro estrelas nas cidades, mas nunca no centro porque manejamos com autocarros muito grandes, com 15 metros de cumprimentos e por isso, difíceis de manejar nos centros das cidades. O habitual é que os passageiros possam chegar ao centro da cidade em 15/20 minutos em transporte público desde o hotel, até porque ficamos sempre alojados em sítios onde existem muitos transportes públicos. É esta a nossa filosofia de trabalho, além de estarem incluídas muitas excursões. O que propomos são circuitos culturais e gostamos de mostrar o que há de melhor neste setor aos nossos clientes. Por isso tentamos espremer o tempo o máximo possível para que os clientes saiam satisfeitos e conheçam o mais profundamente o destino”.

“Os nossos circuitos não são os mais baratos no mercado e nem aspiramos a que assim o seja, mas garantimos uma relação qualidade-preço muito boa”, precisou Carlos González,

Concluiu que os principais mercados emissores de produtos da Europamundo são a Argentina e o Brasil, seguidos do México, EUA, Espanha e “pretendemos, dentro de pouco tempo que Portugal faça parte desse ranking, pois tem potencial elevado e acreditamos que é um país que pode conseguir um bom nível de vendas. Não temos pressa. Como vendemos bem no Brasil, todos os nossos produtos são em português, os nossos guias falam o português perfeitamente bem.

 

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Turismo

In Sure Broker retira custo da garantia Covid das opções de seguro de viagem

Depois da declaração do fim do estado de pandemia, a In Sure Broker adapta a sua oferta no que diz respeito ás opções de seguros de viagem.

Publituris

A In Sure Broker, em conjunto com os parceiros seguradores, decidiu retirar o custo da garantia Covid das opções de seguro de viagem passando a enquadrar-se o referido risco nas opções de assistência, (Classic, Silver, Gold, Platinum), base ou plus deixando de ser necessário a contratação de uma opção especifica para este risco o que se reflete numa maior competitividade dos nossos clientes.

Esta decisão vem no seguimento do fim da classificação por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS) do vírus causador da doença, o SARS-CoV-2 “Emergência de Saúde Pública de Preocupação Internacional”, em que o vírus passou a endémico à escala global as situações decorrentes de COVID.

Em comunicado, a In Sure Broker refere que seguirá a trabalhar para “continuar a ter melhor solução para cada caso específico”, referindo ainda que conta, muito em breve, disponibilizar “novas e diferenciadoras soluções com vista a manter os agentes de viagem apetrechados com o melhor nível de proteção disponível no mercado para poderem proporcionar aos seus clientes”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Alentejo Exclusive
Agenda

ERT e ARPTA levam “Alentejo “Destino Sustentável? O Amanhã é agora” a debate no II Congresso de Turismo do Alentejo

“O que ganhámos nestes últimos 13 anos para a Região e para os territórios?”, “Quais as opções estratégicas mais relevantes?”, “Quais as escolhas e quais os constrangimentos?” e “As prioridades mudaram?” são algumas das questões às quais se esperam respostas no congresso.

Publituris

13 anos depois da realização do I Congresso, o Alentejo volta a reunir, nos dias 31 de maio e 1 de junho, no Teatro Municipal Pax Julia, em Beja, os agentes públicos e privados da região, desta vez para colocar em debate a temática da sustentabilidade, avaliar os novos desafios e traçar estratégias para o futuro deste destino turístico.

Organizado pela Entidade Regional de Turismo (ERT) e pela Agência de Promoção Turística (ARPTA), o Congresso tem como tema central “Alentejo “Destino Sustentável? O Amanhã é agora” e vai procurar responder a questões como “O que ganhámos nestes últimos treze anos para a Região e para os territórios?”, “Quais as opções estratégicas mais relevantes?”, “Quais as escolhas e quais os constrangimentos?” e “As prioridades mudaram?”.

Neste âmbito, no decorrer dos diferentes painéis vão ser debatidas as encruzilhadas na economia da região; a sustentabilidade económica, ambiental e cultural; a identidade e a natureza, mas também o que faz falta ao turismo no Alentejo.

Segundo Vítor Fernandez da Silva, presidente da ERT e da ARPTA, “esta será uma oportunidade para fazer o balanço do que tem sido a atividades turística no Alentejo desde o primeiro congresso e apontar caminhos a seguir no futuro”.

Dirigidos a todos os stakeholders do setor, o programa do congresso e as inscrições estão disponíveis no site https://www.congressoturismodoalentejo.pt/.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.