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Turismo

Viagens internacionais deverão crescer 50% em 2023, diz MoneyTransfers

A MoneyTransfers antevê um forte crescimento das viagens no ano de 2023. Contudo, nem todas as geografias deverão registar o mesmo tipo de evolução, com o grande destaque a ir para a região da Ásia-Pacífico.

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Viagens internacionais deverão crescer 50% em 2023, diz MoneyTransfers

A MoneyTransfers antevê um forte crescimento das viagens no ano de 2023. Contudo, nem todas as geografias deverão registar o mesmo tipo de evolução, com o grande destaque a ir para a região da Ásia-Pacífico.

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A MoneyTransfers.com analisou uma série de dados da indústria de viagens para concluir que 2023 deve ser o ‘ano das férias’, já que as previsões mostram que as viagens internacionais deverão aumentar 50% no presente ano. Depois de três anos de incertezas causadas pela pandemia de COVID-19 e, mais recentemente, pelo aumento da inflação e do custo de vida, tudo indica que as viagens voltarão este ano, diz a empresa.

“A indústria estava, compreensivelmente, atrasada em relação ao resto da economia por algum tempo”, apontando os relatórios que, “embora o Produto Interno Bruto (PIB) global na América do Norte seja 20% maior do que em 2019, o índice das viagens só agora está a regressar ao ponto em que estava antes da pandemia”.

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No entanto, o relatório da MoneyTransfers considera que esta realidade poderá “mudar” com o crescimento previsto das viagens internacionais, com alguns analistas a sugerirem que o crescimento da indústria pode “superar o do PIB mundial combinado em 2,7%”, sendo a causa para este fator “o retorno dos turistas da Ásia-Pacífico ao mercado”.

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A abertura da Ásia-Pacífico
Como resultado de rígidos controlos de fronteira e restrições de viagens, a indústria asiática de viagens sofreu um grande golpe durante a pandemia. A pesquisa mostra que a receita do turismo na região da Ásia-Pacífico caiu quase 60% em 2020, mais do que em qualquer lugar do mundo.

Mas a previsão é que as perspetivas sejam diferentes em 2023, já que os especialistas preveem que a contribuição da indústria de viagens para a economia geral da região possa crescer “mais de 70%”. Uma análise mais aprofundada dos dados revelou que, entre 2022 e 2032, “quase dois terços dos empregos criados na indústria estarão na região da Ásia-Pacífico”.

No entanto, isso contrasta com as previsões de que o crescimento do PIB na China possa não ir além dos 4,7%, com alguns analistas a avaliarem esta realidade poderá constituir uma recessão em comparação com o crescimento económico historicamente forte do país.

 

Nem todos crescem ao mesmo ritmo

Embora haja otimismo para a recuperação da indústria de viagens em todo o mundo, e particularmente na Ásia, onde os efeitos da pandemia foram sentidos com mais força, nem todos os sinais apontam para uma recuperação total em 2023.

Pesquisas adicionais mostram que, embora a indústria deva crescer cerca de 30% em 2023, “fatores globais podem impedi-la de atingir níveis pré-pandémicos”.

A invasão russa da Ucrânia é, por exemplo, um fator “significativo” para retardar a recuperação do setor na Europa, principalmente no Leste Europeu. As previsões mostram que os números do turismo na Europa Oriental não recuperarão antes de 2025. As despesas com turismo na Europa Oriental, em 2023, devem atingir cerca de 1,13 biliões de dólares (perto de 1,5 biliões de euros), e as chegadas devem atingir a marca de 200 milhões – ficando aquém dos níveis pré-pandêmicos.

O turismo em África, por sua vez, estará “em alta”, antevê o relatório. No entanto, os relatórios previam que o crescimento do setor diminuiria, com sua contribuição para o PIB do continente em 20,5%, retornando apenas aos níveis pré-pandémicos em 2024.

De facto, com base em viagens transfronteiriças globais nos últimos anos, os dados analisados pelo MoneyTransfers.com sugerem que 2025 pode ser o ano em que se declare “um retorno aos números pré-Covid”. “Houve mais de 1,5 mil milhões de viagens internacionais em 2019, em comparação com 389 milhões em 2020 – e prevê-se que as viagens internacionais cheguem a 1,46 mil milhões dentro de dois anos”.

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Tecnologia

Turismo da ONU lança desafio global de Inteligência Artificial

A ONU Turismo procura start-ups e scale-ups que estejam a revolucionar o setor do turismo através de soluções de ponta.

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O Desafio Global de Inteligência Artificial apoiará projetos que estejam a tirar partido das tecnologias digitais para melhorar o turismo, promover a sustentabilidade e impulsionar o crescimento económico. Os participantes são encorajados a abordar a transformação digital, a sustentabilidade, a inclusão e a governação digital em áreas-chave, incluindo branding e marketing; destinos inteligentes e tecnologias profundas; soluções educativas escaláveis; e eficiência nas operações. Através destas categorias, a iniciativa procura promover a inovação que aumenta a atratividade dos destinos, otimiza a gestão dos recursos e cria experiências turísticas inteligentes e com impacto.

A este respeito, o secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirma que “a inovação é um fator-chave para o futuro do turismo. Este desafio constitui uma oportunidade única para as mentes criativas contribuírem para o crescimento sustentável e inclusivo do sector do turismo. Estamos ansiosos por ver as soluções inovadoras que irão surgir desta iniciativa global.”

Este desafio é uma oportunidade única para as mentes criativas contribuírem para o crescimento sustentável e inclusivo do sector do turismo

A diretora-executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona, salienta ainda que “as estimativas apontam para que a IA acrescente 15,7 a 19,9 biliões de dólares à economia global até 2030, sendo que só a IA generativa acrescentará 2,6 a 4,4 biliões de dólares por ano. Este é um poder transformador – a IA é o futuro do turismo. O futuro do turismo está aqui, e é inteligente, eficiente e sustentável”.

O desafio conta com o apoio de grandes parceiros, incluindo; SPARK, o Hub de Inovação de Les Roches do grupo Sommet Education, bem como Unicoin, a criptomoeda oficial do Unicorn Hunters e Amadeus e seu Venture Capital para empresas de tecnologia.

Elegibilidade e processo de candidatura
O desafio está aberto a indivíduos, equipas e empresas de todo o mundo. Os candidatos devem apresentar uma proposta pormenorizada que descreva a sua solução inovadora, o seu potencial impacto no sector do turismo e um plano de implementação. As propostas serão avaliadas com base na criatividade, viabilidade e escalabilidade. Os candidatos podem candidatar-se até 31 de março de 2025. Os finalistas terão a oportunidade de apresentar as suas propostas no Dia de Demonstração do Turismo da ONU: o UN Tourism Tech Adventures, até ao final de 2025.

Os vencedores obterão apoio para desenvolver e implementar os seus projetos, recebendo orientação de especialistas do sector e líderes em inovação digital através de uma incubação de dois meses na esfera de inovação SPARK. Além disso, terão a oportunidade de apresentar os seus projetos em eventos e conferências internacionais de turismo, reforçando a sua visibilidade global, e terão acesso a uma vasta rede de profissionais do turismo e potenciais investidores.

Os participantes interessados no desafio podem encontrar mais informações, explorar benefícios adicionais e apresentar as suas candidaturas através do website oficial do desafio.

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Turismo

Estratégia Turismo 2035: Turismo de Portugal quer ouvir ideias e sugestões

Depois das conferências realizadas nas sete regiões turísticas de Portugal, o Turismo de Portugal abre a discussão ao público. Assim, até à primeira quinzena de janeiro de 2025, todos podem dar o seu contributo para o rumo do turismo no nosso país.

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Concluída a última conferência do ciclo que percorreu as sete regiões turísticas de Portugal, procurando ouvir todos os operadores e protagonistas do setor, no âmbito da construção da nova estratégia para o turismo, o Turismo de Portugal vai continuar a ouvir as várias sensibilidades, agora através de sessões temáticas que têm lugar até ao final do ano.

Desta primeira fase, destaca-se a necessidade de continuar a apostar em áreas estratégicas como a formação, a retenção de talento, a digitalização, a inteligência artificial, a conectividade, a mobilidade e a gestão de informação. A tecnologia, a gestão inteligente de cidades e territórios, bem como a identificação de novos mercados de valor acrescentado, foram também identificadas como prioridades fundamentais.

O próximo passo será a auscultação de entidades diretamente envolvidas em temas tão abrangentes como: comunidades locais, lideranças, ambiente, mobilidade, mercados e internacionalização, tecnologia/digital e emprego e formação.

Todos os contributos continuam a ser bem-vindos através do formulário online da Estratégia Turismo 2035, disponível para sugestões e comentários até à primeira quinzena de janeiro de 2025.

No final deste processo, será apresentada uma proposta de estratégia que passará por consulta pública antes da sua aprovação e apresentação formal, prevista para o primeiro trimestre de 2025.

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Turismo

Travel Lifestyle Network alarga presença a três novos mercados

Joyvoy Studio (Estocolmo, Suécia), Glenaki (Bélgica) e Actimedia PR & Digital (Índia) são os novos membros da Travel Lifestyle Network.

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A Travel Lifestyle Network (TLN), uma rede global de agências de comunicação e relações-públicas independentes que atuam no setor das viagens e do turismo, integrou três novos membros – elevando o seu número global para 25 agências e expandindo a sua expertise ao incluir a Escandinávia, a Bélgica e a Índia.

“Estas parcerias estratégicas alargam o alcance global da TLN e reforçam o seu compromisso de fornecer soluções de comunicação especializadas e personalizadas nos principais mercados internacionais”, afirma Natalia Rosa, CEO da Big Ambitions na África do Sul e Presidente da TLN.

A Joyvoy Studio é uma agência de comunicação com visão de futuro sediada em Estocolmo, conhecida pelos seus serviços de marketing digital e relações-públicas tradicionais nos setores das viagens e do lifestyle. O conhecimento profundo da agência sobre as tendências de consumo locais e a sua abordagem criativa reforçam a presença da TLN na Escandinávia, oferecendo aos clientes novos caminhos em mercados impulsionados por um elevado envolvimento digital e um enfoque na sustentabilidade.

Já a Glenaki, que representa a Bélgica, tira partido do seu profundo conhecimento do mercado de viagens belga e da sua localização estratégica para apresentar soluções orientadas para os resultados dos seus clientes.

Entretanto, a Baltus Communications continua a liderar os esforços da TLN nos Países Baixos, onde a sua experiência moldou a presença da marca ao longo dos anos.

Juntas, a Glenaki e a Baltus Communications solidificam a influência da TLN em todo o mercado do Benelux, cada um com a sua própria dinâmica de consumo e oportunidades únicas.

Por fim, a Actimedia PR & Digital é uma agência na Índia que se distingue pelo seu conjunto abrangente de serviços de RP e marketing digital. O vasto conhecimento da Actimedia sobre o multifacetado setor do lifestyle torna-a uma mais-valia para a TLN, reforçando a capacidade da rede para obter resultados num dos mercados de crescimento mais rápido no mundo.

“Esta expansão da TLN para a Escandinávia, Bélgica e Índia é um passo significativo para fortalecer ainda mais a nossa capacidade de atender as necessidades de comunicação dos nossos clientes a nível global, com o melhor do talento local. Cada um dos novos membros traz uma compreensão profunda do seu respetivo mercado, aliada a um compromisso com a excelência, criatividade e inovação que procuramos sempre em cada um dos nossos parceiros. Juntos, aumentamos a nossa oferta e relevância no setor das viagens, do turismo e do lifestyle”, refere Ruben Obadia, representante da Europa no Conselho da TLN e CEO da agência Message in a Bottle.

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Turismo

Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

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Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro
Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata
Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze
Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT

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Foto: @Web Summit

Turismo

Ministro das Finanças admite que turismo é “muito importante” para Portugal, mas diz que é necessário “reduzir” a importância no PIB

O ministro das Finanças defendeu, durante uma intervenção no Web Summit, que é necessário “reduzir a importância” do turismo no PIB e nas exportações, aumentando por outro lado o peso da tecnologia e serviços de “alto valor acrescentado”.

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Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças, falava no Web Summit, numa entrevista sobre “o que se segue para a economia portuguesa”, onde ressalvou que “temos de aumentar o valor acrescentado nas exportações, não só nos bens, mas também serviços”.

O governante admitiu que o turismo é uma “atividade muito importante em Portugal, representando 20% do PIB”, mas defendeu que é necessário “reduzir essa importância e a única forma do país crescer com melhores salários, melhores serviços públicos é com inovação, serviços a vender alta tecnologia e com alto valor acrescentado”.

Assim, reiterou a necessidade de apostar mais na tecnologia, salientando que Portugal “tem um problema de localização geográfica, mas a tecnologia e serviços tecnológicos são um setor económico onde a localização é menos importante”.

“A transformação está a acontecer em Portugal, estamos a exportar mais do que há 15 anos, dantes era 30% do PIB, agora é 50%”, sublinhou o ministro.

Dentro dos serviços, “a tecnologia está a tornar-se impulsionador das nossas tecnologias e é isso que temos de seguir”, reiterou.

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Turismo

COP29 inclui dia temático sobre alterações climáticas e turismo

O lugar do turismo na ação climática global será o centro das atenções a 20 de novembro na COP29 em Baku, Azerbaijão.

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Pela primeira vez, a Conferência sobre Alterações Climáticas das Nações Unidas acolherá ministros do Turismo, colocando o setor no âmbito da Agenda de Ação da COP29 e proporcionando uma plataforma de diálogo de alto nível – por iniciativa e liderança conjunta da Agência Estatal de Turismo da República do Azerbaijão e do Turismo das Nações Unidas (ONU Turismo).

Este facto reflete o papel de liderança desempenhado pela ONU Turismo na mudança para uma abordagem baseada na ciência para orientar o setor na ação climática do turismo e baseia-se nos esforços da Declaração de Glasgow, que é implementada no âmbito do Programa de Turismo Sustentável “One Planet”. A colaboração dos Estados-Membros empenhados e das partes interessadas do setor do turismo, bem como o apoio prestado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, sigla em inglês), foram fundamentais para alcançar este marco histórico para o setor do turismo na COP29.

Agendada para 20 de novembro, a Primeira Reunião Ministerial sobre a Ação Climática no Turismo será seguida de três mesas redondas temáticas sobre medição e descarbonização, regeneração (adaptação) e financiamento e soluções inovadoras, com vista a uma agenda climática ousada para o turismo.

Turismo aumenta as suas ambições
A Presidência da COP29 irá liderar o lançamento da Declaração de Baku sobre o reforço da ação climática no turismo. A Declaração é um apelo à ação em resposta à necessidade de desenvolver mais “Contributos Determinados a Nível Nacional” para o Acordo de Paris, tal como solicitado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, pelo secretário-executivo da UNFCCC, Simon Stiell, e pelo secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili. Em Baku, os representantes dos governos serão incentivados a subscrever a Declaração e a definir os seus planos para associar as políticas e os esforços no domínio do turismo aos objetivos nacionais em matéria de clima e à Agenda das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. A Turismo da ONU e a Agência Estatal de Turismo do Azerbaijão lançarão para consulta pública um documento de posição sobre a exploração de oportunidades para integrar o turismo nos objetivos nacionais de desenvolvimento sustentável, de uma forma determinada a nível nacional.

Impulsionar o envolvimento e a responsabilização
Duas das iniciativas de sustentabilidade emblemáticas da Turismo da ONU também estarão presentes neste dia temático, com as partes interessadas a serem instadas a agir.

A Iniciativa da Declaração de Glasgow sobre a Ação Climática no Turismo é um compromisso voluntário lançado na COP26, implementado no âmbito do Programa de Turismo Sustentável “One Planet” e reconhecido como uma iniciativa de Ação Climática Global pela UNFCCC. Na COP29, a Iniciativa da Declaração de Glasgow deverá receber um novo impulso para incluir mais signatários, concentrando-se especialmente no seu posicionamento como uma ferramenta para apoiar a implementação de políticas climáticas nacionais através da ação climática no turismo, estruturada em torno de cinco vias estratégicas: medição, descarbonização, regeneração/adaptação, colaboração e financiamento.

Também em Baku, o Quadro Estatístico para Medir a Sustentabilidade do Turismo (MST. Sigla em inglês), adotado pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em fevereiro de 2024, será formalmente reconhecido como a ferramenta para medir os impactos da ação climática do setor. “O Quadro MST é um exemplo vivo de como ir além do PIB e incluir também dados ambientais, como as emissões de gases com efeito de estufa e a utilização de energia”, refere a organização da COP29.

Em reconhecimento deste facto, o MST será posicionado na sua capacidade de impulsionar a produção de dados mais fiáveis, de propriedade nacional e internacionalmente comparáveis sobre o impacto do turismo nas alterações climáticas, lançando as bases necessárias para o progresso na mitigação das emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE) relacionadas com o turismo e na eficiência energética.

 

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Turismo

Portugal ultrapassará, em 2024, 27MM€ em receitas e SET aponta para crescimento de 9% em 2025

Na penúltima conferência do ciclo “Construir o Turismo do Futuro”, uma iniciativa nacional promovida pelo Turismo de Portugal, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), apontou para que Portugal atinja os 27 mil milhões de euros de receitas ainda este ano, meta anteriormente prevista para 2027.

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O Centro de Congressos de Aveiro acolheu a sexta conferência do ciclo “Construir o Turismo do Futuro”, uma iniciativa nacional promovida pelo Turismo de Portugal que percorrerá as sete regiões turísticas de Portugal para definir a “Estratégia Turismo 2035”, que sucede à anterior “Estratégia Turismo 2027”, e que tem por objetivo ser um referencial estratégico atualizado para enfrentar os desafios emergentes no setor do turismo, tanto a nível nacional como global.

Na sessão de abertura da Conferência, o secretário de Estado do Turismo (SET), Pedro Machado, que esteve acompanhado por Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, Isabel Damasceno, presidente da CCDR Centro, e José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, destacou o crescimento expressivo do turismo em Portugal, referindo que “à data de hoje sabemos que o país estima atingir, até ao final deste ano de 2024, qualquer coisa como 27 mil milhões de receitas [no turismo] – meta anteriormente prevista para 2027 – e a perspetiva para 2025 é de crescer na ordem dos 9%”.

“O Turismo é uma atividade que cresce em todo o mundo. Há cerca de 30 anos, o número de pessoas que viajavam era de 500 milhões de pessoas, atualmente são 3 mil milhões. Isto é uma oportunidade para o nosso país, embora seja também um desafio”, afirmou Pedro Machado. “Estamos aqui a receber contributos para estabelecermos uma estratégia que aproveite as oportunidades e diminua os riscos do crescimento turístico”, acrescentou.

O SET sublinhou ainda que a estratégia que está agora a ser construída não se esgota no ciclo de conferências e recordou os 10 principais ativos estratégicos do país: Clima e Luz; Natureza; História, Cultura e Identidade; Mar; Água; Gastronomia e Vinhos, Eventos Artístico-Culturais, Desportivos e de Negócios; Bem-Estar; Living; e um ativo transversal a todos os anteriores, que são as Pessoas.

Raul Almeida salientou a evolução do perfil turístico do país e da região, com um foco crescente nos destinos de interior e turismo de natureza. “Durante muito tempo, privilegiava-se o produto ‘Sol e Mar’. Hoje, promovem-se mais os destinos de interior, a natureza e o turismo cultural. Estamos a transformar a diversidade em oportunidade”.

Mas para levar os turistas a descobrirem o território, são necessárias melhores acessibilidades, lembrou: “É necessário um Plano de Mobilidade, que permita direcionar os fluxos turísticos que chegam aos aeroportos de Lisboa e Porto para todo o país. Para isso, precisamos de investimento na ferrovia, mas também na rodovia”.

Já Isabel Damasceno enfatizou a importância do turismo para a região Centro, destacando o papel estruturante do setor na coesão territorial. “O sucesso da região é fruto da organização e colaboração entre as várias entidades do turismo, como as Comunidades Intermunicipais, as empresas e a Turismo Centro de Portugal, que assume um papel central de agregador e fazedor na estratégia regional”, afirmou.

José Ribau Esteves, salientou que “o turismo é uma atividade que atravessa uma onda positiva e, no papel de cada um, temos conseguido somar. Esta conferência demonstra que o turismo é uma atividade aberta, que estimula o debate entre todos e em que o contributo de um pequeno parceiro é tão importante como o de uma grande cadeia empresarial”.

Por fim, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, apresentou as linhas-mestras da “Estratégia Turismo 2035”, destacando o peso crescente do setor na economia nacional, representando já 16,5% do PIB e 20% das exportações. Carlos Abade apresentou, também, 10 desafios prioritários para o futuro do setor que incluem, entre outros, o fortalecimento da relação entre turismo e as comunidades locais, o reforço das competências de gestão, o aproveitamento da tecnologia, e a promoção de um turismo responsável e inovador.

Recorde-se que o ciclo de conferências “Construir o Turismo do Futuro” teve início em Lisboa, a 3 de outubro, e termina em Faro, a 25 de novembro.

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Turismo

Faleceu Elidérico Viegas

Fundador e antigo presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), deixa-nos aos 74 anos.

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Morreu esta quinta-feira, 7 de novembro, aos 74 anos, Elidérico Viegas, fundador e antigo presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), bem como presidente da Assembleia Geral da Região de Turismo do Algarve.

Empresário, dirigente e fundador de várias associações empresariais, nacionais e regionais, Elidérico Viegas foi uma personalidade que esteve ligada ao Turismo desde 1966.

Ao longo da sua vida, dedicou-se ao desenvolvimento e à promoção da Turismo, contribuindo de forma decisiva para o crescimento e projeção do Algarve enquanto um dos destinos turísticos mais importantes de Portugal.

A toda a família e amigos, o jornal Publituris deixa sentidas condolências.

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Turismo

Abertas candidaturas à “Linha Apoio Turismo + Sustentável” com dotação de 50M€

Estão abertas as candidaturas à linha de apoio para promover a sustentabilidade do setor do turismo, no valor de 50 milhões de euros. A Linha de Apoio Turismo + Sustentável é financiada pelo Turismo de Portugal e gerida pelo Banco Português de Fomento.

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O Banco Português de Fomento (BPF) e o Turismo de Portugal anunciaram, esta quinta-feira, a abertura das candidaturas à nova Linha de Apoio Turismo + Sustentável. Com uma dotação de até 50 milhões de euros, cobertura de garantia mútua até 80% do valor do financiamento e com possibilidade de conversão em subvenção não reembolsável de até 30%, esta linha destina-se a apoiar empresas do setor do turismo na realização de investimentos que contribuam para a transição energética e para o alinhamento com as metas de neutralidade carbónica.

A Linha de Apoio Turismo + Sustentável, financiada pelo Turismo de Portugal e gerida pelo BPF, está disponível para Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), Small Mid Cap, Mid Cap e Grandes Empresas que, entre outros requisitos, estejam localizadas em território nacional, desenvolvam atividade principal enquadrada nos CAE elegíveis e sejam empresas aderentes ao Programa Empresas Turismo 360º, que incentiva as empresas do setor a implementar uma agenda ESG (Environmental, Social, Governance).

De entre os investimentos elegíveis estão: Gestão da água; Gestão da energia; Gestão de resíduos, Mobilidade sustentável; Economia circular; e Biodiversidade.

Por outro lado, a linha prevê financiar até 750 mil .000 euros por empresa, com um prazo máximo de 15 anos, e até 48 meses de período de carência de capital, com garantia das Sociedades de Garantia Mútua de até 80%, e ainda possibilidade de conversão parcial do empréstimo em subvenção não reembolsável, até 20% do valor do financiamento contratado, na generalidade das localizações. No entanto, para operações enquadradas exclusivamente no plano de prevenção, monitorização e contingência para situações de seca na região do Algarve, a conversão em subvenção não reembolsável poderá alcançar os 30%.

O acesso à conversão (que representa a passagem a subvenção não reembolsável de parte do financiamento contratado), de acordo com nota de imprensa das duas entidades, estará condicionado à demonstração, por parte das empresas, diretamente junto do Turismo de Portugal, da realização do investimento previsto no pedido de financiamento e do cumprimento dos indicadores de desempenho estabelecidos, enquanto a verificação será realizada no ano seguinte ao ano de avaliação do projeto (esta avaliação será efetuada no primeiro exercício económico completo após a conclusão do projeto).

Refira-se que, após verificar o cumprimento das condições e avaliar a admissibilidade da conversão, o Turismo de Portugal envia ao BPF a informação necessária para efeitos de registo de apoios públicos, ficando a conversão sujeita à existência de plafond da própria empresa. Caso a empresa não disponha de plafond ao abrigo do regime comunitário de auxílios de mínimis, o BPF comunicará ao Turismo de Portugal a ausência de plafond ou o ajustamento do valor da conversão ao plafond disponível.

Compete depois ao Turismo de Portugal comunicar ao Banco Português de Fomento a decisão sobre a atribuição ou não da conversão. Quando atribuída, o Turismo de Portugal transfere, através do BPF, o montante correspondente. Os bancos comerciais utilizam esse valor para amortizar os empréstimos, desde que não haja incumprimento contratual.

As empresas interessadas devem consultar as Instituições de Crédito aderentes ou as Sociedades de Garantia Mútua e verificar todos os requisitos para candidatura no site do Banco Português de Fomento.

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“Portugal is Art” é a nova campanha internacional do Turismo de Portugal

Visualizada pela primeira vez durante o 49.º Congresso da APAVT, realizado em Huelva (Espanha), o Turismo de Portugal apresenta a nova campanha internacional “Portugal is Art”.

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“Portugal is Art” é a nova campanha internacional do Turismo de Portugal (TdP) tendo como marcados alvo o Reino Unido, Irlanda, Espanha, França, Alemanha, EUA, Brasil, Países Baixos e Bélgica.

A campanha, que arrancou esta segunda-feira, 28 de outubro, convida a descobrir “um território onde o quotidiano se eleva à condição artística e onde cada experiência revela uma dimensão cultural única”.

O investimento de um milhão de euros terá nas redes sociais, connected TV e digital out of home os principais canais de promoção.

Além do filme conceito, vão ser divulgadas seis versões mais curtas sobre diversos produtos turísticos: enoturismo, turismo literário, gastronomia, bem-estar, surf e festivais de música.

Em comunicado, o Turismo de Portugal refere que a campanha “Portugal is Art” “desafia a explorar um destino onde a cultura, a tradição e a contemporaneidade se fundem de forma singular. Em Portugal, a arte é vivida em toda a sua plenitude, com experiências que despertam os sentidos e a imaginação. Do vinho ao surf, da contemplação à celebração, cada momento no país é uma expressão de criatividade”.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “convidar a visitar Portugal pela lente da arte é enriquecer a nossa proposta de valor enquanto destino turístico: para o viajante – oferecendo-lhe novas perspectivas e uma experiência turística diferenciada; para as empresas e profissionais – gerando negócio e empregos; para os residentes – através do desenvolvimento económico, social e sustentável do território.”

Na eterna discussão sobre “O que é arte”, o turismo responde que “Portugal é arte”. Assim, aparecem o enoturismo representando um diálogo entre o tempo e a criatividade, as técnicas artesanais, passadas de geração em geração, que continuam a dar vida a peças únicas, ao passo que as vinhas, cultivadas com uma espécie de respeito ritualístico, produzem vinhos que contam e perpetuam histórias através das castas e dos aromas. “Ambos ilustram como a tradição e a inovação coexistem em harmonia, permitindo que o passado inspire o presente com frescura e originalidade”, diz o Turismo de Portugal.

O mesmo se passa com a arquitetura e as celebrações culturais que demonstram como “a história se reinterpreta continuamente”. “Estruturas antigas e contemporâneas acolhem eventos e festivais que celebram a comunidade e a memória coletiva. Neste cruzamento de estilos e de épocas, a cultura floresce, criando espaços de encontro e de partilha”.

Já a arte moderna e a gastronomia são “manifestações de uma criatividade que encontra na tradição um ponto de partida para a inovação”, lê-se no comunicado do TdP. “Nas mãos de artistas e chefs, técnicas de outros tempos são reinventadas para criar obras e sabores que procuram surpreender. Este diálogo constante entre o passado e o presente celebra a autenticidade e abraça a vanguarda”.

No turismo, a cultura é “particularmente relevante por ser um ativo diferenciador, por representar a identidade do país e ser uma âncora de crescimento robusto que gera procura turística com valor”, conclui o Turismo de Portugal.

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