“Não é por acaso que os turistas nos procuram cada vez mais”
Na abertura da VisitPortugal Conference, António Costa e Silva, ministro da Economia, considerou que, “os números esperado para daqui a três ou quatro anos, o turismo consegui-o já em 2022”.

Victor Jorge
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Na sessão de abertura da VisitPortugal Conference, realizada terça-feira, 28 de fevereiro, o ministro da Economia e do Mar (MEM), António Costa e Silva, destacou o papel do turismo na economia portuguesa, salientando que “em vez de três ou quatro anos, o setor conseguiu, já em 2022, regressar e superar os números de 2019. Conseguimos fazer coisas”, frisou.
Evidenciando o papel que o Turismo de Portugal tem tido na promoção externa do país, António Costa e Silva ressaltou a necessidade de “trabalharmos de forma articulada para que o turismo consiga continuar a dar um contributo para o crescimento do país”, admitindo que “muita gente ainda não percebeu o valor do turismo na economia”.
Com a máxima de que é preciso “crescer em valor, mas também no interior”, o ministro também disse que “não há contos de fadas nos mercados internacionais” e que tudo “é fruto do trabalho”.
Por isso, frisou que, se em 2022, Portugal atingiu um Produto Interno Bruto de 210 mil milhões de euros, “o objetivo próximo é chegarmos aos 250 mil milhões de euros. Precisamos de inspirar as nossas empresas e capacitá-las para a internacionalização, uma vez que estamos a diversificar as nossas exportações e o turismo tem um papel fundamental”.
Admitindo, também, que “não é por acaso que os turistas nos procuram cada vez mais”, António Costa e Silva deixou claro que “é preciso ter a capacidade de ler as tendências e o futuro e saber como nos adaptar a essas tendências”.
António Costa e Silva frisou ainda que uma das tendências é o “escapismo”, ou seja, “novos destinos, novas experiências”, bem como a “nostalgia”, fazendo com que “se volte onde se foi feliz”.
Estas novas tendências e estratégia estão, fundamentalmente, no digital, onde “é possível impactar mais e mais rapidamente”.
No final da intervenção o ministro da Economia deixou ainda uma intenção de “tal como lançámos o selo ‘Clean & Safe’ queremos lançar o ‘Selo da Sustentabilidade’, considerando que “as novas gerações têm estas preocupações nas suas mentes”.
Além disso, concluiu que “Portugal é um país seguro e sustentável, que está a diversificar a sua oferta, temos história, cultura, gastronomia, natureza, enoturismo, portanto, há que ligar todos estes segmentos e promover Portugal com base em todas estas premissas”.