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México recebe mais de 20 milhões de turistas em 2022

A chegada de turistas internacionais por via aérea registou, em 2022, um aumento superior a 46% face ao ano anterior. EUA, Canadá e Colômbia representam mais de 75% dos turistas internacionais.

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O Ministério do Turismo do México informou que, em 2022, chegaram 20,6 milhões de turistas internacionais por via aérea, correspondendo a um aumento de 46,3% em relação ao ano anterior.

A maioria dos turistas internacionais veio dos Estados Unidos da América, Canadá e Colômbia, número que, segundo as entidades oficiais, totalizou 15,6 milhões no total, um aumento de 39,5% em relação a 2021.

Foram registados cerca de 4.981.000 turistas de outras nacionalidades, representando um aumento de 72,7% em relação a 2021, o que equivale a uma quota de mercado de 24,2%.

Os principais destinos turísticos são Cancun, no Caribe mexicano, e Los Cabos, no estado de Baja California Sur.

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Transportes

Comissão Europeia quer aprovar compra da ITA pela Lufthansa até meados de janeiro

O processo de compra da ITA (antiga Alitalia) por parte da Lufthansa deverá conhecer o capítulo final no primeiro mês de 2024.

Após meses de avanços e recuos, a Lufthansa solicitou aprovação para a compra da ITA, existindo agora a indicação de que a Comissão Europeia (CE) quer agora decidir até 15 de janeiro se confirmará o acordo ou iniciará novas investigações.

Após meses de discussões preliminares, a Lufthansa apresentou à Comissão Europeia a sua entrada planeada na companhia aérea estatal italiana Ita Airways, com a aquisição de 41% por 325 milhões de euros.

Refira-se que o Ministério da Economia e Finanças italiano (MEF) e a Deutsche Lufthansa AG já tinham concordado a compra deste participação minoritária na ITA Airways em junho.

O contrato de compra também contém opções que permitem à Lufthansa adquirir, futuramente, as ações remanescentes da ITA, referindo um porta-voz do grupo alemão que, assim que a compra for aprovada, as duas companhias começarão a trabalhar juntos a nível comercial e operacional.

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Movimentação de passageiros a 1,7% dos níveis pré-pandémicos na Europa no mês de outubro

No mês de outubro, a movimentação de passageiros na rede de aeroportos europeus registou um aumento de 11,7% face a igual mês de 2022. Já relativamente ao mesmo mês, mas de 2019, a ACI Europe refere que falta 1,7% para atingir os volumes pré-pandémicos.

O movimento de passageiros na rede de aeroportos na Europa, no mês de outubro, continua, segundo a ACI Europe, numa curva ascendente, apesar da inflação nos preços e tensões geopolíticas, tendo registado um crescimento de 11,7% face a igual mês de 2022 e ficando somente a 1,7% dos volumes alcançados em outubro de 2019.

Os aeroportos da União Europeia (UE) lideraram este crescimento, com o movimento de passageiros a crescer 12,6% face a período homólogo de 2022, com as restantes infraestruturas europeias a assinalarem um aumento inferior (7%), apontando a ACI Europe o conflito em Israel como principal causa, verificando-se uma quebra superior a 40% no 10.º mês de 2023.

Comparado com o mês de outubro de 2019, os dados mostram que os aeroportos europeus estão somente a 1,3% dos níveis pré-pandémicos, verificando-se que no tráfego internacional a recuperação é quase total, ficando somente a 0,1%, enquanto o tráfego doméstico ainda está 7,1% abaixo.

Entre os países da UE, Portugal aparece entre os que melhores performances atingiram, ficando somente atrás dos crescimentos da Islândia (+25%), Grécia (+21%) e Eslovénia (+20%), indicando a ACI Europe uma evolução de 16% para o nosso país.

Entre os maiores mercados europeus, Itália e Espanha acompanharam os aumentos na movimentação de passageiros, com crescimentos de 8% em ambos os casos. Já o Reino Unido (-2%), França (-3%) e Alemanha (-16%) foram os países mais penalizados na recuperação.

As recuperações mais lentas, relativamente aos números de outubro de 2022, foram, contudo, registadas em Israel (-49%), Finlândia (-32%), Suécia (22%), Eslováquia (-20%) e República Checa (-18%).

Já quantos aos cinco principais hubs europeus, os dados do ACI Europe assinalam um crescimento de 14,6% face ao mês de outubro de 2022, ficando, no entanto, ainda a 5% do mesmo mês de 2019.

London Heathrow, com uma subida de 18,1% face a 2022, mas ficando ainda a 0,5% do mês de outubro de 2019, mantém-se como aeroporto mais concorrido na Europa, seguindo-se Istambul (+11,2% face a outubro de 2022 e +6,9% relativamente a outubro de 2019. O aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, cresceu 10,5% face a outubro de 2022, ficando a 10% dos níveis pré-pandémicos. Schiphol, em Amsterdão, e Frankfurt (Alemanha), registaram ambos aumentos face a outubro de 2022 (+18,5% e 14,9%, respetivamente), mas ficaram ainda 9,5% e 11,9% abaixo dos volumes de outubro de 2019, pela mesma ordem.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, considera que “o impulso para uma recuperação total do tráfego de passageiros na Europa aeroportos continuaram fortes em outubro, desafiando o aumento das tarifas aéreas em +36,3%1 e o conflito em Israel acrescentando ainda mais tensões geopolíticas”.

As viagens de lazer, visita a familiares e amigos, e, em menor medida, viagens combinadas “foram os principais drivers, estendendo a dinâmica normalmente associada ao pico dos meses de verão até o outono”, referindo Jankovec que, embora ainda a níveis mais baixos, “as viagens de negócios também contribuíram para que os aeroportos da Europa quase regressassem aos volumes anteriores à pandemia.”

“No entanto, esta dinâmica contínua de tráfego não beneficiou todos os aeroportos”, reconhecendo o diretor-geral da ACI Europe que “a Europa se tornou um mercado fragmentado e a rolar a múltiplas velocidades quando se olha para o desempenho do tráfego de passageiros”, concluindo que “isto reflete mudanças estruturais que apenas reforçam pressões competitivas sobre os aeroportos”.

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Transição para uma indústria global net-zero custará 13,5 biliões de dólares até 2050

Segundo os cálculos feitos pelo Fórum Económico Mundial, a transição global para uma indústria net-zero custará 13,5 biliões de dólares, (cerca de 12,5 biliões de euros) e aponta caminhos para o setor da aviação.

A transição para um futuro mais sustentável e neutro em carbono, necessitará de um investimento de 13,5 biliões de dólares (cerca de 12,5 biliões de euros) até 2050, especialmente nos sectores da produção, da energia e dos transportes, de acordo com um novo relatório do Fórum Económico Mundial (FEM).

O “Net-Zero Industry Tracker 2023”, publicado em colaboração com a Accenture, faz um balanço do progresso em direção a emissões líquidas zero para oito indústrias – aço, cimento, alumínio, amônia (excluindo outros produtos químicos), petróleo e gás, aviação, transporte marítimo e rodoviário – que dependem de combustíveis fósseis para 90% da sua procura de energia e representam alguns dos desafios de descarbonização mais tecnológicos e de capital intensivo.

O relatório, publicado na mesma semana em que as Nações Unidas apelaram na COP28 a uma “ação climática dramática” para fechar uma “montanha de emissões”, delineia caminhos para acelerar a descarbonização das indústrias de produção, energia e transportes com utilização intensiva de emissões. Embora o caminho para a neutralidade carbónica nestes setores seja diferente com base em fatores setoriais e regionais únicos, serão necessários investimentos em energia limpa, hidrogénio limpo e infraestruturas para captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) para acelerar a descarbonização industrial na maioria dos sectores.

“A descarbonização destes setores industriais e de transportes, que emitem atualmente 40% das emissões globais de gases com efeito de estufa, é essencial para atingir o net-zero, especialmente porque a procura por produtos industriais e serviços de transporte continuará a ser forte”, refere Roberto Bocca, Head of Centre for Energy and Materials do Fórum Económico Mundial. “São necessários investimentos significativos em infraestruturas, complementados por políticas e incentivos mais fortes para que as indústrias possam mudar para tecnologias de baixas emissões, garantindo ao mesmo tempo o acesso a recursos acessíveis e fiáveis, essenciais para o crescimento económico.”

De acordo com o relatório, os 13,5 biliões de dólares em investimentos derivam dos custos médios de geração de energia limpa de energia solar, eólica off-shore e on-shore, nuclear e geotérmica, custos de electrolisadores para hidrogénio limpo e transporte de carbono, bem como custos de armazenamento.

As conclusões do relatório sublinham a urgência de criar um ambiente propício robusto, incluindo tecnologias de baixas emissões, infraestruturas, procura de produtos verdes, políticas e investimentos. Além de aumentar as despesas de capital para descarbonizar as bases de ativos industriais e de transporte existentes, é necessário mais investimento para construir uma infraestrutura de energia limpa.

Espera-se que a maioria das tecnologias necessárias para proporcionar emissões líquidas zero atinjam a maturidade comercial após 2030, destacando a necessidade de abordagens colaborativas para as investigar, desenvolver e dimensionar. Isto inclui a substituição de tecnologias por alternativas de baixas emissões, o aumento da eficiência dos processos e das máquinas, a eletrificação e a promoção da circularidade.

“É imperativo que sejam tomadas medidas rapidamente para descarbonizar e melhorar a eficiência energética; caso contrário, a procura inabalável de combustíveis fósseis nos principais setores industriais, que cresceram 8% em média nos últimos três anos, aumentará muito significativamente até 2050”, afirma Bocca.

O que a aviação pode fazer
No caso do setor da aviação, o Fórum Económico Mundial aponta para a necessidade de aumentar o número de projetos operacionais de combustíveis sintéticos; aumentar a capacidade de refinação de biocombustíveis para apoiar hidroprocessados adicionais em escala comercial; utilizar oportunidades de eficiência e melhoria de design a um ritmo acelerado.

No caso da nova geração de transportes, a entidade refere que se deve acelerar o desenvolvimento da tecnologia de baterias elétricas e de hidrogénio, para reduzir as emissões absolutas ao investir em I&D de transporte de próxima geração e acelerar a curva de aprendizado; desenvolvimento da capacidade de armazenamento de hidrogénio e capacidades de reabastecimento; bem como investir em infraestrutura de energia limpa.

Quanto ao ecossistema, deve-se reduzir o risco do investimento de capital para dimensionar a capacidade da infraestrutura ao aumentar o número de acordos de compra, fortalecendo os sinais de procura do mercado; acelerar o desenvolvimento de energia para líquidos (PtL), mitigando as limitações da cadeia de fornecimento de biocombustíveis; e implementar uma combinação de políticas, principalmente, subsídios fiscais, financiamento direto e padrões adicionais de combustível, incentivando a produção de biocombustíveis.

Para o FEM, a principal estratégia de descarbonização envolve “a substituição de combustíveis tradicionais por SAF para reduzir emissões durante o voo em 75-95%, juntamente com medidas de eficiência”. O FEM reconhece que alcançar a adoção de 85% SAF até 2050 “exige esforços coordenados das partes interessadas, governos e outras entidades”. As prioridades incluem “a promoção de combustíveis de baixas emissões, estimulando a procura por SAF e I&D avançando de matérias-primas sustentáveis”. Apesar do atual domínio dos combustíveis fósseis, as projeções indicam uma redução de 65% das emissões até 2030-2040, conforme a utilização de SAF aumenta até 50% do mix de combustível junto com medidas de maior eficiência, atingindo, em última análise, uma redução de 85% até 2050, referindo o relatório do FEM que “reduções adicionais até 2050 resultam de novas tecnologias de propulsão, embora em proporções menores”.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Melhor aeroporto português fica no Porto. Lisboa mantém-se no final do ranking

No dia em que é apresentado mais um relatório da Comissão Técnica Independente (CTI) relativamente à localização para o novo aeroporto de Lisboa, a AirHelp dá a conhecer o ranking dos melhores e piores aeroportos. Lisboa continua no final do ranking enquanto o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, é o melhor aeroporto em território nacional.

De um total de 194 aeroportos estudados, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, é o primeiro aeroporto a surgir no ranking da AirHelp, sendo o melhor aeroporto de Portugal, ocupando o 91.º lugar, com uma pontuação de 7,52.

Para esta pontuação contribuíram os resultados alcançados na pontualidade (7,10), na consideração dos clientes (8,10) e a qualidade da sua área de restauração e lojas (8,10).

Já o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, é considerado o pior aeroporto português e encontra-se no final do ranking mundial, em 191.º lugar, com uma pontuação de 6,75, para a qual contribuíram os 5,17 na pontualidade, 7,30 na consideração dos clientes e 8,00 na qualidade da sua área de restauração e lojas.

Pelo meio é possível encontrar o Aeroporto de Faro, em 137.º lugar, com uma pontuação de 7,24, sendo de notar que o Aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, e o Aeroporto João Paulo II, nos Açores, passaram a integrar este ranking. A infraestrutura aeroportuária da Madeira ocupa 148.ª posição, com uma pontuação de 7,12, enquanto o aeroporto dos Açores fica em 167.º lugar, com uma pontuação de 6,94.

Nesta classificação, a AirHelp avalia a excelência do serviço, a pontualidade, o processamento de reclamações e a qualidade das instalações de restauração e de lojas do aeroporto.

A nível global, o melhor aeroporto do mundo no ranking da AirHelp é o Aeroporto Internacional de Mascate, em Omã, que obteve uma pontuação global de 8,54 (8,40 na pontualidade, 8,70 nas avaliações dos passageiros, e 8,90 para a qualidade das instalações comerciais e de restauração). Em segundo lugar na classificação, e à semelhança de 2022, está o Aeroporto do Recife, no Brasil, com 8,49. Em terceiro lugar é possível encontrar o aeroporto sul-africano da Cidade do Cabo, com uma pontuação de 8,48. Este é o único aeroporto – entre os 10 primeiros – que não pertence ao continente asiático ou sul-americano e que teve uma entrada direta para o top três do ranking.

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Alentejo e Ribatejo reforçam campanha no Outono e Inverno

O investimento de mais de 50 mil euros foi destinado a ações de comunicação digital e parcerias com media de referência durante o mês de dezembro.

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo investiu mais cinquenta mil euros em ações de comunicação digital e parcerias com media de referência durante o mês de dezembro, centrando-se nos períodos do Natal e Fim-de-Ano.

Este valor soma-se assim ao montante investido em outubro e novembro no âmbito da campanha “Agora é que é Um Descanso”, o qual ascendeu a 115 mil euros.

Os temas da campanha agora acionada são transversais à oferta, destacando-se no Ribatejo o lançamento da Capital do Vinho e a Tejo Wine Route 118.

Este reforço ocorre no momento em que foram conhecidos os números do turismo de mês de outubro, mostrando o Alentejo + Lezíria do Tejo como o destino regional que mais cresceu em dormidas, no caso 13,8% face ao mesmo mês do ano anterior.

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APAVT diz que quanto mais tardar o aeroporto mais difícil será esconder anemia da economia

A Comissão Técnica Independente (CTI) irá apresentar, terça-feira, 5 de dezembro, na sua 3.ª Conferência, o relatório de análise estratégica e multidisciplinar do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, lamenta as várias situações de “ineficiência” que atrasam uma decisão para o novo aeroporto.

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) lamenta que várias situações de “ineficiência” atrasem uma decisão para o novo aeroporto de Lisboa e acredita que quanto mais tardar mais a descoberto ficará a anemia da economia.

A Comissão Técnica Independente (CTI) que está a estudar a solução para o novo aeroporto apresenta na terça-feira o relatório preliminar que vai servir de base para a decisão sobre a sua localização.

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, tinha prometido uma decisão rápida, após a análise do relatório final da CTI, mas, perante a incerteza política devido à demissão do Governo e marcação de eleições antecipadas, esta é uma decisão que deverá ficar para depois de março.

“É a constatação de que, sendo o maior custo do processo o custo da não decisão, uma vez mais, a decisão ficou atrasada, primeiro por ineficiência de quem a devia tomar, agora por uma contingência política que impede qualquer pessoa de a tomar”, afirmou o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, à agência Lusa.

Para além de mais este compasso de espera a aguardar por um novo executivo – as eleições legislativas marcadas pelo Presidente da República acontecem em 10 de março -, a associação que representa as agências de viagens teme que uma nova contrariedade possa vir a acontecer.

“Acresce que numa nova situação política, a vontade de continuar com o processo de acordo como ele estava organizado não está assegurada e, portanto, é evidente que é mais uma ineficiência do sistema”, reforçou.

E assim sendo – lamenta – globalmente é o país que sai prejudicado.

“Quem está a sair prejudicado é a economia nacional, porque já todos percebemos que o crescimento da economia portuguesa é anémico. Essa anemia está é a ser escondida por um comportamento brutal do turismo e este comportamento brutal do turismo necessita da evolução no aeroporto, necessita de uma solução aeroportuária para Lisboa. Quanto mais tarde ela acontecer, mais difícil será esconder esta anemia e prejudicado é o bem-estar dos portugueses”.

O Governo incumbiu a comissão técnica independente (CTI) de analisar cinco hipóteses para a solução aeroportuária de Lisboa (Portela + Montijo; Montijo + Portela; Alcochete; Portela + Santarém; Santarém), mas previa que pudessem ser acrescentadas outras opções.

Após uma primeira fase de receção e análise de outras propostas, foram acrescentadas ao estudo as opções Portela + Alcochete, Portela + Pegões, Rio Frio + Poceirão e Pegões.

A ideia é avaliar as nove opções que estão em cima da mesa de acordo com cinco fatores críticos de decisão definidos pela CTI, sendo eles a segurança aeronáutica, a acessibilidade e território, a saúde humana e viabilidade ambiental, a conectividade e desenvolvimento económico e o investimento público e modelo de financiamento.

Mediante as pontuações obtidas pelas várias opções em estudo nos diferentes critérios, vertidas no relatório final que deverá ser entregue no final do ano ou no início de janeiro, caberá ao governo tomar a decisão, que é política e não técnica.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse no sábado que vai formalizar a demissão do Governo na próxima quinta-feira, dia 07 de dezembro, e apontou a dissolução do parlamento para 15 de janeiro.

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O que Portugal precisa para avançar?

“E Portugal?”. Este foi o tema escolhido para a conversa realizada entre Miguel Poiares Maduro (Fórum Futuro), Álvaro Beleza (SEDES) e Carlos Guimarães Pinto (Iniciativa Liberal), no arranque do 48.º Congresso da APAVT. E se Portugal não avança, as causas não são de hoje, mas podem e devem ser ultrapassadas com visão e estratégia, bem como com uma aposta em gente nova, menos “grisalha” e vinda do universo das empresas.

Victor Jorge

Os desafios vividos por Portugal ao longo dos últimos anos, ou melhor, décadas, e a dificuldade em ultrapassá-los, foi o pontapé de saída dado por Miguel Poiares Maduro, presidente da Comissão Científica do Fórum Futuro, da Fundação Calouste Gulbenkian, na 1.ª sessão do 48.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

De acordo com Miguel Poiares Maduro, faltam reformas em Portugal, apontando que “estas são sempre faladas, analisadas, discutidas, mas depois não conseguimos ser consequentes”, admitindo que existe uma “fraca qualidade da nossa cultura política e das instituições para entender esta necessidade urgente e sem a qual o país não avança”.

Apontando que “se discute muito as decisões, mas raramente a qualidade dos processos de decisão”, frisando que “é importante estruturar esses processos de decisão para evitar enviesamento dos erros em que facilmente caímos”, para o professor e presidente da Comissão Científica do Fórum Futuro, “a convivência entre o setor público e o setor privado é fundamental para que a qualidade das decisões seja frutífera”, salientando ainda que existem problemas em transferir o conhecimento para a economia e para o próprio Estado. Resultado desta realidade é, segundo Poiares Maduro, o facto de, em Portugal, “a grande maioria do conhecimento científico obtido nas universidades, do número de doutorados ou investigadores a trabalhar em empresas ou na própria administração pública ser dos mais baixo na Europa”.

Ora, esta realidade leva a que “não só o nível de investimento público em Portugal não seja suficiente para manter as infraestruturas públicas existentes, ficando abaixo do necessário e expectável”, mas, também, “refletir a dificuldade em captar mais investimento externo para o país”.

Isto faz com que o capital social das pessoas nas instituições seja baixo, refletindo-se, naturalmente, na falta de confiança que existe no próprio Estado. Daí Poiares Maduro apontar a necessidade de uma “visão estratégica para o país que vai muito além dos interesses dos partidos que discutem o poder”, dando como exemplo a Suécia, “país onde houve um acordo entre os principais partidos políticos para determinar políticas estruturantes assentes em pressupostos básicos de desenvolvimento para o país”.

E é neste ponto que Portugal peca, já que, na maior parte das vezes, “a partidarização das instituições leva a bloqueios e menor capacitação dessas mesmas instituições e pessoas que nelas trabalham”. Esta situação leva a que nas próprias instituições exista “um desvio de recursos produtivos em que as pessoas colocam a sua energia na procura da proximidade ou na identificação partidária e não no mérito do desenvolvimento”.

No turismo, por exemplo, “a prioridade deve estar na definição das áreas fundamentais para o desenvolvimento do setor e não tanto em procurar saber se projeto A ou B pode receber determinado investimento ou apoio, já que esta decisão depende de uma avaliação técnica e não estratégica, o que leva a que esse processo seja muitas vezes politizado e demasiado demorado”, considerou Poiares Maduro.

Álvaro Beleza, presidente do Conselho Coordenador da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, deu, por sua vez, o exemplo da Irlanda e numa palavra resumiu a evolução do país nos últimos anos: “ambição”. Para se resolver e ultrapassar os desafios “é preciso vontade”. “Essa vontade e ambição existiram e existem no turismo e fazem com que este seja um setor absolutamente estratégico para Portugal”, aproveitando para criticar “as mentes que se assustam com a quantidade de turistas que nos visitam”, frisou Álvaro Beleza.

Neste campo, o presidente da SEDES destacou a vantagem da posição geográfica de Portugal, mas também “a estabilidade e segurança oferecidas pelo país, condições essenciais para a captação de turistas, para além de tudo o mais que Portugal tem para oferecer”.

Focando, igualmente, a necessidade de profundas reformas estruturais em Portugal, começando, desde logo, pela fiscal, o presidente da SEDES admitiu que no nosso país “há um tremendo medo de falhar. Só com a tentativa e erro é que poderemos alcançar o desejado desenvolvimento e saber, efetivamente, o que pode ou não funcionar”.

Apesar de ser conhecida a ligação ao Partido Socialista, Álvaro Beleza admitiu-se um liberal e criticou a complexidade da máquina fiscal onde, por exemplo, existem mais de 500 procedimentos fiscais para empresas, frisando que “há que simplificar todos estes processos”.

Concluindo que Portugal “tem todas as condições para ser melhor”, Álvaro Beleza destacou que essa melhoria “nunca será conseguida com demasiada gente grisalha nos centros de poder”, existindo a necessidade de “dar lugar aos jovens que pensam de forma diferente e simplificada. Temos de rejuvenescer os centros de decisão em Portugal e isso não se consegue com pessoas que fizeram da política um modo de vida e muitas vezes estão, inclusivamente, afastadas da realidade do dia-a-dia das pessoas e empresas”.

Carlos Guimarães Pinto, deputado na Assembleia da República pela Iniciativa Liberal, começou a sua intervenção por destacar o facto de “Portugal ter perdido o comboio do desenvolvimento, muito por não ter acompanhado as Revoluções Industriais que se deram nas décadas passadas”.

“Agora, não podemos perder a revolução que está aí e que é digital. Se a perdermos, Portugal voltará a ficar para trás, ou melhor, ainda mais para trás. Esta é uma oportunidade que teremos de agarrar e há que criar condições para que os vencedores possam aparecer da forma mais rápida”. Para tal, reconhece que as empresas “podem e devem falhar para que possam ter sucesso. E são essas falhas que levam ao sucesso que muitas vezes não são compreendidas em Portugal ao contrário do que acontece nas economias mais avançadas”.

E aqui, Carlos Guimarães Pinto não só critica o estado do país, mas também a falta de visão da própria Europa no geral, uma vez que “está demasiado preocupada com a regulação, sendo esta claramente inimiga da inovação”.

“Quando se tenta, desde o início, regular algo que ainda está a começar, é difícil dar confiança às empresas e empreendedores”.

Exemplo disso mesmo foi dado com o Alojamento Local e a Uber que vierem “disromper o mercado, oferecendo algo que as pessoas entenderam e passaram a utilizar e, fundamentalmente, fez com que quem cá estava tivesse de se adaptar e melhorar a oferta disponibilizada. Ou seja, quem beneficiou foi o consumidor, o setor e a própria economia”.

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Ryanair transporta mais 4% de passageiros em novembro

A Ryanair atingiu os 180,8 milhões de passageiros no acumulado do ano até novembro de 2023.

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Em novembro de 2023, a Ryanair transportou 11,7 milhões de passageiros, correspondendo a um crescimento de 4% face aos 11,2 milhões de passageiros transportados em igual mês de 2022.

Em comunicado a companhia aérea lowcost irlandesa revela que efetuou 66.400 voos no 11.º mês de 2023, indicando, ainda, que 960 voos foram cancelados devido ao conflito atual na Faixa de Gaza.

O load factor para este período manteve-se inalterado nos 92%.

Já relativamente ao acumulado do ano, janeiro-novembro, a Ryanair transportou 180,8 milhões de passageiros, o que equivale a uma evolução de 14% face aos 158,4 milhões de passageiros transportes nos 11 meses homólogos do exercício passado.

O load factor para este período registou uma subida de 3 pontos percentuais, passando de 91 para 94%.

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Portugal ultrapassa as 68 milhões de dormidas e 26 milhões de hóspedes até outubro

Os números do turismo continuam em alta neste ano de 2023. Após o final do verão, os dados do INE mostram um crescimento no número de dormidas e hóspedes para o 10.º mês de 2023.

Victor Jorge

Em outubro de 2023, o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,4 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos homólogos de 8,7% e 8,5%, respetivamente (+9,3% e +6,9% em setembro, pela mesma ordem).

Face a outubro de 2019, os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o número de hóspedes aumentou 14,7% e as dormidas 15,9%.

Os mercados externos continuam a garantir o crescimento das dormidas, registando um acréscimo de 11,5%, para 5,5 milhões (após +11,7% em setembro). Já as dormidas de residentes inverteram, ainda que muito ligeiramente, a trajetória de decréscimo dos quatro meses anteriores, totalizando 1,8 milhões (+0,3%; -3,3% em setembro).

Face a outubro de 2019, observou-se uma aceleração das dormidas, com crescimentos de 20,9% nas dormidas de residentes e de 14,3% nos não residentes (+5,6% e +8,8% em setembro, pela mesma ordem).

De referir que no 10.º mês do atual ano, 19,2% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (14,4% em setembro).

No acumulado do ano, janeiro – outubro, os dados do INE indicam 68.627.858 dormidas (48 milhões não residentes e 20 milhões residentes) e 26.343.231 hóspedes.

Reino Unido mantém-se na liderança, mas EUA são os que mais crescem nas dormidas
De acordo com os dados do INE, os 17 principais mercados emissores representaram 87% do total de dormidas de não residentes em outubro, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (20% do total das dormidas de não residentes em outubro), com um aumento de 8,1%.

As dormidas de hóspedes alemães (12,5% do total), o segundo principal mercado, cresceram 16,1% em outubro. O mercado norte-americano destacou-se, mantendo-se como 3.º principal mercado, dando origem a 9,9% das dormidas de não residentes em resultado de um crescimento 24,9%.

O mercado francês (8,1% do total) registou um crescimento de 9,1%, tendo ultrapassado o mercado espanhol (7,4% do total), que observou uma ligeira descida (-0,3%).

Os mercados canadiano e austríaco (3,2% e 0,9% do total, respetivamente) voltaram também a destacar-se pelos crescimentos expressivos, +34% e +22,2% face ao ano anterior (+64,8% e +24,2% face a outubro de 2019, respetivamente).

Os mercados dinamarquês, sueco e finlandês registaram decréscimos (-9,1%, -8,1% e -0,4%, respetivamente; +16,6% e -13,8% e -12,4%, pela mesma ordem, face a outubro de 2019).

Alentejo e Norte com os maiores crescimentos nas dormidas de não residentes
Em outubro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, destacando-se as regiões do Alentejo (+13,8%), Norte (+11,7%) e Centro (+11%). O Algarve concentrou 28,1% das dormidas, seguido de Lisboa (26,2%) e do Norte (17,1%).

As dormidas de residentes apresentaram, em outubro, crescimentos no Alentejo (+7,2%), no Centro (+5,9%), e em Lisboa (+1,3%), tendo decrescido nas restantes regiões. Os maiores decréscimos observaram-se no Algarve (-6,7%) e nos Açores (-4,7%).

Em outubro, as dormidas de não residentes cresceram em todas as regiões, destacando-se o Alentejo (+25,0%), o Norte (+19,5%) e o Centro (+17,2%).

Já a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,57 noites) diminuiu 0,2% (-2,1% em setembro). O Alentejo registou o maior crescimento (+5,4%), enquanto nos Açores, na Madeira e em Lisboa a estada média decresceu (-2,1%; -1,7% e -1,6%, respetivamente). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,49 noites) e no Algarve (4,04 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,75 noites) e no Alentejo (1,88 noites).

A estada média dos residentes (1,89 noites) aumentou 1,3%, ao contrário da observada nos não residentes (2,91 noites), que decresceu 2,6%.

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“É impensável ter uma empresa de aviação a atuar no mercado competitivo global a ser condicionada por um acionista, neste caso, o acionista Estado”

A privatização da TAP foi um dos temas da conversa realizada entre o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, e o CEO da companhia aérea, Luís Rodrigues. Uma coisa é certa: “qualquer operador que queira comprar a TAP vai perguntar se existisse uma infraestrutura aeroportuária com margem de crescimento”.

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Questionado a avaliar se o crescimento sustentado da TAP é concebível com a atual situação do aeroporto, Luís Rodrigues, CEO da TAP afirmou que “existem três horizontes: um de curto prazo, até ao final de 2025; um de médio prazo, cinco anos; e um horizonte de mais de cinco anos”.

De qualquer maneira, para o responsável da TAP, “não posso trabalhar a contar com isso, porque senão fazemos mais nada. Passamos o tempo todo distraídos e a coisa corre mal”.

Por isso, Luís Rodrigues admitiu que “todas as obras que venham [no atual Aeroporto Humberto Delgado], seja são bem-vindas”, reconhecendo, no entanto que estas “beneficiam todos os operadores da mesma forma”, admitindo que, sobre esse tema, “não estou preocupado. Acho que as obras devem ser feitas. Sei que a ANA tem feito os seus projetos. Estamos a aguardar que as coisas evoluam”.

Já relativamente à privatização, o CEO da TAP foi claro. “Aquilo que digo às pessoas dentro de casa é: se vocês estiverem com medo da privatização e sentados à espera, garanto que, quem quer que chegue, se olhar para uns tipos que não produzem nada, não os vai querer cá. Por outro lado, se estiverem a trabalhar como se não existisse privatização, ter o objetivo de criar uma das empresas mais atrativas da indústria, quem chegar cá dirá, não tocar, deixa-os trabalhar’. E é isso que estamos a fazer”.

Ainda no que diz respeito à privatização da TAP, Luís Rodrigues frisou que “é impensável ter uma empresa de aviação a atuar no mercado competitivo global a ser condicionada por um acionista, neste caso o acionista Estado. A forma mais óbvia e historicamente fácil de fazer isso é privatizá-la”, referindo ainda que “não vou discutir se é 100% ou 80% ou se, dada a importância estratégica que tem para o país, seja o Estado a governar”. Contudo, neste último caso, o CEO da TAP considerou que é fundamental que se “criem regras que permitam que a empresa seja gerida livre dos entraves administrativos a que está sujeita no atual quadro”.

E o exemplo dado pela CEO da TAP foi a “simples compra de combustível”, estando a companhia sujeita a “submissões de valores superiores a cinco milhões de euros que têm de ser aprovados pelo Tribunal de Contas. Cinco milhões de euros fazemos nós todos os dias só na compra de combustível”, disse Luís Rodrigues, afirmando, ainda que, “é comprar combustível futuro quando ele está barato. Hoje não posso fazer isso”.

Condicionador da privatização da companhia é, segundo o CEO da TAP, o atual desconhecimento da localização do novo aeroporto para a região de Lisboa. Ou seja, “esta situação é claramente condicionadora e reflete-se no preço” Quer isto dizer que “podes entrar, mas baixas o preço de entrada de uma forma exponencial”. Porque, “qualquer operador que queira comprar a TAP vai perguntar se existisse uma infraestrutura aeroportuária com margem de crescimento”. O que é certo é que “há todo o interesse por parte dos operadores estrangeiros. Percebemos é que é um processo político que tem o seu caminho”.

No final, Luís Rodrigues ainda dirigiu uma palavra aos agentes de viagem, referindo, no âmbito do tema do congresso, que “a tecnologia não vai matar o agente de viagem, tal como a televisão não matou a rádio e a internet não matou os jornais”. Até porque, “as agências de viagens são responsáveis por metade do nosso negócio e, portanto, têm um peso fundamental”.

Quanto à evolução tecnológica, o CEO da TAP considera que, “apesar de toda a tecnologia que possa existir, as pessoas vão recorrer a quem sabe, quer dizer, a quem sabe é quem está aqui sentado [referindo-se aos agentes de viagem presentes no congresso] e que faz disso a sua vida. É quem conhece os mercados, os destinos”.

Por isso, a última mensagem de Luís Rodrigues foi simples: “qualquer turista viajante normal agora e no futuro próximo, vai acabar por bater à porta de uma agência. Porque haverá sempre alguém que pede ajuda”.

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