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Edição Digital: Enoturismo, Madeira, Marrocos, BTL 2023, HCollective e o regresso da neve

A última edição do ano de 2022 do jornal Publituris destaca a importância do enoturismo no universo do turismo nacional, confirmada no 1.º Roadshow do Enoturismo Atlântico Bairrada Lisboa, organizado recentemente pelo jornal Publituris, em parceria com as Comissões Vitivinícolas de Bairrada e de Lisboa. Além disso, destaque para a Madeira, destino Marrocos, antevisão da BTL 2023, os eventos da HCollective, e o regresso da neve.

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Edição Digital: Enoturismo, Madeira, Marrocos, BTL 2023, HCollective e o regresso da neve

A última edição do ano de 2022 do jornal Publituris destaca a importância do enoturismo no universo do turismo nacional, confirmada no 1.º Roadshow do Enoturismo Atlântico Bairrada Lisboa, organizado recentemente pelo jornal Publituris, em parceria com as Comissões Vitivinícolas de Bairrada e de Lisboa. Além disso, destaque para a Madeira, destino Marrocos, antevisão da BTL 2023, os eventos da HCollective, e o regresso da neve.

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A próxima edição do jornal Publituris, a última deste ano de 2022, faz capa com o segmento que está a assumir cada vez mais relevância no turismo nacional. O enoturismo contribui, já com alguma escala, para o desenvolvimento do turismo em Portugal, em particular no mercado internacional. Produtores, agentes e operadores turísticos e Comissões Vitivinícolas estão de acordo quanto à importante diversificação e criação de receitas que este nicho de mercado, em franca expansão, gera para os negócios vinícolas e turísticos.

O 1.º Roadshow do Enoturismo Atlântico Bairrada Lisboa, organizado recentemente pelo jornal Publituris, em parceria com as Comissões Vitivinícolas de Bairrada e de Lisboa, confirmou isso mesmo.

Na Madeira, em véspera de mais um réveillon, a região é um destino “obrigatório” nesta época do ano. A capitalizar o facto de ter sido, novamente, eleita como “Melhor Destino Insular do Mundo”, o secretário Regional de Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, Eduardo Jesus, salienta que comunicar este prémio “adiciona valor ao que apresentamos ao mercado”.

Para já, num inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), a Região Autónoma da Madeira lidera a taxa de ocupação para o Natal a nível nacional, tanto nas reservas que se encontravam feitas entre 2 e 12 de dezembro, como na previsão que faz para este período, com 61%, antecipando chegar aos 73% de taxa de ocupação. Para o Ano Novo, os dados indicam que a Madeira também lidera a taxa de ocupação nacional (81%) tendo em conta as reservas atuais, esperando atingir uma taxa de 89%.

A 31 de outubro, a easyJet abriu a sua primeira rota entre Portugal e Marrocos, passando a voar entre a capital portuguesa e a cidade de Marraquexe, numa operação com dois voos por semana, às sextas e segundas-feiras, que é ideal para que os portugueses partam à descoberta de Marrocos, numa escapadinha de quatro dias na ‘cidade vermelha’, nome pelo qual Marraquexe é conhecida desde a antiguidade, devido à cor avermelhada das suas muralhas e grande parte dos edifícios. O Publituris viajou até lá, a convite da companhia aérea, e confirmou que a história e modernidade está à distância de um fim-de-semana.

Ainda no “Meeting Industry”, Dália Palma, gestora da feira BTL, faz uma antevisão do que será o evento que se realiza de 1 a 5 de março de 2023. Para começar, “o ponto de partida, a BTL 2022, é fantástico”, refere a responsável, indicando que a BTL é “o marketplace do setor do turismo, o ponto de encontro entre a oferta e a procura”.

Presente no mercado desde 2007, a HCollective oferece uma panóplia de serviços, desde eventos físicos a digitais, experience boxes, booking de talentos a storytelling digital. Com o ano de 2022 a revelar uma “avalanche” de eventos, André Henriques, partner e CEO da HCollective, admite um regresso aos eventos físicos, embora saliente que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos”.

O dossier desta edição tem como tema a neve. Se oferta de neve “está de volta”, os profissionais que promovem estes destinos a admitem que este regresso se processa de forma “moderada e gradual”. Contudo, a “síndrome de privação” impelirá a maioria a passar uns dias na neve, o que leva a um otimismo a quem tem oferta neste mercado, embora reconheça tratar-se de um produto nicho.

Os destaques das ofertas de neve pertencem à Sporkis, Agência Abreu, Ski Clube e Ávoris.

Falar de neve em Portugal, é falar (obrigatoriamente) da Serra da Estrela, na região Centro de Portugal. Para Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, as imagens da Serra da Estrela coberta de neve “são um ativo muito importante em termos de comunicação e promoção”. Por isso, diz ao Publituris que “o Centro de Portugal tem o privilégio de ter a marca mais forte do país enquanto destino de neve”.

Já a Suíça é por excelência um dos destinos mais procurados para a prática de desportos de neve. Leslie Bent, Manager Portugal da Suíça Turismo, refere que o número de portugueses a visitar a neve suíça está quase ao nível de 2019 e, de acordo com as primeiras estimativas dos fornecedores de turismo suíços, espera-se que este Inverno 2022 – 2023 seja “novamente bem-sucedido”.

Além do Pulse Report da guestcentric, as opiniões desta edição pertencem a Ana Jacinto (AHRESP); Jaime Quesado (economista e gestor); Mariana Marques (ISG); Manuel de Carvalho e Sousa (ISAG – European Business School), e Pedro Mendes (Th1nk); Amaro F. Correia (Atlântico Business School); e António Paquete (economista e consultor de empresa).

Boas leituras e até para o ano!

Leia a edição aqui.

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Nova edição: WESGRO, L’exquis, Adecco, ICC da easyJet e Turismo no Interior

A nova edição do jornal Publituris faz capa com a entrevista a Wrenelle Stander, diretora-executiva da WESGRO, que esteve de visita a Portugal para a concretização de diversas parcerias económicas e comerciais, sem esquecer, claro, o turismo.

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A primeira edição do mês de setembro do jornal Publituris faz capa com Wrenelle Stander, diretora-executiva da WESGRO – Agência oficial de promoção do Turismo, Comércio e Investimento da Cidade do Cabo e do Cabo Ocidental – que veio a Portugal para concretizar diversas parcerias económicas e comerciais, não deixando de aproveitar a oportunidade para promover a cidade, a região e o país a nível turístico. Relativamente ao mercado português Wrenelle Stander espera “aumentar potencialmente a quota de mercado em Portugal”, considerando que “Portugal pode ser um polo importante para o turismo na África do Sul”.

Na “Distribuição”, damos a conhecer a L’exquis, uma agência de viagens de luxo, que nasceu em Portugal no início do ano, para dar resposta a esta tendência de mercado de alta sofisticação que tem crescido no nosso país com a chegada de cada vez mais americanos (EUA e Canadá) asiáticos e russos endinheirados que não se importam de pagar, quer em férias ou em viagem de negócios, o que for preciso, para uma experiência única no nosso país. A empresa aliou-se a parceiros de alta qualidade para lhes dar o que pretendem: viagens, experiências, eventos, concierge, além de poderem pagar em criptomoedas.

No “Alojamento”, desde a pandemia, a hotelaria tem vindo a deparar-se com a escassez de recursos humanos, num problema que parece estar a melhorar muito por culpa da contratação de colaboradores estrangeiros, que vêm aumentar a diversidade das equipas. E, apesar de alguns desafios, parecem ser muitas as vantagens associadas à diversidade dos recursos humanos, como diz ao Publituris Inês Parreira, Branch Manager Lisboa Hospitality da Adecco Portugal.

No início de setembro, o Publituris visitou o novo ICC – Integrated Control Centre da easyJet, local que concentra a gestão de todas as operações da companhia aérea low cost britânica, que abriu em maio e recorre à Inteligência Artificial (IA) para controlar os cerca de 2000 voos diários da transportadora. Nesta edição damos a conhecer este centro, que é a nova joia da coroa e motivo de orgulho para a easyJet.

Portugal tem vindo a apostar no objetivo de espalhar o turismo por todo o território e ao longo de todo o ano, numa estratégia que parece estar a dar frutos e que merece um balanço positivo por parte de autarquias e de outros agentes regionais. O forte crescimento turístico registado desde a pandemia, inclusive por parte de mercados estrangeiros, é animador, mas o desafio passa agora por manter esse aumento, sempre com a sustentabilidade em mente. Por isso, dedicamos o dossier desta edição ao “Turismo no Interior”.

Além do PULSE REPORT, numa parceria entre o Guestcentric e o Publituris, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE), Márcia Ferreira (CEO da Mainvision), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), Pedro Castro (SkyExpert).

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

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Boas leituras.

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Transportes

Julho mantém máximos históricos na movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais

Julho manteve os bons números na movimentação de passageiros nos aeroportos portugueses, ultrapassando pelo segundo consecutivo os 7 milhões de passageiros. Nos primeiros sete meses de 2024 chegaram aos aeroportos portugueses mais de 40 milhões de passageiros, avança o INE.

Victor Jorge

Os aeroportos nacionais movimentaram 7,2 milhões de passageiros em julho de 2024, correspondendo a uma subida de 2,6% face a julho de 2023, revelam os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste sétimo mês de 2024, 82% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 3 milhões de passageiros (+2,6%), na maioria provenientes do continente europeu (68,6% do total), correspondendo a um aumento de 1,6% face a julho de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9% do total de passageiros desembarcados (+7,3%).

Em julho de 2024, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 120 mil passageiros, valor superior em 2,3% ao registado em julho de 2023 (117,2 mil).

Relativamente aos passageiros embarcados, 80,8% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,8 milhões de passageiros (+3,5%), tendo 65,5% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 2,1% face a julho de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (10,4% do total; +10,1%).

Em julho de 2024, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 120 mil passageiros, valor superior em 2,3% ao registado em julho de 2023 (117,2 mil).

Durante os primeiros sete meses de 2024 verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais, totalizando mais de 40 milhões, contra os 38 milhões de igual período de 2023, concluindo o INE que o número de passageiros movimentados aumentou 4,7% (+25,2% em 2023).

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos nestes primeiro sete meses, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,9%) e embarcados (+2,2%) face ao mesmo período de 2023.

Relativamente ao mercado do Reino Unido, os dados do INE mostram que desembarcaram perto de 2,8 milhões de passageiros, tendo embarcado um pouco mais de 2,7 milhões.

França e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino. No caso francês, o país registou 2,5 milhões de passageiros desembarcados e 2,4 milhões de passageiros embarcados. Já de Espanha, desembarcaram nos aeroportos portugueses cerca de 2,1 milhões de passageiros, tendo embarcado pouco mais de 2 milhões de passageiros.

No Top 5 aparecem ainda Alemanha e Itália, não totalizando, contudo, mais de 1,5 milhões de passageiros no caso alemão, enquanto os italianos não chegam ao milhão de passageiros.

Nos primeiros sete meses de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 50% do total de passageiros (20 milhões; +4,7% comparando com o mesmo período de 2023). O aeroporto do Porto concentrou 22,6% do total de passageiros movimentados (9,1 milhões; +5,6%). O aeroporto de Faro registou um crescimento de 2,3% no movimento de passageiros, totalizando 5,5 milhões.

Em julho de 2024, aterraram nos aeroportos nacionais cerca de 25 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a aumento de 0,6% face a julho de 2023.

No acumulado do ano, os dados do INE mostram que aterraram nos aeroportos nacionais mais de 140 mil aeronaves, ou seja, mais 2.000 mil que em igual período de 2023.

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Mercado global do Ecoturismo quase duplica em cinco anos

Segundo um relatório da The Business Research Company, o mercado global do Ecoturismo valerá, em 2024, cerca de 217 mil milhões de euros, indicando um forte crescimento para os próximos anos.

Victor Jorge

A dimensão do mercado do Ecoturismo tem crescido rapidamente nos últimos anos, revelando o “Ecotourism Global Market Report 2024”, da The Business Research Company, que o mercado cresceu de 219 mil milhões de dólares (cerca de 199 mil milhões de euros), em 2023, para 249 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros), em 2024, correspondendo a uma taxa de crescimento anual composta a rondar os 13,5%.

O relatório conclui que este crescimento pode ser atribuído à “procura por experiências autênticas, iniciativas e políticas governamentais, aumento de viagens responsáveis, conservação da biodiversidade e componentes educacionais”.

Esta “mudança de mentalidade” leva a que a consultora estime que a dimensão do mercado do Ecoturismo registe um rápido crescimento nos próximos anos, prevendo-se que atinja os 429 mil milhões de dólares (cerca de 390 mil milhões de euros), em 2028, correspondendo a uma taxa de crescimento anual na ordem dos 14,5%.

O crescimento neste período de previsão pode, por sua vez, ser atribuído “ao aumento de viagens regenerativas, iniciativas de turismo positivas para o clima, plataformas digitais para experiências ecológicas, finanças e investimentos verdes, ecoturismo inclusivo e diversificado”.

As principais tendências no período de previsão apontadas no estudo incluem “a integração tecnológica para o turismo sustentável, iniciativas sem plástico e redução de resíduos, colaboração global para a conservação, plataformas digitais para a experiência ecológica, parcerias com organizações de conservação”.

Referido no estudo da The Business Research Company é também o alojamento turístico ecológico, considerado “ambientalmente sustentável e segue as práticas de vida verde para garantir alojamento não tóxico, seguro e energeticamente eficiente para os turistas”.

Também os hotéis estão a adotar projetos e operações ecologicamente corretos, como a redução das emissões de poluentes e a conservação de água e energia, adquirindo produtos verdes para promover o ecoturismo.

O estudo conclui que “o aumento da consciência ambiental deverá impulsionar o crescimento do mercado de ecoturismo no futuro”, salientando, igualmente, que “o ecoturismo oferece oportunidades educativas, promove a conservação e a consciencialização cultural, incentiva práticas sustentáveis, promove a ética ambiental e pode desempenhar um papel vital na sensibilização ambiental e na promoção da utilização sustentável e da preservação dos recursos naturais”.

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Hóspedes e dormidas continuam a crescer em Cabo Verde

Cabo Verde recebeu mais 10% de hóspedes e teve mais 9% de dormidas no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Publituris

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo prolongam a tendência do primeiro trimestre e confirmam as previsões de diversas entidades de aceleração do setor turístico no arquipélago.

Entre abril e junho, os estabelecimentos hoteleiros de Cabo Verde registaram 238.058 hóspedes, responsáveis por 1.176.165 dormidas.

Neste trimestre, o Reino Unido manteve-se como principal país de proveniência de turistas (30,6%), mas os finlandeses foram os que tiveram maiores permanências em Cabo Verde, com uma estadia média de 7,6 noites.

A ilha do Sal continua a ser a ilha mais procurada, representando 59% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

Em comunicado, o banco central cabo-verdiano referiu que o turismo deve continuar a ser um dos motores de crescimento económico.

Os hotéis bateram o recorde de um milhão de hóspedes em 2023 e o Governo antecipou para este ano a meta de 1,2 milhões de turistas, antes estabelecida para 2026.

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Análise

Estudo da FEP conclui que Portugal precisa de mais imigração se quiser aumentar crescimento económico

Portugal precisa de mais imigração para aumentar o crescimento económico do país, diz estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, contrariando, igualmente, a ideia de que “os imigrantes empurram os nacionais para fora do mercado de trabalho”.

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Um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto concluiu que Portugal precisa de mais imigração se quiser aumentar o crescimento económico e nível de vida para “entrar no grupo de países mais ricos” da União Europeia até 2033.

Em comunicado, a Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) avança que o estudo contraria que “os imigrantes empurram os nacionais para fora do mercado de trabalho”.

O estudo conclui que a integração dos imigrantes alarga as oportunidades de investimento e emprego para todos, além do seu contributo para a segurança social.

“Em Portugal, é preciso aproveitar as fases de maior crescimento, como a atual (impulsionada por fatores temporários como o Plano de Recuperação e Resiliência e o ‘boom’ do turismo) para reter os imigrantes atraídos por essa dinâmica antes que se esgote”, afirma, citado no comunicado, o diretor da FEP, Óscar Afonso.

O estudo do gabinete de Estudos Económicos, Empresariais e de Políticas Públicas foi desenvolvido no âmbito da publicação Economia & Empresas.

Neste, que é o último capítulo da publicação, é estimada a evolução da população e das suas componentes, como a taxa de crescimento natural e a taxa de crescimento migratório nos países da União Europeia entre 1999 e 2022.

A decomposição das dinâmicas demográficas em Portugal, no período em análise, revelou “fatores não económicos favoráveis na maioria das componentes”, exceto a taxa de imigração, pelo que são sugeridas algumas medidas.

Entre as sugestões, o estudo recomenda que se fortaleça a capacidade de reter imigrantes, através da formação e do reforço da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), e que se contrarie “a fraca capacidade de atração de imigrantes”, sobretudo face à posição periférica de Portugal na Europa.

Nesse sentido, sugere-se que sejam estabelecidos acordos com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e outros, “o que ajudaria ainda a reverter a baixa natalidade em Portugal, já que a taxa de fertilidade dos imigrantes é superior à dos residentes”.

“Sem mudança de políticas, o crescimento económico anual previsto de 1,11% até 2033 causa uma queda estimada da população de 5,8%, bastante acima da perda de 2,1% projetada no ‘Ageing Report’ de 2024”, observa.

Segundo o estudo, se a implementação de reformas estruturais impulsionarem Portugal a crescer 3% ao ano, “o mínimo para atingir a metade de países mais ricos da União Europeia em 2033”, a subida da taxa de imigração média para 1,321% permite “compensar o saldo natural negativo e estabilizar a população”.

“Uma economia mais dinâmica e um maior nível de vida pressupõem que Portugal se organize para acolher um fluxo ainda maior de imigrantes no futuro de forma controlada, incluindo mecanismos ligados à evolução económica, como o requisito prévio de um contrato de trabalho e a auscultação das necessidades de trabalhadores das empresas, acompanhados de uma fiscalização adequada”, observa Óscar Afonso.

O estudo mostra ainda que, desde o início do milénio, a emigração nos países da União Europeia é “sobretudo de pessoas imigradas” e que a emigração de residentes por razões económicas ocorre principalmente em países com baixo crescimento económico e nível de vida inicial.

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Portugal tem uma nova rent-a-car: Sicily by Car

Foi apresentado nas novas instalações, no Prior Velho, o mais recente player no mercado de rent-a-car-em Portugal. Chega de Itália, mais concretamente, da Sicília. Fundada em 1963, a Sicily by Car entra no nosso país com uma frota de 400 veículos e aposta no serviço ao cliente e na qualidade. Porto e Faro são os próximas cidades escolhidas para a expansão nacional.

Victor Jorge

Chama-se Sicily by Car e é o novo player no mercado de rent-a-car em Portugal. Depois do mercado de origem (Itália), a empresa fundada por Tommaso Dragotto em 1963, chega ao nosso país com a intenção de “dar aos clientes o que mais desejam: um excelente serviço e qualidade”, revelou João Marques Alves, diretor de Operações da Sicily by Car em Portugal.

A empresa que arrancou há 61 anos com uma frota composta por um Fiat 1300, um Fiat 1100 e dois Fiat 500, apresentou-se esta terça-feira (10 de setembro) nas modernas instalações localizadas no Prior Velho, junto ao Aeroporto Humberto Delgado, e contou com a presença do fundador e presidente da empresa, do embaixador de Itália em Portugal, Claudio Miscia, e de muitos convidados.

Ao Publituris, Vittoria Scalici, Business Manager da Sicily by Car, admitiu que Portugal é “um passo lógico na nossa expansão”. De resto, Portugal aparece no mapa de internacionalização da Sicily by Car depois desta ter aberto operações próprias na Albânia, Malta e Croácia, e, em parcerias, em França (Paris) e Áustria (Viena).

“Portugal tem registado um crescimento incrível no turismo e, por isso, é lógica esta expansão para um mercado que ainda tem capacidade para absorver mais players”, referiu ainda Vittoria Scalici.

De resto, os planos de expansão da empresa italiana não se ficam por Lisboa, já que o pretendido é abrir operação no Porto e Faro, ambicionando os responsáveis que isso aconteça até ao final deste ano de 2024. Já as aberturas nas ilhas – Madeira e Açores – deverão acontecer em 2025, embora João Marques Alves refira que “não existe timing fixo. Acontecerão quando tiverem reunidas as condições de prestarmos o serviço que queremos, sempre apostados na excelência e qualidade do serviço a prestar ao cliente”.

Direcionada ao cliente viajante que chega a Portugal e quer percorrer o país, a Sicily by Car quer explorar, também, o cliente corporate, embora reconheça que “ainda não temos no nosso parque as viaturas que são solicitadas”, salientando, no entanto, o diretor de Operações da empresa que “essas viaturas estão a chegar e são top”.

Com uma frota global que soma mais de 13.000 viaturas, o único handicap apontado por João Marques Alves é não ter nenhum ponto de contacto no interior do aeroporto de Lisboa, situação que admite “será solucionada com a comunicação que iremos fazer junto de quem quer viajar e chega a Portugal”.

Claudio Miscia, embaixador de Itália em Portugal na apresentação da Sicily by Car na sede, no Prior Velho

O embaixador de Itália em Portugal enfatizou a presença de visitantes italianos no nosso país, mas também dos italianos que já residem em Portugal, “o que demonstra o bem que se sentem neste país”. Claudio Miscia salientou, de resto, que, “se há 10 anos viviam em Portugal não mais de 3.000 italianos, atualmente, esse número multiplicou-se por 10, já que são mais de 30.000 os italianos que residem em Portugal. Ora, isso quer dizer alguma coisa”.

Além da expansão prevista para o nosso país, a Sicily by Car anunciou, também, a expansão da operação para Ibiza (Espanha), que terá início a 1 de janeiro de 2025.

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Bruxelas obriga Ryanair a devolver entre 13 e 14 M€

A Comissão Europeia ordenou a Ryanair e o aeroporto de Frankfurt-Hahn a devolver auxílios estatais considerados “incompatíveis”.

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A Comissão Europeia (CE) ordenou a Ryanair a devolver entre 13 e 14 milhões de euros de auxílios estatais alemães incompatíveis concedidos à companhia aérea low cost irlandesa, incluindo juros.

Além da Ryanair, também o aeroporto de Frankfurt-Hahn se vê obrigado a devolver 1,25 milhões de euros, acrescidos de juros.

Por uma questão de princípio, as regras da UE em matéria de auxílios estatais exigem que os auxílios estatais incompatíveis sejam recuperados sem demora, a fim de eliminar a distorção da concorrência criada pelo auxílio.

Em outubro de 2018, a Comissão deu início a uma investigação aprofundada para avaliar se o financiamento público concedido pela Alemanha ao aeroporto de Frankfurt-Hahn e à Ryanair estava em conformidade com as regras da UE em matéria de auxílios estatais.

A investigação da Comissão abrangeu duas medidas a favor do aeroporto de Frankfurt-Hahn, nomeadamente: i) uma garantia concedida pelo Land da Renânia-Palatinado relativamente a uma venda de terrenos e ii) a devolução ao aeroporto de Frankfurt-Hahn de um terreno anteriormente adquirido pelo Land da Renânia-Palatinado sem que o aeroporto de Frankfurt-Hahn pagasse qualquer indemnização.

A Comissão investigou igualmente quatro medidas a favor da Ryanair, a saber: i) dois acordos de comercialização celebrados em 2005 e 2017 com o Land da Renânia-Palatinado, ii) três acordos de serviços aeroportuários celebrados em 2013, 2015 e 2016 com o aeroporto de Frankfurt-Hahn, iii) um apoio à formação e iv) o aluguer de uma escola de tripulantes e pilotos e de uma sala de manutenção.

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Turismo continua a crescer no Dubai e Abu Dhabi

O Dubai recebeu 10,62 milhões de turistas até julho, mais 8% que em igual período de 2023. Já o vizinho Abu Dhabi registou 2,87 milhões de hóspedes em hotéis até junho.

Publituris

O setor do turismo nos Estados Árabes Unidos (EAU) continua a registar um desempenho positivo nas chegadas de turistas internacionais e nas reservas de hotéis, na primeira metade de 2024.

De acordo com os dados disponibilizados, nos primeiros sete meses deste ano o Dubai recebeu 10,62 milhões de turistas, mais 8% que em igual período de 2023, enquanto o vizinho Abu Dhabi registou 2,87 milhões de hóspedes em hotéis até junho.

No caso do Dubai, o DET distribui os visitantes estrangeiros ao Dubai da seguinte forma: África (5%), América (7%), Australásia (2%), CEI e Europa de Leste (14%), região do Golfo (14%), Médio Oriente e Norte da África (14%), Nordeste e Sudeste da Ásia (10%), Sul da Ásia (17%) e Europa Ocidental (20%).

Até julho de 2024, o Dubai apresentava 825 unidades de alojamento, mais 12 que em igual período de 2023, dividindo-se entre 165 hotéis de 5 estrelas (52.766 quartos), 196 hotéis de 4 estrelas (43.592 quartos), 275 unidades de 1 a 3 estrelas (28.898 quartos), 80 hotéis/apartamentos deluxe ou superior (13.734 quartos), e 109 hotéis apartamentos standard (12.426 quartos).

Estes dados colocam a região em conformidade com a Estratégia de Turismo dos EAU para 2031, que visa atrair 100 mil milhões de AED (24,5 mil milhões de euros) em investimentos no turismo e aumentar a contribuição do setor para o Produto Interno Bruto (PIB) para 450 mil milhões de AED (110 mil milhões de euros) até 2031.

Em 2023, o setor do turismo contribuiu com 11,7% do PIB dos EAU, totalizando 220 mil milhões de AED (54 mil milhões de euros), e deverá aumentar para 12% ou 236 mil milhões de AED (58 mil milhões de euros) em 2024, de acordo com dados do World Travel & Tourism Council (WTTC).

De resto, o WTTC prevê que a contribuição do setor do turismo para o PIB dos EAU atinja cerca de 275,2 mil milhões de AED (68 mil milhões de euros) até 2034, apoiada pelas infraestruturas existentes no país, que incluem aeroportos e alojamentos, mas também atrações turísticas.

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NEST lança programa de pré-incubação para o turismo

O NEST Portugal – Centro de Inovação do Turismo está a promover um programa de pré-incubação para o turismo, com um grupo de mentores especializados na área do empreendedorismo: o iGNITE by Nest.

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A iniciativa tem como objetivo impulsionar ideias focadas na procura de soluções para o futuro do turismo, visando descobrir jovens talentos no meio académico e empreendedor, que, em conjunto com as sessões de mentoria, possam dar resposta aos desafios do turismo.

Constituído por quatro etapas, e com uma duração de oito semanas, a participação nesta iniciativa permite a capacitação para futuros programas de ideação e pré-aceleração, promovidos pelo FIT – Fostering Innovetion in Tourism, do Turismo de Portugal, garantindo um maior conhecimento das ferramentas necessárias para transformar ideias em negócios de sucesso.

Com uma jornada de pré-incubação de 6 semanas, o programa congrega ainda a capacitação com formadores experientes na fase inicial de pré-arranque; a mentoria com profissionais de empresas e startups que são uma referência no setor; e visitas temáticas a espaços inovadores e disruptivos para o turismo.

O pitch final está agendado para o CIBT Estoril, a 28 novembro 2024.

As candidaturas para o iGNITE by Nest estão abertas até 30 setembro 2024 e podem ser realizadas através do site do programa.

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