Edição digital
Assine já
PUB
Edição Digital

Edição Digital: Enoturismo, Madeira, Marrocos, BTL 2023, HCollective e o regresso da neve

A última edição do ano de 2022 do jornal Publituris destaca a importância do enoturismo no universo do turismo nacional, confirmada no 1.º Roadshow do Enoturismo Atlântico Bairrada Lisboa, organizado recentemente pelo jornal Publituris, em parceria com as Comissões Vitivinícolas de Bairrada e de Lisboa. Além disso, destaque para a Madeira, destino Marrocos, antevisão da BTL 2023, os eventos da HCollective, e o regresso da neve.

Publituris
Edição Digital

Edição Digital: Enoturismo, Madeira, Marrocos, BTL 2023, HCollective e o regresso da neve

A última edição do ano de 2022 do jornal Publituris destaca a importância do enoturismo no universo do turismo nacional, confirmada no 1.º Roadshow do Enoturismo Atlântico Bairrada Lisboa, organizado recentemente pelo jornal Publituris, em parceria com as Comissões Vitivinícolas de Bairrada e de Lisboa. Além disso, destaque para a Madeira, destino Marrocos, antevisão da BTL 2023, os eventos da HCollective, e o regresso da neve.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Madeira admite rever Plano de Ordenamento Turístico mas nega excesso de carga turística
Destinos
Um Natal Real que aposta na personalização
Press Releases
Vista Alegre abre PopUp store no Aeroporto de Lisboa em parceria com a Portugal Duty Free
Press Releases
AP Hotels & Resorts lança ofertas de Réveillon
Press Releases
PBH abre novo Wine and Books Hotel no Porto após investimento de 28M€
Alojamento
Governo neerlandês dá passo atrás na redução de voos no aeroporto de Schiphol
Transportes
Portugal recebe grupo de gestores de eventos corporativos em missão empresarial
Destinos
B&B Montijo vendido à sociedade gestora de investimentos ECS
Alojamento
TAAG tem novo contacto de apoio ao cliente
Aviação
Turkish Airlines abre voos para Detroit
Aviação

A próxima edição do jornal Publituris, a última deste ano de 2022, faz capa com o segmento que está a assumir cada vez mais relevância no turismo nacional. O enoturismo contribui, já com alguma escala, para o desenvolvimento do turismo em Portugal, em particular no mercado internacional. Produtores, agentes e operadores turísticos e Comissões Vitivinícolas estão de acordo quanto à importante diversificação e criação de receitas que este nicho de mercado, em franca expansão, gera para os negócios vinícolas e turísticos.

O 1.º Roadshow do Enoturismo Atlântico Bairrada Lisboa, organizado recentemente pelo jornal Publituris, em parceria com as Comissões Vitivinícolas de Bairrada e de Lisboa, confirmou isso mesmo.

Na Madeira, em véspera de mais um réveillon, a região é um destino “obrigatório” nesta época do ano. A capitalizar o facto de ter sido, novamente, eleita como “Melhor Destino Insular do Mundo”, o secretário Regional de Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, Eduardo Jesus, salienta que comunicar este prémio “adiciona valor ao que apresentamos ao mercado”.

Para já, num inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), a Região Autónoma da Madeira lidera a taxa de ocupação para o Natal a nível nacional, tanto nas reservas que se encontravam feitas entre 2 e 12 de dezembro, como na previsão que faz para este período, com 61%, antecipando chegar aos 73% de taxa de ocupação. Para o Ano Novo, os dados indicam que a Madeira também lidera a taxa de ocupação nacional (81%) tendo em conta as reservas atuais, esperando atingir uma taxa de 89%.

A 31 de outubro, a easyJet abriu a sua primeira rota entre Portugal e Marrocos, passando a voar entre a capital portuguesa e a cidade de Marraquexe, numa operação com dois voos por semana, às sextas e segundas-feiras, que é ideal para que os portugueses partam à descoberta de Marrocos, numa escapadinha de quatro dias na ‘cidade vermelha’, nome pelo qual Marraquexe é conhecida desde a antiguidade, devido à cor avermelhada das suas muralhas e grande parte dos edifícios. O Publituris viajou até lá, a convite da companhia aérea, e confirmou que a história e modernidade está à distância de um fim-de-semana.

Ainda no “Meeting Industry”, Dália Palma, gestora da feira BTL, faz uma antevisão do que será o evento que se realiza de 1 a 5 de março de 2023. Para começar, “o ponto de partida, a BTL 2022, é fantástico”, refere a responsável, indicando que a BTL é “o marketplace do setor do turismo, o ponto de encontro entre a oferta e a procura”.

Presente no mercado desde 2007, a HCollective oferece uma panóplia de serviços, desde eventos físicos a digitais, experience boxes, booking de talentos a storytelling digital. Com o ano de 2022 a revelar uma “avalanche” de eventos, André Henriques, partner e CEO da HCollective, admite um regresso aos eventos físicos, embora saliente que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos”.

O dossier desta edição tem como tema a neve. Se oferta de neve “está de volta”, os profissionais que promovem estes destinos a admitem que este regresso se processa de forma “moderada e gradual”. Contudo, a “síndrome de privação” impelirá a maioria a passar uns dias na neve, o que leva a um otimismo a quem tem oferta neste mercado, embora reconheça tratar-se de um produto nicho.

Os destaques das ofertas de neve pertencem à Sporkis, Agência Abreu, Ski Clube e Ávoris.

Falar de neve em Portugal, é falar (obrigatoriamente) da Serra da Estrela, na região Centro de Portugal. Para Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, as imagens da Serra da Estrela coberta de neve “são um ativo muito importante em termos de comunicação e promoção”. Por isso, diz ao Publituris que “o Centro de Portugal tem o privilégio de ter a marca mais forte do país enquanto destino de neve”.

Já a Suíça é por excelência um dos destinos mais procurados para a prática de desportos de neve. Leslie Bent, Manager Portugal da Suíça Turismo, refere que o número de portugueses a visitar a neve suíça está quase ao nível de 2019 e, de acordo com as primeiras estimativas dos fornecedores de turismo suíços, espera-se que este Inverno 2022 – 2023 seja “novamente bem-sucedido”.

Além do Pulse Report da guestcentric, as opiniões desta edição pertencem a Ana Jacinto (AHRESP); Jaime Quesado (economista e gestor); Mariana Marques (ISG); Manuel de Carvalho e Sousa (ISAG – European Business School), e Pedro Mendes (Th1nk); Amaro F. Correia (Atlântico Business School); e António Paquete (economista e consultor de empresa).

Boas leituras e até para o ano!

Leia a edição aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Madeira admite rever Plano de Ordenamento Turístico mas nega excesso de carga turística
Destinos
Um Natal Real que aposta na personalização
Press Releases
Vista Alegre abre PopUp store no Aeroporto de Lisboa em parceria com a Portugal Duty Free
Press Releases
AP Hotels & Resorts lança ofertas de Réveillon
Press Releases
PBH abre novo Wine and Books Hotel no Porto após investimento de 28M€
Alojamento
Governo neerlandês dá passo atrás na redução de voos no aeroporto de Schiphol
Transportes
Portugal recebe grupo de gestores de eventos corporativos em missão empresarial
Destinos
B&B Montijo vendido à sociedade gestora de investimentos ECS
Alojamento
TAAG tem novo contacto de apoio ao cliente
Aviação
Turkish Airlines abre voos para Detroit
Aviação
PUB
Transportes

Governo neerlandês dá passo atrás na redução de voos no aeroporto de Schiphol

Depois de no ano passado ter anunciado uma redução do número de voos no Aeroporto Schiphol de Amsterdão, de 500 mil para 460 mil, o Governo neerlandês recuou na decisão.

Publituris

O Governo neerlandês anunciou o abandono temporário dos planos para reduzir os voos no Aeroporto Schiphol de Amsterdão, citando objeções de vários países, incluindo os Estados Unidos da América, e preocupações sobre potenciais violações da legislação europeia e dos acordos de aviação.

No ano passado, o Governo revelou a sua intenção de diminuir o número de voos em Schiphol de 500.000 para 460.000, um movimento significativo para um dos hubs mais movimentados da Europa.

Numa carta dirigida aos legisladores, o ministro das Infraestruturas e Águas, Mark Harbers, revelou que a fase inicial do plano, prevista para 2024, foi adiada “até novo aviso”, enquanto se aguarda uma decisão do Supremo Tribunal do país.

Embora um tribunal de primeira instância tenha bloqueado os planos de redução em maio, um tribunal de recurso em Amsterdão anulou posteriormente esta decisão. Uma decisão final do Supremo Tribunal está prevista para o segundo trimestre de 2024.

Os responsáveis do Aeroporto de Schiphol expressaram desapontamento numa declaração, afirmando que os residentes locais estão em desvantagem devido a estes desenvolvimentos recentes.

Os cortes de voos propostos visavam mitigar a poluição sonora para os residentes próximos ao aeroporto, situado na periferia sul de Amsterdão, argumentando que esta decisão introduziria mais incerteza, especialmente para o setor da aviação, enfatizando a necessidade de reduzir visivelmente os distúrbios para os residentes locais.

Na carta aos legisladores, Harbers revelou que as autoridades dos EUA consideraram a redução de voos “injusta, discriminatória e anticompetitiva para as companhias aéreas”.

A Airlines for America, um grupo de aviação, saudou a decisão e agradeceu ao Governo dos EUA por emitir uma “ordem muito forte descrevendo as violações do Acordo de Transporte Aéreo EUA-UE”. O grupo enfatizou o seu compromisso em atender às necessidades dos passageiros, ao mesmo tempo que trabalha ativamente para atingir os objetivos climáticos globais na aviação, incluindo a redução da poluição sonora.

A companhia aérea holandesa KLM aplaudiu a decisão de arquivar o plano, considerando-o “um passo importante para evitar retaliações e continuar a voar para os EUA”. A KLM afirmou ter concordado com várias medidas anunciadas, incluindo um plano mais limpo, silencioso e económico para acelerar a redução da poluição sonora, alinhando-se com as preocupações ambientais do Governo.

No entanto, grupos ambientalistas nos Países Baixos, incluindo a Greenpeace e o Friends of the Earth, expressaram contrários à decisão, enfatizando os riscos significativos envolvidos, deixando os residentes locais numa posição difícil e exacerbando a crise climática. Apesar deste revés, os grupos insistiram que o número de voos deve ser reduzido para tornar os Países Baixos mais habitáveis e enfrentar eficazmente a crise climática.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Viagens de negócios na Europa deverão ultrapassar os 415 MM€ em 2027

Os gastos esperados com viagens de negócios em toda a Europa continuam a aumentar de forma constante devido à procura reprimida, aos ambientes de trabalho híbridos, ao regresso das viagens e reuniões e às condições económicas mais estáveis, de acordo com a análise regional do GBTA Business Travel Index Outlook. Assim, em 2027, a Europa deverá ultrapassar os 415 mil milhões de euros.

Victor Jorge

Após uma recuperação regional mais lenta ao longo dos últimos anos, espera-se que os gastos com viagens de negócios na Europa ultrapassem o nível pré-pandemia de 391,9 mil milhões de dólares (cerca de 360 mil milhões de euros) atingido em 2019, atingindo, em 2025, 414,9 mil milhões de dólares (cerca de 382 mil milhões de euros), avança o relatório 2023 GBTA Business Travel Index Outlook (BTI) publicado pela Global Business Travel Association em colaboração com a Visa.

Numa análise global, o mesmo relatório prevê que a recuperação global das viagens de negócios deverá atingir 1,5 triliões de dólares (1,4 biliões de euros), em 2024, e crescer para quase 1,8 triliões de dólares (cerca de 1,7 biliões de euros), em 2027.

Em 2021, a Europa foi a única região onde os gastos com viagens de negócios diminuíram. No entanto, as despesas com viagens de negócios na Europa recuperaram o terreno perdido em 2022, crescendo para 93,5% face ao ano anterior, alcançando a taxa de crescimento mais elevada de qualquer região do mundo. As perspetivas variam consoante a região, sendo a Europa Ocidental responsável por 88% das despesas com viagens de negócios na Europa. Esta percentagem tem crescido à medida que a guerra na Ucrânia continua a afetar a Europa emergente.

Enquanto a Europa Ocidental recuperou 71% dos seus gastos com viagens pré-pandemia no ano passado, a Europa emergente apenas recuperou para 57%.

“Os gastos com viagens de negócios na Europa continuam a crescer a um ritmo constante e prevê-se que atinjam 449,9 mil milhões de dólares (cerca de 415 mil milhões de euros) em 2027. Mas as organizações, os viajantes de negócios e programas também estão a adaptar-se às novas mudanças. O ambiente de trabalho híbrido trouxe consigo novos desafios. À medida que as empresas e os colaboradores apreciam os benefícios das ligações presenciais, vemos cada vez mais viagens relacionadas com reuniões internas e fins de formação. Além disso, as opções de viagens sustentáveis continuam a ser um fator-chave e as viagens multimodais representam agora quase um terço das viagens de negócios recentes. Como região, a Europa está na vanguarda na oferta de soluções alternativas e mais sustentáveis”, refere Catherine Logan, vice-presidente regional senior da GBTA, EMEA e APAC.

Europa emergente penalizada pela guerra na Ucrânia
Dissecando os dados do relatório da Global Business Travel Association, no geral, as despesas com viagens de negócios na Europa recuperaram para 69% dos níveis pré-COVID (2019) e prevê-se que recuperem para 90% até ao final do ano (2023), estimando-se ainda que a Europa Ocidental atinja 94% e a Europa emergente, 67% dos níveis de 2019.

A recuperação nas viagens de negócios continua a variar consoante a região e o país. A Europa Ocidental foi a região que mais cresceu a nível mundial em 2022, aumentando 109%, para 236 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros), impulsionada pelo regresso das reuniões e eventos presenciais e pela recuperação da capacidade e dos volumes de viagens de negócios internacionais. A Europa emergente continua atrasada na sua recuperação, desafiada pela guerra na Ucrânia.

A Europa Ocidental continua a ser a terceira maior região de viagens de negócios do mundo, com 23% dos gastos globais em viagens em 2022, e prevê-se que permaneça neste nível em 2023. Seis países − Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha e Países Baixos − representou três quartos das despesas da região em 2022.

A recuperação das despesas com viagens de negócios difere consoante o mercado, com alguns dos maiores mercados de viagens de negócios nesta região a cair abaixo da taxa de recuperação a nível europeu. A Alemanha atingiu 65%, o Reino Unido 57% e a Itália 68% em 2022. Por outro lado, a França com 75%, a Espanha com 86%, os Países Baixos com 87% e a região nórdica (Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia) com 74% também mostraram recuperações mais fortes.

Em 2023, prevê-se que os gastos com viagens de negócios na Alemanha atinjam 89% dos níveis de gastos de 2019, no Reino Unido 82% e na Itália 97%. A França deverá atingir 96%, a Espanha 103%, os Países Baixos 107% e a região nórdica 95%.

Olhando para os principais mercados globais em termos de gastos totais com viagens de negócios, a Alemanha permanece na terceira posição, com um crescimento anual de 38% previsto em 2023 versus 2022. Para o mesmo período, prevê-se que o Reino Unido passe para a quinta posição (crescimento de 43%), à frente da França e da Itália (crescimento de 28% e crescimento de 43%, respectivamente).

A recuperação da indústria também difere na Europa. Os setores que mostram maior resiliência e retorno aos gastos com viagens de negócios em 2023 versus 2019 incluem as categorias da indústria de Alojamento e Serviços de Alimentação, Artes, Recreação e Entretenimento e Serviços Públicos. No mesmo período, os setores menos recuperados em termos de gastos com viagens de negócios incluem Mineração e Pedreiras, Comércio Retalhista, Comércio Grossista e Transporte e Logística.

Embora se espere uma recuperação promissora, existem vários fatores que poderão influenciar as previsões a longo prazo da indústria, apontando o relatório os geopolíticos e desafios económicos persistentes, destacando-se ainda um maior foco em iniciativas de sustentabilidade, a adoção generalizada de tecnologias, o crescimento da força de trabalho remota e o aumento das viagens combinadas são potenciais fatores de mudança no futuro das viagens de negócios.

Os principais pontos
No inquérito feito para BTI da GBTA a 1.176 viajantes de negócios em toda a Europa, 82% relataram que as viagens de negócios valeram muito ou moderadamente para alcançar os seus objetivos de negócios. Três quartos (78%) realizaram uma a cinco viagens de negócios nos últimos 12 meses e um terço (31%) reservou uma passagem aérea para a sua última viagem de trabalho através de canais de gestão. Apenas 19% estendem uma viagem de trabalho a lazer, em comparação com a média global de 42%.

As viagens com “propósito” são uma prioridade na Europa, com os viajantes de negócios desta região a demorarem, em média, 3,51 dias por viagem de negócios. Os motivos citados para viajar incluem seminários/formações, reuniões externas e internas, consultoria e serviços profissionais.

As viagens multimodais são mais proeminentes nesta região; 32% utilizaram transporte ferroviário na sua última viagem de negócios (contra 18% globalmente), 36% utilizaram viagens aéreas (42% globalmente) e 29% utilizaram um carro pessoal (31% globalmente).

Em média, os viajantes de negócios na Europa gastaram 888 dólares (815 euros) por pessoa (incluindo despesas geridas e não geridas) na sua última viagem de negócios, sendo o alojamento responsável por 366 dólares (337 euros) destas despesas. Em seguida vêm alimentos e bebidas (145 euros), viagens aéreas (137 euros), terrestres (112 euros) e despesas diversas (87 euros). O gasto médio é menor na Europa do que na América do Norte (gasto médio de 1.219 por pessoa, o que equivale a cerca de 1.120 euros) ou na Ásia-Pacífico (gasto médio de 1.038 por pessoa, cerca de 955 euros).

Os gastos médios com viagens de negócios em toda a região são relativamente consistentes, com exceção dos países nórdicos, onde o custo médio de viagem por pessoa atingiu 1.155 euros, e da Espanha, que tem um custo de viagem por pessoa mais baixo, de 580 euros.

A frequência das viagens de negócios na Europa reflete as tendências globais. Dois terços (67%) dos europeus acreditam que viajarão com a mesma frequência ou com mais frequência em 2023, em comparação com 2019. Cerca de um em cada três (29%) pensa que viajarão com menos frequência, uma conclusão comparável à da América do Norte e da média mundial.

A maioria dos viajantes de negócios europeus possui um cartão de crédito corporativo. Mais de dois terços (69%) dos viajantes de negócios afirmam que o seu empregador lhes fornece esse cartão, no entanto, apenas 12% utilizam o seu cartão corporativo para todas as despesas de viagem.

Para viajantes de negócios com cartão corporativo, dois terços (69%) carregaram o cartão numa carteira móvel. Embora a Europa tenha a maior taxa de adoção de carteiras móveis de qualquer mercado, os viajantes de negócios europeus utilizam as suas carteiras móveis com menos frequência. Quase 85% dos viajantes de negócios europeus que carregaram o seu cartão corporativo numa carteira móvel utilizam-no em pelo menos 10% das suas transações comerciais.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Transportes

ACI Europe pede a governo dinamarquês para não introduzir taxa em voos

Depois do Governo da Dinamarca ter avançado com a possibilidade de implementar uma taxa para todos os voos com partida no país, a ACI Europe diz que esta é contraproducente.

Publituris

A ACI EUROPE instou o Governo dinamarquês a não prosseguir com os planos de introduzir uma taxa sobre todos os passageiros que partem dos aeroportos da Dinamarca.

Com apenas uma parte residual desta nova taxa ser destinada à sutentabilidade da aviação dinamarquesa e a maior parte desta a ser utilizada para financiar o sistema de segurança social, esta iniciativa irá prejudicar a posição competitiva dos aeroportos dinamarqueses – e assim prejudicar a sua capacidade de financiar os seus ambiciosos planos de descarbonização.

Os aeroportos dinamarqueses estão na vanguarda dos esforços de descarbonização da indústria, com os aeroportos de Aarhus, Billund, Copenhaga e Roskilde a tentarem atingir zero emissões líquidas de CO2 sob o seu controlo já em 2030.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, afirma que esta taxa é “verdadeiramente imprudente e equivale essencialmente a um ‘greenwashing’ político, mais do que qualquer outra coisa. Em vez de ajudar os aeroportos e a aviação a descarbonizarem-se, terá na verdade o efeito oposto, desviando do sector recursos financeiros tão necessários”.

Jankovec refere ainda que “a UE já implementou, através do pacote Fit for 55, um quadro regulamentar ambicioso para descarbonizar o seu setor da aviação através do reforço do seu regime de comércio de emissões e de mandatos para a implantação de combustíveis de aviação sustentáveis. Juntamente com outras medidas, isto exigirá investimentos adicionais de todo o ecossistema da aviação, no valor de 820 mil milhões de euros até 2050. É evidente que novas taxas são a última coisa de que necessitamos. Na verdade, mais apoio financeiro é o que é necessário.”

Além disso, o diretor-geral da ACI Europe conclui que este imposto “também corre o risco de prejudicar a conectividade da Dinamarca e da sua economia. A conectividade aérea da Dinamarca, este ano, permanece 10% abaixo de onde estava antes da COVID-19, pelo que é evidente que adicionar custos às viagens aéreas não irá facilitar novos progressos na recuperação total e no desenvolvimento dessa conectividade”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Meet Up para o turismo regressa ao Porto com debate sobre contratação Tech

A Câmara Municipal do Porto, em parceria com a Bolsa de Empregabilidade, promove a segunda edição do Meet Up para o setor do turismo.

Publituris

Os Meet Ups Porto resultam de uma parceria entre a Câmara Municipal do Porto e a Associação Fórum Turismo, entidade fundadora da Bolsa de Empregabilidade, que tem como foco o recrutamento e a valorização e retenção de talento.

O evento decorre no dia 23 de novembro, na Casa Comum do Edifício da Reitoria da U.Porto. O tema principal será sobre “Contratação Tech na área do turismo” e reúne um painel composto pelas empresas: Bolsa de Empregabilidade, Talent Portugal e a merytu.

Esta é uma iniciativa que promove a partilha de experiências entre empresas do setor para a melhoria nos processos de recrutamento, construção de equipas qualificadas e identificação de desafios comuns a superar.

A sessão de abertura começa às 9:30h para receber os profissionais, empreendedores e recursos humanos do setor do turismo. Além de ser palco de conversas produtivas, este é um evento que pretende promover dinâmicas de networking e trocas de oportunidades.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do formulário form.typeform.com/to/OozDuRhk

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Alojamento

Alojamento turístico ultrapassa os 23 milhões de hóspedes e proveitos ficam perto dos 5 mil milhões de euros no acumulado de 2023

O mês de setembro registou, mais uma vez, evoluções no que diz respeito ao alojamento turístico, com os números do INE a indicaram 3,2 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas, gerando 707,0 milhões de euros de proveitos totais. Já no acumulado do ano, o número de hóspedes ficou bem perto dos 23,5 milhões, enquanto as dormidas ultrapassaram 61 milhões.

Publituris

Em setembro de 2023, o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes (+9%) e 8,2 milhões de dormidas (+6,7%), gerando 707,0 milhões de euros de proveitos totais (+15,7%) e 550,9 milhões de euros de proveitos de aposento (+17,0%), revelam os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Comparando com setembro de 2019, os números mostram uma continuação de “aumentos mais expressivos”, indicando o INE um crescimento de 41% nos proveitos totais e 43,9% nos relativos a aposento, refletindo também os aumentos dos preços dos serviços prestados.

No 3.º trimestre de 2023, as dormidas cresceram 3,2% (-4,4% nos residentes e +7,2% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,8% nos proveitos totais e 12,9% nos relativos a aposento (+39,5% e +41,7%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

No período acumulado de janeiro a setembro de 2023, as dormidas cresceram 11,3% (+1,7% nos residentes e +16,1% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 21,3% nos proveitos totais e 22,5% nos relativos a aposento (+38,8% e +41,6%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 25,6 milhões de hóspedes e 68,1 milhões de dormidas no período acumulado de janeiro a setembro de 2023, correspondendo a crescimentos de 13,6% e 10,9%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 8,2% (+6,5% nos residentes e +9,2% nos não residentes).

Já no que diz respeito aos estabelecimentos de alojamento turístico (tirando parques de campismo, colónias de férias e pousadas da juventude), nos primeiros nove meses de 2023, os proveitos totais cresceram 21,3% e os relativos a aposento aumentaram 22,5%. Neste período, os proveitos atingiram 4,8 mil milhões de euros no total e os relativos a aposento ascenderam a 3,7 mil milhões de euros. O número de hóspedes, neste período, ficou muito perto das 23,5 milhões, enquanto as dormidas ultrapassaram as 61 milhões. Comparando com igual período de 2019, continuaram a observar-se aumentos mais expressivos, 38,8% e 41,6%, respetivamente, refletindo também o aumento generalizado dos preços.

Todas as regiões com proveitos em alta
Em setembro, Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos, totais e de aposento (30,3% e 31,8%, respetivamente), seguida pelo Algarve (29,1% e 28%) e pelo Norte (16,4% e 17%). Os maiores crescimentos, contudo, ocorreram nos Açores (+25% nos proveitos totais e +27,1% nos de aposento), no Norte (+22,6% e +23,8%, pela mesma ordem) e no Centro (+19,7% e 21,6%, respetivamente).

Face a setembro de 2019, continuaram a destacar-se os Açores (+74,5% nos proveitos totais e +79,3% nos de aposento), a Madeira (+61% e +75,2%, pela mesma ordem) e o Norte (+57% e + 60,2%, respetivamente).

Já no período acumulado de janeiro a setembro de 2023, os maiores crescimentos nos proveitos totais e de aposento ocorreram em Lisboa (+28,8% e +30,4%, respetivamente), nos Açores (+28% e +29,5%), no Norte (+25,9% e +27,1%) e na Madeira (+25% e +28,4%). Comparando com igual período de 2019, os maiores aumentos nos proveitos totais e de aposento verificaram-se nos Açores (+60,2% e +62,3%, respetivamente), na Madeira (+56,9% e +69,3%), no Norte (+49,2% e +51,6%) e no Alentejo (+47,2% e +52,4%).

Norte e Lisboa com máximos no RevPAR
Analisando o conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 87,9 euros em setembro, registando um aumento de 12,5% face a igual período de 2022 (+6,6% em agosto) e de 32,7% em comparação com setembro de 2019.

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados em Lisboa (129,6 euros) e no Algarve (97,2 euros), seguindo-se a Madeira (87,1 euros) e os Açores (85,1 euros). Os maiores crescimentos ocorreram nas regiões autónomas (+17,7% em ambas), seguindo-se o Norte (+16%) e o Centro (+15,9%).

Algarve ainda penalizado face a 2019
Em setembro de 2023, do total de 8,2 milhões de dormidas (+6,7%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 73,1% concentraram-se nos 23 principais municípios.

O município de Lisboa concentrou 17,7% do total de dormidas em setembro (8,7% do total de dormidas de residentes e 21,3% de não residentes), atingindo 1,5 milhões. Comparando com setembro de 2019, as dormidas aumentaram 9,4% (+9,5% nos residentes e +9,3% nos não residentes).

Albufeira (peso de 11,2%; 8,3% do total de dormidas de residentes e 12,4% de não residentes) registou 923,1 mil dormidas e continuou abaixo dos níveis registados em 2019 (-10,2% no total; -23,4% nos residentes e -5,8% nos não residentes).

No Porto, registaram-se 619,8 mil dormidas (7,6% do total), representando um acréscimo de 31,2% face a setembro de 2019 (+10,9% nos residentes e +34,6% nos não residentes).

No Funchal, as dormidas cresceram 23,4% (+48,5% nos residentes e +20,3% nos não residentes) face a setembro de 2019, registando 573 mil dormidas (quota de 7%).

Face a setembro de 2022, Ourém (1,8% do total de dormidas) continuou a destacar-se, registando o maior crescimento de dormidas (+27,6%), principalmente de não residentes (+35% e +14,8% nas dormidas de residentes). Em sentido contrário, Lagoa (2,4% do total de dormidas) registou o maior decréscimo (-10%; -30,4% nas dormidas de residentes e -3,5% nos não residentes).

No acumulado de janeiro a setembro de 2023, face a igual período de 2019 e entre os principais municípios, Vila Nova de Gaia continuou a destacar-se com um crescimento de 34,4% (+23,8% nos residentes e +41,7% nos não residentes), seguindo-se o Porto (+28,7%; +18,6% nos residentes e +30,7% nos não residentes). Em sentido contrário, os maiores decréscimos registaram-se em municípios do Algarve, Vila Real de Santo António (-16,8%; -17,3% nos residentes e -16,4% nos não residentes) e Albufeira (-10%; -19,2% nos residentes e -7,2% nos não residentes).

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Mais de 600 agências de viagens em Portugal já confiam nos produtos da TTS

O objetivo da TTS – Travel Technology & Solutions em Portugal é não só manter, mas também fortalecer a sua posição como um parceiro tecnológico “confiável e inovador para as agências de viagens”, afirmou em entrevista ao Publitutis, João Santos, Head of Sales da empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de soluções de software como serviço para a indústria das viagens, que quer ser a primeira escolha para soluções tecnológicas avançadas no setor, “servindo desde as agências mais tradicionais até às mais inovadoras”.

Foi originalmente fundada em Portugal, em 2011, onde ainda mantém escritórios em Lisboa e São Miguel (Açores) mas a TTS – Travel Technology & Solutions tem atualmente a sua sede nos EUA. Hoje, a empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de soluções de software como serviço (SaaS) para a indústria das viagens tem mais de 14 mil clientes em 126 países, e em Portugal, mais de 600 agências confiam nos seus produtos.

A empresa foi criada por Pedro Barata e Rui Figueiredo. Pedro Barata, entre outras posições de destaque, foi diretor geral da Galileo/Travelport em Portugal e Senior Vice President para a Europa do Sul na BCD Travel.

Rui Figueiredo exerceu funções como diretor de IT na WorldTravel BTI em Portugal e mais tarde como Senior Director de IT para a EMEA na BCD Travel, ambos com mais de 25 anos de experiência no setor.

Em entrevista ao Publituris, João Santos, Head of Sales da TTS, explicou que “todas as nossas ferramentas estão disponíveis e são amplamente usadas em Portugal”, destacando-se a TTS Corporate, TTS Consolidator, Travelport Mobile Agent (TMA) e a TTS WebAgent.

Segundo o responsável, “as nossas soluções são modeladas para oferecer o melhor valor. O TTS Corporate é disponibilizado de forma gratuita devido à nossa parceria com a Travelport. O TMA é cobrado a 17,5€ por mês e o TTS WebAgent a 23,75€ por mês. O TTS Consolidator é uma solução com preço ajustado ao volume do cliente”.

Vantagem – aumento de produtividade
Quanto aos benefícios, “as agências que utilizam as nossas soluções notam consideráveis aumentos de produtividade”, esclareceu o chefe de Vendas, adiantando que “o nosso novo motor de pesquisa pode encontrar até 30% mais opções de voos e melhores preços. Além disso, a nossa abordagem de SaaS permite às agências terem acesso às melhores tecnologias sem a necessidade de investimentos iniciais, pagando apenas pelo que usam”.

A mobilidade é, segundo João Santos, outro ponto forte, já que as agências evitam inúmeras deslocações ao escritório, podendo gerir tudo através dos seus dispositivos móveis.

“A integração entre as nossas soluções também é um grande diferenciador, permitindo às agências otimizarem os seus processos e tirarem o máximo proveito de cada ferramenta”.

*Pode ler a entrevista na íntegra na edição 1496 do jornal PUBLITURIS

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Transportes

Tarifas aéreas na UE crescem menos que a inflação, diz IATA

Com o índice médio de preços ao consumidor na União Europeia a aumentar 20%, face ao período pré-pandémico, a IATA diz que as tarifas aéreas médias na UE, em junho, registaram uma evolução de 16%.

Victor Jorge

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (International Air Transport Association, IATA, sigla em inglês) divulgou dados que mostram que os viajantes na Europa estão a beneficiar de tarifas aéreas que estão a reduzir a inflação, à medida que o mercado continua a sua recuperação pós-COVID.

Os números mais recentes do tráfego aéreo mostram que as transportadoras europeias estão apenas 3,6% abaixo do pico de 2019, indicando que os europeus continuam a viajar, apesar do ambiente inflacionário, frisando que, em junho, “as tarifas aéreas médias na Europa eram cerca de 16% mais elevadas do que antes da pandemia”. No entanto, isso está aquém do índice médio de preços ao consumidor da UE, que em junho se situava em 20% em relação à pré-pandemia.

“As viagens aéreas europeias continuam a recuperar fortemente e estão no bom caminho para ultrapassar o valor de referência de 2019 em 2024. A competitividade do mercado de transporte aéreo europeu mantém a inflação das tarifas aéreas em 16% – quatro pontos percentuais (p.p.) abaixo dos aumentos que temos visto no índice amplo de preços ao consumidor”, refere Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Walsh admite, ainda, que, considerando “a extrema volatilidade dos preços dos combustíveis de aviação e os aumentos nos salários da força de trabalho, esta é uma conquista significativa e contrasta com os preços continuamente crescentes que são cobrados pelos nossos fornecedores de infraestrutura”.

Recentemente, a Autoridade da Aviação Civil do Reino Unido (Civil Aviation Authority, CAA, sigla em inglês) aprovou um aumento de 56% nas taxas no aeroporto de Heathrow, em Londres, e um aumento de 26% para o NATS, o fornecedor de serviços de navegação aérea do Reino Unido, apesar da falha do seu serviço neste Verão. Entretanto, nos Países Baixos, o aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, que também sofreu falhas de serviço, obteve um aumento de 37%.

Os reguladores desempenham um papel crucial na criação das condições sob as quais a concorrência das companhias aéreas tem sido capaz de prosperar. Assim, considera a IATA, “os reguladores europeus podem receber o crédito por garantirem uma regulamentação leve do consumidor, que permitiu às companhias aéreas criar uma enorme escolha e flexibilidade para o consumidor, ao desagregar o pacote de viagem”.

A IATA salienta ainda que a regulamentação europeia sobre slots “criou um equilíbrio entre horários consistentes, ao mesmo tempo que aumentou a acessibilidade para novas companhias aéreas participantes”.

É igualmente importante que os reguladores reconheçam onde podem melhorar as condições competitivas, indicando duas áreas principais de atuação: Regulamentação mais forte dos fornecedores monopolistas de infra-estruturas, para reduzir os encargos; e Reforma do regulamento de proteção do consumidor EU261, para garantir uma aplicação mais consistente dos seus objetivos e uma partilha mais justa da responsabilidade em toda a cadeia de valor da aviação.

“A recuperação do mercado europeu de transporte aéreo está a trazer consigo condições de mercado ainda mais competitivas”, refere Willie Walsh, adiantando ainda que “os consumidores verão isso com mais rotas e mais companhias aéreas para escolher”.

“No total, no ano passado nasceram 20 novas companhias aéreas na Europa. Isto é importante porque um mercado de transporte aéreo mais competitivo tornará a Europa um local mais competitivo para fazer negócios”, concluiu Walsh.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Transportes

TAP batiza avião com o nome “Guimarães”

Num reforço da frota regional, a TAP continua a promoção das regiões de Portugal, batizando o Embraer 190 da Portugália com o nome “Guimarães”.

Publituris

A TAP batizou uma aeronave da sua frota regional com o nome “Guimarães”. A histórica cidade de Guimarães, considerada a Cidade Berço de Portugal, é atualmente um dos maiores centros turísticos da região Norte do país, tendo o seu Centro Histórico sido distinguido como Património Mundial pela Unesco em 2001.

Para assinalar o batismo do “Guimarães”, o Embraer 190 da Portugália com a matrícula CS-TPZ, realizou-se uma cerimónia simbólica na Câmara Municipal de Guimarães com o presidente da autarquia, Domingos Bragança, e o diretor-geral da Portugália, Mário Lobato de Faria,

Esta é uma iniciativa da TAP que surge no seguimento do projeto “Abraçar Portugal”, apresentado em 2017, por ocasião do aniversário da companhia. A TAP estende assim a novas regiões a frota da Portugália batizada então com o nome dos 18 distritos e das duas regiões autónomas portuguesas, assumindo-se, uma vez mais, como promotora do país e das suas regiões, colaborando na promoção e divulgação dos distritos e da sua cultura, gastronomia e património, e estreitando a relação com as populações de cada um dos distritos.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Um em cada quatro voos na UE sofre atrasos ou cancelamentos todos os dias

De acordo com os dados registados pela AirHelp nos últimos três anos, um em cada quatro voos na União Europeia sofre atrasos ou cancelamentos todos os dias.

Publituris

Nos últimos três anos um em cada quatro voos na União Europeia (UE) sofreu atrasos ou cancelamentos todos os dias, revelam os dados da AirHelp.

A organização especializada na defesa dos direitos dos passageiros aéreos, que se dedica essencialmente a ajudar os passageiros aéreos a obter uma indemnização por danos sofridos enquanto utilizadores de companhias aéreas, bem como a sensibilizar as pessoas para os seus direitos enquanto passageiros aéreos, refere que atingiu um marco histórico ao registar dois milhões de passageiros aéreos que reclamaram, com êxito, uma indemnização em resultado de perturbações no seu voo (atrasos e/ou cancelamentos).

Segundo refere Tomasz Pawliszyn, CEO da AirHelp, a empresa é “pioneira na defesa dos direitos dos passageiros que tiveram um problema com os seus voos. Já dois milhões de viajantes confiaram em nós e foram indemnizados pelas suas reclamações. Investimos continuamente em informação e tecnologia de ponta para facilitar ao máximo a apresentação das reclamações dos nossos clientes e lutamos também para alterar as leis que prejudicam todos os utilizadores do transporte aéreo.”

De acordo com o Regulamento CE 261/2004, que regula os voos de partida ou chegada na União Europeia, os passageiros têm direito a uma indemnização até 600€ por atrasos superiores a três horas na chegada ao destino, cancelamento do seu voo sem aviso prévio nos 14 dias antes à sua partida ou recusa de embarque devido a overbooking causado pela companhia aérea. Os passageiros aéreos que tenham sofrido interrupções têm três anos para apresentar um pedido de indemnização e podem verificar a sua elegibilidade para uma indemnização gratuita e apresentar um pedido de indemnização em questão de minutos através do formulário no site da AirHelp.

Quando o voo é cancelado ou o passageiro é impedido de embarcar, as companhias aéreas devem oferecer um voo alternativo que o passageiro pode recusar se não quiser continuar a sua viagem. Neste caso, pode ser solicitado o reembolso total do bilhete. Além disso, se durante a espera houver custos adicionais causados pela interrupção do voo (alimentação, alojamento ou perda de bagagem), a companhia aérea deve também suportar esses custos.

Condições meteorológicas adversas ou emergências médicas podem isentar a companhia aérea da obrigação de indemnização. Em caso de greve, mesmo que esta seja anunciada, os passageiros têm o direito de apresentar reclamações.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

ANAV prepara “Provedor do Cliente”

ANAV tem dinamizado a sua agenda de trabalho com sucessivas reuniões e apresentações junto de diversas instituições, culminando, agora, com a instituição do “Provedor do Cliente da ANAV”.

Publituris

No decorrer do passado mês de outubro, a direção da Associação Nacional de Agências de Viagens (ANAV), reuniu com várias entidades, partidos políticos e instituições do setor do Turismo, entre elas a Secretaria de Estado do Turismo Comércio e Serviços, o Turismo de Portugal (SETCS), os partidos PS, PSD, PCP e Chega e ainda a Confederação Portuguesa de Pequenas e Médias Empresas (CPPME), no sentido de debater vários temas que são relevantes para o setor das Agências de Viagens.

Entre os assuntos levantados para discussão, esteve a instituição da figura do “Provedor do Cliente da ANAV”, que recolheu, segundo a ANAV, “a maior recetividade por parte das entidades abordadas”.

As reuniões de trabalho com as distintas entidades têm estado a decorrer dentro da “normalidade, sempre com o objetivo primordial de capacitar, fortalecer e ver reconhecido o setor das Viagens e Turismo, tendo em vista os benefícios reais para os clientes finais”, refere a ANAV em comunicado.

Na sequência do referido processo de instituição do “Provedor do Cliente ANAV”, encontra-se já marcada uma Assembleia-Geral da ANAV para dia 7 de dezembro de forma a, entre outros assuntos, aprovar-se o regulamento do respetivo órgão independente.

A ANAV refere ainda que já existe um nome ponderado para assumir as funções de “Provedor do Cliente” da associação, tendo o mesmo sido já partilhado com as entidades relevantes.

Para Miguel Quintas, presidente da Direção “o ‘Provedor do Cliente ANAV’ é absolutamente fundamental para potenciar a credibilidade das nossas agências de viagens junto dos seus clientes finais. Exatamente por tal razão, tínhamos de convidar uma figura de enormíssimo prestígio e reconhecimento nacional, de absoluta idoneidade e independência para exercer esta função. Estas são as características imperativas a qualquer pessoa que venha a encabeçar a responsabilidade de ser provedor cliente da ANAV.”

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.