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Amadeus expande negócio em Portugal em nova parceria com TravelStore

Amadeus e TravelStore assinaram um acordo que inclui novas soluções, tecnologia, melhor otimização e automatização dos serviços.

Victor Jorge
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Amadeus e TravelStore assinaram um acordo que inclui novas soluções, tecnologia, melhor otimização e automatização dos serviços.

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A Amadeus e o Grupo de Viagens e Eventos TravelStore assinaram um novo acordo para Portugal, Espanha, Angola, e Moçambique, através do qual os consultores de viagens da TravelStore ficam aptos a implementar os serviços e soluções Amadeus e poderão aceder a uma vasta gama de conteúdos de viagens através da Plataforma de Viagens Amadeus, bem como a conteúdos habilitados para NDC, conteúdos hoteleiros mais ricos e novas soluções robóticas para uma maior produtividade através da otimização de tarefas.

Através da Plataforma de Viagens Amadeus, o NDC traz aos consultores de viagens da TravelStore o acesso a ofertas aéreas mais ricas e personalizadas, permitindo, através de um único visor, realizar pesquisas, reservas, pagar e gerir conteúdos mais ricos e personalizados para os viajantes de negócios.

A Amadeus também proporcionará à TravelStore um maior acesso às ofertas hoteleiras através da integração de novos fornecedores, com ferramentas concebidas para permitir aos vendedores de viagens encontrar o hotel perfeito para os seus clientes. Além disso, os agentes de viagens poderão comparar e identificar num único ecrã diferentes opções e selecionar a que melhor se adapta às necessidades do viajante.

Em comunicado, a Amadeus refere que “a automatização irá melhorar a produtividade das operações diárias dos vendedores de viagens da Travelstore através da utilização de robótica”, salientando ainda que as aplicações robotizadas Amadeus “automatizam as tarefas administrativas das agências de viagens, permitindo-lhes libertar tempo e ganhar eficiência”.

Para Frédéric Frère, Co-Founder & Group Leader da TravelStore, este acordo estratégico “permitirá aos nossos consultores de viagens usufruir de uma vantagem competitiva e permitir-nos-á desenvolver o nosso negócio futuro graças à colaboração que temos com a Amadeus”.

Do lado da Amadeus, Christian Boutin, diretor-geral da Amadeus Espanha e Portugal, e SVP Travel Sellers Europa Ocidental, salienta que o acordo “reforça o nosso compromisso de ajudar os vendedores de viagens a crescer no mercado português”, fornecendo “as mais recentes ferramentas digitais que melhoram a produtividade e melhoram o serviço ao cliente através de tecnologia inovadora”.

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Rede Amadeus Travel4Impact expande-se pela EMEA e arranca na região Ásia-Pacífico

A Rede de Inovação Social é gerida em parceria com a Universidade IE para ajudar as PME do setor das viagens a prosperar e a melhorar o seu impacto social e ambiental.

A rede Amadeus Travel4Impact irá expandir-se e incluir organizações do Médio Oriente, África (EMEA), Ásia e Pacífico (APAC) pela primeira vez.

Inicialmente lançada em Espanha e depois alargada à Europa nas duas primeiras edições, as candidaturas para a terceira edição foram abertas a 1 de março, esperando a Amadeus a participação de mais de 30 Pequenas e Médias Empresas (PME) em 2023.

A Travel4Impact é uma iniciativa liderada pela Amadeus em conjunto com a Universidade IE, uma instituição de ensino superior internacional, reconhecida como uma das primeiras universidades neutras em carbono na Europa.

O programa foi concebido para melhorar a competitividade e o impacto social e ambiental das PME no setor das viagens, tendo sido criada para esse fim, uma rede para apoiar empresas que encaram a digitalização, colaboração e sustentabilidade como elementos-chave da sua proposta de valor.

Os candidatos selecionados receberão apoio no desenvolvimento das suas estratégias digitais, no impacto social e ambiental da sua proposta de valor e na sustentabilidade do seu negócio. Além disso, refere a Amadeus, as empresas terão a oportunidade de participar numa comunidade de inovação, co-criar, partilhar conhecimentos e experiências, aceder a formação, bem como colaborar com outros participantes.

A Travel4Impact está aberta a PME com mais de dois anos de atividade no ecossistema turístico e dois ou mais empregados a tempo inteiro. Os participantes devem ter um interesse demonstrado na sustentabilidade e digitalização, e procurar ativamente maximizar o impacto positivo do seu trabalho. Para tal, é essencial demonstrar que a PME tem uma pegada empresarial no seu mercado ou região específica (EMEA ou APAC).

Esther Villena, diretora de Impacto Social da Amadeus, refere, em comunicado, que “reconhecemos a necessidade de apoiar os esforços em curso para tornar a nossa indústria mais sustentável, trabalhando em parceria com as partes interessadas de todas as dimensões”.

Assim, em parceria com a Universidade IE, a Amadeus desenvolveu a rede de inovação social – Travel4Impact – concebida para “permitir às PME beneficiar das oportunidades oferecidas pela transformação digital e sustentável das viagens”.

A Travel4Impact procura PME que vão desde “agências de viagens, operadores turísticos e serviços de alojamento até experiências de destino que pretendam tornar o mundo um lugar melhor durante as viagens e aumentar o impacto positivo das viagens e do turismo”.

Já Concepción Galdón, diretora do Centro de Inovação Social e Sustentabilidade da Universidade IE, salienta que a Travel4Impact é uma rede de PME do sector das viagens e turismo que “promovem o imenso valor ambiental e social das viagens”, frisando que estas PME “conhecem e partilham as melhores práticas para gerar o tipo de experiências transformadoras que só grandes e responsáveis viagens podem proporcionar.

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Depois da CEO e do ‘chairman’, mais uma baixa na TAP

No dia em que a companhia aérea apresentou os resultados referentes ao ano 2022, foi conhecida mais uma baixa na equipa executiva da TAP: Silvia Mosquera Gonzalez.

Victor Jorge

A vogal do Conselho de Administração e da comissão executiva da TAP, Silvia Mosquera Gonzalez, apresentou esta terça-feira, 21 de março, a renúncia ao cargo, adiantou a companhia aérea à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No dia que ficou marcado pelo regresso aos lucros, ao fim de seis anos (relembra-se que a última vez que a companhia aérea apresentou resultados positivos foi em 2017), em comunicado, a TAP refere que Silvia Mosquera Gonzalez apresentou a renúncia ao cargo através de uma carta e que esta saída “produzirá efeitos no dia 23 de junho”.

No mesmo comunicado, a TAP “agradece todo o serviço prestado, numa altura particularmente desafiante para a companhia, e deseja-lhe as maiores felicidades pessoais e profissionais para o futuro”.

Recorde-se que Silvia Mosquera Gonzalez integrava os órgãos e corpos sociais da TAP para o quadriénio 2021-2024 desde 28 de junho de 2021.

Esta é a terceira “baixa de peso” na estrutura de liderança da TAP, depois da demissão da CEO,Christine Ourmières-Widener, e Manuel Beja, presidente do conselho de administração, e antes de Luís Rodrigues assumir o cargo de CEO, provavelmente, em meado do mês de abril.  

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Britânicos com Páscoa atribulada

As greves anunciadas a partir do final do mês de março e com duração de 10 dias irão ter um forte impacto nas viagens dos britânicos no período da Páscoa.

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O Reino Unido deverá viver dias difíceis por altura da Páscoa, já que estão previstas diversas greves para a Semana Santa.

A partir de 31 de março, e por um período de 10 dias, o pessoal responsável pela emissão de passaportes, bem como pela segurança no aeroporto de Heathrow, estarão em greve, impactando a campanha da Páscoa, e é que neste ano as férias escolares – quando a maioria dos britânicos viajam – estão marcadas de 3 a 14 de abril.

O sindicato Unite convocou mais de 1.400 trabalhadores para greves com o objetivo de pressionar as negociações sobre um aumento salarial, salientando Sharon Grahm, secretário-geral do sindicato, que “os nossos membros não conseguem sobreviver devido aos baixos salários que Heathrow paga”.

Entretanto, os responsáveis pelo aeroporto de Heathrow já confirmou planos de contingência para que o a infraestrutura funcione normalmente, admitindo um porta-voz que “ameaçar arruinar as férias das pessoas com uma greve não vai melhorar o negócio”.

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TAP com lucros de 65,6 milhões e receitas de 3,5 mil milhões de euros

Os resultados da TAP regressaram ao “verde”, tendo atingido, em 2022, 65,5 milhões de euros de lucro. Numa aguardada conferência de imprensa, os resultados foram divulgados em comunicado e somente aos investidores.

Victor Jorge

A TAP terminou o ano de 2022 com lucros líquidos de 65,6 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 1.664 milhões de euros face aos 1.599 milhões de euros atingidos no final de 2021.

Em comunicado e somente aos investidores, Christine Ourmières-Widener, CEO que está de saída da TAP, referiu que, “no quarto trimestre de 2022, a TAP foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais”.

No comunicado pode ler-se ainda que “durante o primeiro ano completo do Plano de Reestruturação, a TAP gerou um lucro operacional que é um recorde histórico para a empresa. A TAP gerou também um lucro líquido positivo muito forte, tendo em conta o seu nível de alavancagem”, frisa a CEO que está de saída, depois de demitida pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, e ministra das Infraestruturas, João Galamba.

No que diz respeito às receitas, a companhia aérea nacional chegou aos 3.485 milhões de euros, mais 2.096 milhões de euros que em 2021, ano em que as receitas não foram além dos 1.389 milhões de euros.

Quanto aos gastos operacionais, estes totalizaram, em 2022, 3.217 milhões de euros, uma subida de 340 milhões face ao ano anterior de 2021, para o EBIT ficar em terreno positivo, atingindo os 268 milhões de euros, ou seja, mais 1.757 milhões que no ano anterior.

O EBITDA, por sua vez, chegou aos 777,7 milhões de euros, contra os 899 milhões negativos de há um ano.

Ao nível dos passageiros, a TAP transportou, em 2022, 13,759 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida superior a 136% face aos 7,932 milhões de 2021. Já quanto ao load factor, a companhia aérea informa que este passou de 63%, em 2021, para 80%, em 2022, ou seja, mais 17 pontos percentuais.

Detendo 93 aeronaves, o número de partidas da TAP, em 2022, atingiu as 107.856 contra as 61.664 de 2021.

4.º trimestre em alta
Mas se os resultados anuais foram positivos, o 4.º trimestre foi ainda melhor. De acordo com as contas apresentadas no comunicado, a TAP atingiu nos últimos três meses de 2022 um resultado líquido de 156,4 milhões de euros, face aos 971,5 milhões negativos do mesmo período de 2021.

Em termos de rendimentos operacionais, estes também registaram uma subida, passando de 561,7 milhões para 1.045 milhões de euros, no último trimestre de 2022. Já os gastos operacionais, registaram uma descida de 705 milhões de euros, passando de 1.627 milhões de euros, no 4.º trimestre de 2021, para 922 milhões de euros nos últimos três meses de 2022.

EBIT e EBITDA também passaram do vermelho para o verde, sendo que no primeiro caso atingiram os 122,7 milhões de euros e no segundo 275,7 milhões de euros.

Finalmente, no número de passageiros, a TAP transportou, no último trimestre de 2022, mais 1,2 milhões de passageiros, atingido os 3,615 milhões, correspondendo a uma subida superior a 50%.

Também o número de partidas aumentou, tendo passado de 22.358 para 27.910, para o load factor passar de 69,9% para 81,5% no último trimestre de 2022.

Indicação que consta da apresentação da TAP aos investidores (Resultados 2022)

Resultados sobem, mas custos também
Se no que diz respeito aos lucros, passageiros transportados e rendimento os resultados da TAP passaram para o verde, os custos com a operação registaram caminho inverso, com a companhia aérea a indicar que os gastos operacionais com combustíveis passaram de 340,5 milhões para 1.097 milhões de euros, ou seja, uma subida superior a 200%.

No campo dos custos com pessoal, estes também aumentaram, passando de 373 milhões para 417 milhões de euros.

Futuro com fundações para um negócio sustentável e lucrativo
Com o plano de reestruturação a decorrer, a TAP refere na apresentação aos investidores (em inglês) que a companhia possui as fundações para um negócio “sustentável e lucrativo”, com base na “localização geográfica única, sendo a porta de entrada natural para a Europa; ligações históricas e culturais com o Brasil; sendo o líder de mercado no tráfego Europa-Brasil; uma exposição crescente à América do Norte, sendo um mercado de alto rendimento para Portugal; grande capacidade em África, sendo uma referência no tráfego para a África Ocidental e do Sul”.

No que diz respeito ao load factor já reservado, a TAP informa que, até 10 de março de 2023, este está 11pontos percentuais acima do mesmo período de 2019, atingindo os 72% contra os 61% do mesmo período de 2019. Já o load factor reservado para o 2.º trimestre de 2023, a companhia aérea está 9 pontos percentuais acima do mesmo período de 2019, registando 55% contra os 46% do período pré-pandémico.

Ainda para o futuro, a TAP refere que a “agenda de transformação irá continuar em 2023. No que toca ao consumidor/cliente, a companhia indica que irá “melhorar a gestão e serviço self-service”, bem como “otimizar a performance do call center”, assim, como “melhorar a qualidade de serviço”. Esperada será, também, uma atualização do site e da APP da TAP, assim como uma “melhoria na experiência de voo, rever os benefícios do programa de passageiros frequentes e melhorar o lounge de Lisboa”.

Quanto às receitas, espera-se um aumento da capacidade no tráfego com os EUA e Brasil, existindo ainda a intenção de relançar o programa de “Stopover” e melhorar o programa “TAP Corporate”.

Nos custos, a indicação é de que haverá “renegociação  de contratos com terceiros” e com “fornecedores de aeronaves e locadores”, além de uma otimização do inventário de gestão, da implementação de um programa de melhoria operacional e do lançamento de medidas adicionais para a eficiência ao nível do combustível”.

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Retoma rápida da China vista como “oportunidade única”

A rápida recuperação da China é vista como uma “oportunidade única” para hoteleiros ganharem quota de mercado.

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A DidaTravel, empresa fornecedora de serviços de alojamento B2B, com sede na China, acaba de apontar para o aumento considerável nas vendas internacionais de hotéis para o mercado emissor chinês desde que o país reabriu as fronteiras para viagens internacionais.

Embora os volumes ainda não tenham recuperado para os níveis de 2019, as vendas ano a ano do mês de fevereiro aumentaram aproximadamente 600%.

Igualmente importante, o vendedor de alojamento B2B observa que, em moeda chinesa (RMB), os preços médios de diárias para o mercado de origem chinês para hotéis internacionais registaram um aumento sem precedentes de quase 25% entre dezembro e fevereiro.

A empresa observa que, em particular, a categoria de quartos mais alta por preço médio duplicou as vendas entre dezembro e fevereiro, mostrando uma recuperação mais forte para os hotéis mais caros.

No entanto, as taxas reembolsáveis versus não reembolsáveis das vendas médias permanecem consistentes com as tendências recentes e não mudaram nos últimos meses, com os dados a indicarem taxas reembolsáveis de aproximadamente 25% em fevereiro versus 37% no mesmo mês de 2019.

Rikin Wu, CEO da DidaTravel, refere que, “embora ainda estejamos um pouco longe dos níveis de 2019, este é, no entanto, um começo muito encorajador, recuperando-se a um ritmo mais rápido do que muitos teriam previsto”.

A responsável incentiva, por isso, os hoteleiros em todo o mundo, especialmente os alojamentos de alto padrão, “a começar a levar o mercado chinês de origem novamente a sério o mais rápido possível, pois esta é uma oportunidade única na vida de ganhar quota de mercado”.

 

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Recuperação dos destinos do sudeste europeu quase concluída

A análise da Mabrian mostra um 2023 promissor com muitos destinos do sudeste da Europa a ultrapassar já os números de 2019.

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Uma análise recente da Mabrian revela a evolução da conectividade aérea e os preços dos hotéis no sudeste da Europa, incluindo países como Croácia, Grécia, Chipre, Bulgária, Grécia, Eslovênia e Albânia, analisando a capacidade de lugares aéreos em comparação com 2019 e os preços dos hotéis em comparação com 2022 para revelar que a recuperação não é uniforme em todos os destinos.

A informação publicada antes do evento anual New Deal Europe em Londres, a 28 de março, para destinos do sudeste da Europa, visa, tendo em conta os dados referentes à capacidade aérea para o ano de 2023 completo vs 2019, e para os hotéis para o período até 16 de agosto vs 2022 para hotéis, ajudar os destinos da região a tomar decisões informadas com base em dados em tempo real para gerir o turismo de uma forma mais eficiente e sustentável.

Conectividade faz números aumentar
As contas referem que Croácia, Chipre, Grécia e Albânia ultrapassaram os números de 2019 em capacidade aérea, com o principal crescimento a ter como causa os voos internacionais, “o que confirma que as viagens internacionais continuarão a recuperar em 2023”, diz a Mabrian.

A capacidade aérea da Croácia de 7,1 milhões de lugares aumentou 16,1%, impulsionada, principalmente, por um aumento de 57% na capacidade com o destino emissor Itália.

A Albânia destaca-se com um aumento de 75% nos voos internacionais face a 2019, ajudada por um aumento de 278% na conectividade com a Alemanha.

A Bulgária está a aproximar-se muito dos volumes de capacidade aérea de 2019, com melhores sinais de recuperação nos voos internacionais do que nos domésticos.

Já a Eslovênia ainda precisa recuperar a conectividade aérea, com voos programados, representando apenas 58% dos níveis de 2019.

Preços nos hotéis em alta
No que diz respeito às tarifas de hotéis, estas continuam a subir para quase todos os destinos nas três diferentes categorias de estrelas.

Os destinos com maiores aumentos de preços vs 2022 são a Bulgária e a Croácia, sendo a Albânia a única exceção, com preços 4,1% abaixo dos níveis de 2022 para hotéis de 4 estrelas (mas acima de 6,3% para hotéis de 3 e 5 estrelas).

Anna Borduzha, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Mabrian, salienta que, “conhecimento é poder e, com estes insights, os destinos no sudeste da Europa podem agora começar a preparar com segurança campanhas de verão que se concentrem nos mercados de origem que realmente podem oferecer visitantes e evitar aqueles que não o conseguem fazer”, reconhecendo que, “em muitos casos, o perfil de visitante típico será agora bem diferente de 2019”.

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Reuniões regionais do grupo GEA até dia 30 de março

O conjunto de cinco encontros reúnem agências associadas e terminam a 30 de março, percorrendo as cidades de Coimbra, Porto, Lisboa, Albufeira e Funchal.

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O Grupo GEA Portugal começa amanhã, 21 de março, em Coimbra, a primeira de cinco Reuniões Regionais que acontecerão até ao próximo dia 30 de março, reunindo com os responsáveis das suas agências associadas em Coimbra, no Vila Galé Coimbra, Porto, no Vila Galé Porto, e Lisboa, no Meliã Aeroporto, nos dias 22 e 23, respetivamente, e em Albufeira, no Vila Galé Cerro Alagoa, e Funchal, no The Views Monumental, a 28 e 30, completando assim as cinco sessões de trabalho.

A agenda destes encontros focará naquela que é a missão do Agrupamento de agências de viagem: “gerar mais margem e rentabilidade para o negócio dos seus associados”. Para tal, serão analisados tópicos como resultados e produções do ano de 2022, criação e melhoria de parcerias e oportunidades de desenvolvimento de negócio, bem como as ferramentas tecnológicas que criarão valor e que permitirão as agências de viagem estarem ainda mais bem preparadas para enfrentar as rápidas evoluções tecnológicas do sector.

Para Pedro Gordon, CEO da GEA Portugal, as Reuniões Regionais são “mais um momento importante, dos diversos que vamos tendo ao longo do ano, de proximidade com as nossas agências associadas para que possamos, juntos, construir um Agrupamento sólido, rentável e criador de valor individual e coletivo. Acreditamos que são fundamentais para alinharmos estratégias e visão, partilharmos novidades do sector e como planeamos encarar os desafios que se nos colocam sempre para enfrentarmos o futuro com sucesso.”

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O caminho do setor do turismo português rumo à descarbonização

Os mais recentes dados do World Travel & Tourism Council (WTTC) mostram que as emissões do turismo, em Portugal, caíram significativamente ao mesmo tempo que o setor continua a crescer.

Victor Jorge

Os dados mais recentes do World Travel & Tourism Council (WTTC), através do Centro Global de Turismo Sustentável, baseado na Arábia Saudita, revelam que o setor do turismo, em Portugal, continua a evoluir, enquanto as emissões mantêm o seu rumo de descida.

Em 2019, Segundo o WTTC, o setor era responsável por 17,8% das emissões de gases de efeito de estufa. Embora estes números tivessem bem acima da média europeia, o Economic Impact Report (Relatório de Impacto Económico, com sigla EIR, em inglês) do WTTC, refere que a economia portuguesa depende fortemente do setor do turismo e viagens, tendo contribuído com perto de 38 mil milhões de euros para a economia, correspondendo a quase um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) global.

A análise da entidade que supervisiona o turismo e as viagens a nível global indicam que este peso do setor do turismo e viagens caiu para 9,8%, em 2020, e 10,2%, em 2021, devido à pandemia.

O WTTC vem agora revelar que, entre 2010 e 2019, o crescimento económico do setor do turismo e viagens, em Portugal, afastou-se das emissões de gases com efeito de estufa, indicando que, durante este período, “o setor contribuiu com um crescimento médio anual de quase 5% para a economia global do país, enquanto as emissões de gases com efeito de estufa aumentaram 4,1% por ano”.

Em 2010, por cada euro gerado pelo turismo e viagens, em Portugal, o setor produziu 0,77 quilos de gases com efeito de estufa. Estes valores caíram, contudo, a uma média anual de quase 1% até 2019, quando o setor atingiu 0,72 quilo por cada euro gerado. Já nos anos seguintes, o valor continuou a decrescer para atingir os 0,59 quilos por cada euro gerado, em 2021.

Esta descida significativa demonstra, segundo do WTTC, “o impacto das medidas implementadas pelo Governo português, bem como pelos privados, para criar um setor mais sustentável”.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, refere, no comunicado emitido esta segunda-feira, 20 de março, que “o setor do turismo e viagens em Portugal desassociou o crescimento económico das emissões de gases com efeito de estufa e continua a reduzir a intensidade dessas emissões”.

“Sabemos que ainda existe muito trabalho a fazer. Para alcançar os nossos objetivos e ambições, teremos de realizar passos maiores e mais arrojados para reduzir as nossas emissões”. A responsável do WTTC refere ainda que, “precisamos de apoios contínuos por parte do Governo no aumento de transportes sustentáveis. Isto terá um impacto significativo na nossa pegada, minimizando as emissões globais e que farão com que o setor atinja os seus objetivos”.

Energia mais eficiente
O WTTC fornece, igualmente, informações sobre o uso e a eficiência de energia do setor e mostra que, entre 2010 e 2019, o uso total de energia do setor aumentou apenas 3,6% por ano, demonstrando que, embora o turismo e viagens continuem a crescer, também se tornaram “mais eficiente do ponto de vista energético”, demonstrando que, entre 2010 e 2021, a utilização de energia de baixo carbono no mix energético nacional aumentou de 6,6% para 7,5%, enquanto a dependência do setor de combustíveis fósseis como fonte de energia também diminuiu.

De referir que esta pesquisa do WTTC abrange 185 países em todas as regiões do mundo e será atualizada a cada ano.

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Turquia cede a pressão dos EUA e veta reabastecimento de aviões russos

A Turquia cedeu à pressão dos Estados Unidos da América e deixará de abastecer aviões russos em seu território. No entanto, trata-se de uma concessão parcial, já que manterá as ligações aéreas com a Rússia, principal mercado emissor de turistas.

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O Ministério de Alfândega e Comércio da Turquia informou que o abastecimento de combustível e trabalho de manutenção para qualquer aeronave que opere de ou para a Rússia que tenha 25% de peças de origem norte-americana -as produzidas pela Boeing, mas também as Airbus equipadas com motores americanos – passa a ser proibido.

Desta forma, as empresas afetadas por esta nova medida de pressão sobre o Estado russo devido à invasão da Ucrânia são Aeroflot, Azur Air, Pegas Fly, Rossiya, S7 Airlines, Utair e Yamal. Além disso, a companhia aérea bielorrussa Belavia e a iraniana Mahan também serão proibidas de reabastecer na Turquia.

Este anúncio do Governo turco ocorre alguns meses depois da subsecretária de Comércio dos EUA, Thea Rozman, ter alertado, durante uma visita à Turquia, que aqueles que prestam serviços como abastecimento ou fornecimento de peças para aviões americanos que voam para ou da Rússia e Bielorrússia enfrentariam penas de prisão, multas e perda de direitos de exportação.

Recorde-se que entre as sanções e restrições que os Estados Unidos e a União Europeia impuseram à Rússia, destacam-se o encerramento do espaço aéreo às companhias aéreas russas e a proibição de alugar ou vender aeronaves, motores e peças a empresas russas. Essas sanções entraram em vigor em março de 2022 e ainda estão em vigor, embora a Turquia não tenha aderido às mesmas.

 

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Madrid destrona Barcelona como cidade mais competitiva no turismo em Espanha

De acordo com o relatório “Urbantur 2022”, realizado pela Exceltur, a capital espanhola passou a ser a cidade mais competitiva no setor do turismo em Espanha.

Victor Jorge

A capital espanhola ultrapassou a capital catalã como cidade que mais se abriu ao turismo nos anos da pandemia, ocupando, agora, o primeiro lugar das cidades mais competitivas no setor do turismo em Espanha.

O relatório “Urbantur 2022”, realizado pela Exceltur, analisou 22 destinos turísticos urbanos, entre o período de 2016 a 2022, tendo em conta 63 indicadores elaborados a partir de 100.000 dados, integrando seis pilares. Estas cidades representam 87,2% do total do turismo urbano e 23% do total do turismo espanhol.

José Luis Zoreda, vice-presidente executivo da Exceltur, refere, no comunicado que apresenta estes resultados, que Madrir é a “cidade ganhadora”, tendo liderado em quatro dos seis pilares em análise. Além disso, destacou o facto de a capital espanhola ter sido “uma das cidades que mais se abriu ao turismo durante a pandemia”.

Já Barcelona desceu uma posição, passando de primeira para segunda cidade mais competitivas, muito “devido às condicionantes de caráter político”, refere Zoreda.

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