Várias cidades chinesas relaxam medidas de prevenção epidémica
Várias cidades chinesas estão a abolir algumas medidas de prevenção contra a COVID-19, sinalizando o fim gradual da estratégia ‘zero casos’, que manteve o país isolado durante quase três anos e afetou a economia.

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O levantamento das restrições está a ser feito de forma informal, já que o Comité Permanente do Politburo, a cúpula do poder na China, não fez qualquer anúncio. A vice-primeira-ministra chinesa Sun Chunlan, encarregada da estratégia ‘zero covid’, afirmou apenas, na semana passada, que a baixa virulência do vírus e a alta taxa de vacinação entre a população “criaram condições” para o país “ajustar as medidas contra a pandemia”, já que se encontra agora “numa nova situação”.
Até há uma semana, quem testava positivo para a COVID-19 era levado para isolamento num centro de quarentena: instalações improvisadas, com as camas distribuídas num espaço comum, sem chuveiros, e com uma casa de banho para centenas ou até milhares de pessoas. Os contactos diretos eram isolados em espaços individuais: hotéis ou contentores.
Shenzhen e Xangai, duas das principais cidades do país, deixaram também, a partir desta segunda-feira, 5 de dezembro, de exigir que os passageiros apresentem resultados de testes PCR para entrar em transportes públicos.
Vários centros comerciais e edifícios de escritórios, no entanto, continuam a exigir a apresentação de resultado negativo num teste para o coronavírus feito nas 48 horas anteriores. Dezenas de cidades do país continuam, também, sob bloqueios rigorosos.
Cidades na província costeira de Zhejiang (leste), como Ningbo ou Hangzou, anunciaram também que o teste de PCR com resultado negativo não é mais obrigatório para aceder a transportes e entrar em locais públicos, a partir de hoje.
As autoridades de Ningbo declararam que não vai ser mais necessário digitalizar o código QR, uma versão bidimensional do código de barras, colocado na entrada de todos os edifícios, assim como nos transportes públicos ou táxis, uma prática comum no país asiático há quase dois anos para rastrear casos suspeitos e contactos próximos.
Numa recente reunião com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, o Presidente chinês, Xi Jinping, reconheceu que ocorreram protestos em várias cidades do país, no final de dezembro, contra as medidas de prevenção epidémica, segundo autoridades europeias presentes no encontro, citadas pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post.
Xi atribuiu os protestos à “frustração” de estudantes, após três anos de medidas altamente restritivas.
Pequim está agora a tentar reiniciar a campanha de vacinação. Apenas cerca de 40% das pessoas com 80 anos ou mais receberam as três doses necessárias para as vacinas chinesas Sinopharm e Sinovac atingirem altos níveis de proteção contra a Ómicron.