Portugueses gastam mais 60% em viagens de curta distância face a período pré-pandemia, revela estudo da Mastercard
A diferença entre os gastos efetuados com viagens de curta e longa distância é assinalável, com o estudo da Mastercard a destacar o teletrabalho, a mudança para o digital e a pressão de preços como principais fatores de impacto.

Publituris
PLAY Airlines inaugura rota de Faro com oferta de descontos
Greve no Aeroporto de Gatwick afeta voos da TAP na Páscoa
Iberia retoma voos para Washington D.C. com aviões A321XLR
Especialistas na defesa dos passageiros preveem mais procura e mais perturbações no verão
Marrocos soma 4M de turistas internacionais no 1.º trimestre de 2025
Brasil volta a exigir visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália
Quinta Nova celebra 20 anos de enoturismo com “Sabores com História”
Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024
Transavia France anuncia recrutamento para a área digital
Embratur lança programa Novas Rotas para impulsionar turismo internacional
Os gastos dos portugueses com viagens de curta distância registaram um aumento de 60% em agosto, comparativamente com o mesmo mês de 2019, aponta um estudo realizado pelo Mastercard Economics Institute, indicando ainda que este valor está “substancialmente acima” do aumento dos gastos com viagens de longo curso (16%).
O “Shifting Wallets” revela que os hábitos dos consumidores estão a “alterar-se e que as tendências de teletrabalho estão a influenciar a forma como vivemos e quando gastamos”, salientando que o “fim de semana” começa agora mais cedo.
As reservas de voos registadas a nível global neste verão (maio-agosto) ficaram 15% acima dos níveis de 2019, apesar dos desafios logísticos e das pressões de preços existentes, com os voos de curta distância a impulsionar a maior parte deste crescimento global de gastos com viagens (representando +20% face aos de longo curso).
O estudo “Shifting Wallets” recorreu a uma análise exaustiva de dados económicos públicos e anonimizados com o objetivo de oferecer uma visão global sobre a forma como as recentes alterações económicas estão a impactar as escolhas que os consumidores estão a fazer relativamente ao que gastam, onde e quando.
Segundo o estudo da Mastercard, os preços mais altos estão a pressionar os consumidores a nivelarem os seus gastos diários e com bens essenciais, apesar dos gastos com refeições fora de casa manterem-se como prioridades.
O teletrabalho e a mudança para o digital implicaram alterações ao nível dos dias em que são feitos os gastos, com impactos significativos na cadeia de abastecimento para retalhistas, restaurantes e outras empresas e na composição de equipas de trabalho.
Bricklin Dwyer, economista-chefe da Mastercard e chefe do Mastercard Economics Institute, sublinha que “as mudanças nas preferências de gastos ocorrem à medida que os consumidores se adaptam a um novo ritmo”. E conclui que, “apesar do aumento dos preços, das taxas de juros e da crescente incerteza económica, os consumidores continuam a avaliar os seus hábitos de consumo de acordo com o que faz sentido para as suas vidas”.