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António Costa assegura aprovação quinta-feira da metodologia para decidir sobre o novo aeroporto de Lisboa

O Primeiro-Ministro, António Costa, assegurou aos empresários do Turismo, mas também ao país que o Governo vai aprovar, na próxima quinta-feira, em Conselho de Ministros, a resolução que ditará a metodologia da avaliação ambiental estratégica para decidir a solução para o novo aeroporto de Lisboa.

Carolina Morgado
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António Costa assegura aprovação quinta-feira da metodologia para decidir sobre o novo aeroporto de Lisboa

O Primeiro-Ministro, António Costa, assegurou aos empresários do Turismo, mas também ao país que o Governo vai aprovar, na próxima quinta-feira, em Conselho de Ministros, a resolução que ditará a metodologia da avaliação ambiental estratégica para decidir a solução para o novo aeroporto de Lisboa.

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Refira-se que essa resolução foi negociada com o líder da oposição, Luís Montenegro, presidente do PSD. O Chefe do Executivo que discursava na abertura da VI Cimeira do Turismo Português, promovida, em Lisboa, no âmbito das celebrações do Dia Mundial do Turismo disse que “verifiquei sempre da parte do líder do maior partido da oposição a vontade efetiva de procurar um acordo”.

António Costa considerou que o PSD demonstra vontade efetiva de chegar a um acordo sobre o novo aeroporto de Lisboa, mas enalteceu que usará a maioria PS se no final do processo estabelecido se verificarem divergências.

Numa longa intervenção dedicada quase toda ela à problemática da decisão sobre a localização da nova infraestrutura aeroportuária para a região de Lisboa, o Chefe do Governo defendeu que “perguntam-me se tenho a certeza que vai haver acordo sobre a solução. Eu não posso responder pelo líder da oposição. Mas há uma coisa que tenho a certeza: É que o facto de ter sido possível um entendimento com o PSD sobre a metodologia é um primeiro passo decisivo para podermos ter um acordo sobre a solução final”.

O Primeiro-Ministro anunciou o fim do polémico veto das autarquias às estruturas com interesse nacional e a equipa que vai coordenar a avaliação ambiental estratégica.

As novidades vão ser conhecidas e aprovadas já no próximo Conselho de Ministros, na quinta-feira, onde será nomeado o coordenador do estudo, sob proposta do presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, do presidente do Conselho de Reitores e pelo presidente do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que compõem a estrutura.

“O coordenador vai escolher seis coordenadores de seis áreas temáticas, que exigem ser estudadas na avaliação ambiental estratégica, dentro de um painel de peritos designado pelo Conselho de Reitores das Universidades portuguesas”, acrescentou.

Minutos antes, já o presidente da CTP, Francisco Calheiros tinha afirmado que “a entrada de mais turistas em Portugal

significa mais receitas para o país”, por isso, a Confederação do Turismo de Portugal “continua a bater-se para que haja uma decisão final sobre o novo aeroporto”, para acrescentar que “só com uma nova infraestrutura aeroportuária poderemos dar ainda mais a Portugal. Desde logo na fase da sua construção, já que se fomentará a atividade de vários setores económicos e se criará mais emprego. E isto significa mais receitas para o Estado, logo, um maior contributo para todo o País”.

Por isso, segundo Francisco Calheiros “é urgente decidir já! Não podemos perder mais tempo. O País não pode perder mais dinheiro com todas estas incertezas e não decisões”, lembrando um estudo recentemente apresentado pela CTP: “A não decisão sobre o novo aeroporto, terá no mínimo um custo de quase 7 mil milhões de euros; menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões de euros”.

Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal da capital, Carlos Moedas, avisou, durante a Cimeira do Turismo Português, que o futuro aeroporto de Lisboa “tem de estar próximo” da capital e a decisão não se pode arrastar para lá de 2023.

Durante os próximos dias daremos, no nosso site, mais pormenores sobre outras questões que mereceram destaque nesta cimeira, bem como contamos publicar uma reportagem na próxima edição do Publituris.

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Análise

Turismo na UE atinge o máximo de uma década no primeiro semestre de 2023

A indústria do turismo da UE está a registar uma forte recuperação do impacto da pandemia de Covid-19. No primeiro semestre de 2023, o número de noites passadas em alojamentos turísticos atingiu o nível mais elevado da última década, sinalizando um notável ressurgimento do desempenho do setor em muitos países da União Europeia.

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De acordo com a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, a Europa registou o maior número de estadias turísticas da última década. No primeiro semestre deste ano, verificaram-se 1, 193 milhões de dormidas em alojamentos turístico, um aumento de quase 11 milhões face ao mesmo período de 2019 (1. 182 milhões, +0,9%). Além disso, houve mais 136 milhões de dormidas do que no primeiro semestre de 2022 (1.057 milhões, +12,9%). Comparativamente a 2021 (406,8 milhões), de janeiro a junho deste ano, a UE contabilizou mais 786 milhões de dormidas, e face a 2020 (474,7 milhões), registaram-se mais 718 milhões de dormidas.

Todos os meses superaram os valores do ano anterior, com os maiores aumentos registados em janeiro (45%) e fevereiro (27%).

Olhando para os dados dos países, todos os Estados-membros conseguiram crescer em dormidas em comparação com 2022, sendo a Hungria a única exceção, registando uma ligeira diminuição de -0,3%. Chipre (39,3%), Malta (30,5%) e Eslováquia (28,7%) destacam-se com os aumentos mais substanciais nas dormidas. No entanto, cerca de metade dos países ainda não atingiu os valores registados no primeiro semestre de 2019, nomeadamente a Letónia (-23,8%), Eslováquia (-16,0%), Hungria (-12,2%) e Lituânia (-11,7%).

A Eurostat revela ainda que o forte impulso para os números deste ano veio da recuperação do turismo internacional. Em comparação com 2022, assistiu-se a um crescimento de 22,5% no número de dormidas de turistas estrangeiros, enquanto o turismo interno subiu 5,8%.

No total, os turistas estrangeiros representaram 545 milhões de dormidas no primeiro semestre de 2023 ou 46% de todas as dormidas. Nos últimos anos, a proporção de turistas estrangeiros foi significativamente afetada pela pandemia. Começando em 47% no primeiro semestre de 2019, caiu para 36% nos primeiros seis meses de 2020 e diminuiu ainda mais para 21% em 2021, antes de demonstrar uma forte recuperação em 2022, subindo para 42%.

 

 

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Investimento mundial no turismo está a recuperar

O investimento no cluster do turismo mundial começou a recuperar dos mínimos atingidos durante a pandemia, graças à retoma constante das chegadas de turistas internacionais, de acordo com um relatório recentemente divulgado, produzido conjuntamente pela OMT e pela fDi Intelligence. O mesmo tem vindo a acontecer em relação ao emprego no setor.

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O estudo, baseado em dados da fDi Intelligence sobre novos projetos de investimento direto estrangeiro (IDE), bem como em projetos internacionais da OMT, destaca que os investimentos estão novamente a dar sinais de vida no setor do turismo, depois de terem quase desaparecido nos anos da pandemia. O documento forne fornece uma visão ampla do ciclo de investimento em curso no setor do turismo, detalhando os números de investimento por região, segmentos e empresas.

Tanto o número de projetos de IDE como as taxas de criação de emprego no cluster do turismo cresceram 23%, passando de 286 investimentos em 2021 para 352 em 2022. A criação de emprego no turismo também aumentou 23% durante o mesmo período, para uma estimativa de 36.400 em 2022.

O relatório avança ainda que a principal região de destino para projetos de IDE no turismo em 2022 foi a Europa Ocidental, com 143 investimentos anunciados num valor combinado estimado de 2,2 mil milhões de dólares, enquanto o número de projetos anunciados na região Ásia-Pacífico aumentou marginalmente 2,4%, para 42 projetos em 2022.

O sector da hotelaria e turismo foi responsável por quase dois terços de todos os projetos do cluster do turismo entre 2018 e 2022.

“Para garantir o crescimento e a competitividade do setor, devem ser feitos investimentos significativos na educação e no talento, através da melhoria das competências da força de trabalho profissional e da implementação de programas profissionais e técnicos”, defende Zurab Pololikashvili, secretário-geral da Organização Mundial do Turismo.

E argumenta que “só desta forma poderemos equipar os jovens – dos quais apenas 50% concluíram o ensino secundário – com o conhecimento e as capacidades de que necessitam para prosperar no setor”.

Zurab salienta ainda que estes investimentos “abrirão então o caminho para uma força de trabalho qualificada que possa proporcionar um crescimento excecional, impulsionar a inovação e, ao adotar tecnologias digitais, aumentar a competitividade e a resiliência do setor do turismo”.

À medida que o setor avança rumo à recuperação e ao crescimento, a OMT agora, mais do que nunca, “dá prioridade à inovação, à educação e aos investimentos estratégicos como pilares para a recuperação e a adaptação a estas dinâmicas de mercado em constante evolução”, aponta Natalia Bayona, diretora executiva da OMT.

A dirigente lembra que “liderando uma série de iniciativas, equipamos a força de trabalho profissional com novas competências através de programas de melhoria de competências e de mão-de-obra vocacional, criando oportunidades de emprego de qualidade e aumentando os salários médios em toda a cadeia de valor do turismo”.

Os dados indicam ainda que as regiões da América do Norte e da Ásia-Pacífico contribuíram, cada uma, com três empresas para a lista dos 10 principais investidores em investimento direto estrangeiro (IDE) no turismo entre 2018 e 2022. O resto do top 10 inclui empresas da Europa, com a Meliá, a Intercontinental Hotels Group, a Accor, a Selina.

Na opinião de Jacopo Dettoni, editor da fDi Intelligence, uma vez deixados para trás os efeitos da Covid-19, “não há tempo a perder para enfrentar o maior problema dos nossos tempos: as alterações climáticas e as exigências de sustentabilidade que derivam a partir dele”.

 

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“Aproveitar vários eventos de golfe pode ter um enorme impacto para a indústria do turismo de um país”

Pela quarta vez a marca presença em Portugal, a International Pairs World Final 2023 colocou o seu “hole in one” em dois campos na região de Óbidos. Para Armandt Scholtz, Managing Director do International Pairs Golf, eventos deste tipo trazem oportunidades de negócios nos setores da hospitalidade, alimentos e bebidas, retalho, transporte, turismo, patrocínios, publicidade e serviços para eventos.

Victor Jorge

Que Portugal possui bons (ou excelentes) campos de golfe é algo que, habitualmente, se diz por aí. Mas ser escolhido para receber, pela quarta vez, em sete anos a final do International Pairs Golf eleva a fasquia para uma qualidade quase “imaculada”. Armandt Scholtz admite que Portugal “sempre forneceu um cenário excelente para o nosso evento, com os impressionantes campos de golfe, hospitalidade calorosa e cultura vibrante. Cada vez que temos a final em Portugal, recebemos o entusiasmo dos participantes e da comunidade local, tornando tudo numa experiência memorável para todos os envolvidos”.

O International Pairs World Final 2023 será realizado no Royal Óbidos Spa & Golf Resort e Bom Sucesso Resort. Qual a razão que vos fez escolher Portugal?
Portugal destacou-se como uma escolha excecional para a final do evento devido a vários fatores determinantes. Em primeiro lugar, Portugal estabeleceu-se como um destino de golfe de renome, atraindo entusiastas de todo o mundo. O país possui uma seleção notável de campos de golfe de alta qualidade, oferecendo diversas paisagens e layouts desafiadores que atraem jogadores amadores e profissionais.

Além disso, o compromisso de Portugal com o turismo de golfe e suas notáveis infraestruturas desempenharam um papel significativo na nossa decisão. O país investiu pesadamente no desenvolvimento de resorts e instalações de golfe de classe mundial, proporcionando uma experiência de golfe excecional para participantes e espectadores. O Royal Óbidos Spa & Golf Resort e o Bom Sucesso Resort exemplificam esta dedicação, oferecendo campos deslumbrantes, acomodações luxuosas e amenidades excecionais que criam uma experiência inesquecível para os nossos participantes.

O que traz, efetivamente, este evento a um país, neste caso, Portugal?
A International Pairs World Final não serve apenas como uma plataforma para mostrar a beleza de Portugal, mas também traz benefícios económicos, promocionais e culturais significativos para o país anfitrião.

Com a media envolvida, fornece uma plataforma para mostrar os campos de golfe, instalações e hospitalidade do país para participantes, patrocinadores e entusiastas do golfe em todo o mundo.

O fluxo de visitantes para o evento estimula a geração de empregos, aumenta a arrecadação de impostos e contribui para o crescimento geral da economia da região anfitriã. Ele cria um impacto positivo no turismo, nas empresas locais e no envolvimento da comunidade, ao mesmo tempo em que eleva a posição internacional do país no mundo do golfe. Portugal pode aproveitar este evento para mostrar os seus trunfos, atrair mais visitantes e promover o crescimento a longo prazo do turismo de golfe.

“O golfe tem uma importância significativa para o turismo e tem potencial para impactar fortemente a indústria”

Quantos jogadores e staff traz este evento para Portugal?
Segundo a nossa avaliação, esperamos 160 a 200 participantes, incluindo staff da final do evento.

Porque escolheram estes dois campos de golfe para a final do torneio?
A escolha do Royal Óbidos Spa & Golf Resort e do Bom Sucesso Resort, em Óbidos, para a International Pairs World Final foi motivada, principalmente, pela necessidade de acomodar o grande número de golfistas participantes. Dado o número significativo de jogadores envolvidos, seria um desafio acomodá-los todos num único local. Ao selecionar estes dois campos de golfe em Óbidos, conseguimos gerir eficazmente a participação de um grande número de golfistas, mantendo os elevados padrões e experiência excecional que caracterizam o torneio da International Pairs.

Royal Óbidos e Bom Sucesso oferecem vários campos de golfe de alta qualidade, ao utilizar vários campos, podemos gerir eficazmente a logística e garantir um bom fluxo de jogo durante todo o evento, proporcionando uma experiência de golfe excecional para todos os participantes.

A importância do golfe
Pela experiência anterior, qual a importância de um torneio como este para um destino como Portugal?
A organização de um torneio internacional de golfe de prestígio como a International Pairs World Final traz uma exposição e promoção significativas para Portugal como destino turístico. O evento atrai participantes, convidados especiais e a atenção da media de vários países, mostrando a beleza natural, o patrimônio cultural e a infraestrutura de golfe de classe mundial do país. Esta exposição ajuda a posicionar Portugal como um destino atraente e desejável tanto para os entusiastas do golfe como para os turistas em geral, incentivando-os a explorar o país para além do torneio.

E que oportunidades de negócio pode um torneio como este pode trazer a Portugal?
O torneio International Pairs traz oportunidades de negócios nos setores da hospitalidade, alimentos e bebidas, retalho, transporte, turismo, patrocínios, publicidade e serviços para eventos. Como golfistas amadores que procuram desfrutar da herança do país, estes eventos podem ser cativados pela beleza, cultura e infraestrutura de golfe de Portugal.

Isto pode despertar interesse em explorar oportunidades imobiliárias e também investir em propriedades para férias. Estas oportunidades permitem que as empresas locais capitalizem o evento, gerem receitas, mostrem os seus produtos e serviços e contribuam para o crescimento económico geral de Portugal.

Foto: Depositphotos.com

Esta não é a vossa primeira final em Portugal?
Não, esta não é a nossa primeira final em Portugal. O torneio International de Pairs teve o privilégio de sediar finais anteriores no Algarve de 2017-2019, e estamos muito satisfeitos por voltar a este belo país para a Final Mundial de 2023. Portugal sempre forneceu um cenário excelente para o nosso evento, com os seus impressionantes campos de golfe, hospitalidade calorosa e cultura vibrante. Cada vez que temos a final em Portugal, recebemos o entusiasmo dos participantes e da comunidade local, tornando tudo numa experiência memorável para todos os envolvidos. Estamos entusiasmados por continuar a nossa tradição de finais excecionais em Portugal e ansiosos por criar outro evento inesquecível em 2023.

“Estas oportunidades permitem que as empresas locais capitalizem o evento, gerem receitas, mostrem os seus produtos e serviços e contribuam para o crescimento económico geral de Portugal”

Que importância tem ou poderá ter o golfe para o turismo em Portugal?
O golfe tem uma importância significativa para o turismo e tem potencial para impactar fortemente a indústria. O golfe fornece uma plataforma para viajantes e participantes de eventos como a International Pairs World Final para experimentar as ofertas de um país que anteriormente não teriam ou não foram planeadas. Normalmente, os viajantes de golfe têm estadias mais longas durante as férias, para que tenham tempo de experimentar novos campos de golfe enquanto exploram o país.

Outra estatística interessante é que o golfe geralmente atrai turistas de “alto valor” que têm um rendimento disponível maior e estão dispostos a gastar um pouco mais durante as férias. Isso não só desempenha um papel importante na indústria do turismo de golfe, mas também no crescimento geral da economia de uma determinada região.

Na sua opinião, Portugal promove o golfe de acordo com a importância que este pode e deve ter para o país?
Aproveitar vários eventos de golfe, sejam profissionais ou amadores, pode ter um enorme impacto para a indústria do turismo de um país. Na minha opinião, Portugal tem vindo a promover ativamente o golfe e a reconhecer a importância que tem para o país. Ao longo dos anos, Portugal tem feito esforços significativos para se posicionar como um destino de golfe de primeira linha, apresentando os seus campos de classe mundial, paisagens deslumbrantes e hospitalidade excecional.

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Nova Edição: Entrevista ao Presidente da CTP, Portugal Green Travel, LATAM e dossier Turismo de Saúde e Bem-Estar

A próxima edição do PUBLITURIS faz capa com a entrevista a Francisco Calheiros, presidente da CTP, a propósito da comemoração de mais um Dia Mundial do Turismo e da conferência de 27 de setembro. Mas há mais: o compromisso da Portugal Green Travel com o Interior, Rotas do Sal, entrevista a Thibaud Morand, diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa, e dossier dedicado ao Turismo de Saúde e Bem-Estar.

Publituris

A poucos dias da comemoração de mais um Dia Mundial do Turismo, o jornal PUBLITURIS falou com Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a propósito da conferência que irá organizar no dia 27 de setembro, dedicada ao tema “O Turismo como Fator de Coesão Nacional”.

Se para o presidente da CTP o Turismo é “promotor da coesão nacional, não só territorial como também económica e social”, Francisco Calheiros admite que “o setor do Turismo será provavelmente a melhor Parceria Público Privada do nosso país”.

Sobre o aeroporto, “nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade do país”, salienta o presidente da CTP.

A edição de 15 de setembro começa, no entanto, com artigo sobre a DMC Portugal Green Travel, empresa fundada em 2019 por Hugo Teixeira Francisco e João Daniel Ramos. A partir de Coimbra, a empresa mantém o compromisso de trabalhar os territórios do interior e de baixa densidade no nosso país, numa ótica da sustentabilidade, da promoção e da criação de valor nessas localidades.

Nos “Destinos”, damos a conhecer a Rotas do Sal, primeira empresa a promover passeios para observar os golfinhos do estuário do Sado. A empresa foi a primeira a ter licença para realizar tours para observação de golfinhos no estuário do Sado, mas a Rotas do Sal disponibiliza várias opções de tours no mar e em terra.

Nos “Transportes”, entrevistámos Thibaud Morand, diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa, que nos falou sobre o aumento de capacidade a partir de novembro, colocando a companhia mais perto dos dois voos diários.

O “Dossier” desta edição é dedicado ao Turismo de Saúde e Bem-Estar. Sendo certo que a pandemia da COVID-19 deixou muitas mazelas e perdas neste setor do turismo, não só em Portugal, como em todo o mundo, criou uma tendência e começou-se a observar uma rápida recuperação do setor, uma vez que o turista procura muito mais os destinos onde pode ter uma experiência de natureza mais saudável, tratando não só do físico como da mente.

O nosso país oferece tudo isso e aposta neste segmento estratégico, até porque poderá esbater a sazonalidade e possibilitar o desenvolvimento das regiões do interior e de baixa densidade.

Além do Pulse Report, numa parceria entre o PUBLITURIS e a GuestCentric, esta edição traz as opiniões de Jaime Quesado (economista e gestor), Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE) e António Paquete (economista).

Boas leituras!

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INE: Portugal regista 3,2M de hóspedes e 8,8M de dormidas em julho

O número de hóspedes em julho deste ano aumentou 4,2% em relação ao período homólogo, sendo que as dormidas aumentaram 1,5% face ao mesmo período. Neste mês, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu novos máximos históricos na Área Metropolitana de Lisboa e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Publituris

Em julho de 2023, o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes, mais 4,2% em relação ao período homólogo, e 8,8 milhões de dormidas, mais 1,5% face ao mesmo período.

Estes valores corresponderam a 754 milhões de euros de proveitos totais (+10,6%) e 597 milhões de euros de proveitos de aposento (+11,5%). Comparando com julho de 2019, registaram-se aumentos de 41% nos proveitos totais e 42,4% nos relativos a aposento.

No período acumulado de janeiro a julho de 2023, os proveitos totais cresceram 26,1% e os relativos a aposento aumentaram 27,7%. Comparando com o mesmo período de 2019, verificam-se aumentos de 38,9% e 41,8%, respetivamente. Neste período, os proveitos atingiram 3,2 mil milhões de euros no total e os relativos a aposento ascenderam a 2,5 mil milhões de euros.

Créditos: INE

O maior peso nos proveitos totais e de aposento em julho verificaram-se no Algarve (36,2% e 35,5%, respetivamente), seguindo pela Área Metropolitana de Lisboa (25,6% e 26,8%, pela mesma ordem), Norte (13,6% e 13,9%, respetivamente) e Região Autónoma da Madeira (RA Madeira) – 9,1% e 8,2%, pela mesma ordem.

Os maiores crescimentos ocorreram no Alentejo (+20% nos proveitos totais e +21,3% nos de aposento), na Região Autónoma dos Açores (RA Açores) – +18,0% e +19,6%, respetivamente – e no Norte (+14,4% e +16,0%, pela mesma ordem).

Face a julho de 2019, destacam-se as evoluções na RA Madeira (+62,6% nos proveitos totais e +75,7% nos de aposento), no Alentejo (+56,1% e +60,1%, respetivamente) e na RA Açores (+55,5% e +55,6%, pela mesma ordem).
No período acumulado de janeiro a julho de 2023, face a igual período de 2019, a RA Madeira (+54,6% nos proveitos totais e +66,3% nos de aposento), a RA Açores (+54,5% e +54,8%, respetivamente) e o Alentejo (+49,5% e +56,1%, pela mesma ordem) registaram os maiores crescimentos nos proveitos.

Créditos: INE

Em julho de 2023, face ao mesmo mês de 2022, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento – hotelaria, alojamento local e turismo no espaço rural e de habitação – com abrandamentos na hotelaria e no alojamento local. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (peso de 86,4% e 84,7% no total do alojamento turístico) aumentaram 9,7% e 10,6%, respetivamente. Face a julho de 2019, registaram-se crescimentos de 38,8% e 40,0%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9,4% e 10,9%, respetivamente), registaram-se aumentos de 17,5% nos proveitos totais e 18,3% nos proveitos de aposento. Comparando com julho de 2019, observaram-se crescimentos de 43,3% e 47,1%, respetivamente.

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,2% e 4,4%, respetivamente, nos proveitos totais e nos de aposento), os aumentos foram de 15,0% e 13,5%, pela mesma ordem. Face a julho de 2019, os proveitos neste segmento praticamente duplicaram (+99,0% e +93,6%, respetivamente).

Créditos: INE

ADR supera máximo histórico de agosto do ano passado

No passado mês de julho o rendimento por quarto disponível (RevPAR) estabeleceu-se nos 92,4 euros, ou seja, 7,4% acima do verificado no período homólogo, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 137,9 euros (+9,7%) – neste caso, “registando um novo máximo histórico, após o anterior máximo ocorrido em agosto de 2022, com 136 euros”, como o INE aponta em comunicado. Em relação a julho de 2019, registaram-se aumentos de 32,1% no RevPAR e 29,1% no ADR.

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu novos máximos históricos na Área Metropolitana de Lisboa (152,3 euros), na Região Autónoma dos Açores (129,4 euros) e na Região Autónoma da Madeira (111,6 euros), contudo, foi no Algarve que se registou o valor mais elevado de ADR, de 174 euros. Os acréscimos mais expressivos verificaram-se na RA Açores (+18,2%) e na RA Madeira (+14,3%).

Créditos: INE

Em julho, o ADR cresceu 10,2% na hotelaria (+11,5% em junho) e 10,1% no alojamento local (+12,8% em junho), atingindo 143,9 euros e 106,7 euros, respetivamente. No turismo no espaço rural e de habitação, o ADR cresceu 3,9% (+4,3% em junho), atingindo 127,4 euros.

Créditos: INE

Ourém destaca-se com maior crescimento de dormidas em julho

O município de Lisboa concentrou 16,2% do total de dormidas em julho, com 7,4% do total de dormidas de residentes e 20,3% de não residentes, atingindo 1,4 milhões. Comparando com julho de 2019, as dormidas aumentaram 6,1% (+1,8% nos residentes e +6,8% nos não residentes).

Já o município de Albufeira, apesar de se manter segunda posição com um peso de 12,5% – 9,8% do total de dormidas de residentes e 13,8% de não residentes – continuou abaixo dos níveis registados em 2019 (-10,9% no total).

No Porto, registaram-se 570,6 mil dormidas (6,5% do total), um acréscimo de 20,9% face a julho de 2019 (+18,2% nos residentes e +21,4% nos não residentes).

De entre os principais municípios, destacou-se Ourém, com o maior crescimento de dormidas (+27,2%) face a julho de 2022, tanto de residentes (+15,1%) como de não residentes (+34,5%).

Créditos: INE
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Movimento de passageiros bate recordes nos aeroportos nacionais

No sétimo mês de 2023, os aeroportos nacionais movimentaram sete milhões de passageiros, correspondendo a uma média diária de 117,2 mil passageiros. Já no acumulado do ano, o INE indica mais de 38 milhões de passageiros. Em ambos os casos, são novos recordes.

Publituris

Em julho de 2023, os aeroportos nacionais movimentaram sete milhões de passageiros, correspondendo a um crescimento de 12,5% face a julho de 2022. Comparando com julho de 2019, a evolução foi de 10,8%, avançam os dados publicados este quinta-feira, 14 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os números mostram que, desde o início de 2023, têm-se verificado máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. Em julho de 2023, registou-se o desembarque médio diário de 117,2 mil passageiros nos aeroportos nacionais, valor superior ao registado em julho de 2022 (104,3 mil; +12,4%) e 11,1% acima do verificado em julho de 2019 (105,5 mil), o que corresponde ao valor médio diário mais elevado desde que há registos.

Já no acumulado do ano, ou seja, entre janeiro e julho de 2023, o número de passageiros aumentou 25,2% face a igual período de 2022. Comparado com o mesmo período de 2019, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais aumentou 11,8%.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais entre janeiro e julho de 2023, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 20,8% no número de passageiros desembarcados e 22,4% no número de passageiros embarcados, face a igual período de 2022. França ocupou a segunda posição, com acréscimos de 21,6% e 22,2%, pela mesma ordem, seguindo-se Espanha, com aumentos expressivos face ao mesmo período de 2022 (+42,6% como país de origem dos voos e +42,8% como país de destino).

Em julho de 2023, 81,7% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo cerca de três milhões de passageiros, na maioria provenientes do continente europeu (69% do total), correspondendo a um aumento de 13% face a julho de 2022. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 8,6% do total de passageiros desembarcados (+9,1%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 80,3% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,7 milhões de passageiros, tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (66,1% do total), registando um crescimento de 13,7% face a julho de 2022. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (9,8% do total; +13,6%).

Nos primeiros sete meses de 2023, o aeroporto de Lisboa movimentou 50% do total de passageiros (19,1 milhões), tendo crescido 27,1% quando comparado com o mesmo período de 2022 (+8% face a 2019). O aeroporto do Porto concentrou 22,4% do total de passageiros movimentados e aumentou 25,7% (+15,2% comparando com 2019). O aeroporto de Faro registou um crescimento de 19,2% (+5,4% face a igual período de 2019).

No que diz respeito à movimentação de aeronaves, em julho de 2023, aterraram nos aeroportos nacionais 24,8 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a uma evolução de 8,7%. Comparando com julho de 2019, o crescimento no movimento de aviões nos aeroportos nacionais situou-se nos 6,4%.

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70% do combustível para aviação deve ser sustentável até 2050

A partir de 2025, pelo menos 2 % do combustível para aviação deve sustentável. Até 2050 esse valor deverá crescer para 70%. O hidrogénio e combustível produzidos a partir de óleos alimentares usados são considerados verdes e haverá um rótulo ecológico da UE para voos a partir de 2025, decidiu hoje o Parlamento Europeu.

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Os eurodeputados aprovaram esta quarta-feira, 13 de setembro, uma nova lei para aumentar a adoção de combustíveis sustentáveis, como biocombustíveis avançados ou hidrogénio, no setor da aviação.

As regras relativas aos combustíveis sustentáveis para a aviação – RefuelEU – fazem parte do “pacote Objetivo 55. Este é o plano da UE para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 55 % até 2030, em comparação com os níveis de 1990, e garantir que a UE se torne neutra do ponto de vista climático até 2050.

Com esta decisão, Bruxelas procura incentivar o setor da aviação a utilizar combustíveis de aviação sustentáveis, para reduzir as emissões.

Calendário ambicioso
Os eurodeputados asseguraram um calendário ambicioso para o fornecimento do mix energético da aviação, obrigando os aeroportos e os fornecedores de combustíveis da UE a garantir que, a partir de 2025, pelo menos 2 % dos combustíveis de aviação serão ecológicos. Esta percentagem aumenta de cinco em cinco anos: 6 % em 2030, 20 % em 2035, 34 % em 2040, 42 % em 2045 e 70 % em 2050. Além disso, uma percentagem específica do mix energético da aviação – 1,2 % em 2030, 2 % em 2032, 5 % em 2035 e atingindo progressivamente 35 % em 2050 – deve incluir combustíveis sintéticos, como o e-querosene.

O que é considerado ecológico?
De acordo com as novas regras, a expressão “combustíveis de aviação sustentáveis” vai abranger os combustíveis sintéticos, determinados biocombustíveis produzidos a partir de resíduos agrícolas ou florestais, algas, biorresíduos, óleos alimentares usados ou certas gorduras animais. Os combustíveis reciclados para aviação produzidos a partir de gases de tratamento de resíduos e de resíduos de plástico também são considerados “verdes”.

Os eurodeputados garantiram que os combustíveis à base de alimentos para consumo humano e animal e os combustíveis derivados do óleo de palma e soja não serão classificados como ecológicos, uma vez que não cumprem os critérios de sustentabilidade. Conseguiram também incluir como parte da combinação sustentável de combustíveis o hidrogénio renovável, uma tecnologia promissora que poderá contribuir progressivamente para a descarbonização do transporte aéreo.

Novo sistema de rotulagem
Com o intuito de promover a descarbonização no setor da aviação e de melhor informar o público, os eurodeputados asseguraram que, a partir de 2025, haverá um rótulo da UE para o desempenho ambiental dos voos. As companhias aéreas poderão anunciar os seus voos com um rótulo que indique a pegada de carbono prevista por passageiro e a eficiência esperada em termos de emissões de CO2 por quilómetro. Isto permitirá aos passageiros comparar o desempenho ambiental dos voos operados por diferentes companhias na mesma rota.

O relator do Parlamento, o espanhol José Ramón Bauzá Díaz, afirmou que “este é um passo tremendo rumo à descarbonização da aviação. É chegado o momento de os governos da UE aplicarem as novas regras e ajudarem a indústria a assegurar a implantação eficaz em termos de custos de combustíveis sustentáveis para a aviação em toda a Europa, bem como a cumprir os objetivos da EU”.

“Não há tempo a perder”, salientou Bauzá Díaz, concluindo que, “num mundo complexo e competitivo, acredito plenamente que o ReFuelEU é uma grande oportunidade para posicionar a União Europeia como líder mundial na produção e utilização de combustíveis de aviação sustentáveis”.

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Taxa de ocupação e estadia média no Algarve em agosto descem face a 2019

Os mercados dos Países Baixos, Espanha, França e Alemanha foram os que mais contribuíram para a descida homóloga, sendo que as principais descidas face a 2019 verificaram-se em Monte Gordo / Vila Real de Santo António, Albufeira e Loulé.

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A taxa de ocupação por quarto no Algarve em agosto deste ano fixou-se nos 89,9%, ou seja, 3 pontos percentuais (pp) abaixo da verificada em 2019 e 2,3pp abaixo da verificada em agosto de 2022. Os dados provisórios foram adiantados pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) esta terça-feira.

A associação aponta que os mercados que mais contribuíram para a descida homóloga foram os Países Baixos, Espanha, França e Alemanha. Por outro lado, mercados como a Irlanda, Estados Unidos da América, Canadá e Dinamarca registaram as maiores subidas.

As principais descidas face a 2019 verificaram-se em Monte Gordo / Vila Real de Santo António (-3,8pp), Albufeira (-3,9pp) e Loulé (-3,3pp).

Já as maiores subidas em relação a 2019 ocorreram nas zonas de Lagos/ Sagres (3,4pp), Lagoa/ Silves (1,2pp) e Portimão/ Monchique (0,3pp).

Também a estadia média em agosto deste ano no Algarve registou uma descida face a 2019, neste caso de 1,7%, fixando-se numa média de 5,1 noites. As estadias médias mais prolongadas pertenceram ao mercado dos Países Baixos, que registaram uma média de 6,5 noites,  seguido pelo mercado do Reino Unido, com 6,1 noites.

Em comunicado, a AHETA ressalva que, quanto ao mercado nacional, em agosto, a ocupação quarto esteve ao mesmo nível de 2019 (-0,1%).

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Transportes

Número de passageiros aumenta na Europa. Portugal cresce 10,5% em julho

O tráfego de passageiros atingiu, em julho deste ano, 97% do registado no mesmo mês de 2019. Portugal aparece entre os países que mais cresceu, com destaque para o Funchal onde o tráfego de passageiros aumentou quase 43%.

Victor Jorge

De acordo com os dados do Airports Council Internation (ACI) Europe, o tráfego de passageiros, na Europa, está em franca recuperação. No mês de julho de 2023, o número de passageiros que passou pelos aeroportos europeus ficou a 3% do mesmo mês do ano de 2019, ou seja, atingiu 97% do tráfego pré-pandemia.

Este valor compara com a recuperação já verificada no mês anterior de junho, quando o movimento de passageiros ficou a 5,9% do sexto mês de 2019. Já comparado com o julho de 2022, a ACI Europe anuncia um crescimento de 12,8%.

Relativamente a Portugal, a ACI Europe dá conta que o crescimento registado no movimento de passageiros foi de 10,5% face a julho de 2022, revelando que, face a julho de 2019, o aeroporto de Lisboa cresceu 5,2%, o Porto aumentou em 16,8% e o Funchal viu mais 42,7% passageiros a movimentarem-se no seu aeroporto.

Globalmente, os aeroportos da União Europeia, incluindo Suíça e Reino Unido, ficaram a 4,3% dos números registados em julho de 2019, embora, face ao mesmo mês de 2022, o aumento tenha sido de 12,7%.

As melhores performances foram registadas na Islândia (+16,2%), Croácia (+15,7%), Grécia (+14,8%), Luxemburgo (+10,5%, tal como Portugal), sendo estes os países com crescimentos a duplo dígito, mas ficando todos acima dos valores pré-pandémicos.

Do outro lado, os aeroportos da Finlândia viram o tráfego de passageiros cair 31% face ao mesmo mês de 2022, seguindo-se a Eslovénia (-27,4%), Bulgária (-22,9%), Alemanha (-19,2%) e Suécia (-17,9%). Embora com decréscimos menos acentuados, os aeroportos no Reino Unido (-4,7%) e França (-6,6%) também registaram quebras.

Entretanto, noutros aeroportos – não incluídos na listagem anterior -, o tráfego de passageiros excedeu os valores de julho de 2019 em 3,7%, apesar da perda de trafego na Ucrânia. Comparando com o mês de julho de 2022, a movimentação de passageiros nestes aeroportos aumentou 13,4%.

As performances mais relevantes foram registadas em mercados não pertencentes à União Europeia que capitalizaram a expansão das companhias lowcost. Assim, a Albânia viu o tráfego de passageiros crescer 116,6% face ao mês homólogo de 2022, enquanto o Kosovo evoluiu 41,5%. Também os aeroportos do Uzbequistão, Arménia e Cazaquistão viram o tráfego de passageiros, no mês de julho de 2023, aumentar face ao mesmo mês de 2022, com crescimentos de 72,6%, 70,4% e 66,4%, respetivamente.

A Turquia, com um crescimento de 6,5% também conseguiu ultrapassar os valores de 2019.

Para Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, “estes números são sintomáticos de uma mudança de um consumo material para um consumo experiencial, com pessoas a valorizar viagens para lazer e para encontrar amigos e parentes em toda a Europa e noutros destinos. A resiliência da confiança dos consumidores e o dinamismo contínuo na recuperação do tráfego é ainda mais notável considerando a crise do custo de vida e os aumentos recordes nas tarifas aéreas”.

Jankovec é, contudo, cauteloso, e refere que as variações de desempenho entre aeroportos nacionais e de menor dimensão também se tornaram um elemento da nossa recuperação – com 51% dos aeroportos da Europa ainda abaixo do nível pré-pandemia nos volumes de tráfego de passageiros. Essas variações de desempenho refletem uma mistura de fatores – desde o impacto da guerra na Ucrânia até à impressionante, mas expansão seletiva da capacidade das transportadoras de custo ultrabaixo e relativa redução de operadoras de rede, bem como alguma mudança no tráfego doméstico para outros meios de transporte”.

Nos cinco maiores aeroportos europeus, o mês de julho ainda se manteve abaixo dos valores de 2019 (-4,3%), apontando-se “o lento retorno da procura por parte da China” como uma das causas.

Assim, London-Heathrow, com um decréscimo de 1,2% conservou a posição de aeroporto mais movimentado na Europa, o aeroporto de Istambul, com um crescimento de 16,5%, foi a única grande infraestrutura aeroportuária do Top 5 a ultrapassar os valores de 2019.

Em terceiro lugar aparece o aeroporto Paris-Charles de Gaulle (-11,5%), seguindo-se Frankfurt (-13,1%) e Amsterdão-Schiphol (-10,6%).

Por grupos, os aeroportos com capacidade entre 10 e 25 milhões de passageiros foram os que maior descida registaram (-8,8%), sendo que os aeroportos com capacidade entre 5 e 10 milhões de passageiros foram os que mais cresceram (+6,9%).

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Destinos

“O objetivo é tornar a APAL numa associação forte e mobilizadora”

Voltar a colocar Albufeira como principal destino turístico nacional é a prioridade de Desidério Silva, presidente da APAL – Agência de Promoção de Albufeira, que foi eleito em janeiro e que, em entrevista ao Publituris, faz um balanço positivo dos primeiros meses de mandato e revela o calendário de ações que a associação tem previsto para 2023.

Inês de Matos

De regresso ao Turismo, Desidério Silva, antigo presidente da Câmara Municipal de Albufeira e da Região de Turismo do Algarve, foi eleito, em janeiro, presidente da APAL – Agência de Promoção de Albufeira, cargo que não é remunerado e ao qual diz que só aceitou candidatar-se para ajudar a renovar a associação e contribuir para valorizar a marca Albufeira.

Em entrevista ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos primeiros meses de mandato, ao longo dos quais já foi possível aumentar o número de sócios e o capital da associação, e revela o calendário de ações previsto para este ano, que inclui mercados como o norte-americano, de forma a atrair mais e melhores turistas para um município que já liderou o turismo nacional, mas que tem vindo a perder dormidas, muito por culpa da imagem de destino de animação noturna que ainda perdura e que a APAL também pretende ajudar a inverter.

É um nome bem conhecido do Turismo nacional, foi presidente da Câmara Municipal de Albufeira e presidente da Região de Turismo do Algarve. Porque decidiu, agora, aceitar este desafio de presidir à APAL?
É realmente um grande desafio, uma grande aventura. Fui desafiado a assumir a presidência da APAL – Agência de Promoção de Albufeira, uma associação que eu tinha criado enquanto autarca, em 2004, e, portanto, ao ter assumido a instituição dessa associação, é evidente que, ao fim deste tempo, quando me foi colocada esta questão pelo presidente da Câmara Municipal de Albufeira, não poderia recusar.

É uma área que conheço bem, desde logo pela experiência que tive enquanto autarca e também enquanto presidente da Região de Turismo do Algarve e, portanto, fui criando alguma experiência que espero que possa contribuir para o objetivo, que é a valorização de Albufeira enquanto destino turístico. Essa é a minha prioridade, até porque esta posição não é remunerada, é claramente um serviço público.

Vai aproveitar essa experiência para voltar a colocar Albufeira como principal destino turístico nacional?
Essa é a prioridade. Felizmente, estive muito tempo ligado a um município que liderava o turismo nacional, estive também ligado a uma região que liderava o turismo nacional. Por isso, fui desafiado a dar uma ajuda ao turismo de Albufeira.

Houve eleições livres, liderei uma lista candidata e fui eleito em janeiro e a partir daí assumi claramente este objetivo de valorização de Albufeira enquanto destino turístico. E, desde então, a APAL tem vindo a crescer.

Quando tomei posse, a 10 de janeiro, a APAL tinha 166 associados, neste momento, temos mais 40 associados, e aumentámos o capital social da associação em mais cerca de 30 mil euros. Isto permite que a associação tenha uma capacidade de resposta muito mais forte e objetiva.

Também tivemos uma reunião com a escola de Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve no sentido de realizarmos uma avaliação daquilo que a APAL representa em termos do número de associados, de empregabilidade, mas também daquilo que é o tecido económico e a faturação dos associados. No fundo, queremos saber aquilo que a associação representa num município que tem nove milhões de dormidas todo o ano. Nada se pode fazer sem que exista, primeiro, uma avaliação.

Aquilo que pretendo fazer não é numa base pessoal, é no sentido global do concelho. Já tive o meu tempo e as minhas prioridades, agora, a prioridade é mesmo Albufeira

Como encontrou a ‘casa’ quando chegou à liderança da APAL?
Não posso dizer que encontrei em mau estado, mas, nos últimos anos, nomeadamente face à pandemia e a outros fatores, havia necessidade de se imprimir outra dinâmica à APAL. Não está em causa a capacidade dos anteriores dirigentes, até porque as pessoas que estavam na APAL têm outras atividades, eu já estou noutra fase e aquilo que esta equipa pretende é renovar e dar uma força nova à associação.

Desde que cheguei à APAL, a minha prioridade tem sido procurar unir a equipa e mostrar que não estou aqui só por estar. O maior exemplo é que, em poucos meses, consegui atrair mais de 40 sócios e, portanto, isto dá o exemplo de que todos temos de trabalhar no mesmo sentido.

Não pretendo destacar o meu papel, até porque não tenho objetivos quantificáveis, e o que peço é apenas que a equipa da APAL me ajude a atrair novos sócios e a criar mais orçamento, até porque temos um plano de atividades para este ano que prevê ainda deslocações aos Países Baixos, a Paris, a Nova Iorque e a Boston, e quanto mais orçamento tivermos, mais ações poderemos fazer. Depois, queremos fazer também conferências em novembro e, em abril de 2024, para assinalar o 20 aniversário da APAL.

Portanto, o objetivo é tornar a APAL numa associação forte e mobilizadora, capaz de contribuir para resolver os problemas do município e as suas fragilidades, que devem ser corrigidas e melhoradas.

E que avaliação faz destes primeiros meses de mandato?
Em poucos meses, aumentámos o número de associados e o capital social, e temos vindo também a fazer outro trabalho, nomeadamente de identificação dos associados, porque uma associação como a APAL não pode servir apenas para pagar as quotas, deve também mostrar o papel dos seus associados, a sua pujança económica e a sua capacidade na oferta turística do concelho de Albufeira.

Estes são alguns dos pontos em que estamos a trabalhar e que têm valido, por parte dos meus colegas, uma reação muito positiva tendo em conta aquilo que estamos a fazer nestes últimos seis meses.

Portanto, sim, o balanço que fazemos deste mandato, até agora, é positivo, quer pelo aumento do número de sócios, quer pelo aumento do valor da verba dos associados e daquilo que são as ações previstas numa base dinâmica em termos de promoção.

Mas temos ideias mais objetivas e aquilo que me parece importante é o município perceber que a marca Albufeira só pode ser valorizada através dessas ações, que não sejam politizadas, porque aquilo que pretendo fazer não é numa base pessoal, é no sentido global do concelho. Já tive o meu tempo e as minhas prioridades, agora, a prioridade é mesmo Albufeira.

Há uma vasta oferta ligada ao turismo de natureza, mas que não tem sido suficientemente projetada, de forma a ser valorizada como deveria. E a APAL também tem a competência e obrigação de dar a conhecer esta oferta

Sol e Praia e animação noturna
Falou nos problemas que Albufeira tem e, de facto, os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que Albufeira é um dos poucos municípios do país que tem vindo a perder dormidas. Qual é a estratégia da APAL para ajudar a reverter esta realidade?
Em primeiro lugar, é preciso ter em conta o tipo de oferta que temos, se a oferta for uma oferta barata, não vamos ter o turismo que pretendemos, que é um turismo de qualidade.

Depois, temos de ter, obviamente, muito cuidado naquilo que é a forma como tratamos os clientes e isto tem muito a ver com a questão dos bares e com a conotação mais negativa que muitas vezes se associa a Albufeira. Mas, se houver um regulamento, uma postura e uma atitude mais forte por parte do município, criando regras e sensibilizando os empresários para essa postura, acredito que podemos encontrar formas de reduzir e minimizar essa parte mais negativa.

Em Albufeira, temos alguns dos melhores hotéis do Algarve e recebemos, também, os melhores turistas do Algarve, mas, normalmente, aquilo que é mediatizado e de que mais se fala é dessa parte negativa e isso também é algo que queremos inverter.

Por outro lado, a Câmara Municipal de Albufeira deve apostar mais na valorização da marca e no que está por baixo do chapéu da marca Albufeira, nomeadamente no mercado nacional, mas também no mercado espanhol e a nível internacional. Ou seja, aquilo que se deve fazer é agarrar em alguns eventos que marquem claramente a diferença entre Albufeira e os outros municípios. Lembro-me do que já fizemos em Albufeira e da projeção que Albufeira teve e acredito que é altura de voltar a mudar o conceito dos espetáculos e eventos que Albufeira promove porque o importante num destino não é a perceção que temos dele, é a perceção que os outros têm do destino e é por isso que acho que temos de inverter isto, criando uma perceção lá para fora de que Albufeira é um bom destino turístico porque temos muita coisa boa que, no fundo, não é promovida e divulgada. É isso que precisamos de inverter e a que estamos atentos no âmbito da APAL.

E que ações tem a APAL previstas ainda para este ano, para promover e dar a conhecer o destino Albufeira nos mercados estrangeiros?
Após o verão, vamos voltar a realizar ações para promover Albufeira. Já temos iniciativas previstas para setembro e, em outubro, vamos à feira de turismo de Paris, a IFTM, bem como aos Países Baixos, Nova Iorque e Boston, até ao final do ano.

Em novembro, queremos fazer uma sessão de conferências e, mais para o final do ano, vamos também realizar uma ação para os empresários da APAL relativa ao fim-de-ano. Depois, vamos aproveitar os meses de janeiro e fevereiro, que são mais parados a nível turístico, para promover algumas ações e, em abril, queremos fazer o 20.º aniversário da APAL com uma conferência, com alguma dinâmica e projeção nacional.

Portanto, temos um conjunto de ações que queremos promover, além daquelas que vamos procurando diariamente e que nos têm permitido também ter novos sócios e mais capital. Isto é muito importante porque quanto mais capital a APAL tiver, muito mais promoção poderemos fazer.

É por isso que procuramos capitalizar também essa componente para que a marca Albufeira possa ser cada vez mais reforçada e valorizada. Porque uma coisa é certa, os outros municípios também vão procurar realizar ações no sentido de mostrar uma oferta diferenciada e é isso que justifica que, numa pesquisa no Google, Albufeira já não apareça em primeiro lugar, como acontecia no passado. Este é um diagnóstico que está feito, agora precisamos de trabalhar para inverter esta realidade e a APAL é claramente uma associação que tem essa finalidade e é nessa fase da inversão que temos estado a trabalhar.

Fizemos uma ação no Canadá, no ano passado, e resultou muito bem. Como o mercado canadiano se começa a consolidar em Albufeira, este ano, a aposta é nos EUA

E que outros produtos tem Albufeira vindo a desenvolver ou tem potencial para desenvolver, uma vez que a imagem do município continua muito associada ao Sol e Praia?
Albufeira tem muito potencial e tem vindo a apostar no turismo de natureza e nas atividades ligadas ao turismo de natureza, como os tours de bicicleta ou os percursos pedestres e o hiking. Neste âmbito, Albufeira é candidata à ONU por causa do Geoparque Algarvensis, que inclui o concelho de Albufeira, juntamente com os concelhos de Loulé e Silves, num projeto que procura valorizar a componente de interior.

Portanto, há uma vasta oferta ligada ao turismo de natureza, mas que não tem sido suficientemente projetada, de forma a ser valorizada como deveria. E a APAL também tem a competência e obrigação de dar a conhecer esta oferta que é ainda desconhecida e de introduzir estas vertentes no processo de promoção.

Depois, também temos uma gastronomia importantíssima e, se virmos bem, neste território de 30 quilómetros de praia, temos uma cadeia hoteleira que é do melhor que existe.

Acredito que se estas coisas positivas forem projetadas com a dimensão que têm, acabarão por ser um sucesso, mas, infelizmente, o que acontece muitas vezes é que as situações menos positivas, que acontecem basicamente em dois espaços, acabam por ter mais mediatismo.

Albufeira chega aos EUA
E como está a diversificação de mercados para Albufeira, a APAL tem procurado diversificar os mercados que pretende atrair e nos quais é feita a promoção de Albufeira?
Exatamente, essa é uma preocupação e é por isso que, este ano, temos procurado participar em várias ações. Além de termos estado em Lisboa, na BTL, estivemos também no Porto, em Vigo, em Sevilha, temos os Países Baixos, Paris, Nova Iorque e Boston, a Extremadura espanhola e, tendo capital, vamos procurar chegar também ao Luxemburgo e Alemanha. Estes são os mercados que temos capacidade de trabalhar este ano, além, é claro, do mercado inglês, que continua a ser prioritário e por causa do qual estivemos já em Belfast e em Dublin.

Falou em ações em Nova Iorque e em Boston, nos EUA. Como está o mercado americano em Albufeira, já tem alguma representatividade?
Como sabemos, o mercado americano, no contexto nacional, está a subir e obviamente que está a subir porque Lisboa e Porto se tornaram marcas muito fortes para estes turistas. Mas a dimensão deste mercado, para a escala do Algarve ou de Albufeira, ainda é pequena. Contudo, sabemos que já temos, em Albufeira, muito mercado canadiano e americano mesmo sem nunca termos feito nenhuma ação de promoção nos EUA. Ainda não foi comigo, mas fizemos uma ação no Canadá, no ano passado, e resultou muito bem. Como o mercado canadiano se começa a consolidar em Albufeira, este ano, a aposta é nos EUA. Queremos mostrar que existimos também em Boston e em Nova Iorque.

Apesar de ter ainda pouca expressão, o mercado americano é sempre importante por várias razões, desde logo pela parte económica, mas também pela possibilidade de crescimento, enquanto mercado emergente que ainda é para Albufeira. Sabemos que, pelos números que representa, este é um mercado importante, onde temos de ir e onde temos de fazer esse esforço para mostrar que existimos.

No final, gostava de deixar a certeza de que fiz tudo ao meu alcance para recuperar uma associação que é importante por aquilo que ela representa para o turismo de Albufeira

Em relação aos restantes mercados, o britânico continua a ser o principal e não têm existido alterações no ranking de mercados mais importantes para Albufeira?
Exatamente, o mercado britânico continua a ser o mais importante, seguido do mercado espanhol, que é um mercado de proximidade e que, por isso, é um mercado extremamente importante, como é, aliás, o mercado nacional. Não abdicamos nunca do mercado nacional nem do mercado espanhol, não achamos que o mercado britânico ou outros cheguem para Albufeira e acreditamos que não podemos preterir estes mercados em função de outros porque sabemos o quanto eles são importantes e o quão foram importantes nos momentos de crise. Nessas alturas, aquilo que se chama de turismo de proximidade foi fundamental.

Por isso, temos de continuar a ter uma atenção muito especial ao mercado nacional e ao mercado espanhol, sabendo que mercados como o britânico, o francês, o holandês ou o mercado do Benelux têm uma importância muito grande e que também não podemos, obviamente, descurar.

Para terminar, queria apenas perguntar-lhe como espera chegar ao fim deste mandato, ou seja, no final, que balanço gostaria de poder fazer?
Gostaria que dissessem que acabei por voltar para recuperar a instituição, que deixei o dobro dos sócios que a APAL tinha e o dobro do orçamento, ou seja, do capital que a associação tinha. Em resumo, no final, gostava de deixar a certeza de que fiz tudo ao meu alcance para recuperar uma associação que é importante por aquilo que ela representa para o turismo de Albufeira, não só ao nível do número de dormidas, mas também pela sua importância para o tecido económico do município, nomeadamente em termos de empregabilidade e do desenvolvimento desta cidade.

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