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Hotel Vila Raia
Alojamento

Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

Carla Nunes
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O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

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A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

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Nuno Bernardo é o novo secretário-geral da CTP

Nuno Bernardo assume o cargo de secretário-geral da CTP, após validação do Conselho Diretivo da Confederação do Turismo de Portugal, em reunião realizada quinta-feira, 12 de setembro.

O presidente da CTP, assinala que “foi uma escolha natural”, uma vez que Nuno Bernardo tem uma experiência acumulada de vários anos na Confederação, e “é um profundo conhecedor dos dossiers estratégicos que dizem respeito ao Turismo, seja a nível setorial, seja no seio da Concertação Social”.

Francisco Calheiros realça ainda: “Estou certo de que o trabalho de Nuno Bernardo como secretário-geral da CTP será muito importante para a prossecução dos objetivos da Confederação nos próximos anos, tendo em conta os atuais desafios que a atividade turística enfrenta”.

Nuno Bernardo é licenciado em Direito e tem quatro pós-graduações em Direito do Trabalho e da Segurança Social. Frequentou o mestrado em Ciências Jurídicas entre 2006 e 2007 e é atualmente vogal da Comissão Executiva da CTP.  Antes de ingressar na Confederação fez parte dos quadros do Grupo Azinor – SANA Hotels, onde desempenhou o cargo de diretor de Recursos Humanos. Entre 2004 e 2008, assumiu funções no Gabinete Jurídico da CTP, ocupando-se de áreas como o Direito do Trabalho e Assuntos Sociais, e representa a Confederação, em vários organismos nacionais, europeus e internacionais.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Alojamento

Proveitos da atividade turística continuaram a crescer em julho mas com abrandamento

Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em julho, “o crescimento dos proveitos totais manteve a trajetória de abrandamento” que já se vinha a verificar, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas dos últimos dois meses.

Inês de Matos

Em julho, o setor do alojamento turístico nacional gerou 803,0 milhões de euros de proveitos totais e 640,4 milhões de euros de proveitos de aposento, valores que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), representam crescimentos de 7,2% e 7,7%, respetivamente, mas que traduzem um abrandamento face aos dois meses anteriores.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 13 de setembro, mostram que, no que diz respeito aos proveitos totais, o crescimento passou para 7,2% em julho, quando tinha chegado aos 12,7% em junho e aos 15,3% em maio, enquanto nos proveitos de aposento o crescimento passou para 7,7%, depois de ter sido de 12,7% em junho e 15,5% maio.

“O crescimento dos proveitos totais manteve a trajetória de abrandamento em julho (+7,2%, após +12,7% em junho e +15,3% em maio), atingindo 803,0 milhões de euros, refletindo o abrandamento do crescimento do total de dormidas nos últimos dois meses. O mesmo sucedeu com os proveitos de aposento, que aumentaram 7,7% (+12,7% em junho e +15,5% maio), ascendendo a 640,4 milhões de euros”, explica o INE, no comunicado que acompanha os dados de julho.

Segundo o INE, o Algarve foi “a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos”, representando 34,8% dos proveitos totais e 34,3% dos proveitos de aposento, seguindo-se a Grande Lisboa, que representou 23,5% e 24,6%, e o Norte, com 14,0% e
14,1% dos proveitos totais e de aposento, respetivamente.

“Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem nas Regiões Autónomas dos Açores(+18,8% nos proveitos totais e +21,2% nos de aposento) e da Madeira (+14,8% e +18,9%, respetivamente)”, diz o comunicado do INE.

Por tipologia de alojamento, o INE revela que “o abrandamento do crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos”, uma vez que, na hotelaria, “os proveitos totais e de aposento (pesos de 85,9% e 84,2% no total do alojamento turístico,
respetivamente) aumentaram 7,0% e 7,4%”, enquanto os estabelecimentos de alojamento local registaram aumentos de 8,3% nos proveitos totais e 9,6% nos
proveitos de aposento (quotas de 9,7% e 11,3%, respetivamente). Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,4% nos proveitos totais e de 4,5% nos relativos a aposento), os aumentos foram de 10,2% e 9,7%, respetivamente.

Ilhas com maiores crescimentos no RevPAR e ADR

Em julho, também o crescimento do RevPAR apresentou uma tendência de abrandamento, uma vez que este valor chegou aos 96,4 euros depois de um aumento de 5,4%, ainda que, no mês anterior, o crescimento deste indicador tivesse sido de 9,3%.

“O valor de RevPAR mais elevado foi registado no Algarve (133,4 euros), seguindo-se a Grande Lisboa com 121,5 euros. Os maiores crescimentos ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores(+16,5%) e da Madeira (+16,3%). O Centro foi a única região onde se registou uma diminuição neste indicador (-0,5%)”, indica o INE.

O RevPAR cresceu 6,3% na hotelaria (+10,2% em junho), enquanto no alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se crescimentos de, respetivamente, 3,2% e 4,8% (+7,0% e +9,3%, em junho, pela mesma ordem).

Já o ADR atingiu, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, os 144,9 euros, o que representa uma subida de 6,1%, que se segue ao aumento de 7,6% que tinha sido registado em junho.

Segundo o INE, “o Algarve destacou-se com o valor mais elevado de ADR (181,5 euros), seguido da Grande Lisboa (160,8 euros). Este indicador registou crescimento em todas as regiões, com os maiores aumentos a ocorrerem nas Regiões Autónomas da Madeira (+16,8%) e dos Açores (+14,6%)”.

Em julho, o ADR cresceu em todos os segmentos, num aumento de 5,8% na hotelaria (+7,7% em junho), 7,2% no alojamento local (+7,1% em junho) e 9,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+9,4% em junho).

Portimão foi o município com maior crescimento das dormidas

No sétimo mês do ano, os estabelecimentos de alojamento turístico contabilizaram ainda 3,2 milhões de hóspedes e nove milhões de dormidas, aumentos de 1,5% e 2,1%, respetivamente, com o INE a destacar Portimão como o município que maior crescimento registou nas dormidas em julho.

“Entre os 10 principais municípios, Portimão (4,5% do total) destacou-se com o maior crescimento (+10,9%), para o qual contribuíram as evoluções positivas das dormidas de residentes (+3,0%) e, sobretudo, as de não residentes (+15,5%)”, refere o INE.

Já o município de Lisboa concentrou 16,2% do total de dormidas, atingindo 1,5 milhões (+3,0%, após +4,6% em maio), com as dormidas de residentes a aumentarem 1,0% e as de não residentes a crescerem 3,3%, com o INE a destacar que “este município concentrou 20,0% do total de dormidas de não residentes em julho”.

Albufeira foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (1,1 milhões de dormidas, peso de 12,1%), ainda que se verifique um decréscimo de 0,9% (+2,7% em junho), uma vez que as dormidas de residentes diminuíram 5,7% mas as dos não residentes aumentaram 0,7%.

No Porto, as dormidas totalizaram 621,5 mil (6,9% do total), tendo-se observado um crescimento de 8,3% (+6,4% em junho), com o contributo das dormidas dos residentes (+4,1%) e dos não residentes (+9,0%).

O INE diz que o “Porto destacou-se entre os 10 municípios com maior número de dormidas em julho também por ser o único a não registar abrandamento do crescimento”.

Já no Funchal, Madeira, onde foram contabilizadas 586,8 mil dormidas, com um peso de 6,5%, houve um crescimento de 0,2% (+3,4% em junho), para o qual contribuíram as dormidas de não residentes (+2,4%), tendo em conta que as dormidas de residentes
diminuíram 13,9%.

“Em todos os 10 municípios com maior número de dormidas em julho, as dormidas de não residentes superaram as dos residentes”, refere o INE, que destaca os municípios de Portimão, Porto, Ponta Delgada e Loulé “em termos de dormidas de não residentes”, bem como Porto, Portimão, Cascais e Lisboa enquanto únicos municípios que apresentaram “crescimento das dormidas de residentes”.

Crescimento acumulado dos proveitos chega aos 11%

Os dados do INE mostram ainda que, entre janeiro e julho, os proveitos totais estão já nos 3,6 mil milhões de euros, enquanto os relativos a aposento ascenderam a 2,7 mil milhões de euros, valores que traduzem aumentos de 11,1% e 11,0%, respetivamente.

“No período acumulado de janeiro a julho, os proveitos totais cresceram 11,1% e os relativos a aposento aumentaram 11,0%, em resultado do crescimento de 4,1% das dormidas neste período (+0,6% nos residentes e +5,5% nos não residentes)”, explica o INE.

No acumulado dos sete primeiros meses de 2024, o RevPAR atingiu os 64,5 euros (+6,7%) e o ADR chegou aos 115,5 euros (+7,0%)

Sobre o autorInês de Matos

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Hotelaria

BOA Hotels investe 50M€ em resort de cinco estrelas no Douro

O grupo hoteleiro pretende abrir um wellness resort na atual Quinta da Barroca, em Armamar, em 2027, com uma oferta de quartos e villas de luxo privadas. Nos planos está ainda a criação de um boutique hotel & spa na ilha de Paros, na Grécia.

Carla Nunes

Após a abertura do Village by BOA, no Porto, o grupo BOA Hotels, constituído pela dupla Lior Zach e George Vinter, aposta na região do Douro com um novo hotel, onde prevê investir cerca de 50 milhões de euros.

O investimento será assumido pela BOA Hotels em parceria com um grupo de investidores, por forma a transformar a atual Quinta da Barroca, em Armamar, num wellness resort de cinco estrelas.

Com mais de 26 hectares, a propriedade vai contar com 70 quartos, piscinas, várias opções de restauração com conceito farm-to-table e um spa. O projeto incluirá ainda 50 villas de luxo privadas, que serão concluídas numa fase posterior ao hotel.

“Desde o COVID-19 que se tem registado um aumento significativo da procura de experiências remotas e excecionais. A região do Douro registou um aumento anual de 15% no turismo, por exemplo. Escolhemos este lugar pelos seus atributos únicos e pelo ambiente tranquilo”, explica Lior Zach, Managing Partner do grupo BOA Hotels, em nota de imprensa.

Apesar de a propriedade contar atualmente com um hotel rural de três estrelas, o grupo considera que esta “reúne as condições ideais para ser transformada num wellness resort de cinco estrelas”, razão pela qual vai “melhorar as infraestruturas existentes”. O projeto de arquitetura será assinado pelo atelier FAT – Future Architecture Thinking, enquanto o design de interiores foi entregue ao Bacana Studio, também responsável pelo projeto de interiores do Village by BOA, no Porto.

A reconversão da Quinta da Barroca arranca já este ano, esperando-se que fique concluída no inverno de 2027 e que crie cerca de 100 postos de trabalho.

Além deste resort, o grupo BOA Hotels tem ainda em vista a criação de um boutique hotel & SPA de 28 quartos em Lefkes, na ilha de Paros, Grécia, com data de abertura prevista para 2026.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Carla Rodrigues é a nova comercial da DIT Portugal para a zona norte

Carla Rodrigues, acaba de ser incorporada à família DIT Portugal como comercial para a zona norte.

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A nova comercial da zona norte de Portugal, que já iniciou funções, tem o foco no apoio às agências de viagens que incorporam este grupo de gestão. “De vemos ressalvar que a sua dedicação e a sua ampla experiência são características distintivas do seu trabalho”, indica a DIT Portugal, em nota de imprensa.

A rede sublinha ainda que “o seu amplo conhecimento da dinâmica das agências de viagens ao longo dos seus 27 anos como profissional, com a sua reconhecida boa disposição, firmeza, dedicação, objetividade e convicção é uma mais-valia para a nossa equipa”.

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Hotelaria

Nova edição setembro: Entrevista a Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP

Conheça os destaques da edição de setembro da Publituris Hotelaria, que este mês faz capa com a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto.

Publituris

A próxima edição de setembro da Publituris Hotelaria faz capa com a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), por ocasião do próximo congresso da associação, em outubro. Sob o tema “Gestão é ter o coração do lado certo”, Ana Jacinto revela um pouco do que poderá ser esperado em Aveiro no congresso da AHRESP deste ano, com a carga fiscal, recursos humanos, sustentabilidade e taxas turísticas a constituírem preocupações transversais.

Também nesta edição, destaque para a mais recente e primeira abertura da Locke Hotels em Portugal, o Locke de Santa Joana. Localizado em Lisboa, junto ao Marquês de Pombal, este é o 16.º hotel do grupo e o maior do seu portefólio até à data, tendo-se erguido das ruínas do antigo Convento de Santa Joana.

No capítulo “Fala-se” damos ainda conta do mais recente rebranding do Palácio do Governador, no valor de um milhão de euros. Pedro Catapirra, diretor-geral desta unidade hoteleira, dá a conhecer os principais mercados do hotel e os objetivos após a remodelação, que incluíram um reforço nos serviços de Food & Beverage (F&B).

E é justamente a área de Food & Beverage que ganha destaque no dossier da edição deste mês, com os chefs Miguel Rocha Vieira e Pierre-Olivier Petit, da AHM, a formadora Marta Sotto-Mayor e o chef António Bóia, do JNcQUOI, a darem conta sobre como criar conceitos gastronómicos que marcam pela diferença. Neste dossier, fica também a oportunidade de conhecer as mais recentes propostas da Europastry, Gergran, Nestlé Profissional, Sogenave e Vinalda para o setor hoteleiro.

Segue-se um Especial dedicado à climatização, onde a Bosch, Eurofred, France Air Portugal e LG apresentam os equipamentos disponíveis para as unidades hoteleiras.

No segmento dos “Fornecedores”, a Glamping Advisors, uma empresa dedicada à conceptualização, planeamento e criação de negócios de glamping, aponta para o crescimento deste nicho do setor hoteleiro em Portugal. De A a Z, a consultora dispõe de “ferramentas” para o desenvolvimento completo de projetos de glamping, dos mais simples aos mais sofisticados, aconselhando desde a avaliação do terreno até à gestão operacional.

Já na rubrica Palavra de Chef, fique a conhecer a cozinha trabalhada pelo chef David Casaca no Art Restaurant, espaço de restauração do hotel Artsy Cascais, onde o profissional reúne as suas raízes lisboetas e alentejanas numa carta de fine dining dedicada aos sabores portugueses.

A fechar, deixamos um convite ao descanso com as tradições do Alentejo no Lilases Boutique House & Garden. Após um ano de atividade, o hotel localizado em Mora disponibiliza uma série de atividades focadas nas tradições alentejanas com parceiros locais, enquanto garante o descanso absoluto naquela que foi uma antiga casa senhorial do século XIX.

As opiniões desta edição são assinadas por Graham Miller (NOVA SBE); Eduardo Abreu (Neoturis); Miguel de Melo Breyner (ADHP); Mariano Faz (AHM) e Alexandre Marto Pereira (UHP), sendo que os Indicadores deste mês pertencem à Guestcentric.

Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Hotelaria

Recorde de receitas: Europeus deverão gastar 114 mil milhões de dólares em hotéis em 2024

Com a maioria dos viajantes das principais economias da Europa a escolher hotéis em vez de outro tipo de alojamento, a indústria hoteleira europeia deverá atingir um novo recorde de receitas e de utilizadores este ano. Um inquérito Statista Market Insights, estima de os europeus gastarão 114 mil milhões de dólares em hotéis em 2024, ou seja, mais 14 mil milhões de dólares do que em 2023.

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Com o número de utilizadores de hotéis a aumentar constantemente, espera-se que o segmento hoteleiro europeu conte mais de 287 milhões de utilizadores este ano, quase 15 milhões a mais do que em 2023. Até ao final da década, prevê-se que este número suba para quase 340 milhões.

De acordo com dados apresentados pela Stocklytics.com, mais de 60% dos viajantes das principais economias da Europa (Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Espanha), escolhem hotéis para alojamento.

Os viajantes espanhóis são mais propensos a escolher um hotel em detrimento de qualquer outra opção de alojamento, com 70% a ficarem em hotéis quando viajavam. Isto pode ter a ver com o facto de os preços de alojamento em Espanha serem geralmente mais baixos do que noutros países da Europa Ocidental. No entanto, o custo real depende da localização, estação e tipo de alojamento.

Os britânicos seguem de perto, com 64% dos viajantes que se hospedam em hotéis. A Alemanha ocupa o terceiro lugar nesta categoria, com 62% dos entrevistados a escolherem hotéis em vez de outros tipos de alojamento. Seguem-se Itália e França com 60% e 48%, respetivamente.

O inquérito da Booking também mostrou que para alemães, espanhóis e a maioria das outras nacionalidades, ficar num apartamento é a principal alternativa a um hotel, com uma média de 25% dos inquiridos a escolher este tipo de alojamento. Por outro lado, para os italianos, a segunda alternativa mais popular é um bed & breakfast. As casas de férias obtiveram uma quota de utilização muito menor, o que corresponde a 14% dos entrevistados dos cinco países.

Embora os preços dos hotéis tenham disparado em média nos últimos três anos, com algumas regiões e áreas de grande procura a registarem aumentos ainda maiores, e com as despesas de viagens a aumentarem devido à inflação, estes factos não afetaram os viajantes europeus que ainda preferem hotéis a outros alojamentos.

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Hotelaria

Mercado nacional mantem queda no Algarve

O mercado nacional foi o que registou a maior descida de ocupação por quarto no Algarve em agosto, com uma quebra de 3,6 pontos percentuais (pp), face ao mesmo mês do ano anterior, seguido do francês, que caiu 0,5pp. O mesmo já tinha acontecido com o mercado nacional, em julho, com uma descida de 2,3 pp, segundo a AHETA.

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A AHETA – Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve revela que, em agosto, os mercados que registaram maiores quebras face ao mês homólogo de 2023, foram o nacional (-3,6pp) e o francês (-0,5pp), enquanto as principais subidas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, foram registadas pelos mercados alemão (+1,2pp), norte americano (+0,5pp) e neerlandês, com +0,4pp.

Os últimos dados da AHETA dão conta que, em agosto, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de 1,0% na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023, situando-se nos 89,3%, próximo do valor verificado no ano anterior (+0,8 pontos percentuais, +1,0%).

Fonte AHETA

No mês em análise, a estadia média na região foi de 4,8 noites, ou seja, 0,2 abaixo da verificada em agosto do ano anterior. No entanto, a AHETA realça que as estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 7,0 noites, e do irlandês, com 6,0.

 

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Tecnologia

HiJiffy celebra parceria com a Booking.com

A HiJiffy e a Booking.com estabeleceram uma parceria com uma nova integração, que permite aos hoteleiros responder a perguntas dos hóspedes provenientes da Booking.com diretamente na consola da HiJiffy.

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A tecnologia conta com apoio de Inteligência Artificial (IA) e permite aos hotéis centralizarem todas as mensagens relacionadas com reservas provenientes da Booking.com. Contudo, nesta primeira fase, a HiJiffy alerta que estas comunicações não permitem pedidos estruturados como check-in e check-out, alterações de dados, cancelamento, estacionamento e preferências de cama.

Outra das vantagens desta integração referidas pela HiJiffy passa pela promoção de comunicações proativas, com os hotéis a poderem iniciar conversas com os hóspedes “desde o momento da reserva até sete dias após o check-out“, como a empresa enfatiza em nota de imprensa. Refere ainda que “de acordo com as diretrizes da Booking.com, os hóspedes podem contactar o hotel até 66 dias após a sua partida, e os hotéis dispõem de mais 14 dias para responder, garantindo um suporte completo também no pós-estadia”.

A integração de IA nesta parceria permite aos agentes “traduzir, expandir, encurtar, reescrever, alterar o tom e verificar a gramática das suas mensagens antes de responder”, além de possibilitar a utilização de modelos de mensagens predefinidas guardadas.

“A integração foi concebida para permitir que os hotéis interajam diretamente com os hóspedes através de campanhas direcionadas, melhorando a eficácia da comunicação. Além disso, facilita uma transição da comunicação da Booking.com para o WhatsApp, oferecendo uma plataforma mais conveniente e familiar para os hóspedes”, explica a HiJiffy.

A primeira fase desta integração não permite, por enquanto, respostas automáticas a “Perguntas Frequentes” (FAQ’s, na sua sigla em inglês). No entanto, o objetivo da empresa tecnológica passa por criar uma segunda fase desta integração, ativando a IA para responder automaticamente às perguntas dos hóspedes, incluindo pedidos estruturados.

O novo canal de comunicação já está disponível, tanto para os atuais clientes da HiJiffy, como novos. Em breve, a HiJiffy pretende adicionar outras OTAs à sua solução.

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AL

AL: Portugueses entre os hóspedes que piores avaliações dão às estadias

Portugueses, espanhóis e italianos compõem o top 3 de nacionalidades que dão piores avaliações das suas estadias em alojamentos locais, já norte-americanos, britânicos e brasileiros são os mais generosos nas classificações, revela o RentalReady, software de gestão de propriedades da GuestReady.

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O software de gestão de propriedades desenvolvido pela GuestReady concluiu que os portugueses estão no top 3 dos hóspedes mais exigentes e críticos das suas estadias em alojamentos e casas de férias.

Nesta análise foram comparados os níveis de satisfação dos hóspedes em diversos parâmetros, desde a limpeza ao processo de check-in, passando pela localização ou a relação qualidade-preço. Nos três casos das nacionalidades que frequentemente dão classificações mais baixas, a limpeza e a relação qualidade-preço foram os aspetos que mais desapontam os hóspedes mais exigentes e que, por isso, merecem pontuações piores.

Os portugueses, apesar de darem até mais avaliações de 5 estrelas, ocupam o último lugar no pódio dos hóspedes mais críticos nos seus comentários, seguindo muito próximos de italianos e dos espanhóis.

Os norte-americanos surgem como os mais satisfeitos e também como os mais generosos nas avaliações, dado que 68% destes hóspedes deixa uma classificação de 5 estrelas, distanciando-se, assim, de britânicos e brasileiros, que completam o pódio, ambos a dar a classificação máxima em 64% das ocasiões.

Eentre os países que atribuíram melhores avaliações, os fatores que mais valorizam e melhor classificam são o processo de check-in, a localização da propriedade, a comunicação e a coerência e transparência da informação.

As conclusões são partilhadas pelo RentalReady, um programa de gestão de propriedades desenvolvido pela GuestReady e utilizado por gestores de alojamentos de todo o mundo, refletindo uma análise das avaliações de mais de um milhão de hóspedes que reservaram milhares de unidades de alojamento, em especial na Europa, Médio Oriente, África e América do Norte.

 

 

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Créditos: DR

Alojamento

Herdade da Rocha Boutique Lodge acrescenta quatro villas

O grupo Terras & Terroir investiu na remodelação da unidade hoteleira que detém no Crato na Herdade da Rocha, o Boutique Lodge Hotel, acrescentando-lhe quatro villas. Também a zona de lazer e piscina do hotel foram alvo de melhoramentos.

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A Herdade da Rocha Boutique Lodge Hotel, situada no Crato, foi alvo de uma remodelação que acrescentou quatro villas à oferta de alojamento do hotel.

A arquitetura das villas teve em vista a criação de ambientes amplos e luminosos, combinando materiais naturais com um design “moderno e funcional”, como o grupo Terras & Terroir refere em nota de imprensa.  Os novos alojamentos contam com uma área de 45 metros quadrados, divididos entre a área de quarto, casa de banho, terraço e duche exteriores.

Créditos: DR

Os edifícios privilegiam a utilização de madeira natural, com uma estrutura feita em pinho e os acabamentos em bétula. Já na casa de banho é dado destaque à pedra natural Moleanos Claro, um tipo de pedra que permite a visualização de pequenos elementos fossilizados, como folhas e conchas.

Também o espaço fronteiriço às villas, onde se encontra uma zona de lazer e uma piscina, foi alvo de melhoramentos. A administração do Grupo Terras & Terroir justifica a intervenção com a necessidade “de colocar esta unidade de alojamento no patamar em que queremos que ela se situe, como uma referência na área de turismo de natureza”.

A Herdade da Rocha Boutique Lodge Hotel disponibiliza, ainda, mais quatro suites localizadas no edifício principal da herdade, onde também se situa o restaurante e uma sala de convívio.

Créditos: DR

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