Turismo não chega para travar quebra da economia
A economia portuguesa cresceu 7,1% entre abril e junho deste ano, face ao mesmo período do ano passado, altura em que se viviam ainda os efeitos da pandemia, mas estagnou em relação ao primeiro trimestre do ano e o turismo voltou a ser o motor da economia. No entanto, o turismo “não deverá ser suficiente” para conter o enfraquecimento económico.

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O Fórum para a Competitividade apontou que tendo em conta os indicadores disponíveis no 3.º trimestre, a economia deverá desacelerar, sobretudo, no consumo privado, e, em Portugal, o turismo não será suficiente para travar esta quebra.
“Os indicadores disponíveis do 3.º trimestre apontam para uma desaceleração da economia, mais nítida no caso do consumo privado, a componente da procura que está a ser mais afetada pela forte subida de preços e concomitante redução do poder de compra”, lê-se numa nota de conjuntura do Fórum para a Competitividade, citada pela Agência Lusa.
O grupo de economistas sublinhou ainda, de acordo com notícia da Lusa, que a subida das taxas de juro ainda não foi “inteiramente sentida” pelas famílias, sendo que deverá acentuar-se nos próximos trimestres, tendo por base as últimas indicações do Banco central Europeu (BCE).
Esta análise aponta também que “quase todos os riscos” de desaceleração internacional se agravaram, nomeadamente, com os indicadores europeus em território negativo no início do 2.º semestre, a que se somam a inflação, preços da energia, taxas de juro e riscos geopolíticos.
“Para os próximos meses, também se espera um agravamento, desde logo pela promessa dos bancos centrais de serem muito mais duros no combate à inflação, deixando entender que não evitarão provocar uma recessão se isso for necessário para controlar a subida de preços”, acrescenta o documento ainda citado pela Agência Lusa