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Alojamento

Estadias de curta duração na Europa ficam 8% acima do mês de julho de 2019 com Lisboa e Porto em destaque

Com os números referentes às estadias de curta duração a registarem uma subida no mês de julho de 2022 (+7,9% face a 2019 e +33,5% relativamente a 2021), as cidades de Lisboa e Porto aparecem destacadas.

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Com os números referentes às estadias de curta duração a registarem uma subida no mês de julho de 2022 (+7,9% face a 2019 e +33,5% relativamente a 2021), as cidades de Lisboa e Porto aparecem destacadas.

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As estadias de curta duração registaram um novo crescimento no mês de julho de 2022, segundo dados avançados pela AirDNA que aponta 48,9 milhões de noites de estadia, correspondendo a uma subida de 7,9% face ao mesmo mês de 2019 e um crescimento de 33,5% relativamente a julho de 2021.

Os dados apontam, igualmente, para uma melhoria na confiança do consumidor nos últimos 12 meses, gerando estadias 19% mais longas no mês de julho em relação ao ano passado, concluindo que “os hóspedes estão a reservar com mais antecedência para garantir os melhores alojamentos”.

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O crescimento da procura continuou a superar o crescimento da oferta na Europa, elevando as taxas de ocupação. Em julho, o continente europeu viu a ocupação crescer 2,3% em relação a 2021 e 12,4% em relação a 2019, enquanto a oferta na região permaneceu 4% abaixo dos níveis de 2019 em julho.

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Após dois anos longe da multidão e das grandes cidades, os níveis de oferta nos 50 maiores mercados de aluguer de curta duração da Europa permaneceram 29,5% abaixo de 2019 em julho. Os mesmos 50 mercados representaram 12,9% da oferta total no continente, indicando a análise da AirDNA que “a oferta está a começar a regressar às áreas urbanas num esforço para ir ao encontro da procura que retorna às cidades turísticas populares”.

Aqui, a AirDNA destaque as cidades de Lisboa e Porto, com a taxa de ocupação mais alta a registar-se na capital portuguesa (+51,7%), seguindo-se Budapest (Hungria), com mais 45,3%, aparecendo o Porto em terceiro lugar (+43,5%).

Numa base anual, as pernoitas nas 50 principais cidades europeias aumentaram 61,2%, em média, em julho, embora se reconheça que “essa mudança na procura foi ofuscada pelos cinco meses anteriores, quando a procura anual foi superior a 100%”.

Do lado das quebras, Budva, no Montenegro (-7,2%), Montepellier e Marselha, ambas as cidades em França, com descidas de 7,1% e 5,5%, respetivamente, foram os destios que mais decresceram no período em análise.

Quanto próximos tempos, a partir de 7 de agosto, as noites reservadas na Europa estavam, em média, 35,9% acima de 2021 e mais 2,2% em relação a 2019. Já para a totalidade do mês de agosto, as previsões apontam, atualmente, para que fiquem apenas -0,3% atrás de agosto de 2019, enquanto setembro está a caminhar para um forte crescimento da procura face a 2019, com 10,1% mais noites reservadas no período de comparação.

Dos 20 principais países, a Alemanha aparece com o maior número de noites reservadas em agosto, com 24,8% mais noites reservadas face a 2019, seguida pela Bélgica (19,3%), Grécia (18,7%) e Áustria (17%). Por outro lado, uma tendência de menor procura regista-se na República Checa, Hungria e Irlanda, com 33,4%, 29,4% e 24,9% abaixo de 2019, respetivamente.

Portugal aparece, neste indicador, com uma quebra de 9,4% face ao mesmo mês de 2019.

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AL: limehome transforma edifícios de escritórios em apartamentos turísticos

A limehome impulsiona a tendência de converter espaços comerciais em alojamento, e prevê disponibilizar mais três mil apartamentos através de conversões até 2027.

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No último ano, a limehome assinou contratos de novos projetos que irão converter cerca de 35.000 m2 de espaço comercial em apartamentos modernos. Este marco eleva o seu recorde de reconversões para 3.300 apartamentos e aproximadamente 100.000 m2 de espaço comercial revitalizado (de um portfólio de 8.500 apartamentos), apresentando-os como soluções de alojamento turístico de alta qualidade.

Em Madrid, já está em funcionamento um novo espaço, em Chamartín, que é resultado da reconversão de um antigo edifício de escritórios. Com 41 apartamentos totalmente equipados, incluindo cozinhas, a limehome oferece aos seus hóspedes uma opção confortável numa localização estratégica. Este projeto sublinha a tendência liderada pela empresa, agora em Madrid, e já anteriormente concretizada em cidades como Berlim e Munique, de aproveitar espaços de escritórios vazios ou subutilizados, adaptando-os às novas necessidades do setor turístico. Salerno e Milão, em Itália, têm já projetos com previsão de lançamento no mercado para 2025 e 2026, respetivamente.

Já com apartamentos em atividade no Porto, em Lisboa e em Évora, a estratégia de expansão da limehome prevê uma presença em todo o território nacional. Para cumprir este plano de cobrir o país, a empresa procura oportunidades de implantação de norte a sul, conciliando cidades com localizações fora dos grandes centros urbanos.

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TUI estende contrato do CEO e do CFO até 2028

Reconhecendo o sucesso do grupo de viagens e turismo sob suas lideranças, o Conselho de Supervisão da TUI decidiu nomear o CEO Sebastian Ebel e o CFO Mathias Kiep para um novo mandato. Ambos os contratos foram prolongados até 2028.

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A TUI indica que, nos últimos anos, Sebastian Ebel e Mathias Kiep lideraram uma fase de crescimento rentável e sustentável para o grupo, superando os desafios da pandemia e fortalecendo a sua posição no setor turístico global. Assim, os seus mandatos foram prolongados por mais três anos, quando os atuais são válidos até setembro de 2025.

O presidente do Conselho de Supervisão, Dieter Zetsche, reforçou que “sob a liderança de Sebastian Ebel, a TUI entrou numa nova fase de crescimento: os desafios da crise da Covid-19 foram superados. A TUI está a crescer e, acima de tudo, este crescimento é sustentável e rentável, então queremos continuar nesta direção – com Sebastian Ebel como CEO e Mathias Kiep como CFO. Hoje, o Conselho de Supervisão prolongou ambos os mandatos.”

Sebastian Ebel assumiu a liderança da TUI como CEO a 1 de outubro de 2022. A sua longa carreira no grupo inclui o cargo de membro do Conselho responsável pelo crescimento das divisões de hotéis e cruzeiros, além de ter exercido a função de CFO da TUI durante a pandemia. Mathias Kiep sucedeu Sebastian Ebel como CFO em outubro de 2022.

Nos seus primeiros dois anos como CEO, Sebastian Ebel focou-se em transformar a TUI, tanto a nível estratégico como operacional. A devolução de todos os fundos governamentais dos programas de apoio durante a pandemia foi concluída, a gestão foi reestruturada e as operações foram reforçadas. Recentemente, o grupo registou um crescimento de dois dígitos no EBIT subjacente por oito trimestres consecutivos.

No entanto, a TUI destaca que não está apenas a crescer nos mercados existentes com novos produtos e novos clientes, como também pretende expandir-se globalmente fora da Europa – com uma oferta de operadores turísticos escalável e dinâmica, bem como novos clusters de hotéis. Para os hotéis, o foco está no norte, ocidente e oriente de África e na Ásia, enquanto os novos mercados de venda incluem Espanha, Portugal, América Latina e Europa de Leste. De salientar ainda que o grupo tem proporcionado diferentes tipos de experiências de férias em todo o mundo há décadas e agora irá aproveitar este reconhecimento global da marca para atrair clientes locais em países que, tradicionalmente, têm sido destinos da TUI. Esta estratégia oferece um potencial significativo para o crescimento global de clientes.

Por sua vez, Mathias Kiep foi nomeado CFO do grupo internacional de turismo a 1 de outubro de 2022. Durante o seu mandato, a ajuda estatal concedida durante a pandemia foi totalmente reembolsada. Devido, em parte, a transações bem-sucedidas no mercado de capitais, a estrutura financeira da TUI foi significativamente melhorada. Mathias Kiep, juntamente com a sua equipa, preparou e executou com sucesso o regresso da TUI ao MDAX. Em junho de 2024, após nove anos, o grupo terminou a sua dupla cotação no Reino Unido e na Alemanha e, de momento, está exclusivamente na Bolsa de Frankfurt. O executivo juntou-se à TUI AG em 2011, sendo responsável pela estratégia, fusões e aquisições, entre outras funções. Como Diretor Financeiro da TUI Deutschland GmbH, adquiriu, também, uma vasta experiência no negócio operacional de uma grande empresa nacional.

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Airbnb aplaude as novas regras do AL em Portugal e está disponível para trabalhar com as autoridades

A Airbnb oferece ao governo português e às cidades o seu apoio para promover um turismo sustentável e preservar as comunidades locais, congratulando-se com o novo decreto-lei sobre o turismo em Portugal, que põe fim às medidas, que considerou desproporcionais, do programa Mais Habitação, lançado em 2023.

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Refira-se que este novo enquadramento legal reforça os poderes dos municípios e permite que as famílias e diversas cidades em Portugal continuem a beneficiar do turismo, oferecendo aos hóspedes uma opção de alojamento acessível para viajar.

Assim, a plataforma apresenta-se disponível para trabalhar com as autoridades locais na criação de regras proporcionais e graduais que tenham em conta as necessidades de cada município – ou até mesmo de cada bairro. Ao mesmo tempo, também ofereceu a Lisboa e ao Porto a sua colaboração para elaborar novas regras que protejam os anfitriões ocasionais e preservem as comunidades locais, evitando soluções genéricas e atendendo às necessidades de cada freguesia ou bairro, isto porque acredita que as cidades disponham de dados necessários para desincentivar a especulação imobiliária e assegurar que os alojamentos dedicados não concorram com a habitação de longa duração.

A Airbnb está determinada em oferecer às cidades soluções que promovam um turismo sustentável, que passam por de: Impulsionar uma colaboração eficaz com os governos, através da partilha de dados no âmbito das novas regras da EU; Proteção do alojamento ocasional que permite às famílias locais beneficiarem do turismo, na medida em que a regulamentação deve ser proporcional ao nível de intensidade da atividade, protegendo os direitos dos portugueses de alugarem a sua habitação ocasionalmente, seja na totalidade ou apenas numa parte do ano; Trabalhar em conjunto com as Agências de Promoção Turísticas a nível nacional e regional, bem como com as Entidades Regionais de Turismo, para incentivar a dispersão geográfica para além dos locais e épocas mais populares.

Segundo dados da empresa, em Lisboa, apenas seis das 24 freguesias têm uma densidade de anúncios ativos na Airbnb superior a 3%. No Porto, sete das nove freguesias registam um rácio de alojamento local em relação ao total de habitações abaixo dos 3%. Em ambas as cidades, quase sete em cada 10 dos anfitriões na plataforma Airbnb anunciam uma única habitação. Além disso, os alojamentos dedicados na Airbnb – habitações que são partilhadas mais do que o anúncio típico – correspondem a menos de 2% do total de unidades de alojamento formal em Lisboa e apenas 2,2% no Porto.

A plataforma realça ainda que Portugal, bem como os casos recentes de Nova Iorque e Escócia, demonstraram que legislações sobre alojamento local que não consideram a realidade local, ou que pretendem ser soluções universais para desequilíbrios no mercado habitacional, revelaram-se ineficazes na resolução desses problemas, afetando negativamente a economia local, destacando que o impacto económico do alojamento local em Portugal é significativo, contribuindo para o crescimento de regiões e municípios despovoados, para a revitalização de muitos centros urbanos, para o apoio ao património local e para a sustentabilidade financeira das famílias.

A mesma fonte dá ainda conta que, em 2023, os hóspedes da plataforma em Portugal gastaram em média 116 euros por dia, gerando 2,4 mil milhões de euros em receitas e 1,1 mil milhões de euros em impostos, e que as viagens através da Airbnb apoiaram aproximadamente 55.000 empregos no nosso país, em setores como a restauração, o comércio local, o entretenimento e os eventos.

Por outro lado, desde 2018, a Airbnb recolheu e remeteu 63,3 milhões de euros em taxas turísticas no Porto e em Lisboa.

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Rui Alberto é o novo diretor geral da Airmet

Rui Alberto foi anunciado, esta quarta-feira, como novo diretor geral da Airmet, sucedendo a Luís Henriques que liderou a rede durante quase cinco anos. Esta nomeação acontece poucos dias antes da realização, em Angra do Heroísmo (Terceira-Açores), da 20ª Convenção da Airmet, com o tema “Gestão que transforma, estratégia que direciona”.

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Rui Alberto é licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e possui uma trajetória em diversas áreas de gestão e operações internacionais. Iniciou a sua carreira como auditor interno no Banco Nacional de Crédito e destacou-se posteriormente no Holmes Place em Portugal, onde integrou os quadros fundadores e permaneceu durante cerca de oito anos nas áreas comercial e gestão.

Após a sua experiência na multinacional britânica Holmes Place, o novo diretor geral da Airmet exerceu funções no Grupo Teixeira Duarte, onde liderou projetos na holding de hotelaria em diversos mercados, incluindo Portugal, Brasil, Moçambique e Angola. Nos últimos seis anos, desempenhou a função de Country Manager em Angola num projeto líder em Business Travel.

Rui Alberto considera que “identifico-me a 100% com os valores do projeto Airmet e espero poder dar continuidade ao excelente trabalho feito até ao momento, contribuindo para a entrega de um serviço de excelência às nossas agências parceiras, suportado na inovação e na procura constante de novas soluções.”

Já Miguel Quintas, Chairman da rede de gestão de agências de viagens sublinha que “a experiência do Rui Alberto e a sua visão estratégica são valências fundamentais para a continuidade do nosso sucesso e inovação”, realçando que, com esta entrada “reforçamos a nossa dedicação a um serviço de excelência e proximidade para com as agências de viagens e parceiros”, para avançar ainda que está confiante que “esta transição marca uma nova etapa de desenvolvimento na Airmet”. Assim, “continuaremos empenhados na nossa missão de apoiar as agências de viagens, contribuindo ativamente para a sua sustentabilidade e sucesso”, conclui.

Com mais de 490 agências de viagens em Portugal e 1100 em todo o mundo, o propósito da Airmet, conforme indica a nota de imprensa “é assegurar a sustentabilidade e a rentabilidade dos seus associados, garantindo as melhores condições comerciais, tecnologia e formação”, oferecendo às suas agências associadas uma intranet exclusiva onde tem acesso a sistemas de reservas de aviação e hotelaria, websites personalizados para venda aos seus clientes, comparador de hotéis, entre outras ferramentas inovadoras que as ajudam a rentabilizar o seu tempo e dinheiro. A dimensão desta rede permite disponibilizar as melhores condições comerciais do mercado, garantindo uma maior rentabilidade ao negócio dos seus associados e acesso a campanhas exclusivas durante o ano todo.

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Ocupação hoteleira sobe para o fim de ano no Algarve, mas “sem grande impacto no turismo”, diz AHETA

Os hoteleiros algarvios preveem uma ligeira subida na taxa de ocupação dos hotéis para o período da passagem de ano, comparativamente a 2023, “mas sem grande impacto no turismo”, estima o presidente da principal associação hoteleira regional.

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“Perspetivamos que a ocupação fique ligeiramente acima dos 80% registados no ano passado nas unidades que vão estar abertas para esse período”, revelou o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), à agência Lusa.

De acordo com Helder Martins, ao contrário do Natal, “uma festa vivida mais em casa e em família e sem impacto no alojamento turístico”, a passagem de ano “atrai mais pessoas à região, mas não é isso que vai alterar o mês”.

“Esta é a época mais baixa do ano, são meses com taxas de ocupação no alojamento de cerca de 30%, aumentando ligeiramente para a passagem do ano, mas só em uma ou duas noites, o que não é expressivo”, notou.

Contudo, adiantou, os hoteleiros perspetivam “para esse curto período, um ligeiro aumento em relação ao ano passado”.

Segundo o dirigente, os aumentos previstos refletem-se, sobretudo, nas unidades que oferecem pacotes de estadia e animação, bem como nos concelhos que promovem animação de rua.

“São ofertas que atraem as pessoas e que têm algum impacto no alojamento nas unidades que vão funcionar nesse período”, sublinhou o presidente da AHETA.

Helder Martins disse “desconhecer ainda a taxa de reservas” para a época festiva, adiantando que as mesmas “começam a ter procura quando as unidades anunciam o programa de animação e, depois, as de última hora”, ou seja, na semana anterior ao fim do ano.

“É um período mais procurado pelo mercado nacional, mas que se resume a uma estadia curta e, pela experiência que temos, sem grande impacto no turismo na região”, concluiu.

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Sofia Costa Marques e Rita Germino integram equipa de vendas da Minor Hotels

As profissionais Sofia Costa Marques e Rita Gemino integram a Accor enquanto diretora de vendas do hotel Tivoli Avenida Liberdade, em Lisboa, e diretora de vendas de resorts no Algarve, respetivamente.

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A Minor Hotels reforçou a sua equipa de vendas com duas novas contratações: Sofia Costa Marques, que passa a assumir a direção de vendas do hotel Tivoli Avenida Liberdade, em Lisboa; e Rita Germino, contratada como diretora de vendas de resorts no Algarve.

Com mais de 25 anos de experiência na área de marketing e vendas, Sofia Costa Marques já passou por várias empresas internacionais, entre as quais The McGraw-Hill Companies e Verlag Dashöfer, onde desempenhou funções como a de diretora de marketing e vendas, além de responsável de marketing, vendas e operações. Antes  de assumir este novo cargo, a profissional trabalhava enquanto diretora de vendas no Hotel The Oitavos.

Licenciada em Sociologia, Sofia Costa Marques é pós-graduada em Marketing e Vendas, pelo ISCTE, bem como em Marketing Intelligence, pela Universidade Nova de Lisboa.

Já Rita Germino iniciou a sua carreira em 1997, tendo, ao longo do seu percurso, passado por agências de viagens, cruzeiros, companhias aéreas e cadeias hoteleiras nacionais e internacionais, como Corinthia, Marriot, Sheraton, Accor e SANA.

Ao longo dos últimos 18 anos integrou a área de vendas em vários hotéis em Portugal, Espanha e no Brasil, tendo desempenhando funções como de executiva de vendas e diretora de vendas. Neste novo cargo na Minor Hotels tem agora a seu cargo a liderança da equipa e estratégia de vendas do cluster de resorts do grupo no Algarve.

Rita Germino é licenciada em Turismo e conta com uma pós-graduação em Gestão de Organizações Turísticas, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração, a par de diversas formações e certificações em vendas, liderança, negociação e inteligência emocional.

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Nova edição Publituris Hotelaria: A sustentabilidade na hotelaria

O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM). No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley e a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já reuniu 79 hotéis aderentes.

Carla Nunes

O mais recente número da revista Publituris Hotelaria aborda a sustentabilidade aplicada ao setor, com as considerações proferidas no Global Summit do World Travel and Tourism Council (WTTC) e no World Travel Market London (WTM).

A (in)sustentabilidade foi um dos temas centrais em dois eventos globais no universo do turismo. E em ambos as conclusões foram simples e claras: caso nada se faça, o turismo será fortemente impactado e com isso, a hotelaria não sairá incólume. Em vez de sustentabilidade, os especialistas preferem a definição “regeneração”. Mas uma coisa é certa e em ambos os eventos foi possível ouvir: “Está na altura de atuar. Já!”.

No dossier desta edição, fique ainda a conhecer o Fundo de Sustentabilidade do Six Senses Douro Valley, através do qual são apoiadas instituições de cariz social da região. Para o próximo ano, o objetivo passa por duplicar o número de projetos apoiados através deste fundo. Destaque também para a utilização da aplicação da Too Good to Go na hotelaria em Portugal, que desde a sua chegada ao país já arrecadou 79 hotéis aderentes.

No capítulo “Fala-se” damos conta de dois estudos apresentados no Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que este ano decorreu na Feira de Exposições de Aveiro.

Um deles, elaborados pela NielsenIQ Portugal, retrata o “Estado da Arte da Restauração em Portugal”, no qual os empresários e consumidores inquiridos apontam a perda do poder de compra como a principal causa da diminuição das refeições fora de casa.

Já no mais recente estudo do KIPT – Knowledge to Innovate Professions in Tourism, realizado em colaboração com a AHRESP, é referido que nos trabalhadores entre os 25 e os 34 anos o risco de demissão silenciosa é maior (28%), uma tendência que também se verifica mais nos nacionais (23%) do que nos estrangeiros (18%) e nos colaboradores solteiros (25%).

Na secção “Fornecedores” o CEO da La Redoute Portugal, Paulo Pinto, dá conta da evolução da La Redoute Intérieurs em Portugal, onde este segmento já representa dois terços das vendas da empresa no país. Passados dez anos da sua implementação por terras lusas, a La Redoute Intérieurs granjeou o segundo lugar a Portugal no pódio em vendas no segmento profissional, que é liderado por França.

Quase a fechar, na Palavra de Chef deste mês o chef do restaurante Frondoso, João Fevereiro, dá-nos a conhecer os sabores açorianos que trabalha no DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, numa conversa guiada pela importância de preservar a biodiversidade, a sustentabilidade na cozinha e a relação dos cozinheiros com os fornecedores.

Por fim, fique com uma “Inspeção” ao Locke Santa Joana, a primeira unidade deste grupo hoteleiro operado pela edyn, empresa de hospitalidade sediada em Londres. Localizado no antigo Convento de Santa Joana, datado do século XVII, este hotel junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, oferece 370 unidades de alojamento e uma vasta oferta de comidas e bebidas. No restaurante principal da unidade, o Santa Joana, a cozinha é liderada pelo chef Nuno Mendes.

As opiniões desta edição pertencem a Alexandra Ventura (Nova SBE); António Melo e Rúben Guerreiro (ADHP e ADHP Júnior, respetivamente); Luís Ferreira (ISAG); Luís Pedro Cramo Costa (Neoturis); Bruno Coelho (Beltrão Coelho) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton já foi inaugurado

A unidade hoteleira insere-se no edifício do antigo Grupo de Teatro Modestos, do qual foi recuperada a fachada e a antiga sala de espetáculos.

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A 6 de novembro a Hilton inaugurou mais um hotel no Porto, o Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton, no antigo Teatro Modestos.

Inspirado pela herança teatral do edifício que ocupa, o Cénica Porto Hotel conta com 126 unidades de alojamento, incluindo suites, além de um restaurante com um menu mediterrânico, o Dramatics Restaurant & Bar, liderado pelo chef Nuno Miguel. A nova unidade hoteleira oferece ainda um spa com piscina interior, jacuzzi, sauna e banho turco, várias salas para tratamentos, um ginásio equipado pela Technogym, um pátio e um jardim.

Dramatics Restaurant & Bar | Créditos: DR

Situado na Rua de Gonçalo Cristóvão, no centro do Porto, o hotel ocupa um edifício que em tempos integrou a Quinta de Santo António do Bonjardim, no início do século XIX. Em 1902, o local tornou-se a casa do Grupo de Teatro Modestos, ativo até à década de 1980.

Para preservar este legado, o hotel preservou a fachada original do edifício, como refere em nota de imprensa, além de transpor a herança teatral do edifício no design de interiores.

O espaço da antiga sala de espetáculos também foi recuperado, de acordo com o hotel, que indica em comunicado que este será um ponto de encontro para planos culturais e eventos privados.

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Jorge Papa assume a direção-geral do Complexo do Morgado da Highgate Portugal

Com um currículo que soma experiências profissionais ao longo de 40 anos, Jorge Papa iniciou-se na indústria do golfe em 1993, na Quinta do Lago.

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A Highgate Portugal nomeou Jorge Papa para o cargo de diretor-geral do Complexo do Morgado, que integra o NAU Morgado Golf & Country Club, o Campo de Golfe do Morgado e o Álamos Campo de Golfe.

Desta forma, Jorge Papa passa a assumir a responsabilidade de supervisão dos três ativos, bem como a gestão e preservação deste complexo.

Com 40 anos de percurso profissional, Jorge Papa iniciou-se na indústria do golfe em 1993, na Quinta do Lago, onde exerceu diferentes funções. De 1991 a 1994, dedicou-se à organização de eventos desportivos de golfe e ténis, entre os quais o Open de Portugal em golfe e o Open da Madeira em golfe. Passou ainda pela Sociedade Imobiliária e Turística da Quinta do Perú, de 1994 a 2002, ano em que integrou a equipa da CS Hotels, Golf & Resorts, como diretor de golfe, diretor de ambiente e, posteriormente, como diretor responsável pela coordenação da direção dos campos de golfe e vertente agrícola do resort Morgado do Reguengo.

Licenciado em Agronomia pela Universidade do Algarve, Jorge Papa é também membro da direção do CNIG – Conselho Nacional Indústria do Golfe. Entre 2009 e 2012 foi membro da direção da Club Managers Association of Europe, associação que agrega membros que ocupam cargos de clubes de diferentes áreas, desde golfe, ténis, vela, remo ou gastronomia, entre outros.

“Após mais de 40 anos de dedicação ao golfe, abraço com muito entusiasmo este novo desafio, que inclui a supervisão de uma unidade hoteleira. Encaro as novas funções como o reconhecimento do meu empenho e profissionalismo”, afirma Jorge Papa em nota de imprensa.

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Créditos: DR

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Vila Galé vai transformar Quinta da Cardiga em hotel após investimento de 20M€

O grupo Vila Galé apresentou esta sexta-feira, 8 de novembro, o seu próximo projeto hoteleiro na Golegã, mais concretamente na Quinta da Cardiga, onde irá nascer o futuro Vila Galé Collection Tejo – Country Resort Hotel Convention, Spa & Equestrian Sports.

Carla Nunes

Fruto de um acordo de concessão por 50 anos, renovável, a Quinta da Cardiga passará agora por um período de obras, num investimento de 20 milhões de euros.

Em conferência de imprensa, Jorge Rebelo de Almeida, presidente da Vila Galé, explica que caso a aprovação e licenciamento sejam favoráveis em março do próximo ano, a expectativa é a de que a primeira fase do projeto abra ao público em junho de 2026.

Numa primeira fase da obra será intervencionada a área do palácio, bem como as zonas do lagar e do celeiro da propriedade, que serão compostas por 22 quartos, dois restaurantes – o Versátil e o Inevitável – dois bares, biblioteca e salas de reuniões.

Quarto modelo na área apalaçada da Quinta da Cardiga | Créditos: DR

Nesta primeira fase serão ainda acrescentados 49 quartos novos, um Satsanga Spa, dois picadeiros – um interior e exterior, com a remodelação das cocheiras já existentes na propriedade – piscina exterior e áreas desportivas, com dois campos de padel, campo de futebol e um polidesportivo. À semelhança de outras unidades da Vila Galé, também este hotel contará com uma zona para crianças, o Club NEP, onde além de um parque aquático estarão presentes valências como trampolins e uma tirolesa.

Já numa segunda fase, além de um salão de eventos e reuniões com capacidade para 800 pessoas, serão acrescentados mais 45 novos quartos na zona norte da Quinta da Cardiga, onde atualmente se encontram um conjunto de edifícios em ruínas.

Créditos: DR

“Aqui não nos pode escapar nada. O nosso foco específico é ir a todos, porque precisamos de trazer gente, o fluxo não está feito. Para nós era muito mais fácil fazer mais um hotel no Algarve, onde temos o negócio montado com nove hotéis”, afirmou o presidente do grupo, aportando para a necessidade de apostar no interior, por onde acredita que vai passar “o futuro do turismo”.

Quanto aos futuros mercados para este hotel, Jorge Rebelo de Almeida assegura que “um produto destes vai buscar em todos os mercados”, admitindo que “alguns mercados são bons para atrair pessoas que vêm fora de época”, neste caso o norte-americano e o brasileiro. Indica também a necessidade de apostar no mercado espanhol, que “reduziu alguma ocupação em Portugal”.

Sobre a Quinta da Cardiga
Classificada como imóvel de interesse público desde 1952, a Quinta da Cardiga remonta a 1169, ano em que as terras da propriedade foram doadas por D. Afonso Henriques aos Templários, onde ergueram um castelo integrado no sistema defensivo do Médio Tejo, do qual fazem também parte Almourol, Ceras e Zêzere.

Com a extinção da Ordem Templária, a quinta foi entregue à Ordem de Cristo. Posteriormente, no século XVI, durante o reinado de D. João III, foi transformada numa propriedade de veraneio de cariz apalaçado pelo arquiteto João Castilho, responsável pela ampliação do Convento de Cristo, em Tomar. As novas construções, incluindo áreas habitacionais, claustros, pátios e produção agrícola, tiveram por base o castelo templário medieval, do qual resta a torre de menagem.

Créditos: DR

Desde então, pela propriedade passaram várias famílias nobres e burguesas até à revolução liberal e extinção das ordens religiosas, em 1836, altura em que a Quinta da Cardiga foi vendida em hasta pública por 200 contos de reis. Após a venda, a quinta contou com vários proprietários privados, até ao seu declínio e abandono a partir da segunda metade do século XX.

Os próximos projetos do Vila Galé
Recorde-se que o grupo Vila Galé vai abrir mais cinco hotéis em Portugal, nomeadamente as Casas d’Elvas, que espera inaugurar a 15 de fevereiro do próximo ano; em Ponte de Lima, com data de abertura prevista a 25 de abril de 2025; no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro.

Já no Brasil, estão em linha nove unidades hoteleiras: o Vila Galé Collection Ouro Preto; o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco; o Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection Amazónia – Belém; o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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