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Transportes

Wizz Air reduz 5% dos voos no verão

Depois de várias companhias aéreas terem avançado com cortes nos voos para este verão, agora é a Wizz Air que irá reduzir em 5% os voos neste verão.

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A companhia aérea húngara anunciou que vai reduzir a capacidade durante o pico do verão em 5% de forma a reduzir as disrupções devido à falta de colaboradores que está a afetar a indústria por todo o mundo.

A atual instabilidade dos voos, com milhares de cancelamentos e adiamentos, o preço alto do combustível e o dólar forte, foram os fatores que levaram a Wizz a um prejuízo no início da temporada de verão, destacando “os desafios enfrentados por muitas companhias aéreas, mesmo com a alta procura por voos”.

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A companhia aérea, com sede na Hungria, registou um prejuízo operacional de 285 milhões de euros no 2.º trimestre de 2022, tornando-se numa das primeiras companhias aéreas da Europa a quantificar o impacto financeiro da interrupção, que, segundo a mesma, já terá custado 50 milhões de euros.

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O Financial Times avança que a companhia aérea “espera uma procura mais forte por viagens aéreas para empurrá-la para resultados mais positivos no trimestre atual, apesar do alto preço do petróleo, e que menos voos programados em todo o setor permitiriam cobrar mais por passagens e voar com aeronaves mais completas”.

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Aviação

Companhias aéreas brasileiras Azul e Gol anunciam plano de fusão

As companhias aéreas Azul e Gol, duas das três maiores empresas de aviação do Brasil, anunciaram na quarta-feira planos para uma “potencial” fusão, divulgaram as empresas ao mercado financeiro.

A Azul e o principal acionista da Gol, Abra, assinaram um memorando de entendimento que foi descrito como uma “fase inicial” do processo de negociação.

A participação de cada companhia aérea na empresa resultante da fusão dependerá de uma avaliação económica que terá em consideração a estrutura de capital e as previsões de receitas de cada companhia aérea no momento da conclusão do processo.

“Após a conclusão da incorporação de ações, a Gol será incorporada à Azul ou vice-versa, conforme o caso”, lê-se no documento.

O presidente do conselho da futura empresa será da Abra por um período inicial de três anos e o diretor executivo será indicado pela Azul, enquanto o conselho de administração terá três conselheiros de cada uma delas, além de três conselheiros independentes.

Após a fusão, as duas companhias aéreas vão continuar a existir de forma independente, podendo compartilhar aeronaves, para assim aumentar as ligações aéreas.

A fusão está sujeita à autorização das agências reguladoras brasileiras e à conclusão do processo de reestruturação da dívida da Gol nos EUA.

De facto, a Gol disse aos acionistas que continua focada na conclusão das restantes etapas do processo, com o objetivo de sair do processo como uma empresa capitalizada.

A companhia aérea tem uma frota de cerca de 120 aeronaves e opera 60 rotas domésticas e 16 internacionais, segundo dados da empresa.

A Azul, por sua vez, tem 180 aeronaves e voa para mais de 160 destinos.

O terceiro maior ‘player’ do setor aéreo brasileiro é a Latam, que será a principal rival da futura empresa resultante da fusão.

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Hotelaria

Nova edição Publituris Hotelaria revela aberturas e remodelações de hotéis até 2027

Para os próximos três anos, de 2025 a 2027, a Publituris Hotelaria conseguiu apurar 166 aberturas de empreendimentos hoteleiros para Portugal. Nesta edição, fique a conhecer ao detalhe o número de quartos, datas de aberturas previstas e respetiva classificação destas futuras unidades, a par dos hotéis com remodelações previstas até 2027. Não perca ainda as perspectivas do setor para 2025, bem como a entrevista a Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co. sobre o mercado da hotelaria em Portugal.

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Na primeira edição de 2025 da Publituris Hotelaria, pode ficar a conhecer as próximas aberturas no parque hoteleiro português.

De 2025 a 2027 estão previstos 166 novos empreendimentos hoteleiros em Portugal, num total de 16.878 unidades de alojamento – entre quartos, villas, residências e apartamentos turísticos.

No entanto, tendo em conta a totalidade de dados recolhidos pela Publituris Hotelaria para os próximos anos, incluindo empreendimentos com abertura prevista para 2028, 2029 e ainda sem data definida, os dados apontam para 191 aberturas, num total de 18.619 unidades de alojamento.

Os valores resultam do cruzamento de dados de duas consultoras imobiliárias a operar em Portugal, bem como dos dados recolhidos junto dos principais grupos hoteleiros com presença em território nacional.

O maior número de empreendimentos para os próximos anos concentra-se na região Porto e Norte, segundo os dados apurados, seguida pela Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Algarve. Já no que diz respeito à classificação destes futuros empreendimentos, as quatro estrelas dominam o pipeline para os próximos anos.

No campo das remodelações, destaque para as remodelações totais, em alguns dos casos com o intuito de transformar edifícios já existentes em hotéis com novas marcas hoteleiras.

Ainda neste tema, a Publituris Hotelaria quis saber junto de uma das consultoras hoteleiras de maior renome internacional o que leva os grupos internacionais a investir em Portugal. Para Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co, “os grupos hoteleiros internacionais estão sempre à procura de se expandir em mercados atrativos e Portugal é definitivamente um deles”.

No capítulo Management, fique a conhecer as perspectivas do setor para 2025, nomeadamente da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP); da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT); da Amazing Evolution; da Bensaude Turismo; da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP); da Savoy Signature; da United Hotels of Portugal (UHP); do Vila Galé e da Unlock Boutique Hotels (UBH).

Mas há mais para ler nesta primeira edição da Publituris Hotelaria de 2025.

Na secção de fornecedores, Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, conta como pretendem dar destaque à produção nacional no certame que regressa à Feira Internacional de Lisboa de 10 a 12 de agosto para a sua 3ª edição.

A fechar, Rafaela Ferreira é a protagonista da rubrica “Palavra de Chef” deste mês. Depois de assumir a função de número dois no Feitoria, o restaurante de fine dining do Altis Belém Hotel & Spa, Rafaela Ferreira dirige agora a operação do restaurante Exuberante, inserido no Altis Porto Hotel – o primeiro e mais recente hotel do grupo na Invicta. O seu percurso, mas também a sua visão do mundo da cozinha, ganham destaque nesta entrevista, onde a profissional assegura que “antes de qualquer prémio ou reconhecimento”, o feedback positivo dos clientes é o mais importante.

As opiniões desta edição são assinadas por Karina Simões (JLL), Pedro Simões (Savills), Silvia Dragomir (Worx) e Duarte Morais Santos (CBRE). Já os Indicadores cabem à Guestcentric, com o PULSE Report.

Leia a edição completa aqui.

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Destinos

Espanha atinge 94 milhões de turistas internacionais, em 2024, diz ministro do Turismo espanhol

O ministro da Indústria e Turismo de Espanha, Jordi Hereu, apresentou uma previsão para os números do turismo para o ano 2024: 94 milhões de turistas internacionais e receitas de 126 mil milhões de euros.

Victor Jorge

O ministro da Indústria e do Turismo, Jordi Hereu, avançou esta quarta-feira, 15 de janeiro, com a projeção dos números relativos às chegadas e despesas de turistas internacionais, admitindo que 2024 será “o melhor ano para o turismo em Espanha desde que há registos”. Hereu também antecipou o crescimento do turismo nos primeiros quatro meses de 2025 e resumiu o desempenho do mercado de trabalho no sector do turismo no ano passado.

Em conferência de imprensa, realizada hoje no Ministério da Indústria e Turismo, Hereu explicou que, de acordo com os cálculos de de fim de ano elaborado pela Turespaña, as receitas nos destinos, em 2024, crescerão cerca de 16% em relação a 2023, para 126 mil milhões de euros, e os visitantes internacionais atingirão 94 milhões, mais 10% do que no ano anterior.

Estes números confirmam que a Espanha está, mais uma vez, a enfrentar um ano recorde e ratificam – na opinião do ministro Hereu – que o país “está a caminhar para um modelo de turismo de maior qualidade e mais diversificado, tanto em termos de sazonalidade, como de produtos e destinos, em linha com as políticas públicas promovidas pelo Governo nos últimos anos”.

Na sua intervenção, Jordi Hereu referiu-se a algumas tendências que exemplificam a transformação do modelo turístico. No que diz respeito à dessazonalização, e comparando o fluxo de chegadas em 2019, o último ano antes da pandemia, com o que aconteceu em 2024, “pode ver-se que os meses do que chamamos a época baixa e média têm maiores aumentos de viajantes do que a média e os meses da época alta. Por outras palavras, Espanha continua a crescer em termos de viajantes na época alta, mas a um ritmo mais baixo do que nos outros meses do ano”.

Em termos de diversificação e experiências, observam-se mudanças significativas em 2024 em termos das motivações de viagem dos turistas internacionais. Em comparação com o ano de referência 2019, neste último ano Espanha regista mais 32% de turistas que dizem que visitaram o país por motivos culturais e mais 28% por motivos gastronómicos, acima da média de todas as motivações incluídas no inquérito da EGATUR.

Quanto ao número de visitantes por região, é de notar que, de janeiro a novembro de 2024, a taxa de variação dos turistas e das receitas nas regiões da chamada “Espanha Verde” e interior cresceram, em termos relativos, em comparação com 2023, acima da média de Espanha e das seis principais regiões. Por exemplo, o número de turistas nas comunidades principais cresceu 10,5% e as receitas 16,5% nesse período de 2024, enquanto o das comunidades associadas à “Espanha Verde” e interior cresceu 12,9% em termos de turistas e 18,9% em termos de despesas.

Como última tendência relevante, e tendo em conta os principais mercados emissores de turistas para o país, observa-se que, em 2024, os mercados de alto valor (como os EUA, a América Latina e a Ásia) “cresceram significativamente mais do que o mercado europeu”, revelou o ministro.

1.º quadrimestre promete
Relativamente ao desempenho do turismo durante os primeiros quatro meses de 2025, Jordi Hereu estimou que Espanha “poderá atingir 36 mil milhões de euros em gastos turísticos, mais 16% do que no mesmo período de 2024, e um número de visitantes próximo dos 26 milhões de turistas, mais 9% do que no mesmo período do ano anterior”.

Quanto ao emprego no setor do turismo, Hereu salientou que “aumentou no último mês do ano passado 3,8% em relação ao mesmo mês de 2023, atingindo 2,6 milhões de trabalhadores”. Hereu sublinhou que 2024 termina, tal como 2023, com “o maior número de trabalhadores” da série histórica e, além disso, com uma queda do emprego temporário e uma melhoria do emprego assalariado, que cresceu 4,4% em termos homólogos em dezembro. “Em suma, 2024 trouxe, em termos de emprego turístico, uma melhoria não só em quantidade, mas também em qualidade”, admitiu.

Apesar dos números históricos de 2024 e das boas perspectivas para o ano que acaba de começar, o ministro afirmou que “todos os intervenientes no setor do turismo devem estar conscientes de que ainda há muito a fazer e de que não devemos ser complacentes”.

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Análise

Negócios no setor das viagens e turismo caem 4,3%, em 2024

Segundo a GlobalData foram realizados, em 2024, um total de 715 negócios contra os 747 de 2023.

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No ano 2024 foram realizados um total de 715 negócios compreendendo fusões e aquisições (M&A), private equity e negócios de financiamento de risco no setor de viagens e turismo, o que representa uma descida de 4,3% em comparação com 747 negócios anunciados durante o ano anterior, avançam os dados divulgados pela GlobalData.

A análise da consultora revela que o número de negócios de private equity aumentou 26,1%, em 2024, em comparação com 2023, e o volume de negócios de M&A registou um crescimento marginal de 0,4%, enquanto o número de negócios de financiamento de risco caiu 22,3%.

A Europa viu uma melhoria de 17% no volume de negócios durante 2024 em comparação com 2023, enquanto a América do Norte, o Oriente Médio e a África e a América do Sul e Central testemunharam uma queda no volume de negócios de 26,7%, 27,8% e 13,3%, respetivamente.

Já o volume de negócios da região Ásia-Pacífico caiu marginalmente em 1,7%.

Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData, refere que “a atividade de transações no setor das viagens e do turismo manteve-se mista em diferentes tipos de transações e regiões geográficas. Embora as transações de capitais privados tenham registado melhorias e o volume de transações de fusões e aquisições tenha permanecido, na sua maioria, ao mesmo nível, as transações de financiamento de risco registaram um declínio de dois dígitos”.

Bose acrescenta ainda que a tendência em diferentes mercados-chave “também não foi diferente e permaneceu mista, com alguns países a registares um crescimento de dois dígitos e alguns com declínios de dois dígitos.”

Como exemplo, a GlobalData refere o Reino Unido, a Índia e o Japão que testemunharam uma melhoria no volume de negócios em 10,8%, 36% e 45,7%, respetivamente, durante 2024, em comparação com 2023, enquanto os EUA, China e França testemunharam uma quebra no volume de negócios de 25,9%, 29,8% e 26,9%, pela mesma ordem. Entretanto, o volume de negócios para mercados como a Coreia do Sul e a Austrália permaneceu inalterado.

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Aviação

Airbus entrega mais 31 aviões que em 2023

Em 2024, a Airbus entregou 766 aviões a 86 clientes em todo o mundo. Os modelos da família A320 lideraram as entregas.

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Depois de em 2023 ter entregue 735 aeronaves, a Airbus anunciou que, em 2024, entregou 766 aeronaves a 86 clientes em todo o mundo, tendo registado 878 novas encomendas brutas (826 líquidas).

Das 766 aeronaves entregues, 602 pertencem à família A320, representando mais 31 aviões que no ano anterior.

O segundo modelo no ranking da lista de entregas pertence à família A220, com 75 unidades (+7 que em 2023). Em terceiro lugar surge a família A350, com 57 unidades, embora aqui se registe uma diminuição de entregas face a 2023, com menos sete unidades.

Por último aparecem os A330, com o mesmo número de unidades de 2023, ou seja, 32 aeronaves.

Christian Scherer, diretor executivo de Aeronaves Comerciais da Airbus, refere que “2024 confirmou a procura sustentada de novas aeronaves”, salientando o impulso fenomenal na carteira de encomendas de aviões de grande porte, complementando a posição de liderança no mercado de corredor único”, destacando ainda a entrega do primeiro A321XLR de sempre, bem como as primeiras entregas de A330neo e A350 a vários clientes a nível mundial.

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Foto: David Dyson

Aviação

Heathrow perto dos 84 milhões de passageiros em 2024

Heathrow manteve-se como um dos aeroportos mais conectados do mundo depois de, em 2024, ficar muito perto dos 84 milhões de passageiros movimentados. Para 2025 estão prometidos investimento superiores a mil milhões de libras.

Victor Jorge

O maior aeroporto do Reino Unido – Heathrow – movimentou, em 2024, 83,9 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 5,9% face ao anterior de 2023 e mais 3,6% que o recorde anterior de 80,9 milhões de 2019.

Deste total anual, o maior volume de tráfego foi com os países das União Europeia, tendo somado mais de 28,1 milhões de passageiros, representando uma subida de 7,4% face ao ano anterior.

Já o movimento de passageiros entre Heathrow e a América do Norte totalizou mais de 20,6 milhões de passageiros, ou seja, uma subida de 3,3% quando comparado com 2023.

A maior subida (10% face a 2023) foi registado no mercado doméstico, com o movimento de passageiros dentro do Reino Unido a totalizar 4,7 milhões de passageiros, em 2024.

No campo das descidas, houve só uma, com a região de África a registar uma quebra de 7,8% para 3,3 milhões de passageiros.

Destaque ainda para a performance da Ásia/Pacífico que cresceu 9,9% relativamente a 2023, somando 10,7 milhões de passageiros.

Quanto ao movimento de aeronaves, Heathrow também registou uma evolução, com mais 4,4% de aviões a circularem nas pistas do aeroporto, totalizando 474 mil movimentos.

Também aqui, os países da União Europeia foram os que mais movimentaram aeronaves com Heathrow. A subida de 5,6% face a 2023, faz com que as aeronaves movimentadas somassem mais de 206 mil ao longo do ano passado.

Aqui, a maior subida pertenceu, também, ao mercado doméstico (+14,8% face a 2023), movimentando 37,1 mil aeronaves.

Destaque para a descida dos movimentos para a América do Norte (-0,2% relativamente a 2023), totalizando pouco mais de 93 mil aeronaves.

No movimento de aeronaves, o continente africano manteve o comportamento dos passageiros, caindo 3,5% face a 2023, não atingido os 15 mil aviões.

Os responsáveis da infraestrutura aeroportuária britânica destacam o movimento de passageiros na altura do Natal e fim de ano, com o mês de dezembro a totalizar mais de 7 milhões de passageiros, com o aeroporto a movimentar no dia de Natal uns “surpreendentes” 160 mil passageiros, mais 13% que em 2023.

Em nota de imprensa, os responsáveis de Heathrow referem que o aeroporto “continuou a prestar um serviço de qualidade, com 92% dos passageiros a passarem pela segurança em menos de 5 minutos”.

Para 2025, os mesmos responsáveis apontam para 84,2 milhões de passageiros, fruto do “forte início de ano”. Para continuar a satisfazer os passageiros, o aeroporto irá investir mais de mil milhões de libras (cerca de 1,2 mil milhões de euros) para “preparar o aeroporto para o futuro”.

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LATAM Boeing 787-9 Dreamliner fotografado a partir da Wolfe Air Aviation Learjet 25B

Transportes

LATAM transporta mais de 82 milhões de passageiros, em 2024

Em 2024, a companhia aérea transportou mais 11% em comparação com 2023, com o maior aumento percentual a residir nos passageiros internacionais.

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No ano de 2024, a LATAM Airlines transportou mais de 82 milhões de passageiros, representando um aumento de 11% face aos 73,9 milhões de 2023.

Em comunicado, o grupo informa que desses 82 milhões de passageiros, 33 milhões (+5,6%%) foram transportados pela LATAM Airlines Brasil em voos domésticos no Brasil, enquanto 31,1 milhões (+11,1%) foram realizados a nível doméstico pela LATAM Airlines Chile, LATAM Airlines Colômbia, LATAM Airlines Equador e LATAM Airlines Peru. Os restantes 16 milhões, correspondendo a um aumento de 24,3% face a 2023, referem-se às operações internacionais realizadas por todas as filias do grupo.

Já no último mês de 2024, o grupo LATAM Airlines transportou um total de 7,3 milhões de passageiros, representando um aumento de 5,4% em relação ao mesmo mês de 2023. Também em dezembro, o maior número de passageiros transportados foram no mercado doméstico do Brasil pela LATAM Brasil (3,1 milhões; +3,8%), seguindo-se os 2,7 milhões transportados pelas filiais do Chile, Colômbia, Equador e Peru. Já a nível internacional, o grupo transportou, em dezembro, mais de 1,4 milhões de passageiros (+17,4%).

O último trimestre também foi de crescimento para o grupo LATAM Airlines, tendo transportado 21,5 milhões de passageiros, ou seja, mais 7,1% que em período homólogo de 2023. Neste período, a LATAM Brasil transportou9,2 milhões de passageiros, enquanto as restantes filias somaram 8,1 milhões. Já a nível internacional foram transportados 3,6 milhões de passageiros.

Em comunicado, o grupo refere que a LATAM Airlines aumentou, em dezembro, a sua capacidade consolidada, medida em assentos-quilómetros disponíveis (ASK), em 10,9% em relação a dezembro de 2023. Este crescimento foi impulsionado principalmente por um aumento de 16,1% nas operações internacionais do grupo. Durante este período, foram lançadas novas rotas internacionais de Santiago (Chile) para Bariloche (Argentina), de Recife (Brasil) e Punta del Este (Uruguai), bem como de Lima (Peru) para Montego Bay (Jamaica) e Rosário (Argentina).

Numa base anual, o grupo LATAM Airlines aumentou a sua capacidade consolidada, medida em assentos-quilómetros disponíveis (ASK), em 15,1% em comparação com a totalidade do ano de 2023, em linha com a última orientação atualizada em outubro passado.

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Destinos

Alentejo reconhecido como um dos melhores destinos gastronómicos do mundo

O guia TasteAtlas distinguiu a região do Alentejo como o 9.º melhor destino gastronómico do mundo.

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O guia TasteAtlas reconheceu o Alentejo como o 9.º melhor destino gastronómico do mundo, com base nas reviews e das preferências dos cibernautas.

Este reconhecimento enquadra-se, segundo a Entidade Regional do Turismo do Alentejo (ERTA), “nas diversas iniciativas estratégicas para promover a gastronomia alentejana, reforçando o apoio a restaurantes locais e a valorização dos produtos e pratos típicos que são ícones da região”.

José Santos, presidente da ERTA, refere que, “em 2024, intensificamos o apoio à gastronomia alentejana com o objetivo claro de consolidar a preferência crescente dos turistas pela nossa região”. Por isso, salienta que este reconhecimento “é um passo fundamental na nossa estratégia, e embora haja ainda muito a conquistar, acreditamos que esta distinção abre novas oportunidades para a gastronomia alentejana se afirmar mundialmente”.

A gastronomia tem sido um dos “pilares centrais” da ERTA, como parte da estratégia para fortalecer a afirmação e dinamização turística do Alentejo, com a valorização da culinária regional a ser uma “alavanca crucial” para a região se destacar nos mercados internacionais.

A ERTA tem, de resto, promovido uma série de iniciativas focadas na celebração da culinária alentejana, incluindo eventos como o ‘Food Love Fest’, que em 2025 terá a sua segunda edição, reforçando o compromisso contínuo da Entidade em promover a gastronomia como um dos principais pilares do desenvolvimento turístico e económico da região.

José Santos conclui que este prémio “não só destaca a gastronomia alentejana como um dos maiores atrativos da região, mas também sublinha o impacto positivo que ela tem na economia nacional, alinhando-se perfeitamente com a nossa estratégia de promover o Alentejo como um destino turístico de excelência”.

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Aviação

Governo vai lançar concursos para produção de SAF

O Governo vai avançar com concursos para a produção de combustível de aviação sustentável (SAF) tendo recebido já manifestações de interesse de “várias empresas”, anunciou a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

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tagsSAF

“O que nós pretendemos é que Portugal seja um produtor a nível europeu e mesmo mundial de combustíveis sustentáveis para a aviação (SAF na sigla em inglês) “, disse a governante à margem da cerimónia de constituição da Aliança para a Sustentabilidade na Aviação (ASA) que definirá, precisamente, a estratégia nacional para a sustentabilidade do setor.

A ministra explicou que o país reúne todas as condições para ter um lugar de destaque nesta área, uma vez que “para a promoção destes combustíveis é preciso energia renovável a um preço acessível, que é o caso de Portugal”.

“Temos um grande potencial de energia renovável”, reforçou Maria da Graça Carvalho.

A governante revelou ainda que já tiveram contactos de várias empresas interessadas em avançar com projetos de produção de SAF em Portugal, estando o Governo a estudar o lançamento de concursos específicos.

“Felizmente, temos muitas empresas interessadas e que apresentaram estudos e projetos para serem implementados em Portugal. Há muito interesse nacional e internacional”, destacou.

Parte deste apoio será oriundo das novas regras, aprovadas no Conselho de Ministros em outubro de 2024, que preveem a transferência de parte da taxa de carbono para um máximo de 40 milhões de euros em “prol de ações ou atividades de descarbonização no setor da aviação civil”.

Mais concretamente, este apoio terá como objetivo estimular a produção nacional de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF na sigla em inglês) e eletrocombustíveis de aviação sustentáveis (eSAF) – a atribuir no âmbito do Roteiro Nacional para a Descarbonização da Aviação (RONDA), em 2026. O montante será atribuído através das receitas obtidas pelo Fundo Ambiental por via do Comércio de Licenças de Emissão (CELE) aviação e pela taxa de carbono, devendo contribuir para a descarbonização do setor.

Questionada sobre o calendário previsto para o arranque dos concursos para a produção de SAF, Maria da Graça Carvalho explicou que serão conduzidos pela Agência para o Clima que está em fase de formação.

“Durante o mês de janeiro ou início de fevereiro a Agência para o Clima já deverá estar a funcionar e uma das primeiras prioridades será lançar este concurso”, garantiu, não tendo dúvidas de que irá atrair vários consórcios.

O objetivo é colocar Portugal na lista de produtores de combustível sustentável para a aviação (SAF) a nível mundial, numa altura em que as companhias aéreas passaram a ser obrigadas, desde 01 de janeiro, a incorporar 2% de SAF. Uma meta que vai aumentar progressivamente até 2050.

Um dos entraves ao cumprimento desta meta, como as companhias aéreas têm alertado, é a falta de produção que se reflete também nos preços mais elevados deste tipo de combustível que pode ser produzido, por exemplo, através de óleos alimentares usados.

Esta situação tem levado as empresas do setor a avançar com a implementação de sobretaxas, que se refletem no aumento dos preços das viagens aéreas, como foi o caso da TAP.

Recorde-se que, recentemente, a TAP anunciou que “para compensar parcialmente os custos adicionais”, introduzirá uma sobretaxa SAF, “que se aplicará à partida dos aeroportos europeus (exceto voos domésticos)”. Esta tarifa vai variar entre os dois euros em classe económica na Europa e os 24 euros em executiva para voos intercontinentais.

 

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Aviação

Grupo IAG interessado em alcançar participação maioritária na TAP ao longo do tempo

O grupo aéreo IAG manifestou ao Governo português interesse numa participação maioritária na TAP ao longo do tempo, caso avance para a compra, uma decisão que vai depender das condições impostas pelo Estado.

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tagsIAGTAP

“Ao longo do tempo, gostaríamos de ter um caminho para uma [posição] maioritária, porque daria possibilidade ao negócio para crescer sem o investimento de outros acionistas”, avançou o administrador do IAG Jonathan Sullivan, num encontro com jornalistas portugueses, em Dublin, na Irlanda, revela a agência Lusa.

O responsável acrescentou que este interesse numa posição maioritária na TAP foi já expresso ao Governo português, estando agora o grupo à espera de conhecer as condições para o negócio. “Não sabemos se vamos participar ou não, depende das condições”, realçou Jonathan Sullivan.

O Governo reuniu-se recentemente com interessados na compra da transportadora aérea portuguesa, no âmbito do processo de reprivatização preparado pelo anterior executivo socialista, que o queria concluir em 2024, mas que ficou em espera com a mudança de Governo.

Além do IAG, os grupos europeus Lufthansa e Air France-KLM também manifestaram publicamente interesse no negócio.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse, em entrevista ao Público, que a reprivatização iria acelerar após a aprovação do Orçamento do Estado, no final de novembro, adiantando que existe consenso sobre a privatização, mas não sobre a percentagem a vender.

O administrador do IAG apontou que o negócio da TAP é interessante por “muitas razões”, como o ‘hub’ (plataforma de distribuição de voos), que considerou “um ativo tremendo”, a conectividade com a América Latina e com a América do Norte, que seria “um bom complemento” à operação das companhias que compõem o grupo IAG, como a Aer Lingus.

A companhia de bandeira irlandesa foi comprada pelo IAG em 2015, num processo que levantou algumas preocupações por parte do Governo, que manteve uma participação e impôs condições como a manutenção da marca, do ‘hub’ em Dublin e da conectividade com Londres – Heathrow.

“[O Governo português] é muito parecido com o irlandês e nós encorajamos isso, porque tem sido bom para a população, é bom que o Governo esteja envolvido com interesses estratégicos, como o irlandês tem estado”, apontou o responsável do IAG.

“[Se comprarmos,] queremos que a TAP se mantenha orgulhosamente portuguesa”, vincou o administrador.

Questionado sobre as preocupações relativamente ao fim do ‘hub’ da TAP em Lisboa, pela proximidade com o de Madrid, da Ibéria, outra das companhias do grupo de aviação, Sullivan garantiu que o interesse do grupo, caso avance para a compra, é desenvolver os dois ‘hubs’.

“Ter ‘hubs’ que são, de alguma forma, próximos, é muito positivo, […] porque os passageiros beneficiam”, defendeu, lembrando que Dublin é mais próximo de Londres do que Lisboa de Madrid, tal como Barcelona e Madrid estão mais próximas do que Lisboa e Madrid.

Quanto às diferenças relativamente aos seus potenciais concorrentes no negócio, Jonathan Sullivan considerou que o IAG tem como vantagem o facto de as suas companhias aéreas fazerem o planeamento da sua operação de forma totalmente independente umas das outras, uma vez que o processo de tomada de decisões é descentralizado, apenas “subindo” ao grupo quando estão em causa investimentos avultados, como a compra de aviões, por exemplo.

Questionado sobre os constrangimentos no aeroporto de Lisboa, o responsável desvalorizou: “Heathrow está limitado há anos e a British Airways encontrou forma de crescer, podemos encontrar maneiras de crescer mesmo num aeroporto que está lotado, estamos confiantes que a TAP, mesmo na Portela, pode encontrar uma forma de crescer”.

*Lusa

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