KLM reembolsa empréstimo do Governo neerlandês
Com este pagamento, a KLM reembolsa a totalidade dos empréstimos contraídos junto do Governo neerlandês e bancos, no valor de 942 milhões de euros. A companhia refere, contudo, que tem ainda á disposição uma linha de crédito futuro de 2,4 mil milhões de euros.
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A KLM Royal Dutch Airlines anunciou o pagamento de 277 milhões de euros relativamente ao empréstimo contraído junto do Governo neerlandês e bancos, em 2020, por causa da pandemia da COVID-19.
A companhia de bandeira dos Países Baixos contraiu um total de 942 milhões de euros de uma linha de crédito que ascendeu aos 3,4 mil milhões de euros.
Com este pagamento, a KLM conclui o pagamento de todos os empréstimos contraídos. Em três etapas, a KLM já tinha pago 311 milhões de euros aos bancos a 3 de maio e outros 354 milhões de euros a 3 de junho, correspondendo ao pagamento da quantia total em empréstimos bancários de 665 milhões de euros. Ao reembolsar agora os restantes 277 milhões de euros, a KLM também resgatou a parte do empréstimo emitida pelo Governo neerlandês.
Vários fatores, incluindo “a saída de 6.000 funcionários da KLM, uma forte redução nos custos, a remoção das restrições de viagem e a crescente procura por passagens aéreas permitiram à KLM reembolsar os empréstimos contraídos, refere a companhia.
Apesar da recente recuperação do setor da aviação, o futuro próximo permanece “incerto” devido a fatores como a “alta taxa de inflação, custos crescentes, presença constante da COVID-19 em todo o mundo e volatilidades geopolíticas como a guerra na Ucrânia”, salienta a companhia.
Como resultado, a KLM decidiu manter o acesso ao crédito futuro sendo que, após o reembolso do empréstimo, “a KLM continuará a ter à sua disposição uma linha de crédito de 2,4 mil milhões de euros (723 milhões de euros de empréstimos governamentais e 1,735 mil milhões de euros dos bancos), permitindo-lhe fazer uso das opções de financiamento existentes”, refere a companhia.
A KLM conclui, no entanto, que as previsões atuais mostram que a companhia dispõe de “recursos financeiros suficientes para os próximos anos”.