Galiza quer reforçar sinergias com Portugal no turismo
Com 50% do turismo internacional chegado à Galiza a ser proveniente de Portugal, as reuniões, nomeadamente, com o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, revelaram o interesse na criação de um ‘cluster’ da euroregião.

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Mais de 30 empresários galegos do setor turístico reuniram-se em Vila Nova de Gaia para promover os seus negócios e fortalecer “sinergias” com Portugal, país que representa perto de “50% do turismo internacional” daquela região.
Reunidas no espaço WOW, em Vila Nova de Gaia, cerca de 35 empresas galegas do setor da hotelaria, restauração e turismo, “potenciaram a Galiza em Portugal”, disse o presidente do Cluster de Turismo da Galiza, Cesáreo González Pardal.
“Quase 50% do turismo internacional que temos é de Portugal, com o qual queremos fortalecer sinergias”, referiu Cesáreo González Pardal.
Além de uma oportunidade para estreitar relações comerciais, o evento, intitulado ‘Galicia Meets Portugal’, serviu também para “fortalecer as relações institucionais” entre a Galiza e Portugal, em particular, a região Norte.
Da reunião à porta fechada, na qual marcou presença o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, e o vice-presidente do Governo Regional da Galiza e Conselheiro Regional da Presidência, Justiça e Turismo, Alfonso Rueda Valenzuela, resultou um objetivo comum: “trabalhar conjuntamente” e procurar atrair novos mercados turísticos, como o sul e norte-americano.
“Temos um mercado a nível europeu e transatlântico, como o México e o Brasil, no qual podemos trabalhar conjuntamente. Portugal tem um aeroporto do qual beneficiamos e através do qual o turista internacional chega à nossa região”, destacou Cesáreo González Pardal, acrescentando que o objetivo é que o turista que visita Portugal, possa viajar, facilmente, até à Galiza.
Cesáreo González Pardal adiantou ainda estar já agendada uma terceira reunião com os empresários portugueses e galegos para “perceber quais as suas intenções” e que novos mercados consideram “prioritários atrair para a Galiza e Portugal”.
À margem da reunião, Luís Pedro Martins salientou que o objetivo passa por “levar dois países, uma euroregião a promover-se no resto do mundo”.
“Há razões para pensarmos na criação de um ‘cluster’ da euroregião, um ‘cluster’ transfronteiriço de turismo, onde juntamos empresas dos dois países que poderão realizar ações de promoção noutros países”, disse, salientando que as duas regiões “têm muito em comum”, como a gastronomia e vinhos, mas também os Caminhos de Santiago e Patrimónios Mundiais da Humanidade.
Questionado sobre se a criação desta “euroregião” permitiria reivindicar, junto da TAP, a importância do aeroporto Francisco Sá Carneiro, Luís Pedro Martins disse acreditar que “há razões para se acreditar no aeroporto”, que serve cerca de “cinco milhões de passageiros”.
“Estamos a trabalhar com a TAP e a tentar que de facto a TAP reconheça essa importância (…) Queremos fazer a TAP acreditar que é possível aumentar o número de voos quer para os Estados Unidos, quer para o Brasil, mas também de rotas”, afirmou, lembrando, contudo, que se essa não for uma prioridade para a companhia aérea portuguesa, o TPNP tem, juntamente com a tutela, de encontrar “outras soluções”.