Visitar Veneza paga-se
Depois de no ano passado os responsáveis pela cidade terem avançado com a possibilidade de uma taxa para visitantes, o presidente da Câmara de Veneza veio confirmar a decisão. O valor poderá oscilar entre os três e 10 euros.
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A “ameaça” já tinha sido feita e a partir deste Verão, os turistas que pretenderem visitar a cidade de Veneza, terão de pagar uma taxa entre três e 10 euros, dependendo do período e dia.
Numa cidade com pouco mais de 50 mil habitantes, as estatísticas indicam que, num dia médio em época alta, Veneza pode ser visitada por mais de 80 mil visitante, existindo quem, há bastante tempo, se venha a bater pelo fenómeno do “overtourism”, pretendendo limitar o número de visitantes. Exemplo disso, foi o que aconteceu nesta Páscoa, com a cidade a receber mais de 120 mil visitantes.
Recorde-se que Veneza quase foi declarada património mundial em extinção pela UNESCO, o que determinou que as autoridades da cidade tomassem medidas mais rápidas na regulação da entrada dos visitantes. A primeira mudança foi a proibição de navios de cruzeiro na cidade para, neste verão, os turistas que quiserem conhecer a cidade sem passar a noite, terem de optar por agendar a visita com antecedência.
Recentemente, o presidente da Câmara de Veneza, Luigi Brugnaro, deu a certeza de que o sistema de taxas e controlo de entrada entrará em vigor no mês de janeiro de 2023, confirmando que o sistema de reservas “é o caminho certo a tomar, para uma gestão mais equilibrada do turismo”, escreveu no Twitter. “Seremos os primeiros do mundo nesta experiência difícil”, afirmou Brugnaro.
Já o vereador responsável pelo turismo, Simone Venturini, salientou à estação de televisão italiana RAI, que, brevemente, a cidade vai lançar um portal “muito simples e rápido” para reservas online, revelando que “este verão será possível reservar uma viagem de um dia, e em 2023 iniciaremos o contributo di accesso” [taxa de entrada], concluiu.
Venturini concluiu ainda que “muitas outras cidades europeias que vivem com um número significativo de excursionistas estão a observar-nos para ver como funciona o sistema, qual será o resultado e como podem implementar algo semelhante”.