TAP: “O plano está a ser cumprido e estamos no caminho certo”, diz ministro
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, considera que, se o plano de reestruturação for cumprido, como os resultados mostram, a TAP “em pouco tempo será uma empresa que dá lucro”.
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O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, considera que a TAP está “no caminho certo” para se tornar uma empresa viável e, apesar do resultado negativo de 1,6 mil milhões de euros apresentado na segunda-feira, 11 de abril, o governante destaca que o plano de reestruturação está a ser cumprido e que “tudo vai correr como está planeado”.
“Está a cumprir melhor do que estava previsto no plano de restruturação e isso é um sinal de que o plano está a ser cumprido e estamos no caminho certo para que a empresa possa ser uma empresa viável e possa continuar a servir a economia nacional”, afirmou Pedro Nuno Santos, à margem da cerimónia de assinatura de acordos e o município do Porto e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), citado pela Lusa.
Em relação aos resultados negativos apresentados já esta semana, Pedro Nuno Santos sublinhou que foram até “melhores do que previsto”, uma vez que o prejuízo apresentado já inclui o encerramento da divisão de engenharia e manutenção no Brasil, o que leva o governante a garantir que “não vai haver nenhum problema”.
“Não vai haver nenhum problema, antes pelo contrário, [a TAP] passará a ser um ativo importante que contribui para a economia nacional”, salientou Pedro Nuno Santos, que aos jornalistas falou na presença do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, à frente de quem afirmou que a companhia aérea de bandeira nacional “contribui para o país todo”.
Pedro Nuno Santos considera que, se o plano de reestruturação for cumprido, como os resultados mostram, a TAP “em pouco tempo será uma empresa que dá lucro”.
Recorde-se que a TAP apresentou esta segunda-feira, 11 de abril, os resultados relativos ao ano passado, ao longo do qual a transportadora apresentou um prejuízo de 1,6 mil milhões de euros, apesar do aumento do número de passageiros transportados e das receitas relativamente ao ano anterior.
A companhia aérea nacional explica que registou custos não recorrentes de 1.024,9 milhões, decorrentes, por exemplo, do encerramento das operações de manutenção no Brasil, que tiveram impacto nos resultados.
A empresa diz ainda que as receitas operacionais atingiram os 1.388,5 milhões de euros, um aumento de 328,4 milhões (+31,0%) em comparação com as receitas operacionais de 2020, enquanto o EBITDA recorrente foi positivo e somou 11,7 milhões de euros. A companhia terminou o ano com 812,6 milhões de euros em caixa (+57% do que no início do ano).