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Alojamento

AHRESP diz que empresas estão à beira da “tempestade perfeita” e exige plano de ação ao Governo

Associação teme que os sucessivos aumentos da energia e combustíveis, que têm feito disparar a inflação e já ameaçam a subida dos juros, formem uma “tempestade perfeita” que impeça a recuperação das empresas do alojamento turístico e restauração.

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AHRESP diz que empresas estão à beira da “tempestade perfeita” e exige plano de ação ao Governo

Associação teme que os sucessivos aumentos da energia e combustíveis, que têm feito disparar a inflação e já ameaçam a subida dos juros, formem uma “tempestade perfeita” que impeça a recuperação das empresas do alojamento turístico e restauração.

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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que as empresas da hotelaria e restauração estão à beira da “tempestade perfeita”, com os sucessivos aumentos da energia, combustíveis, que têm feito disparar a inflação e já ameaçam a subida dos juros, e pede ao Governo que trace um “plano de ação” para apoiar as empresas deste setor.

“O aumento galopante dos preços dos combustíveis e da energia, o aumento dos custos das matérias-primas, sobretudo alimentares, e o possível incremento das taxas de juro são os ingredientes que vão dar origem a uma tempestade devastadora com consequências imprevisíveis para as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico”, começa por destacar a AHRESP, indicando que estes aumentos já estão “a ter um forte impacto nos custos de produção e de distribuição, com reflexos no aumento dos custos das matérias-primas”.

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De acordo com a associação, estas empresas estão já a viver num “contexto económico desfavorável”, em que a inflação vem a aumentar “sucessivamente desde julho de 2021”, tendo-se mesmo registado, em janeiro de 2022, a “maior taxa de variação no Índice de Preços ao Consumidor (3,3% a nível global e 3,7% na classe dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas)”, naquela que é a taxa “mais elevada desde fevereiro de 2012”.

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A este cenário, denuncia a AHRESP, é possível que se venha a juntar ainda a subida dos juros, o que, considera a associação, “a ocorrer no curto prazo, terá um impacto arrasador” nas empresas de hotelaria e restauração, “que não terão qualquer capacidade de cumprir” com as suas obrigações.

“Todos estes “ingredientes explosivos” podem conduzir as empresas e a economia nacional para uma “tempestade perfeita”, colocando em causa a viabilidade dos negócios e o emprego”, defende a AHRESP, considerando que “após dois anos de crise pandémica e restrições ao funcionamento, é prioritário o reforço da competitividade das empresas da restauração, similares e do alojamento turístico, com especial destaque para o fortalecimento dos capitais próprios, das tesourarias e da confiança dos consumidores”.

“No momento em que poderá iniciar-se mais um período de época alta, é urgente que as nossas atividades económicas tenham condições para contribuir para o aumento riqueza nacional e do emprego, o que só pode acontecer se não houver destruição do tecido empresarial português”, acrescenta a associação, que considera “fundamental que o Governo tenha um olhar especialmente atento a esta conjuntura económica muito preocupante, e que crie um plano de ação que permita apoiar as empresas nesta fase crítica de saída de uma pandemia”.

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Hotelaria

Nova edição Publituris Hotelaria revela aberturas e remodelações de hotéis até 2027

Para os próximos três anos, de 2025 a 2027, a Publituris Hotelaria conseguiu apurar 166 aberturas de empreendimentos hoteleiros para Portugal. Nesta edição, fique a conhecer ao detalhe o número de quartos, datas de aberturas previstas e respetiva classificação destas futuras unidades, a par dos hotéis com remodelações previstas até 2027. Não perca ainda as perspectivas do setor para 2025, bem como a entrevista a Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co. sobre o mercado da hotelaria em Portugal.

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Na primeira edição de 2025 da Publituris Hotelaria, pode ficar a conhecer as próximas aberturas no parque hoteleiro português.

De 2025 a 2027 estão previstos 166 novos empreendimentos hoteleiros em Portugal, num total de 16.878 unidades de alojamento – entre quartos, villas, residências e apartamentos turísticos.

No entanto, tendo em conta a totalidade de dados recolhidos pela Publituris Hotelaria para os próximos anos, incluindo empreendimentos com abertura prevista para 2028, 2029 e ainda sem data definida, os dados apontam para 191 aberturas, num total de 18.619 unidades de alojamento.

Os valores resultam do cruzamento de dados de duas consultoras imobiliárias a operar em Portugal, bem como dos dados recolhidos junto dos principais grupos hoteleiros com presença em território nacional.

O maior número de empreendimentos para os próximos anos concentra-se na região Porto e Norte, segundo os dados apurados, seguida pela Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Algarve. Já no que diz respeito à classificação destes futuros empreendimentos, as quatro estrelas dominam o pipeline para os próximos anos.

No campo das remodelações, destaque para as remodelações totais, em alguns dos casos com o intuito de transformar edifícios já existentes em hotéis com novas marcas hoteleiras.

Ainda neste tema, a Publituris Hotelaria quis saber junto de uma das consultoras hoteleiras de maior renome internacional o que leva os grupos internacionais a investir em Portugal. Para Nicolas Cousin, Managing Director Espanha & Portugal da Christie & Co, “os grupos hoteleiros internacionais estão sempre à procura de se expandir em mercados atrativos e Portugal é definitivamente um deles”.

No capítulo Management, fique a conhecer as perspectivas do setor para 2025, nomeadamente da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP); da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT); da Amazing Evolution; da Bensaude Turismo; da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP); da Savoy Signature; da United Hotels of Portugal (UHP); do Vila Galé e da Unlock Boutique Hotels (UBH).

Mas há mais para ler nesta primeira edição da Publituris Hotelaria de 2025.

Na secção de fornecedores, Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, conta como pretendem dar destaque à produção nacional no certame que regressa à Feira Internacional de Lisboa de 10 a 12 de fevereiro para a sua 3ª edição.

A fechar, Rafaela Ferreira é a protagonista da rubrica “Palavra de Chef” deste mês. Depois de assumir a função de número dois no Feitoria, o restaurante de fine dining do Altis Belém Hotel & Spa, Rafaela Ferreira dirige agora a operação do restaurante Exuberante, inserido no Altis Porto Hotel – o primeiro e mais recente hotel do grupo na Invicta. O seu percurso, mas também a sua visão do mundo da cozinha, ganham destaque nesta entrevista, onde a profissional assegura que “antes de qualquer prémio ou reconhecimento”, o feedback positivo dos clientes é o mais importante.

As opiniões desta edição são assinadas por Karina Simões (JLL), Pedro Simões (Savills), Silvia Dragomir (Worx) e Duarte Morais Santos (CBRE). Já os Indicadores cabem à Guestcentric, com o PULSE Report.

Leia a edição completa aqui.

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Figuras

Anabela Freitas vai liderar Turismo Centro de Portugal até novas eleições

A atual vice-presidente da Turismo Centro de Portugal (TCP), Anabela Freitas, vai liderar aquela entidade regional até serem realizadas novas eleições para a presidência, após a morte do anterior presidente, Raul Almeida, confirmou fonte da instituição.

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“Posso confirmar que a senhora vice-presidente está a coordenar a TCP neste período imediato, até serem agendadas novas eleições para eleger o novo presidente”, afirmou à Lusa fonte oficial da Turismo Centro de Portugal.

Segundo a mesma fonte, as eleições ainda não estão agendadas, mas deverão ocorrer até ao final do primeiro trimestre deste ano. Os representantes dos 100 municípios irão escolher um novo presidente, mantendo-se em funções a restante equipa da comissão executiva, composta por quatro vogais, entre os quais a vice-presidente Anabela Freitas, que foi presidente da Câmara Municipal de Tomar até 2023.

O anterior presidente da TCP, Raul Almeida, eleito para o cargo em 2023 e antigo presidente da Câmara Municipal de Mira, faleceu a 27 de dezembro de 2024, vítima de doença prolongada.

Refira-se que, nos últimos meses, já era Anabela Freitas quem representava o presidente da Turismo Centro de Portugal em praticamente todos os eventos oficiais e nos mais diversos foruns.

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AL

Selo Save Water é alargado aos estabelecimentos de Alojamento Local

Os empreendimentos de alojamento local que queiram aderir ao selo Save Water devem implementar um plano de ação com pelo menos 12 medidas de eficiência hídrica, escolhidas de uma lista de 60 propostas.

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Os estabelecimentos de Alojamento Local (AL) no Algarve já podem obter o selo Save Water, juntando-se assim ao Compromisso com a Eficiência Hídrica.

Ao aderirem à Plataforma de Monitorização, os estabelecimentos de alojamento local têm de implementar um plano de ação com pelo menos 12 medidas de eficiência hídrica, escolhidas entre uma lista de 60 propostas.

Este plano divide-se num cronograma de três partes. As primeiras medidas devem ser implementadas até março de 2025, às quais deverão acrescer mais quatro medidas até 30 de junho deste ano. As últimas quatro medidas devem ser aplicadas até 31 de dezembro de 2025.

A obtenção do selo Save Water é também uma condição para aceder à Linha de Apoio +Eficiência Hídrica Algarve, disponibilizada pelo Turismo de Portugal – um mecanismo de financiamento que apoia os custos relacionados com a implementação das medidas exigidas.

Em 2024, os empreendimentos turísticos aderentes ao selo registaram uma redução de 16% no consumo global de água e 15% no consumo específico (por dormida), comparativamente com o mesmo período de 2023, como o Turismo do Algarve apontou em comunicado.

Esta redução reflete-se em “poupanças médias de mais de 7.000 euros anuais por empreendimento”, de acordo com a mesma entidade, que refere que o alargamento deste sela ao AL “decorre da Resolução do Conselho de Ministros n.º 80/2024, que manteve a situação de alerta por seca no Algarve e ajustou o objetivo de redução de consumo do setor urbano para 13%”.

A iniciativa Save Water é coordenada pelo Turismo do Algarve, em parceria com o Turismo de Portugal e a ADENE – Agência para a Energia.

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AL

ALPN critica Movimento Referendo pela Habitação por não “resolver os reais problemas sociais” com referendo ao AL em Lisboa

A crítica da Associação do Alojamento Local Porto e Norte (ALPN) surge após nova tentativa do Movimento Referendo pela Habitação para que a Assembleia Municipal de Lisboa aprove o referendo para a eliminação do Alojamento Local (AL) na capital.

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A Associação do Alojamento Local Porto e Norte (ALPN) criticou o Movimento Referendo pela Habitação, através de comunicado enviado às redações, por “alimentar tensões que se arrastam há anos sem resolver os reais problemas sociais” de acesso à habitação.

A crítica surge após a rejeição do referendo sobre o Alojamento Local (AL) em Lisboa a 3 de janeiro, com a ALPN a apontar que, agora, o Movimento Referendo pela Habitação pretende “tentar que a Assembleia Municipal de Lisboa aprove o referendo para a eliminação do Alojamento Local na capital”, com base em “premissas” que a associação considera serem “falsas ou falseadas”.

“Nas alegações do Tribunal Constitucional é claramente dito que o mesmo [o referendo] carece de legitimidade e vai contra a lei nacional o que inviabiliza a sua aplicabilidade”, afirma a ALPN.

A associação declara ainda em nota de imprensa que “a instrumentalização deste movimento por parte de determinadas fações políticas apenas vem alimentar tensões que se arrastam há anos sem resolver os reais problemas sociais, esquecendo-se que contribuíram para a sua criação e agravamento quando não promoveram a habitação, a sua construção, a reabilitação, a agilização de processos e a redução de impostos, nomeadamente o IVA da construção e da reabilitação – um dos grandes entraves à criação de oferta de habitação. Desresponsabilizam-se os anteriores governos de serem os grandes promotores da crise habitacional que hoje se vive em Portugal”.

Sobre o tema, a associação aponta que “o AL representa cerca de 3% do parque habitacional”, contrapondo que “a oferta pública de habitação em Portugal, a nível nacional, não chega sequer aos 3%. Como a ALPN refere, “comparando com outros países da Europa, é manifestamente pouco – veja-se o exemplo da Áustria que ultrapassa os 20% na oferta pública de habitação”.

“É do conhecimento público que Portugal continua com um parque habitacional disponível e devoluto, que apenas na cidade de Lisboa representa cerca de 5.000 unidades. Haja vontade política para reabilitar e colocar no mercado, haja efetivo investimento na resolução do problema, não é aceitável que se culpabilize pequenos investidores que contribuíram para a reabilitação do edificado das cidades e que produzem riqueza a favor do país”, defende a ALPN no mesmo documento.

Na mesma linha, a associação aponta como “absolutamente inaceitável e injusto” o cancelamento das licenças de Alojamento Local existentes em Lisboa.

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Tecnologia

Na FITUR: Sabre vai apresentar a sua plataforma multifuente e soluções impulsionadas por IA

A Sabre Corporation vai apresentar na FITUR 2025, em Madrid, a sua plataforma multifuente, uma solução desenvolvida para integrar conteúdo de múltiplas fontes de forma eficiente. Em destaque estão o Lodging AI, que aumenta as taxas de conversão de reservas hoteleiras em mais de 13%, e o Sabre Direct Pay, concebido para otimizar e centralizar os processos de pagamento.

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Potenciada pela Sabre Travel AI, inteligência artificial desenvolvida em colaboração com a Google, combina a experiência da Sabre com a infraestrutura e as capacidades de inteligência artificial da Google Cloud, integrando modelos de aprendizagem automática nos seus produtos com maior rapidez e escalabilidade.

“O enfoque multifuente da Sabre é um pilar fundamental na nossa oferta tecnológica”, comentou Álvaro de Simón, Country Manager da fornecedora de software e tecnologia para a indústria global de viagens para Espanha e Portugal. O responsável realça que “integramos conteúdo EDIFACT, NDC e companhias aéreas low-cost, bem como opções de alojamento, comboios e aluguer de carros, num ecossistema simplificado e totalmente integrado com capacidades inteligentes de venda e ferramentas de negócio. Isto permite que as nossas agências de viagens parceiras acedam ao conteúdo de forma fluida, sem interrupções, de início a fim. A agregação de conteúdo não se trata apenas de números, mas sim de melhorar os negócios dos nossos clientes”.

As soluções da Sabre impulsionadas pela sua inteligência artificial têm permitido o lançamento de ferramentas como o Lodging AI, tecnologia que ajuda as agências a melhorar as suas taxas de reservas de hotéis ao analisar fatores em tempo real, como localização, preço e disponibilidade, oferecendo aos agentes alternativas imediatas que correspondam aos requisitos dos clientes quando o hotel solicitado não está disponível. “Durante a FITUR vamos demonstrar como a nossa oferta de alojamento é mais do que conteúdo. O Lodging AI oferece uma solução que aumenta as taxas de conversão em mais de 13%, de acordo com estudos internos da Sabre”, afirmou Luis Aparicio, diretor de Alojamento para a EMEA.

Ao mesmo tempo, vai ser apresentado o Sabre Direct Pay, uma solução que centraliza e otimiza a gestão de pagamentos na indústria de viagens. Com capacidade para processar transações seguras através de cartões virtuais e oferecer diferentes alternativas de pagamento para o setor, ajuda as agências a reduzir custos e melhorar a transparência financeira. Com esta solução, “os nossos clientes conseguem gerir as suas transações de forma eficiente, assegurando total controlo sobre os pagamentos e minimizando os riscos”, comentou Jessica Püttmann, diretora de Parcerias para o Sabre Direct Pay.

A Sabre estará presente na FITUR 2025 onde demonstrará como a sua tecnologia de viagens tem impulsionado a sua expansão na região ibérica, apoiada pela abertura de um novo escritório em Madrid e pela contratação de especialistas-chave em Espanha e Portugal, fortalecendo a sua capacidade de responder às necessidades do mercado local.

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Taxa de ocupação no Algarve perto dos 35% em dezembro

De acordo com os dados avançados pela AHETA, o último mês de 2024 viu a taxa de ocupação aumentar 3% face a igual mês de 2023.

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Em dezembro de 2024, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de um ponto percentual (p.p.) na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023.

Os dados provisórios divulgados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) indicam que a taxa de ocupação quarto foi de 34,9%, 3% acima do valor verificado em igual mês de 2023.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o neerlandês (+1,2pp) e o alemão (+0,2pp), enquanto o mercado nacional registou uma descida homóloga de 0,4pp.

Já a estadia média foi de 3,3 noites, valor semelhante ao verificado no mês homólogo do ano anterior, com as estadias médias mais prolongadas a serem do mercado norueguês, com 8,4 noites e do holandês, com 6,9.

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Reservas de alojamento em plataformas digitais sobem 18% no 3.º trimestre de 2024 na UE

Segundo avançam os dados disponibilizados pelo Eurostat, as reservas de alojamento realizadas via plataformas digitais totalizaram mais de 366 milhões de noites no 3.º trimestre do ano. No acumulado dos nove meses, totalizam quase 700 milhões.

Victor Jorge

Durante o 3.º trimestre de 2024, foram reservadas 366,2 milhões de noites através de plataformas digitais – Airbnb, Booking, Expdia ou Tripadvisor, entre outras – na União Europeia (UE), correspondendo a uma subida de 18% face a igual período de 2023, informa o Eurostat.

Os dados disponibilizados recentemente confirmam que os três meses do período em análise registaram aumentos. Em julho, registaram-se 135 milhões de reservas (+16,4%), enquanto em agosto o valor subiu para 152,2 milhões (+21,6%), reduzindo para 79 milhões (+14%).

A liderar este ranking, relativamente ao 3.º trimestre de 2024, aparece a França com 81,6 milhões de reservas, seguindo-se Espanha com 67,3 milhões, e Itália com 55,7 milhões, indicando o Eurostat que Portugal registou 18,9 milhões de reservas.

Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2024, a entidade estatística europeia revela que na UE foram realizadas perto de 700 milhões de reservas em alojamento. Também nesta análise, a liderança pertence a França com mais de 157 milhões de reservas. Seguem-se Espanha com mais de 136 milhões e Itália com perto de 105 milhões. Portugal aparece com 37 milhões de reservas feitas via plataformas digitais de janeiro a setembro de 2024.

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Parque Terra Nostra renova título de International Camellia Garden of Excellence até 2034

Este reconhecimento, atribuído pela International Camellia Society, reafirma o Parque Terra Nostra como “um espaço de excelência mundial”, uma “referência na área da botânica” e um “símbolo de preservação e valorização das camélias”.

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O Parque Terra Nostra, um dos mais visitados jardins botânicos dos Açores, renovou o título de International Camellia Garden of Excellence até 2034, reconhecimento atribuído pela International Camellia Society e que reafirma o parque como “um espaço de excelência mundial”, uma “referência na área da botânica” e um “símbolo de preservação e valorização das camélias”.

“O título, que é atribuído apenas a jardins com coleções de camélias notáveis pela sua qualidade, diversidade e relevância histórica, sublinha o compromisso do Parque Terra Nostra em promover a conservação e o estudo desta espécie botânica. Com uma coleção de mais de 800 variedades de camélias, o jardim torna-se um ponto de encontro para apreciadores e investigadores de todo o mundo”, explica a Bensaude Hotels Collection – Azorean Hospitality, grupo hoteleiro proprietário do Parque Terra Nostra.

O Parque Terra Nostra, que está prestes a celebrar 250 anos de história, conta com uma equipa de 19 jardineiros, um jardineiro-chefe e dois técnicos em agronomia, que “contribuem diariamente para a preservação de um dos mais ricos patrimónios botânicos de Portugal”.

“As camélias fazem parte do Parque Terra Nostra desde, pelo menos, 1910. A camélia mais antiga do parque tem uma idade estimada de 114 anos, estando acompanhada por várias outras plantas de idade e importância histórica semelhantes, numa área que ocupa, aproximadamente, 19 mil m². Ao todo, são 2.720 camélias georreferenciadas, distribuídas por cinco áreas temáticas distintas, ao longo de caminhos históricos e junto ao lago”, acrescenta a Bensaude Hotels Collection.

Para assinalar a renovação do título, o Parque Terra Nostra vai assinalar, este ano, o Florescer das Camélias a 22 de fevereiro, numa celebração que se vai estender até 22 de março e que inclui também a já tradicional Exposição de Camélias das Furnas.

“Este evento anual reúne o melhor da cultura e da botânica açoriana, promovendo não apenas as camélias, mas também a singularidade do património natural do arquipélago”, explica ainda a Bensaude Hotels Collection.

Recorde-se que o Parque Terra Nostra fica localizado nas Furnas, em São Miguel, Açores, e inclui o Terra Nostra Garden Hotel, uma unidade de quatro estrelas que conta com um total de 86 quartos.

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Hoti Hotéis fecha 2024 com receitas de 112M€ e prepara estreia no segmento residencial

Após faturar 112 milhões de euros em 2024, o grupo Hoti Hotéis prepara-se para investir 250 milhões de euros em novos hotéis. Este ano, além da abertura do Meliá São João da Madeira, o grupo vai estrear-se no segmento residencial com um projeto na Avenida da Boavista, no Porto, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

Carla Nunes

O grupo Hoti Hotéis faturou 112 milhões de euros em 2024, um aumento de 9% face às receitas que gerou em 2023.

Já o lucro operacional bruto situou-se nos 47 milhões de euros em 2024, um valor que representa uma subida de 11% em relação ao ano anterior.

De acordo com Miguel Proença, CEO da Hoti Hotéis, estes valores foram conseguidos “acima de tudo pelo aumento do preço médio”, que subiu 8% no ano passado em relação a 2023 – aliás, 2024 foi o primeiro ano em que o grupo superou os 100 euros de preço médio, de acordo com o CEO.

Do total de receitas, 25% coube ao mercado nacional e 8% ao norte-americano, cuja quota era de 4% em 2019.

Apesar de representar 9% das receitas do grupo em 2024, o mercado espanhol foi o que protagonizou a maior queda face a 2019, altura em que assumia 12,5% das receitas. Seguiram-se os mercados do Reino Unido (6% das receitas em 2024 e 4,5% em 2019); França (5% das receitas em 2024 e 6% em 2019) e o Brasil (4,5% em 2024).

Para este ano, a Hoti Hotéis estima uma receita entre os 123 e os 125 milhões de euros.

Grupo investe 250 milhões de euros em novos hotéis

Para os próximos três anos, o grupo prepara-se para investir 250 milhões de euros em 12 novos hotéis, num total de cerca de 1.500 quartos.

Para meados deste ano é esperada a abertura do Meliá São João da Madeira, um quatro estrelas de 100 quartos situado no Palacete do Conde Dias Garcia, alvo de um investimento de 15 milhões de euros.

Do pipeline hoteleiro do grupo para os próximos três anos fazem também parte o Meliá Viana do Castelo, de 130 quartos, cuja primeira pedra será lançada este ano; o Meliá Famalicão; o Meliá Guimarães; o Meliá Viana do Castelo; o Meliá Porto Boavista; um hotel Star Inn em Aveiro e um hotel em Coimbra.

Ainda em território nacional, o grupo tem projetos assinados para um Meliá em Monte Gordo e um hotel Innside em Lisboa, no Largo do Rato, sendo que este último se encontra no Tribunal Administrativo desde 2016.

Lá fora, é esperada a abertura do Meliá Luanda, um cinco estrelas de 250 quartos situado no complexo Luanda Waterfalls.

O ano de 2025 vai ser ainda marcado pelo lançamento do segmento residence na Hoti Hotéis, segundo o administrador do grupo, Ricardo Gonçalves. Com abertura prevista para o primeiro semestre de 2025, o primeiro projeto residencial do grupo ficará situado na Avenida da Boavista, no Porto, com um total de 127 unidades de alojamento e cinco espaços comerciais, fruto de um investimento entre os 45 e os 50 milhões de euros.

A este juntar-se-á um outro projeto residencial em Aveiro, junto ao Meliá Ria, com 30.000 metros quadrados.

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Taxa turística já é cobrada em 40 municípios portugueses

Em Portugal são já 4o os municípios que passaram a cobrar taxa sobre as dormidas turísticas, prevendo-se que este número venha a aumentar, ao longo deste ano, em mais uma dezena de municípios.

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Em Portugal são já 4o os municípios que passaram a cobrar taxa sobre as dormidas turísticas, prevendo-se que este número venha a aumentar, ao longo deste ano, em mais uma dezena de municípios.

De acordo com a Lusa, que fez uma contagem dos municípios nacionais que já cobram taxa turística, o número está atualmente nos 40 municípios, depois de também seis municípios de São Miguel, nos Açores, terem passado a taxar as dormidas turísticas.

O Alentejo é, até à data, a única região do país onde ainda não é cobrada taxa turística em nenhum município, ainda que a Lusa lembre que a autarquia de Évora já deu início à discussão sobre o tema e começou a preparar o regulamento para a adoção de uma taxa turística.

A Lusa diz que, atualmente, do total dos 308 concelhos portugueses, 40 já fazem a cobrança e em nove a iniciativa está na calha para ser iniciada em 2025, o que poderá aumentar ainda mais este número.

Na Madeira, a taxa turística tem o valor de dois euros por noite, num máximo de sete noites, e já é cobrada nos municípios do Funchal, Santa Cruz, Santana, Ponta do Sol, Machico, Ribeira Brava e Calheta, prevendo-se que Câmara de Lobos, São Vicente e Porto Santo passam a cobrar a mesma taxa a partir deste ano, pelo que apenas o município de Porto Moniz deverá permanecer sem taxa.

Além das dormidas turísticas, o Funchal passou também a cobrar, aos passageiros dos cruzeiros que chegam à cidade, uma taxa de dois euros a partir desta quarta-feira, 1 de janeiro.

Nos Açores, a taxa turística começa agora a ser cobrada em seis municípios da ilha de São Miguel –  Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo, Povoação e Nordeste – com um valor de dois euros por noite, até um máximo de três noites, ainda que os restantes dos 19 concelhos do arquipélago continuem a não cobrar qualquer taxa.

Nos Açores, o PAN quer ainda criar uma segunda taxa turística, que seria aplicada aos passageiros que entrem por via aérea ou marítima no arquipélago e que teria um valor de três euros, mas que continua sem passar do papel.

A taxa mais elevada, com o valor de quatro euros por noite, é cobrada desde setembro em Lisboa, ainda que a taxa de Lisboa esteja em vigor desde 2016, mas inicialmente com um valor mais baixo, que começou em um euros e, mais tarde, passou para dois euros. Na capital, a taxa é cobrada até um máximo de sete noites e exclui os menores de 13 anos de idade.

Tal como o Funchal, também Lisboa passou a cobrar, no ano passado, uma taxa turística aos passageiros de navios de cruzeiros de desembarquem na capital portuguesa e que tem o valor de dois euros, sendo aplicada apenas a maiores de 13 anos de idade.

A lista de municípios nacionais que já cobram taxa turística deverá crescer ao longo deste ano, uma vez que também a cidade de Almada tem em consulta pública, até 29 de janeiro, a revisão do Regulamento e da Tabelas de Taxas do Município, que inclui a criação de uma taxa turística de dois euros no caso de estabelecimentos de alojamento (num máximo de cinco noites) e de 1,5 euros no caso de parques de campismo e caravanismo.

Já a Nazaré está a preparar a implementação da taxa, estando a ser elaborado um regulamento que vai entrar em consulta pública, pelo que a autarquia estima poder começar a cobrar a taxa este ano.

Em Vila Nova de Gaia, a denominada Taxa da Cidade é de 2,5 euros e é também cobrado um imposto de 1,25 euros para dormidas motivadas por atividades profissionais, académicas, sociais, desportivas, culturais ou outras não predominantemente turísticas.

No Porto, a taxa está em vigor desde 2018 e é conhecida como Taxa Municipal Turística, destinando-se a responder ao crescimento da atividade turística na cidade, tendo o valor sido aumentado em 2023 devido ao crescimento da despesa associada ao turismo e suportada pela autarquia em áreas como a cultura, património, ambiente, urbanismo ou mobilidade.

Já no Algarve, é cobrada uma taxa sobre as dormidas turísticas em sete dos 16 municípios algarvios, com a Lusa a indicar que em Albufeira, Lagoa, Loulé, Portimão, Olhão e Vila Real de Santo António os hóspedes pagam dois euros na época alta (de abril a outubro) e um euro na época baixa (de novembro a março).

Em Faro, é ainda cobrada uma taxa de 1,5 euros por noite ao longo de todo o ano, enquanto Vila Real de Santo António, que foi o primeiro município do Algarve a adotar esta taxa, o valor continua a ser de um euro por noite, com exceção dos parques de campismo, caravanismo e áreas de serviço de autocaravanas, onde o valor é de 50 cêntimos.

A Lusa lembra ainda que, em Portugal continental, cada município fixa a sua taxa e define as normas de aplicação, ainda que existam critérios comuns, como a isenção de pagamento para as crianças (começam a pagar a partir dos 12 anos em alguns casos, noutros mais tarde) e pessoas com incapacidade igual ou superior a 60%, além dos cidadãos que se encontrem hospedados para tratamentos médicos.

A lista de atuais autarquias com taxa turística no país inclui ainda Amarante, Braga, Coimbra, Cascais, Figueira da Foz, Loures, Mafra, Maia, Óbidos, Oeiras, Peniche, Póvoa de Varzim, Setúbal e Sintra.

Terras de Bouro, do qual faz parte a vila do Gêres, está atualmente a preparar o regulamento, e Matosinhos e Baião estão também entre os territórios onde os visitantes vão começar a pagar taxa em 2025.

 

 

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